O Início:
Alborghetti
começou na Tv Tropical, canal 7 de Londrina, vindo da rádio Londrina.
Seu programa de TV, o "Cadeia", criado inicialmente para a
cidade de Londrina em 1979 , tinha 5 minutos de duração e com o tempo
foi aumentando, chegando a ter, aos sábados, 1h45min de duração. Em
1982 foi expandido p/ todo o estado do Paraná, atraves da Rede
OM (atual CNT). Alborghetti se destaca pela maneira de apresentar
seus programas. Com uma toalha no pescoço e um pedaço de pau na mão,
ele desce o Cacete na mesa quando algo o irrita (fato copiado por
Ratinho na TvRecord e idolatrado pela imprensa IDIOTA desse país que
o venera "pela sua coragem"; mera cópia do que Alborghetti já fazia,
por exemplo, em 92, quando entrou pela 1a vez em Rede Nacional).
Trajetória
na CNT:
O programa do Alborghetti
na CNT, o CADEIA, foi expandido para todo o estado do
Paraná em 1982. Como o programa era exibido anteriormente apenas p/
a região de Londrina, Alborghetti precisou de um repórter em Curitiba.
Um sujeito com a alcunha de Ratinho havia deixado uma dívida na televisão
onde Alborghetti trabalhava e o dono dessa emissora fez com que Ratinho
fosse trabalhar com Alborghetti p/ pagar a dívida. Alborghetti desde
que começou apresenta o programa do jeito que o tornou famoso: dando
porradas na mesa, xingando os bandidos, etc... Por isso que ele é
amado por uns e odiados por outros. Em 1992, a rede OM deixa de retransmitir
a programação da Rede Bandeirantes e vira uma rede nacional independente:
a direção da emissora o convida-o para fazer um programa em rede nacional.
No dia 11 de maio de 1992 estréia, em rede nacional, o programa "Cadeia
Nacional". Em pouco tempo o programa atingia 3 pontos no IBOPE
(cerca de 250 mil telespectadores, o que p/ uma emisssora recém-lançada
e que tinha sua sede fora do eixo Rio-SP já era bom demais. Hoje,
com 6 anos de existência, essa é a média de audiência da CNT). Em
23 de setembro de 1992, o "Cadeia Nacional" deixa de ser transmitido
em São Paulo: alguns dias antes, Alborghetti fala umas verdades sobre
o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia e este exige a retirada
do programa. Em 23 de maio de 1993 a rede OM passa a ser chamar CNT
(o nome OM estava envolvido em vários escândalos). Toda a programação
muda e o "Cadeia Nacional" sai do ar (segundo entrevista do então
superintendente operacional da CNT, Eduardo Lafond, para o jornal
O Globo do mesmo dia, "O programa não havia emplacado ao ser exibido
em rede nacional". O que não deixa de ser mentira, já que era uma
das maiores audiências da emissora). Alborghetti então continua
com seu "Cadeia" de 2a. à Sexta 12:45 às 14 hs e aos sábados 12:45
às 14:30 apenas para o Paraná .
Em maio de 1994, o SBT anuncia a estréia de seu horário de
novelas com "Éramos Seis" às 19:45, horário que antes era ocupado
pelo "Aqui Agora – 2a. edição". A CNT então tenta aproveitar o público
do Aqui Agora (que passaria a ser exibido às 20:40) e coloca
Alborghetti para apresentar outra versão do Cadeia: o "Cadeia Neles"
(bordão que ele usava na época do "Cadeia Nacional", quando, logo
após o fim reportagem , ele usava esse bordão e descia o cacete nos
bandidos que eram colocados atras dele, através de efeitos gráficos.
Esse mesmo recurso ele utilizou até maio de 94, no programa CADEIA).
O programa contava com equipe em SP, Rio, Paraná e Mato Grosso. Alborghetti
chegou escrachando: denunciou o tráfico de drogas no Rio De Janeiro,
chamou o comando Vermelho de "bando de bichas", etc.... Quatro dias
depois da estréia ( a estréia foi em 1° de maio), o "Cadeia Neles"
sai do ar. No dia 23 de maio de 1994, Alborghetti se despede de seu
público: como iria dis putar eleição, ele teria que ficar fora do
ar até o final das eleições. JP, conhecido radialista policial do
Paraná, assume seu lugar e o "Cadeia" muda de nome: passa a se chamar
programa Polícia.
