Índia, Egito e Pérsia foram berços da moderna Astrologia e onde, na antigüidade, os estudos e o conhecimento sobre a influência dos astros atingiu seu auge.
As características próprias de cada signo já haviam sido estabelecidas àquela época e essas três culturas aprimoraram as pesquisas e a observação do céu, acrescentando detalhes e permitindo que se chegasse a um conhecimento mais padronizado a respeito das pessoas.
Naquela época, nenhuma decisão mais importante era tomada, sem que o mapa astral do rei ou governante fosse analisado, bem como o da própria nação. Se havia algumas configurações particularmente perigosas, as decisões eram adiadas.
Muitas dessas consultas foram registradas, permitindo que as gerações seguintes tivessem um vasto material para trabalhar e aprimorar os conhecimentos até então compilados.
Consolidou-se o conceito de que os signos tinham virtudes e defeitos. Que essas virtudes tinham de ser desenvolvidas e que os defeitos tinham de ser superados. A maneira de fazer isso e conseguir ir além das limitações impostas pelos astros foram as simpatias. Muitas delas até hoje em uso, como essas, que apresentamos a seguir.
Um dos aspectos não muito divulgados nem explorados na Astrologia é o da Lua, muito embora sua presença nas simpatias seja constante.
Estudos realizados ao longo dos séculos por astrólogos de todo o mundo têm dado pouca importância principalmente às fases do satélite da Terra, de grande influência sobre o que se passa na superfície de nosso planeta, desde as colheitas até o movimento das ondas ou marés.
Conhecimentos amealhados pelos ciganos no mundo todo, principalmente entre os astrólogos persas, permitiram estabelecer uma tabela dessas influências.
Sabemos, há muitos séculos, que cada ciclo lunar determina um tipo de influência sobre o comportamento dos homens, favorecendo a realização desta ou daquela atividade, num determinado período.
Isso pode ser testemunhado pelos leitores que, seguramente, já enfrentaram situações em que a solução parecia ser impossível e, de repente, inexplicavelmente, tudo se resolveu satisfatoriamente, seguramente por influência do ciclo lunar em evidência.
Para completar o quadro, resgatamos também algumas simpatias conhecidas, praticadas sob a influência da Lua.
Os ciganos não apenas tiveram contato com a astrologia logo nos seus primórdios, como também puderam absorver os conhecimentos desenvolvidos por todos os povos e culturas com quem tiveram contato, em sua história.
Nada mais natural que seu conhecimento fosse não apenas mais abrangente, mas mais completo também. De natureza iminentemente prática, os ciganos buscaram nesses estudos tudo que pudesse ser aplicado no seu dia a dia, de maneira objetiva.
Perceberam logo como esses conhecimentos, que tanta utilidade continham no entendimento da alma e da natureza humanas, podiam ser combinados com aqueles sobre os metais, as plantas, os cristais e outros, desenvolvendo um riquíssimo repertório de simpatias e terapias alternativas, voltadas para os mais diversos aspectos do ser humano.
Com isso, desenvolveram como nenhum outro povo as artes mágicas e divinatórias, bem como realizaram aprofundados estudos astrológicos que aplicavam ao seu cotidiano. As artes mágicas e divinatórias se transformariam numa importante fonte de renda, à qual se dedicaram principalmente as mulheres, com ênfase maior na cartomancia e na quiromancia. As simpatias ficaram, como uma importante contribuição para ajuda e entendimento do gênero humano,
Hoje em dia ninguém mais contesta que o conhecimento reunido pelo povo cigano contém elementos de todas as culturas mais importantes desses últimos dois mil anos,.
Graças a esse conhecimento, cultivaram e desenvolveram como nenhum outro povo as ciências antigas, cujas bases se encontram hoje perdidas na poeira da História, muitas das quais convenientemente sepultadas por interesses diversos.
A natureza eminentemente prática dos ciganos levou-os a buscar, todo o tempo, o aspecto utilitário de todos os conhecimentos, aplicando-os em sua vida diária. Perceberam eles que as ciências divinatórias bem com a astrologia, exerciam um poderoso fascínio na alma humana e se dedicaram a elas com mais afinco, tornando-se especialistas nesses assuntos.
