"Don Juan De Coyote" Uma História Original por Caesar Salad Todos os personagens originais de Tiny Toon Adventures são copyright da Warner Brothers e foram usados sem autorização. Antes de eu começar, eu apenas gostaria de fazer algumas declarações. Esta é a minha primeira fanfiction. Além disto, eu utilizei um personagem principal que não fala: Coió. Agora, como escrever uma história sem o personagem principal falar é bem difícil, eu decidi fazer ele pensar para si mesmo em lugar de falar em voz alta. Se isto vai contra o que alguém pode considerar sobre Coió, sinto muito. Escreva sua própria história. O sol da manhã brilhando pela extensão de uma auto-estrada vazia, sem carros, fazendo uma pacífica, quieta e serena cena. Mais adiante, nuvens flutuando levemente, puxada pelas brisas. Em algum lugar próximo, um azulão gorjeou e um gafanhoto cantou. - BEEP, BEEP! Little Beeper correu com sua velocidade atingindo mach cinco, com poeira voando atrás dele. O gafanhoto gritou quando foi jogado através do ar, e o pássaro azul agarrou-se em um arbusto para evitar de ser sugado pela onda de ar. Little Beeper continuou por mais alguns segundos em sua própria marcha lenta, e então aumentou mais um pouco a velocidade. Com uma trilha de fogo atrás. Mais adiante na estrada, Coiote Coió riu para si mesmo enquanto ele preparava uma armadilha para Papaléguas que com certeza funcionaria (ao contrário das últimas 239). Mas que gênio ele era! Rindo novamente, ele colocou um espelho na beira da estrada. Todos sabiam quão vaidosos Papaléguas são, e aquele pequena distração daria a ele tempo suficiente para capturar Little Beeper. Ele excitou-se ao pensar no suculento pássaro. Depois de lamber seus beiços, ele mergulhou para se esconder atrás de uma pedra do lado da estrada e examinou a outra parte de seu plano: uma pequena jarra. "ACME Jarra de Mosquitos Zangados" - BEEP, BEEP! - Coió abaixou para se aprontar; aí vem o jantar, bem na hora! Repentinamente, Little Beeper correu até ficar à vista, então parou na frente do espelho. Sorrindo graciosamente, ele admirou o seu próprio reflexo e usou uma de suas asas para arrumar as penas de sua cabeça. Coió mal podia se conter. Dando uma sacudida extra na jarra para melhorar, ele soltou os furiosos insetos. Eles saíram em um enxame raivoso, pairaram no ar por um segundo, então lançaram-se com a força de uma flecha em Coió. - YOOOOOOOWCH! - ele gritou, pulando dez pés no ar. Quando ele atingiu o chão, Coió imediatamente começou a correr, com os mosquitos da Acme perseguindo ele de perto. Little Beeper continuou a admirar seu perfeito físico. * * * Coió lançou-se pela porta aberta de seu laboratório, coçando-se. Ele estava certo de que escapara da maior doação de sangue da sua vida. Assim que se acalmou, seu primeiro pensamento foi da fuga de Little Beeper. Ele estava tendo tanta sorte na busca de seu prêmio quanto um certo rato de laboratório. Seu segundo pensamento foi da sua fuga de picadas de inseto. Coçando-se furiosamente, ele curiosamente foi até a sua "estante de química". Estante não era bem a palavra. Esta estrutura desaparecia no ar, com o final encoberto por nuvens. Bodes monteses andavam em volta. Uma solitária escada ficava na frente, mas o que Coió estava precisando encontrava-se na terceira prateleira. Ele pegou uma pequena garrafa que estava parcialmente cheia de um líquido rosa. Tinha uma etiqueta, marcada "CALAMINA". 'Ahhhhhh,' ele pensou, 'doce alívio.' BEEP, BEEP! Pela segunda vez no dia, Coió saltou com força, assustado. Aquela sensação não durou muito, contudo, quando sua cabeça atingiu o teto. Whump! Ele caiu de volta ao chão. Do lado de fora, um caminhão desviada de um taxi. - Ei, eu estou dirigindo aqui! Coió sentou-se, tonto, e então ele foi enterrado debaixo de uma avalanche de garrafas. Embora sua cabeça ainda doesse, ele realmente queria alívio para sua insaciável coceira. A garrafa! Ele a deixou cair! Freneticamente ele cavou por entre a montanha de garrafas e potes e surgiu com uma pequena garrafa, com um líquido rosa pela metade. Derramando por todo o seu pêlo cinza, Coió esfregou isso em si rapidamente, sentindo a coceira passar. 