No dia 8 de outubro de 94, JP anuncia a volta de Alborghetti ao programa
Cadeia . Só que nesse fim de semana Alborghetti,insatisfeito com algumas
coisas na CNT, resolve deixar a emissora. Sem saber o que fazer, a
CNT coloca provisoriamente Ratinho para apresentar o "CADEIA",
que, segundo o próprio na estréia, seria menos político e mais policial
que antigamente (Alborghetti não se limitava só a comentar os fatos
policiais).
Alborghetti
na TV Independência:
Após sair da CNT, Alborghetti vai para a TV Independência,
Canal 7 de Curitiba, que na época retransmitia a rede Manchete (hoje
ela retransmite a Rede Record) e leva toda a equipe do Cadeia,
menos o repórter Augusto Canário, que preferiu ficar na CNT (onde
hoje ele comanda o programa que foi do Alborghetti). Ele passa
então a fazer um programa aos sábados chamado "Alborghetti proibido
para menores de 18 Anos" com reportagens fortes em penitenciarias
e bocas do Paraná. Depois de algum tempo, seu programa passa a ser
diário, concorrendo com o "Cadeia". Atualmente o "Programa Alborghetti"
vai ao ar do 12:35 às 13:20 na Tv Independência. No dia 13/04/98,
o programa Alborghetti passou a se chamar "ALERTA GERAL". Como
Alborghetti vai disputar sua reeleição, ele, apartir de julho deixará
de apresentar o programa. O Repórter Siboney Nascimento (de Curitiba)
vai apresentar o programa até o dia 30/10/1998(?). Dessa data em diante,
o futuro de Alborghetti ainda está indefinido. Se continuar na Independência,
em outubro, Alborghetti volta ao "Alerta Geral". A partir de Janeiro
de 1998, o "ALERTA GERAL" volta a se chamar "Programa Alborghetti,
o Canal da Verdade". Ainda em janeiro de 99, o programa ganha mais
15 minutos de duração.
Um
pouco mais sobre Alborghetti:
Luiz Carlos Alborghetti, 53 anos de Idade, paranaense de Londrina,
repórter policial há mais de quinze anos e deputado estadual pelo
segundo mandato. Seu segundo casamento é com a profa. Maria Auxiliadora,
divide sua residência entre Londrina e Curitiba, seus filhos são:
Márcio, Luiz Eduardo e Marcelo Alborghetti.
Polêmico, Alborghetti conseguiu impedir através do ministério público,
que a banda de Rock, Planet Hemp, tocasse no estado do Paraná.
"Só se for por cima do meu cadáver, esses vagabundos, canalhas
e idiotas que fazem apologia ao uso de drogas, vão tocar no Paraná!
Aqui nós temos o melhor ministério público e o melhor poder judiciário,
aqui eles não pisam, se vierem eu meto eles numa penitenciária!",
declarou Alborghetti aos berros, em um de seus programas. Criticado
pela MTV (music television) por causa de seus ataques contra o Planet
Hemp, Alborghetti declara:"enquanto esses canalhas latem, eu defendo
a família decente do meu estado, para que não transformem seu filho
num cadáver ambulante nesse asfalto negro de violência chamado drogas!"
Na assembléia, Alborghetti é atuante, recordista em projetos e comparecimentos
às sessões. "Sou funcionário do povo, ele paga meu salário e não
sou gigolô do dinheiro público. Eu trabalho pelos esquecidos do Paraná,
não sou político de época de eleição, e não devo à vagabundo nenhum
nesse estado...Se você acha que ajudar o povo é demagogia seu idiota,
meta a mão no bolso e faça!!", afirma Alborghetti.
Defensor ferrenho da pena de morte ("Bandido bom é bandido morto!"),
é a favor da revisão do código penal urgentemente.
Seus dois principais projetos: Psicólogos e advogados em todas as
delegacias de polícia, construção do Hospital da Vida, na capital
do estado, para tratamento de dependentes de drogas.
Alborghetti possui o maior trabalho de cidadania e ação social do
estado, dispondo de seu gabinete na assembléia e de um escritório
de ação social em Londrina. Lá são distribuídas cadeiras de rodas,
inaladores, cestas básicas e kits escolares, encaminhamentos hospitalares
e assistência aos dependentes de drogas. A equipe de trabalho do programa
Alborghetti (ALERTA GERAL), se divide em três cidades pólo:
Curitiba: Siboney Nascimento, Roberto Aciolly, Christiano Santos.
Londrina: Rubinho Caldarelli
(os repórters Doni Santos de Londrina e Geraldo Irineu de Maringá
sairam da equipe do programa em maio.) Alborghetti recebeu em
Dezembro de 1997, o título Top Of Mind 1997 dado à imprensa
de todo estado aos melhores programas da televisão, em reconhecimento
por sua audiência que é a maior do Paraná.