Os Primeiros Emigrantes.

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A Expansão Marítima mobilizava muita gente. Nos tempos iniciais, o embarque era preenchido por tripulações de navegantes. No entanto, à medida que aconteciam descobertas e se impunha como necessário realizar ocupação de terras, toda a organização se complicou.

O Infante D. Henrique empenhou-se desde o ínicio em recrutar pessoal para empreender a colonização das Ilhas Atlânticas. Saíram famílias inteiras da Extremadura, do Alto Alentejo e do Algarve, para os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Com elas foi gado, foram produções agrícolas. Também as feitorias e as fortalezas que se erguiam na costa de África precisavam de empregados e de militares. Com todos eles, para dilatar a Fé cristã, seguiam missionários. E não eram só portugueses que emigravam: eram também flamengos, italianos, franceses e alemães.

 

Obviamente, o bom Governo das regiões e a sua população exigiam comandos. Logo nos arquipélagos adjacentes, começou a fazer-se a distribuição conveniente a senhores da confiança do Infante: eram os   capitães.

A competência e o trabalho não tardariam a dar frutos que se exportaram para o Reino. Outros vendiam-se para o Norte da Europa, onde abasteciam o mercado da Flandres. Com o rodar dos anos, a fama da riqueza iria chamar muita gente para a aventura da fortuna.

1460 Morte do Infante D. Henrique

 

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