És
tu! És tu! Sempre vieste, enfim!
Oiço
de novo o riso dos teus passos!
És
tu que eu vejo a estender-me os braços
Que
Deus criou pra me abraçar a mim!
Tudo
é divino e santo visto assim...
Foram-se
os desalentos, os cansaços...
O mundo
não é mundo: é um jardim!
Um céu
aberto: longes, os espaços!
Prende-me
toda, Amor, prende-me bem!
Que
vês tu em redor? Não há ninguém!
A Terra?
- Um astro morto que flutua...
Tudo
o que é chama a arder, tudo o que sente,
Tudo
o que é vida e vibra eternamente
É
tu seres meu, Amor, e eu ser tua!