História

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    A História do Pólo Aquático

    Existe pouca documentação sobre a origem do Pólo Aquático. Sabe-se, em todo caso, que é um desporto que teve origem nos rios e lagos na metade do século XIX na Inglaterra como uma versão aquática do Rugby. No começo nos jogos usava-se uma bola de borracha vulcanizada importada da Índia, conhecida com o nome genérico de "pulu" que os ingleses pronunciavam pólo. Mais um pouco e o nome foi dado Water Polo. O nosso Pólo Aquático.
Em 1870, para atrair mais espectadores para as competições de natação a London Swimming Association estabeleceu as primeiras regras do Pólo Aquático para piscinas cobertas.
    Os escoceses introduziram uma nova técnica enfatizando a velocidade da natação e os passes, muito mais para o estilo de jogar futebol. Nasceu a baliza de 3 metros por noventa centímetros. Os jogadores passaram a conduzir e driblar com a bola. A Hungria em 1889 adotou as regras dos escoceses, assim também muitos outros países da Europa. No ano 1900 o Pólo Aquático era tão popular que foi o primeiro desporto coletivo a ser jogado nas Olimpíadas.

    O que é o Pólo Aquático

    Pólo Aquático é um jogo de inteligência, velocidade e resistência. Muita habilidade no manejo da bola e excelente natação, são atributos da maior importância para um jogo rápido de passes em movimento.
A área de jogo tem 30 x 20 metros (25 x 17 para moças) com uma profundidade de no mínimo 2 metros.
    Cada equipe tem 13 jogadores: sete titulares e seis no banco. Os jogadores devem ficar flutuando todo o tempo não podendo se apoiar nas bordas ou qualquer outra marcação e, com exceção do goleiro nenhum outro jogador pode tocar a bola com as duas mãos ao mesmo tempo.
    O jogo tem quatro tempos (quartos) cada um sete minutos de jogo efetivo com dois minutos de descanso entre eles. Após os Jogos Olímpicos de Atlanta as novas regras permitem a substituição de qualquer jogador em qualquer momento. Cada equipe pode pedir "tempo" duas vezes durante o jogo. O tempo pode ser pedido desde que tenha a posse da bola e tem a duração de um minuto.
    O contato físico é permanente enquanto os jogadores manobram procurando a melhor posição na frente do gol adversário. O juiz indica as faltas assobiando o apito e indicando com os braços o time favorecido, como também indicando com gestos específicos o tipo de falta cometida. No Pólo Aquático, ao contrário dos outros desportos o apito do juiz não para o jogo, ao contrário lhe confere prosseguimento.
    Um gol é assinalado quando a bola é chutada ou conduzida dentro da baliza adversária, atravessando completamente a linha de gol.
    Assim como no basquete, também no Pólo Aquático, dois relógios controlam o tempo: um indica o tempo efetivo de jogo, assinalando o tempo remanescente do quarto. O segundo relógio indica o tempo que o time atacante tem para chutar no gol adversário: 35 segundos de jogo efetivo.
    O início de cada quarto de jogo se inicia com os jogadores alinhados nas linhas opostas do gol. Ao sinal do juiz os times nadam em velocidade em direção ao campo adversário. O time que tem um jogador chegando em primeiro lugar à bola, colocada eqüidistante das linhas de gol, tem o posse de bola para o primeiro ataque.
    Existem dois tipos de faltas. A falta ordinária, que constitui 90% das infrações no jogo e a falta grave. As faltas graves são penalizadas com expulsão ou penalti.

   As faltas ordinárias incluem:
    Tocar a bola com as duas mãos
    Afundar a bola sob a água
    Impedir que um adversário, sem a posse da bola, possa nadar
    Puxar ou empurrar um adversário
    Excede o tempo de 35 segundos de posse de bola sem chutar ao gol adversário.

    As faltas graves incluem:
    Chutar ou bater no adversário
    Jogar água no adversário deliberadamente
    Uma falta ordinária cometida pela defesa durante o tempo morto