Animais em Extinção

 

Pareçe até mentira, mais todos os anos 5 mil diferentes tipos de vida somem da façe da terra, são quase 13 por dia!! Conheça aqui com detalhes algumas espécies em extinção.

Jaguatirica
Classe: Mammalia Ordem: Carnivora
Família: Felidae Nome científico: Felis pardalis
Nome inglês: Ocelot Distribuição: Arizona, Texas, até o norte da Argentina|
Habitat: Florestas úmidas e campos Comportamento: Solitário, em pares ou pequenos grupos
Hábito: Noturno Época reprodutiva: Normalmente, no inverno
Longevidade: 20 anos Gestação: 70 dias
Desmame: 6 a 8 meses Nº de filhotes: 2 a 4
Peso adulto: 11,3 a 15,8 Kg Alimentação na natureza: Roedores, aves, peixes
Alimentação em cativeiro: Carne, frango Causas da extinção: Caça e destruição do habitat

Este felino de médio porte é predominantemente noturno, possuindo coloração amarelada com numerosas manchas negras arredondadas pelo corpo, que formam anéis somente na cauda. Pesa até 15 Kg e sua altura é de aproximadamente 50 cm.

Habita florestas úmidas e campos, ocorrendo em quase todo o Brasil e América Meridional.

Nada muito bem e sobe em árvores com facilidade. Alimenta-se de aves, répteis, roedores, coelhos e até mamíferos maiores, como cutias e pacas. Em cativeiro, come carne picada e pequenos animais abatidos.

Geralmente, reproduzem-se durante os meses frios, sendo a gestação de 90 a 96 dias, nascendo de 2 a 4 filhotes por ninhada. Os pequenos felinos são então amamentados e carregados pela mãe até estarem aptos a segui-la e caçarem sozinhos. A família abriga-se em troncos ocos e grutas e cada animal vive, em média, 12 anos.

Como animais de outras espécies, a jaguatirica está ameaçada de extinção devido à caça predatória e à devastação de seu habitat.

 


 

MICO LEÃO DOURADO
Classe: Mammalia Ordem: Primates
Família: Callithricidae Nome científico: Leontopithecus rosalia
Nome inglês: Golden lion marmoset Distribuição: Mata Atlântica do Rio de Janeiro
Habitat: Mata Atlântica Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 8 indivíduos Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 4 a 5 meses Nº de filhotes: 1 a 3
Peso adulto: 360 a 710 g Peso filhote: 60 g
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne
Causas da extinção: Tráfico de animais, destruição do habitat  

Este raríssimo primata da família Callithricidae possui pelagem cor de fogo e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem à sua denominação. Seus pêlos são sedosos e, ao sol, adquirem um belíssimo brilho.

O Mico Leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico etc. Habita florestas onde existem cipós e bromélias. É onívoro, come insetos, pequenos vertebrados, anfíbios, frutos e vegetais. Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os macacos-leões, pequenos primatas americanos, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.

Mico Leão Dourado estão levando esta espécie à extinção. Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal: a Reserva Biológica de Poço das Antas, no Município de Silva Jardim.

 


 

SURUCUCU
Classe: Reptilia Ordem: Squamata
Família: Viperidae Nome científico: Lachesis muta
Nome inglês:Bushmaster Distribuição: Florestas tropicais úmidas da América Central
Habitat: Florestas tropicais úmidas. Hábito: Noturno
Comportamento: Agressivo Longevidade: Dados não disponíveis.
Maturidade: Dados não disponíveis. Época reprodutiva: De outubro a março.
Gestação: Põe ovos. 76 a 79 dias em cativeiro Nº de filhotes:
Alimentação na natureza: Pequenos mamíferos. Alimentação em cativeiro: roedores
Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat

A surucucu é uma das maiores serpentes venenosas do mundo. pertence à família dos Critalídeos, mas sua cauda não tem guizos, com a da cascavel. O naturalista sueco Lineu denominou-a "crótalo mudo", e o adjetivo passou para seu nome latino. Mas na realidade a cauda desse animal termina numa espinha córnea, que denuncia a sua presença quando ele passa no meio dos arbustos. É encontrada em florestas tropicais úmidas da América Central e do Sul. Seu corpo é marrom-escuros contornados de verde amarelado.

