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Quando se fala de Nostradamus, se deve reconhecer, além da dificuldade de entender seus textos, muitas vezes, a ambiguidade em seus escritos. Mas será que nada acontecerá e diversas profecias, incluindo de aparições de Nossa Senhora de Todos os Povos não se realizarão ou será que a guerra virá e as profecias serão cumpridas? Mas o que será que nos espera para o ano 2000?
Virá também em breve, talvez no ano 2000 ou pouco depois, a grande mudança natural na Terra - elevamento e abaixamento de terras, terremotos e maremotos gitantes ?
Esta edição de Profecias On-Line, como a anterior, lhe deseja muita paz. Novamente ela apresenta profecias antigas, algumas inéditas na língua portuguesa, mas aborda também textos referentes a um passado remoto, quando teria ocorrido abaixamento e levantamento de terras e continentes como Atlântida teriam desaparecido para tentar analisar a possibilidade desse movimento ser periódico, fazendo parte de um ciclo da Terra e podendo, portanto, ocorrer novamente no futuro.
As profecias sobre o contato com extra-terrestres terão que ficar para um próximo número, tendo em vista que no momento estou sem livros de profecias à disposição (em viagem).
Para
tentar entender como surgiu a idéia do milenarismo, é preciso
tentar voltar no tempo até aproximadamente o ano 100 e tomar parte
na comunidade dos primeiros discípulos de Cristo. A idéia
de um reino de 1000 anos aparece no livro do Apocalipse (capítulo
20, primeiros versículos), no livro apócrifo de Enoch (que
fala de dois julgamentos, como o Apocalipse, com intervalo de 1000 anos
e outros livros da literatura apocalíptica judaica antiga). Nos
primeiros séculos, havia a crença que haveria dois julgamentos
e que entre eles haveria um intervalo de 1000 anos. Além disso,
o AntiCristo e Cristo viriam nas proximidades do primeiro julgamento. Existem
referências nas cartas dos apóstolos Pedro e Judas ao conteúdo
do livro de Enoch, o que pode indicar que esses apóstolos (e talvez
outros) conheciam e acreditavam nesse livro. Assim, parece natural que
a crença dos mil anos tenha surgido. São Jerônimo e
Santo Agostinho foram os primeiros que combateram essa crença. O
próprio Agostinho chegou a acreditar na crença por um tempo,
como relata no seu livro "A Cidade de Deus".
Ora, essa idéia incorreta não desapareceu com o passar dos séculos. Apesar de ter sua importância reduzida, foi revivida por alguns membros do clero, e pelo que parece, pela própria Igreja da época, pouco antes do ano 1000. O Concílio de Trosby, em 909, declarava que o fim do mundo era iminente. Por outro lado, os primeiros seguidores de Cristo, em seus escritos, já declaravam que os dias de tribulação, do AntiCristo e do fim do mundo estavam próximos. Mesmo Jesus Cristo dizia que a sua vinda estava próxima. Assim, naquela época, quando não havia jornais, revistas, televisão etc, quando a principal fonte de informação era o que ouviam do Padre ou na praça do vilarejo, muitos acreditaram que o fim do mundo iria acontecer dentro de poucos anos. Alguns sacerdotes dessa época aceitaram que os mil anos de paz teriam começado com a ascensão de Cristo e que perto do ano 1000 seria a época da vinda do AntiCristo. Essa idéia não foi global como se pode notar pela importante carta do Monge Adso, destinada à Rainha Gerberge, escrita entre 949 e 954, muito difundida na Idade Média, por ser um estudo amplo sobre o AntiCristo e sobre o que os estudiosos pensavam sobre a sua vinda. A carta dizia que "o fim do mundo ainda está longe de nós. De fato, o sinal precursor, o Anticristo, não veio ainda". É bom lembrar que naquela época, poucas pessoas sabiam ler, o que dificultava ainda mais a obtenção e transmissão de informação.
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A
idéia de dois julgamentos é encontrada em outros textos do
Novo Testamento (Cor 15, 23 e 2 Ts 4, 16), mas o erro do ano 1000 foi de
interpretação e não de ignorância. Foi por essa
razão que ocorreu o erro de acreditar no fim do mundo no ano 1000
e não por causa dos três zeros no número, como alguns
podem ter pensado.
O que torna a situação atual diferente do ano 1000? Hoje temos jornais, revistas, televisão, livros impressos e Internet. São meios de informação que permitem que dúvidas sejam esclarecidas rapidamente. Mas permitem também que se dê grande destaque a informações incorretas. A qualidade não muito alta de artigos sobre profecias em revistas, jornais, e programas de televisão, até certo ponto, não torna a situação muito diversa do ano 1000, em relação ao que foi dito sobre o fim do mundo em julho e agosto de 1999. Entretanto, nessa última década do milênio, uma pessoa pode pesquisar não só em livros, mas como na Internet, que tem o papel de uma verdadeira biblioteca gratuita e de fácil acesso para todos os habitantes do planeta. Mas o fato é que a grande maioria da população não conhece absolutamente nada sobre o assunto e vai acreditar no que passar no Fantástico. Devido ao intervalo de mil anos,
não é possível saber com precisão o que se
passou no ano 1000. O que faz algumas pessoas acreditarem que podem acontecer
catástrofes próximas do ano 2000 não é um simples
número com três zeros. Mas uma grande quantidade de profecias
sobre essa época. Se o ano 1000 esteve recheado de profecias falsas
sobre o fim do mundo, precisamos tomar ainda mais cuidado. De qualquer
forma, essa época é importante porque, terminada, servirá
para tirarmos conclusões. Todos nós aprenderemos com o final
do ano 1999 e com o ano 2000, saberemos se devemos ignorar as profecias
ou se, pelo contrário, devemos dar atenção a algumas
delas. Somente o tempo vai solucionar esse enigma. Caso nada aconteça,
talvez a humanidade não mais precisará se preocupar com profecias.
