A HISTÓRIA DA ELETROGRAFIA



 

Fôlha recém colhida

       Esta tecnologia foi descoberta (oficialmente), em 1939, na Rússia, por Semyon Kirlian e sua esposa
       Valentina Kirlian. Durante 10 anos, o casal desenvolveu investigações com a máquina de eletrografia e
       chegaram a convicção de que o reflexo fotografado refletia o estado de saúde bom ou mau do corpo
       físico. O que foi confirmado mais tarde, entre outras utilidades, depois de cuidadosa observação de
       biólogos, bioquímicos e físicos russos. Na realidade muito antes do casal Kirlian iniciarem investigações
       com a eletrografia, já existiam pesquisas e estudos com imagens eletrográficas que se obteve em 1777,
       pelo físico alemão O . C. Lichtemberg.

       Estas imagens foram obtidas pela mobilização de pó fino. Estas imagens só puderam ser gravadas bem
       depois, com a ajuda do processo – Daguerrotipo, (Jacques Daguerre, inventor francês 1787-1851) , a
       partir daí as pedras foram roladas a beira do caminho, para quem tivesse coragem e genialidade de
       continuar. No final do século XIX, o resultado destas pesquisas eram conhecidas como
       "EFLUVIOGRAFIAS", os "efluvistas" como eram chamados na época, eram liderados por um médico
       francês chamado Henry Baraduc. Este médico desenvolvia estudos e pesquisas juntamente com a sua
       equipe.

       Durante muitos anos em que Baraduc e sua equipe trabalharam em Paris, um médico e físico, na polônia,
       Lodko-Narcovitz, estivera fazendo experiências com sua própria versão de fotografia elétrica. Os dois
       inventores desconheciam a existência um do outro, até que se encontraram mais tarde. Em meados de
       1892, aparecem os primeiros registros eletrográficos usando um fenômeno eletroluminiscente, mas não
       conseguiu dar continuidade. Narkovitz morre em 1904, deixando um grande trabalho criativo, num
       momento em que as investigações começavam a impressionar o mundo cientifico.

       O trabalho de Baraduc, consistia em estudos e pesquisas de fotografias elétricas de mãos e dedos, os
       resultados eram fotografias que revelavam imagens de coroas, bolhas e manchas em torno do objeto
       fotografado, que Baraduc batizava de "eflúvios". Apesar de fazer experiências interessantes, o médico
       francês não conseguiu despertar interesse dos cientistas da época, que alegavam que os efeitos
       conseguidos nas fotografias não passavam de apenas "calor das mãos" impressionando o filme, e devido
       a tecnologia em relação a fotografia da sua época, não estar desenvolvida o suficiente para provar o
       contrário, Henry Baraduc e seus efluvistas caíram no esquecimento...
 

Eletrografias ou Efluviografias de Baraduc

       Mas, na mesma época, do outro lado do Oceano Atlântico, no Sul da América do Sul, outro cientista
       derradeiramente definia, o que os efluvistas estavam procurando e como deveriam procurar, a força
       vital, como chamavam, mas ainda totalmente indefinida e incompreensível, ao que o cientista brasileiro
       definiu e chamou de perianto. Este cientista brasileiro, era um padre católico, chamadoRoberto Landell
       de Moura.

       Landell de Moura, conseguiu ir muito além de seus colegas alemães, franceses, poloneses, russos, pois
       tinha profundo conhecimento de física, química, biologia, filosofia, psicologia, parapsicologia e medicina,
       e além, de um profundo sentimento religioso. Roberto Landell de Moura, tinha conhecimento
       principalmente das energias eletromagnéticas, das quais iam além de sua época, tanto que foi o
       precursor do telégrafo sem fio, da telefonia sem fio , do emissor das ondas de rádio, de um primeiro
       projeto de um receptor de televisão e da fotografia Kirlian, hoje merecidamente deveria ser chamado e
       reconhecido cientificamente como "efeito Landell".

       Entre muitos e outros inventos, tudo isto entre 1890 a 1907, o que Landell de Moura descobriu em
       relação a energia sutil e o corpo bioplasmático, é o que quase na totalidade se sabe sobre o assunto, nos
       dias de hoje. Mas, infelizmente, quem conhece a injusta e atribulada história deste grande cientista, sabe
       muito bem, que ele não obteve o devido reconhecimento nem tão pouco apoio de nenhum de seus
       inventos e descobertas, pelo contrário, apenas fez com que aumentasse a sua fama de maluco e de ter
       pacto com o demônio e demais impropérios das mentes ignorantes dos seus contemporâneos e
       conterrâneos , vindo a falecer em 1928, sem ser reconhecido, e depois cair em total esquecimento.
       Trinta e dois anos depois, que Roberto Landell de Moura tinha descoberto o corpo bioplasmático, ou o
       Perianto, como assim o intitulou, o casal russo Kirlian, através dos mesmos princípios de Landell,
       descobrem o efeito e recebem as glórias. A máquina eletrográfica se chama atualmente, máquina Kirlian
       e o efeito que fotografa é o efeito Kirlian ou efeito Landell?
 

Padre Roberto Landell de Moura

 

       CONTATOS - NEP - VÃNIA ABATTE -  CONTATOS - NEP - VÃNIA  ABATTE
Núcleo de Estudos e Pesquisas - Landell de Moura
abatte@terra.com.br

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