A surucucu caça à noite, principalmente roedores. Como a maioria dos crótalos, ela é dotada de fosseta loreal entre o olho e a narina; são orifícios com o fundo revestido por uma membrana sensível a pequenas variações de temperatura. ao mesmo tempo, ela possui uma cobertura móvel que lhe permite localizar a fonte de calor. A surucucu caça principalmente animais de temperatura constante, pois pode seguir sua pista não só pelo odor como também pela "trilha quente! que eles vão deixando atrás de si. Ao contrário dos outros crótalos, a fêmea não dá à luz filhotes vivos, mas põe ovos.

 

MACACO-BARRIGUDO
Classe: Mammalia Ordem: Primates
Família: Cebidae Nome científico: Lagotrix lagothricha
Nome inglês: Wooly Monkey Distribuição: Colômbia, até o Rio Tapajós
Habitat: Florestas Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo em torno de 20 indivíduos Longevidade: 25 anos
Maturidade: Fêmea - 4 anos, Macho - 5 anos Gestação: 7 a 8 meses
Desmame: Aos 5 meses Nº de filhotes: 01
Peso adulto: 5,5 a 10,8 Kg Alimentação em cativeiro: Frutas diversas
Alimentação na natureza: Frutas, folhas, sementes Causas da extinção: Destruição do habitat
   

A cauda do macaco-barrigudo é preênsil, como a da maioria dos primatas americanos, e ele a utiliza constantemente: para se dependurar nas árvores, enquanto colhe as folhas e frutos de que se alimenta, para trepar nas árvores, ou para se agarrar a um galho enquanto dorme.

Esse animal é encontrado em grande parte na região amazônica, mas também habita a Colômbia e o Peru. A pelagem do macaco-barrigudo é curta e espessa, podendo ir do cinza ao preto. As orelhas pequenas e a cabeça redonda, inteiramente coberta dos mesmos pêlos curtos, dão-lhe uma fisionomia inconfundível. A cauda, comprida e forte, tem uma placa pelada do lado de dentro, perto da ponta.

O macaco-barrigudo desloca-se com rapidez incrível e pode dar saltos espetaculares de uma árvore para outra. no chão adota a posição bípede com a cauda voltada para cima. Vive só ou em bando, às vezes encontrado na companhia de macacos-aranha ou bugios. o filhote, sempre único, nasce depois de uma gestação de sete meses e meio. o período de vida, em cativeiro, pode chegar a vinte anos.

 


PANDA GIGANTE
Classe: Mammalia Ordem: Carnivora
Família: Procyonidae Nome científico: Crax tuberosa
Nome inglês: Panda Distribuição: Sul da China
Habitat: Florest. de bambu da r. montanhosa da China Peso: até 160 kg
Comprimento: até 1,5 m Gestação: 7 a 9 meses
Época reprodutiva: primavera Peso dos filhotes: 02 kg
Alimentação na natureza: folhas tenras e brotos de bambus. Nº de filhotes: 02
Causas da extinção: Caça e destruição do ambiente  

Eles não hibernam e passam o verão nos altos platôs do Tibete oriental. Alimentam-se quase que exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu, que levam à boca com as patas dianteiras.

Vivem sozinhos, abrigados em ocos de árvores ou fendas de rochas. O acasalamento ocorre na primavera e no inverno nascem dois filhotes com mais de 2 kg. O panda tornou-se o símbolo das espécies ameaçadas e o emblema da Fundação Mundial de Vida Selvagem.

 


VEADO CATINGUEIRO
Classe: Mammalia Ordem: Artiodactyla
Família: Cervidae Nome inglês: Brocket deer
Nome científico: Mazama gouazoubira Habitat: Florestas tropicais
Hábito: Diurno e Noturno Comportamento: Solitário
Longevidade: 13 anos Maturidade: 1 a 2 anos
Época reprodutiva: Julho a setembro Gestação: 225 dias
Nº de filhotes: 01 Peso adulto: 8 a 25 Kg
Peso filhote: 510 a 967 g Alimentação na natureza: Folhas, brotos
Causas da extinção: caça e ao tráfico de animais Alimentação em cativeiro: Capim, ração
   

O veado-virá ou catingueiro, como é conhecido. A cor geral é marrom acinzentada. A cauda é branca no lado inferior. Os chifres são pequenos e simples, com cerca de 7 cm de altura. Atrás dos olhos e nos garrões possui glândulas de cheiro característico.