'Ahhhhhhhh' ele suspirou. Então, notando a hora, ele colocou a garrafa em sua penteadeira, e deitou-se na cama, exausto. Amanhã seria um longo dia na escola, e ele teria que explicar a Wile E. Coyote porque ele não capturou Little Beeper ainda. - 'Mas ao menos', ele pensou, 'a calamina acabou com a coceira.` Uma pena que aquilo não era calamina. * * * BEEP! Coió saltou fora da sua cama, assustado. Então ele percebeu os arredores aonde estava. Equipamento científico, pilhas de livros, relógio marcando 7:15. - Oh não! - ele percebeu rapidamente - Este deve ser o ônibus! Deixando de lado o banho e o café da manhã, ele pegou os seus livros, correu para fora, e pulou no ônibus. Ele tomou o seu lugar de sempre no corredor e enterrou o seu nariz em um livro intitulado "Um Tratado de Física Quantoonica" Quinze minutos mais tarde, o ônibus freiou para parar no segundo ponto. Coió observou de seu livro o suficiente para ver Fifi La Fume saltando delicadamente a bordo. Ele retomou a leitura do livro, e segurou seu fôlego, esperando ela ir até a parte de trás do ônibus aonde ela mais tarde seria acompanhada por Lilica e Leiloca. As Três Impressionantes. Ele desviou seu olhar. Não que elas nunca tenham falado com ele. A única atenção que ele já teve foi quando Fifi confundiu ele com um gambá. Hah! Fifi não passou por ele. Ela repentinamente parou no caminho, cheirando o ar delicadamente. Para a surpresa de Coió, ela sentou-se ao lado dele. - Bonjour, Coió. Como está vous? - ela recatadamente perguntou. Suspirando desconfortável, ele produziu uma pequena plaqueta: Bem. - Bem? Só isso? Você não está sentindo nada mais neste instante? - ela acariciou uma de suas orelhas, e engoliu em seco nitidamente. - Há coisas ton mas interressantes do que física, non? Oui. - ela passou sua luxuriosa cauda em volta dele. 'Isto é bastante incomum,' - pensou Coió enquanto Fifi avançava sensualmente na sua direção. O que estava acontecendo? De repente, Lilica e Leiloca subiram a bordo. Lilica pegou Fifi pela cauda, e puxou ela para a traseira do ônibus. - Venha, Fifizinha, nós temos um monte de coisas para conversarmos. - Sim, como algumas grandes fofocas, ou algo assim. - O quê...? - Fifi parecia confusa, como se ela estivesse saindo de um transe. 'Esquisito', Coió pensou, colocando o nariz no seu livro novamente. - 'Muito esquisito'. Mas isto não era de maneira nenhuma ruim, ainda assim. * * * O resto da manhã passou sem incidentes. A aula de física avançada de Coió com Cabeça-de-Ovo Jr. e Caruncho foi seguida por: Física Quantoonica, Catapultas VI, Mentor 101, e um período de pesquisa devotado ao coeficiente relativo de humor de uma torta de creme. A hora do lanche chegou. Coió passou rapidamente pela fila, passando pelas repulsivas carnes misteriosas e alcançando o tolerável sanduíche-surpresa. Ele pagou por ela e... estaria a mulher do lanche secando ele? Ele esquivou-se para sua mesa de sempre. Apenas ele e seu livro de física. *Suspiro*... - soltaram cerca de vinte vozes femininas juntas. Coió engoliu sua comida e timidamente espiou por cima de seu livro. A mesa inteira das garotas estava olhando para ele sonhadoramente. Embaraçado (mas ligeiramente contente) ele escondeu-se de volta atrás do livro. Whap! Um pequeno pedaço de papel dobrado acertou ele na cabeça. Habilmente, ele conseguiu pegá-lo, o abriu, e leu as palavras escritas com lápis crayon: Eu quero apertar você aos pedaços! - Felícia Credo! Isto era assustador, mas é de se esperar vindo de Felícia. Whap! Outro bilhete acertou ele. Ei, gracinha! Qual é o seu número? - Mary Seu queixo caiu. O quê Maria Melodia poderia querer com ele, o esquelético Coiote Coió? Whap! Outro bilhete. E outro. E outro. Logo ele estava enterrado até seu pescoço. Um bilhete de cada garota