Glândulas Anexas Digestivas

_{Glândulas Anexas Digestivas

Tipos de ácinos salivares}

seroso

mucoso

misto

crescente de Gianuzzi

_{Classificação das salivares humanas}

serosas (parótida, Von Ebner e pâncreas)

mucosas (salivares menores)

mistas

predominantemente mucosas com ácinos mistos (sublingual)

predominantemente serosas (submandibular)

_{Ductos das salivares}

Ductos intercalados (mais nítidos nas glândulas serosas, células centroacinosas do pâncreas)

Ductos estriados ( invaginações da membrana plasmática na região basal --células trocadoras de íons)

Ductos excretores (podendo exibir células caliciformes)

_{Posição do Fígado na circulação}

O fígado interpõe-se entre as circulações venosas porta e cava.

Existem outras anastomoses porto-cava nas veias esofagianas, veias hemorroidárias e no plexo venoso superficial do abdome.

Uma obstrução da circulação intra-hepática promove distensão das outras anastomoses

Todo o sangue oriundo do baço e dos intestinos passa pelo fígado.

_{Funções do Fígado

hemopoése fetal
hemocaterese
biligênese

pigmentos biliares
sais biliares

gliconeogênese
síntese de lipoproteínas
formação da uréia à partir do ion amônio
glicuronoconjugação
função marcial
produção do líquido ascítico
síntese de seroalbumina, protrombina e fibrinogênio
degradação de hormônios esteróides (estrogênio)

_{Cápsula e estroma hepáticos}}

Cápsula (de Glisson)

Hilo hepático (vásculo-biliar)

Trabéculas portais (espaços porta)

Estroma reticular peri-sinusoidal

_{Componentes do Espaço porta

ramo da veia porta
ramo da artéria hepática
ducto biliar
capilar linfático
nervo

_{Lâminas ou placas hepáticas}}

Parênquima hepático

Placas limitantes perilobulares

Placas perfuradas radiais

Trajeto centrípeto do sangue nos sinusóides.

Trajeto centrífugo da bile nos canalículos intercelulares

_{Lóbulos clássico x lóbulos porta x ácinos hepáticos}

lóbulo clássico, centro na veia centrolobular

lóbulo porta, centro no espaço porta

ácino hepático, centro na placa limitante

_{Lâminas Hepáticas}

núcleo de hepatócito

glicogênio

sinusoide

célula de Kuppfer

_{Faces ou pólos do hepatócito

canalículo biliar
hepatócito
núcleo do hepatócito
espaço de Disse
capilar sinusoide

_Hepatócitos}

Um único tipo de célula epitelial, que executa múltiplas funções.

Grande capacidade de regeneração.

Núcleo vesiculoso e nucéolo proeminente.

Retículo endoplasmático rugoso abundante.

Retículo endoplasmático agranular

Canalículo biliar delimitado pelas membranas dos hepatócitos adjacentes e por zonas occludens

Microvilosidades que se projetam no espaço de Disse.

Lisosomas, peroxissomas e glicogênio em abundância.

_{Fígado como alimento}

Alimento preferencial dos carnívoros caçadores.

Rica fonte de Ferro, proteínas e vitaminas, principalmente A e as do complexo B, sendo facilmente adicionado a sopas .

Alimento indispensável na alimentação infantil (bovino, suíno, aves).

É um dos alimentos com melhor relação custo x benefício.

Medicações denominadas extrato hepático são panacéias inteiramente inócuas.

_{Células de Kuppfer}

Pertencem ao sistema mononuclear fagocitário.

Produzem bilirrubina não conjugada.

Podem albergar parasitos (malária).

Ocupam a luz do sinusoide e enviam prolongamentos ao espaço de Disse.

Podem, eventualmente, participar do revestimento do sinusoide.

Produzem as fibras reticulares do estroma de sustentação do sinusoide.

_{Espaço de Disse}

Em contato com a luz do sinusoide pelas fendas do revestimento endotelial.

Numerosos microvilos dos hepatócitos

Estroma de fibras reticulares e laminina

Presença de lipócitos contendo vitamina A

Células hemopoéticas no fígado fetal.

Comunicação com linfáticos periportais e da cápsula de Glisson

_{Produção do líquido ascítico}

Parte do líquido que ocupa o espaço de Disse não retorna ao sinusoide.