O nascimento é de um filhote por cria e este possui manchas, formando linhas longitudinais nos lados do corpo.

Anda em lugares abertos e dentro da mata. É muito rápido, capaz de desenvolver boa velocidade quando perseguido. Em fuga, atira-se na água, nadando bem, o que serve para salvar a vida de alguns exemplares da perseguição assassina de cães de caça ou do próprio homem.


LOBO GUARÁ
Classe: Mammalia Ordem: Carnivora
Família: Canidae Nome científico: Chrysocyon brachyurus
Nome inglês: Wolf Habitat: Campos
Hábito: Crepuscular/noturno Comportamento: Solitário
Longevidade: 13 anos Maturidade: Após 3 anos
Época reprodutiva: Julho a Agosto Gestação: 62 a 66 dias
Nº de filhotes: 02 a 09 Nº de crias: 01
Peso adulto: 30 Kg Peso filhote: 350 g
Alimentação na natureza: Pequenos mamíferos Alimentação em cativeiro: Frutas, carne
Causas da extinção: Caça e destruição do habitat  

 

Esse canídeo grande e de aspecto elegante é encontrado na América do Sul. Parece mais uma raposa do que um lobo, devido às suas pernas longas e finas. Nunca é traiçoeiro ou cruel.

A parte inferior das pernas, a extremidade da cauda e o focinho do guará são negros. o corpo é coberto de pêlos cor de ferrugem, e os pêlos dorsais, atrás da cabeça, ficam em pé quando o animal está excitado. O comprimento incomum das pernas facilita a tarefa de subir morros. O guará salta longe para apanhar a presa e consegue localizá-la de longe graças à sua altura. Como as pernas dianteiras são um pouco mais curta que as traseiras, subir pode ser fácil, mas descer é mais difícil. Por esse motivo, os caçadores procuram fazer com que o guará se dirija a terrenos desiguais.

O guará é uma espécie em vias de extinção. restam apenas alguns milhares de espécimes nas planícies de Mato Grosso, no Brasil. Arisco, o guará evita as povoações e animais domésticos. Alimenta-se de aves e roedores e também de frutos e raízes. os guarás uivam ruidosamente um para o outro, mas nunca lutam, nem mesmo por causa de uma fêmea na época do cio.

 


 

SAGUI LEÃOZINHO
Classe: Mammalia Ordem: Primates
Família: Callithricidae Nome científico: Cebuella pygmaea
Nome inglês: Pygmy marmoset Distribuição: Peru e Amazonas
Habitat: Floresta tropical Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 15 indivíduos Longevidade: 10 anos
Maturidade: 18 a 24 meses Gestação: 4,5 a 5 meses
Nº de filhotes: 1 a 3 Peso adulto: 107 a 141 g
Peso filhote: 15 g Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne Causas da extinção: Destruição do habitat e tráfico de animais.

É o menor macaco sulamericano, com registro, inclusive, no Guiness Book. Habita as áreas de floresta pluvial da Amazônia e países vizinhos, onde o casal e suas crias vivem em grupos pequenos.

Em geral, a fêmea dá a luz a dois filhotes a cada parto, que são cuidados pelo casal.

Esta é a segunda vez que o Zoológico do Rio reproduz esta espécie. Na primeira reprodução, nasceram três filhotes e somente um deles sobreviveu. A expectativa média de vida destes animais é de 10 anos.

Na natureza, alimentam-se de frutas e insetos. Já em cativeiro, sua dieta é composta de ração pela manhã, frutas variadas da estação, ovos cozidos e pão integral. O cardápio é complementado uma vez por semana com filhotes de camundongo, para garantir bons índices de proteína.