nas redondezas. Ele examinou rapidamente os bilhetes, e a maioria deles eram curtos. Muitos eram basicamente bilhetes carinhosos, outros terminavam com grandes beijos, e um par deles o excitou tanto que ele pode sentir suas orelhas queimando de constrangimento. Percebendo que alguns dos garotos no refeitório estavam ficando nervosos devido à toda a atenção que ele estava tendo, Coió rapidamente colocou os bilhetes na sua mochila e saiu da cafeteria. * * * Coió foi o primeiro a sair quando o sinal tocou, nem ao mesmo ficando para estudar com Cabeça-de-Ovo Jr. Ele apenas queria ficar sozinho com seus pensamentos. Garotas estiveram transformando-se em fãs excitadas de Coió toda a vez que ele passava por elas nos corredores. Elas todas pareciam estar atraídas por ele, e ele ficava imaginando porque esta súbita mudança havia ocorrido. Mas isto não era tecnicamente mau. Se ele podia ter sua chance com qualquer garota na escola, o que havia de errado nisto? - Oi, Coió! - Nossa! Lilica Coelho estava chamando ele. Coió sabia que Perninha acabaria com ele se pensasse que ele estava paquerando Lilica. Ela fez um giro de mudança, e quando parou estava vestindo um sobretudo de detetive e um chapéu. Ela tirou uma lupa do bolso e a colocou na frente do rosto de Coió. - Você sabe o que está acontecendo por aqui? - ela perguntou, olhando para ele através da lupa. - Todas as garotas na escola estão ficando caidinhas por você... e, - ela distraiu-se sonhadoramente, deu alguns suspiros e continuou, mas desta vez em um tom mais tenro. - E eu posso ver porque. Você sabe, eu nunca realmente percebi isto antes, mas você é mesmo uma gracinha, em uma intelectual, e carnívora maneira de ser. - Ela suspirou fortemente de novo, e Coió olhou para ela. Cara, ela era maravilhosa. Afinal de contas, ela era a mais popular garota na escola. Seu coração estava batendo forte. Ela continuou, se aproximando, - Perninha é legal, mas ele tenta ser muito macho. Agora, você, há alguma coisa em você que me faz desejar beijar você. Ela abraçou ele, e Coió cedeu a ela, derretendo em uma poça quente de um líquido cinza. De repente, ele percebeu Perninha correndo pela rua, aparentando estar irritado. Plucky e Presuntinho o seguiam de perto. Rapidamente, Coió recobrou a si mesmo e saiu fora, deixando uma confusa Lilica para trás. * * * - Lilica! - Perninha gritou, - O que em nome de tudo que é bom e puro na Warner Brothers você estava fazendo com Coió? - Eu, eu não sei. Eu acho que eu beijei ele. - Ela parecia confusa. O queixo de Perninha caiu no chão. - Qu... que... - Eu não sei. Toda a vez que ele se aproxima, eu apenas... me sinto atraída por ele. - Isso foi o que a Leiloca disse! Como isso é possível! Ela nem sequer é da mesma espécie! Ele é um carnívoro! - Plucky estava obviamente irado que Leiloca pudesse talvez gostar de algum outro. - Ei, isso me atinge, - disse Presuntinho, - E quanto a mim e Fifi? - Vocês dois são apenas estranhos, - decidiu Plucky. - Eu não posso ajudar nisso, Perninha, - Lilica disse, - Ele passa por mim, e eu não consigo me controlar. - Eu pensei que o seu nome do meio fosse autocontrole. - Lilica olhou irritada ao pato verde. - Deixa para lá, - ele disse. Perninha, como sempre, tomou a iniciativa. - Bem, ele não era deste jeito até ontem, então algo mudou. Vamos até a casa dele e perguntar para ele. Lilica, você fica por aqui. - Mas e se acontecer com nós? Quero dizer, o que aconteceu com Lilica. - Presuntinho preocupou-se. - Só você seria afetado, Presuntinho, - Plucky respondeu. - EI! - reclamou Presuntinho assim que eles saíram andando. * * * - Alô, - Perninha disse timidamente, quando eles abriram a porta da casa de Coió. - Credo, isto me dá arrepios. Todo essas coisas da Acme em um só lugar. Eu não me sinto seguro. - Não se preocupe, Plucky, - respondeu Presuntinho, - Isto não pode ser tão inseguro. Eles não venderiam se fosse. - Ah, é? - disse Plucky, pegando um pedaço de papel de uma mesa. - Dê uma