Eu não
sou de ninguém!... Quem me quiser
Há-de
ser luz do Sol em tardes quentes;
Nos
olhos de água clara há-de trazer
As fúlgidas
pupilas dos videntes!
Há-de
ser seiva no botão repleto,
Voz
no murmúrio do pequeno insecto,
Vento
que enfurna as velas sobre os mastros!...
Há-de
ser Outro e Outro num momento!
Força
viva, brutal, em movimento,
Astro
arrastando catadupas de astros!