ONÇA PINTADA
Classe: Mammalia Ordem: Carnivora
Família: Felidae Nome científico: Panthera onca
Nome inglês: Jaguar Habitat: Florestas e savanas
Hábito: Noturno Comportamento: Solitário e territorialista
Longevidade: 20 anos Maturidade: 3 a 4 anos de idade
Época reprodutiva: Durante todo o ano Gestação: 93 a 105 dias
Nº de filhotes: 1 a 4 filhotes Peso adulto: 36 a 158 Kg
Peso filhote: 700 a 900 g Alimentação na natureza: Aves, Mamíferos
Alimentação em cativeiro: Carne Causas da extinção: Caça e destruição do habitat

Os índios do Brasil guardam a gordura da onça abatida e a comem com a ponta de uma flecha. Eles acreditam que ela lhes dá uma grande coragem, como se fosse a porção de um feiticeiro. Essa gordura também é esfregada no corpo dos meninos, para torná-los fortes e protegê-los contra o mal.

Habita florestas úmidas às margens de rios e ambientes campestres desde a Amazônia e Pantanal até os Pampas Gaúchos. A onça pintada ou jaguar possui hábitos noturnos e é solitária. Excelente caçadora e nadadora, costuma abater capivaras, veados, catetos, pacas e até peixes. Pode também caçar macacos e aves. Para atacar sua vítima, é muito cautelosa, desloca-se contra o vento e aproximando-se silenciosamente surpreende a presa saltando sobre seu dorso. Daí surgiu o nome jaguar ou jaguara que significa no dialeto Tupi-guarani a expressão "o que mata com um salto".

Sendo o maior mamífero carnívoro do Brasil, necessita de pelo menos 2 Kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 Km2 por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas. A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas. Na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. Em geral, após cem dias de gestação nascem, no interior de uma toca, dois filhotes - inicialmente com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da reprodutora, tornando-se sexualmente maduros.

Apesar de tão temida, foge da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao homem. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela rápida redução de seu habitat, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção em nosso país.


JACARÉ DE PAPO AMARELO
Classe: Reptilia Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae Nome científico: Caiman latirostris
Nome inglês: Broad-noides caiman Habitat: Lagoas litorâneas
Hábito: Noturno Comportamento: Grupo
Reprodução: Põe de 30 a 60 ovos. Incubação: 3 meses
Nº de filhotes: 20 a 40 Causas da extinção: Destruição de seu habitat
Alimentação na natureza: Mamíferos, peixes e aves Alimentação em cativeiro: Mamíferos, peixes, aves e carne

O Jacaré-de-Papo Amarelo (Caiman latirostris) faz parte da exuberante fauna das florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, com suas lagoas, lagos e rios. Sua presença representa, ao contrário do que muitos pensam, uma contribuição eficaz para o aumento da população de peixes nos corpos d'água, já que suas fezes servem de adubo para o desenvolvimento de fitoplancton, que é utilizado como alimento por diversas espécies de peixes.

É um animal esverdeado, quase pardacento, com o ventre amarelado e o focinho pouco largo e achatado. Alimenta-se de peixes, aves e mamíferos. A fêmea constrói o ninho próximo à água, com folhas mortas, gravetos e terra orgânica. Põe, em média 25 ovos e sua incubação é de aproximadamente 90 dias.

Tem vida quase que exclusivamente aquática. Sai para caçar principalmente à noite e, durante parte do dia, forma grupos, para tomar sol. Réptil contemporâneo dos grandes dinossauros que habitavam a Terra há milhões de anos, conseguiu sobreviver às grandes transformações do planeta. Mas não resistiu à ação do homem "civilizado", estando hoje incluído na lista dos animais ameaçados de extinção (IBAMA). Sua extinção deve-se principalmente à destruição do seu habitat e à poluição dos rios. No Rio de Janeiro, vem aos poucos desaparecendo devido à drenagem de pântanos, aterro de alagados e derrubada de matas de restinga. É bem possível que a grande ocorrência desta espécie tenha inspirado o nome do local Jacarepaguá, que significa Lagoa dos Jacarés.

 

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