olhada neste certificado de garantia: Bom para a vida toda ou quinze minutos, o que vier primeiro. - Credo. Perninha abriu a porta do quarto de Coió, que tinha um caveira e ossos pintada nela. - Certo, caras, aqui vamos nós. Olhem onde pisam. - Eles começaram a procurar por indícios que pudessem indicar o que Coió havia feito. - O que você têm aí, Plucky? - Nada, Perninha, apenas revistas científicas. - Ele abriu uma revista. - Edição de maiôs! Ei, Presuntinho, venha dar uma olhada nas provetas desta aqui. Cara, ela pode acender o meu fogareiro de Bunsen a hora que quiser! - Ei, Hugh Hefner! Coloque esta revista aí e venha até aqui procurar! - Perninha gritou. - Ei, eu encontrei algo! - Presuntinho pegou uma garrafa da penteadeira de Coió, e mostrou para Perninha e Plucky. - O que é "feromônio"? - Perninha perguntou, lendo o rótulo. - Feromônio é uma substância química emitida por certos animais para atrair um parceiro. - Perninha e Plucky encararam Presuntinho. - Obrigado, Senhor Aurélio, - Plucky finalmente disse. Perninha começou, - Então se Coió tiver esse negócio nele... - Então tudo o que precisamos fazer é lavar isto fora! - terminou Plucky. Perninha acenou para seus dois companheiros para se juntarem em círculo, agachados. Rindo diabolicamente, ele disse, - Então eu penso que Coió precisa de um banho, ao estilo Perninha! * * * Coió andava ao longo da calçada, com a companhia de um grupo de vinte ou trinta garotas o seguindo por trás. Ele estava se acostumando à constante adoração e avanços. De tempo em tempo, uma das garotas tentava roubar um beijo. Sim, ele poderia realmente, realmente aprender a gostar disso. Ele sorriu contente. Virando ao redor de uma colina, ele aproximou-se de Perninha, Plucky e Presuntinho. Ele não estava preocupado. Se as suas garotas o desejavam, o que ele poderia fazer a respeito? Mas porque eles estavam vestindo capas de chuva e carregando uma grande mangueira de incêndio. - Desculpe Coió, mas isto é para o seu próprio bem, - disse Perninha, ligando a água. Um jato de alta pressão atingiu Coió lançando ele de volta uns cinqüenta passos. Ele caiu no chão, e de um jeito militar, Perninha, Plucky e Presuntinho ergueram ele do chão acima de suas cabeças. - Hup, hup, hup, hup, hup... - eles marcharam cantando, e então jogaram ele em uma máquina de lavar carros automática. Três minutos depois, ele surgiu na rua, completamente ensopado e abatido. Os outros garotos cercaram eles. - Porque vous fizeram isto? - perguntou Fifi. Presuntinho explicou ao grupo sobre os feromônios. - Ele precisava de um banho, - começou Plucky. - Sim, mas isto não é tipo, muito brusco? - disse Leiloca. - Ah, ele tinha que ter isto, - Plucky contou enquanto o grupo se dispersava. Coió girou-se de costas no chão e começou a olhar para o céu. Lá se foi seu momento de felicidade. Ele suspirou. De repente um rosto magnífico entrou no seu campo de visão. Ela estendeu uma mão coberta de pêlos marrons. Coió a pegou, ela puxou ele para cima, sorriu um lindo sorriso e saiu andando. Coió ficou parado ali, atordoado. Ele não sabia que havia outra coiote na cidade. Então ele percebeu que havia algo na sua mão que ela havia segurado. Ele abriu a sua mão e encontrou um pequeno pedaço de papel. Lia-se: Eu ainda acho que você é uma gracinha. Me liga. 555-5683. Coió sorriu para si mesmo, e começou a andar para casa. O Fim Eu espero que tenha gostado de minha pequena história. Algum comentário? E-mail para elpescado@hotmail.com No caso de alguém se importar, o número do telefone no final soletra-se 555- LOVE. Se você quiser, você pode usar a coiote fêmea marrom em uma história. Eu ainda não dei um nome para ela, então mande-me um e-mail se você quiser usar ela de personagem. Talvez eu dê um nome para ela então. Se esta história o inspirar, desenhe ilustrações para ela. Deus sabe que eu não posso. Mande-me elas para elpescado@hotmail.com e eu vou mandar algumas para a página de arquivos. "Et tu, crouton?"