A Banda Podre é uma banda que toca um som que oscila entre o trash e o death metal. Composta por uma configuração de músicos óbvia para o estilo, seus integrantes são Rão (guitarra/vocal), Klão (guitarra), Berão (baixo) e na bateria, Decão (pararapatumpapaparatumtssdumdomtumtumparararapapapa...).

Nossa proposta inicial era apenas a de tocarmos apenas covers, mas conforme descobrimos a ideologia do bode, escrevemos uma música: Seexy Eeaça. Esta música fala absolutamente tudo o que é necessário saber para entender a razão de ser da Banda Podre. Porém a inspiração divina que nos fez escrevê-la não parou de nos iluminar e por isso descobrimos que na verdade nós temos uma missão: divulgar o bode. Por isso, o que era para ser uma banda cover sem qualquer perspectiva de futuro, se tornou uma banda de composições próprias sem qualquer perspectiva de futuro.

Rão (Regis Frias) cresceu em uma família que tem tudo a ver com a música: seu pai era amarelinho do Detran e sua mãe uma ativista do Green Peace. Resolveu começar a sua vida artística muito cedo como corretor de seguros, mas achou em certo ponto que a vida de corretor de seguros não lhe propiciava uma expressão a altura do que sentia dentro de si, e por isso resolveu ir para uma arte mais sensível: a construção civil. Foi na construção civil que ele teve a oportunidade de se expressar artisticamente, sobretudo qdo fez um prédio em um compasso 7/3 chamado "Palace II", mas não teve boa aceitação da crítica. Frustrado e fracassado como artísta foi ser músico, passando por algumas bandas (dentre elas a Necrotério.) até chegar no Desideratum, banda que incluia como integrante também o Decão. A banda durou um tempo e inclusive gravou uma demo que teve grande repercursão na Noruega. Rão conheceu o bode em uma noite estranha em sua casa. Era por volta de duas da manhã quando ele acordou para satisfazer suas necessidades biológicas. Porém, ele sentiu que não conseguia se levantar. Repentinamente viu um clarão esverdeado se abrir na sua frente e, dentro dele, apareceu a imagem do bode dizendo: "quer tocar numa banda que eu serei empresário e ganharei muito dinheiro?". Daquele dia em diante Rão entrou para a Banda Podre, além de decidir que não comeria mais feijoada antes de dormir.

Klão (Denis F. Klein) morava na floresta com gnomos e fadinhas numa casa de cogumelo, até o dia que completou 18 anos, quando sua família chegou à conclusão de que isto tudo era muito estúpido e se mudou para a cidade grande. Lá começou a ganhar o seu sustento como ator em uma peça infantil fazendo o dramático papel de uma pedra inanimada. Já em uma situação funanceira razoavel, comprou uma guitarra, e, agora um guitarrista, foi convidado para ser o baterista da banda Tróia. A banda foi um tremendo sucesso, mas ele saiu dela porque uma espinha na ponta de seu dedo mindinho o impediu de continuar na profissão. Seu encontro com o bode se deu em um dia em que avisou sua família que sairia para comprar cigarros. No meio do caminho ouviu uma voz que ninguém mais podia ouvir, o chamando para dentro de uma casa abandonada. Lá dentro o bode o esperava. Desde esse dia sua família o deu como desaparecido para a polícia.

Berão (Luis F. Beraldo) cresceu um playboy incorrigível que fuma notas de 100 dolares e brinca com os sentimentos das mulheres. Porém, conforme foi ficando mais velho começou a perceber que sua voz começou a mudar e começaram a crescer pelos em lugares que não havia antes. COMO UMA CONSEQUÊNCIA LÓGICA DISTO, deixou o cabelo crescer e virou um metaleiro do mal. Nesta época ele não fazia nada além de perturbar velhinhas e crianças, morava na rua e comia lixo industrial. Também nesta época ele comprou um baixo e foi tocar na banda Tróia. Poucos anos depois ele se cansou de seu visual metal (que lembrava o Ozzy em início de carreira) e entrou para a fase comunista de sua vida, estourando privadas em banheiros públicos e manifestos contra a mais valia nas paredes das escolas. Seu encontro com o Bode foi num dia de sol no meio da floresta quando pintava em uma pedra os dizeres "Marx foi herói, você é só um bundão que não manja nada de capitalismo". De repente começou a cair uma chuva forte e ele se refugiou em uma caverna. Lá dentro, ouviu um barulho estranho e, quando foi averiguar, encontrou uma clareira com um pentagrama enorme desenhado no chão e umas velas acesas, com o bode no centro oferecendo-lhe um copo de leite quente com chocolate.

Decão (André Barroso) não possui qualquer história e sua descrisção é imprecisa. Durante a história da humanidade sua existência sempre foi registrada e pouco compreendida. O termo "Decão" define o Decão por si só. Há rumores de que ele teria vindo do limbo e que é paranormal, sendo CLARAMENTE NOTÁVEL o fato de que sua testa (mais ou menos onde estaria localizado o seu terceiro olho) afunda quando ele tem um deja-vu. Seu encontro com o bode se deu em um momento mágico assim como com todo o resto da banda: certo dia ele estava andando na rua e ouviu alguém dizer "ei! Seus cadarços estão desamarrados!". Logo depois de amarra-los, ele se voltou para a pessoa que o avisou para agradecer e descobriu que quem disse a frase na verdade foi o bode.

Somos totalmente dispostos a tocar em qualquer condição de lugar, pressão e temperatura. Se vc sabe de algum festival ou lugar legal para que uma banda do estilo possa tocar, entre em contato.