Este líquido e as partículas e células nele contidas são captados por linfáticos.

Alguns linfáticos portais drenam para linfáticos da cápsula de Glisson.

Os linfáticos capsulares abrem-se na cavidade peritonial levando líquido e macrófagos livres peritoniais.

_{Sinusoides hepáticos}

Os sinusóides da periferia do lóbulo clássico recebem sangue venoso, rico em nutrientes que vem do intestino pela veia porta e sangue oxigenado da artéria hepática.

Ramificando-se e anastomosando-se pelas placas perfuradas das placas de hepatócitos os sinusóides convergem para a veia centrolobular e dela para a veia hepática, tributária da veia cava.

São sustentados pelo estroma de fibras reticulares.

_{Veia centro-lobular}

Recebe o sangue dos sinusóides e leva para a veia hepática.

Os ramos maiores, veias intercaladas, que drenam diversos lóbulos, possuem parede própria mas muito adelgaçada.

Nos animais que possuem lobos isolados estas veias maiores são intralobares e interlobares.

_{Hipertensão porta}

O fígado pode ser sede de uma patologia tóxica ou atrófica, com comprometimento agudo das funções celulares.

As alterações hepáticas crônicas podem acarretar fibrose e nódulos de regeneração (cirrose) que comprometem a circulação intra-hepática e causam hipertensão porta.

Na hipertensão porta, as varizes esofageanas e a ascite são as complicações mais graves

No Brasil deve-se primordialmente à esquistossomose.

_{Hemocaterese e biligênese}

Bilirrubina não conjugada ou indireta- resulta da degradação da hemoglobina em células do sistema mononuclear fagocitário, principalmente nas células de Kupffer.

Bilirrubina conjugada ou direta - produzida pelo hepátócito pela glicuronoconjugação da indireta.

Secreção de IgA - os hepatócitos possuem receptores de superfície para dímeros de IgA oriundos da linfa das mucosas. Após internalização os complexos são exocitados para a bile.

_{Síntese de sais biliares}

No retículo endoplasmático agranular dos hepatócitos.

São sais sódicos ou potássicos de ácidos biliares derivados do colesterol que são conjugados com glicina e taurina pelos hepatócitos.

Tem propriedades detergentes emulsificando gorduras e permitindo sua digestão pela lipase pancreática.

_{Hepatopatia alcoólica}

Esteatose hepática, alterações metabólicas.

Cirrose carencial

colapso do retículo

nódulos de regeneração

fibrose periportal

Compressão vascular

Hipertensão porta (hiperesplenismo e ascite)

Varizes esofagianas

Morte

_{Regeneração hepática}

O Fígado apresenta grande potencial de regeneração.

A regeneração hepática depende de uma dieta rica em proteínas e glicídios.

A regeneração de hepatócitos, após o colapso do estroma reticular, pode causar nódulos irregulares de regeneração.

O crescimento hepático é controlado por calonas.

_{Vias biliares intra-hepáticas}

Canalículos biliares - espaços entre os hepatócitos, delimitados por zona occludens

Dúctulos ou canais de Hering - drenam os canalículos da placa limitante para os ductos do espaço porta (epitélio cúbico)

Ductos biliares intra-hepáticos ou interlobulares - situados nos espaços porta

_{Vias biliares extrahepáticas}

ducto hepático - transporta a bile do fígado até a junção com o cístico e o colédoco (ducto biliar comum).

ducto cístico - leva e traz a bile até e desde a vesícula biliar.

ducto biliar comum ou colédoco - conduz a bile até a ampola de Vater.

ampola de Vater - entrada do colédoco e do ducto pancreático na papila duodenal.

_{Vesícula biliar}

Mucosa

Epitélio

Células absorventes (água, e sais minerais)

Células mucosecretoras

Lâmina própria (seios de Rokitanski-Aschoff)

Muscular

Serosa ou cápsula hepática

Estrogênios atuam sobre a absorção de água e favorecem a formação de cálculos biliares.

_{Pâncreas exócrino}

ácinos serosos puros

canal intercalado

células centroacinosas

canais excretores

canais de Wirsung e Santorini

ampola de Vater

_{Pâncreas
Fim}

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