Isso pode ser visto na seqüência a seguir, de simpatias destinadas especialmente à saúde de cada signo, onde o poder do Santo Padroeiro de cada um é aplicado através de novenas.
Para a solução de todos os tipos de problemas existentes, em todos os tempos as novenas têm se mostrado poderosíssimas. Aliadas aos padroeiros do Zodíaco, tornam-se imbatíveis nesse mister. Veja como isso poderá ajudá-lo(a).
Os conhecimentos astrológicos dos chineses foram a base para muitos estudos desenvolvidos posteriormente, em todo o oriente. Muitos deles, porém, não foram muito bem aceitos pela civilização ocidental e tiveram muita dificuldade para se impor.
Um bom exemplo disso é o uso da acupuntura, que somente na atualidade está sendo aceita pela medicina ocidental e, mesmo assim, com reservas. Essa prática já era conhecida há milênios na China e países vizinhos.
O estudo da astrologia chinesa não se concentrou apenas na formulação de um horóscopo, conhecido como Horóscopo Chinês, que se baseia nos ciclos da lua, diferentemente do Horóscopo Zodiacal, que se baseia no ciclo solar.
Os estudos da astrologia levaram ao estudo do cosmos como um todo, tanto do macrocosmo, ou do universo, como do microcosmo, ou a natureza que cerca o homem e onde ele vive.
Da mesma forma que os astros influenciam os seres vivos, a natureza, muito mais próxima, exerce uma influência ainda maior. Tudo isso, porém, é parte de um conhecimento muito pouco difundido e muito menos praticado ainda.
Conheça um pouco desse assunto, através de simpatias realmente naturais.
Apenas recentemente começou a ser divulgado o Horóscopo Cigano, que utiliza símbolos mágicos ao invés dos signos comuns e conhecimentos de todos. Isto porque, na antigüidade, quando os ciganos vagavam de um para outro lugar do mundo e a própria Astrologia ainda não havia se consolidado como ciência, cada povo nomeava os signos de uma forma, segundo sua visão, interpretação e conhecimento do cosmos.
Os ciganos também faziam suas investigações e amealhavam conhecimentos com uma rapidez maior do que faziam os sábios da época, em função da constante mobilidade que tinham, tendo contato com os grandes investigadores e estudiosos da época. Para facilitar seu próprio entendimento, os sábios ciganos usaram uma nomenclatura própria para os signos, que lhes permitia adaptar conhecimentos das terras por onde passavam e, ao mesmo tempo, preservavam os conhecimentos que tinham adquirido.
Os símbolos mágicos guardam uma estreita relação com os signos, porque interpretam características próprias agregadas ao homem conforme sua data de nascimento. Dessa forma, cada elemento mágico é símbolo do signo e, ao mesmo tempo, o amuleto maior para todas as necessidades. Por isso, mantenha um altar pessoal, com seu santo protetor e os elementos do seu signo. Vejamos como tirar o máximo proveito desse conhecimento.
A Trindade é a chave da Vida e dos Mistérios e pode ser encontrada em todas as culturas. Nela se encerra o Poder, a Honra e a Glória para sempre. Sol, Lua e Estrela formam a Trindade Cósmica que abriga todas as demais, supera todas as rivalidades entre as crenças, podendo ser invocada por qualquer pessoa que acredite na profunda ligação que existe entre os entes da natureza e os corpos celestes.
Render culto ao Sol é uma reverência a Brahma, o deus pai, o criador. A Lua é o espirito santo e imaculado, a mãe divina de todos os filhos de Deus na Terra. Estrela é o filho. Cada um de nós é uma Estrela e possui ligação direta com alguma que está no Céu.
Pode-se recorrer à Divindade Tríplice em situações de perigo ou para obter qualquer coisa que desejar, mas cuidado! Se tentar praticar o mal a alguém através dela, o feitiço se voltará contra o feiticeiro.
A Tríade também se desdobra na família. É por isso que ela deve manter-se sempre unida. Onde existe amor, as pessoas se tratam como iguais. Pai e mãe respeitam os filhos que igualmente respeitam a seus pais. O pai cigano é severo, mas nunca injusto. A mãe é muito carinhosa mas não acoberta o erro de um filho em prejuízo dele próprio. Um bom filho por sua vez obedece seus pais, mas não por medo e sim porque sabe que são mais experientes e sábios.