Caso alguma coisa aconteça e as profecias se cumpram, que a humanidade
aprenda, abra os olhos e passe, ao menos, a respeitar as profecias, se
ainda não podemos compreender mais um mistério presente na
história da humanidade.
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Mensagens
de aparições de Maria e Jesus falando sobre inundações,
terremotos, guerras e doenças sem cura podem ser encontradas até
com relativa freqüência, em uma procura. Até então,
entretanto, eu só lembro de ter encontrado uma única profecia
que falava de monstros (insetos gigantes, rãs com asas) que teriam
sido criados pela "alquimia dos homens", de acordo com o profeta Rasputin.
Mas encontrei a seguinte mensagem da religiosa Berghe, que me pareceu profetizar
algumas coisas que fazem sentido (batem com outras) e, além de revelar
quais países serão mais atacados na Europa na próxima
guerra, fala sobre os "monstros". Traduzi de uma página de um site
em italiano chamado Profezie On-line.
Irmã Berghe (2-12-1987): Nosso Senhor: "eu sou o Senhor e eis o que está para vir: A Bélgica não sofrerá muito como os outros países. Será preservada, porque conservou o seu rei e a monarquia, o único regime apreciado por Deus. (isso está de acordo com outras profecias) A França será castigada muito duramente, porque é a filha maior da Igreja e arrastou, nos seus erros e nas suas traições, muitos outros países que a seguiram. A Alemanha será castigada muito duramente, porque não foi fiel em relação a sua religião nem para seu rei. A Espanha será poupada como a Bélgica, graças à monarquia. A Itália sofrerá terrivelmente, porque a Cidade Eterna não se manteve fiel a sua vocação.
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A
Holanda será cancelada do mapa, por causa dos pecados de heresia
que sempre gostou de conservar. (As profecias falam que 5 países
sumirão do mapa. Entendi que alguns ficam na região do Mediterrâneo,
que será epicentro de terremotos. Os sinais do início das
mudanças possivelmente já começaram, de acordo com
uma profecia de Cayce. A Holanda deve ser invadida pelas águas na
grande inundação, por ficarem abaixo do nível do mar.)
Portugal, tão querido ao coração de Minha Mãe, será poupado como a Bélgica e a Espanha, não pela monarquia que não há mais, mas pela simplicidade da fé de suas crianças. (Obs. Acredito que Lisboa sofra bastante, de acordo com outras profecias, mas outras regiões devem ser preservadas) A Dinamarca e os outros países Escandinavos serão gelados e a sua população não escapará do frio que abaterá em todas as regiões nórdicas do planeta. Ao contrário, as regiões vizinhas do Antártico sofrerão um aquecimento anormal e o descongelamento do gelo provocará maremotos com ondas de até 300 metros. O pânico e o terror dos homens atingirá o seu pico, quando os animais gigantes sairão das vísceras da terra e comerão carne humana. Esse fenômeno sem precedente será provocado por uma reação fisiológica das células de pequenos insetos em contato com a radioatividade, por causa da qual os hormônios se desenvolverão de forma completamente enorme. Há alguns exemplos desse
fenômeno em um ocorrido no norte da Itália, depois da catástrofe
de Chernobyl: a mídia revelou alguns casos de gigantismo no crescimento
dos frangos, mas foi dada a ordem de guardar silêncio e não
divulgar mais esses fatos. Você se recorda, porque ouviu você
mesma pelo rádio."
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Edgar
Cayce nasceu em 1877 nos Estados Unidos e faleceu em 1945. Cayce dava
suas mensagens em transe profundo. Com a ajuda de sua esposa e uma auxiliar,
que anotava o que falava, respondia a perguntas, sem se lembrar do que
tinha respondido. Deu cerca de 14.879 leituras, destas, cerca de 9.000
foram para atender pessoas. Algumas respostas foram impressionantes, como
algumas que relatamos abaixo:
Certa vez, em transe, Cayce receitou um medicamento chamado "Codiron". Ao fazê-lo, deu também o nome e endereço do laboratório farmacêutico, em Chicago, que o paciente deveria procurar. Ao ligar para Chicago, o o paciente recebeu a notícia que o nome Codiron tinha acabado de ser inventado e o nome Codiron tinha sido atribuído ao remédio em grande segredo, há cerca de uma hora. Uma vez, o filho de Cayce queimou
a vista. Os médicos consultados lhe sugeriram extrair o olho. Após
ter entrado em transe, recebeu a mensagem e aplicou uma bandagem com ácido
tânico. O menino abandonou o hospital no dia seguinte.
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Edgar
Cayce receitou remédios para diversas doenças e problemas.
É curioso que receitava o óleo de rícino com certa
freqüência, através de compressas, para problemas diferentes,
obtendo resultados positivos surpreendentes e aparentemente miraculosos.
A planta que dá origem ao óleo de rícino, Palma
Christi, assim denominada na idade Média, por suas curas milagrosas
teria, segundo Edgar Cayce, a propriedade de "abrir" a região afetada
para que ficasse mais sensível espiritualmente e pudesse sofrer
o processo de cura com maior facilidade. Edgar Cayce receitava o óleo
de rícino para problemas epidérmicos, como verruga e acne,
assim como para inflamações externas e internas com inúmeros
sucessos registrados. Há casos de pessoas velhas que há anos
sofriam de dores em uma perna, coluna ou outra parte do corpo que foram
resolvidos com compressas durante meses de uso. A compressa deveria ser
usada mais ou menos da seguinte forma, de acordo com Cayce: a pessoa deveria
preparar a compressa e usar entre uma e duas horas por dia, todos os dias.
Caso queira usar compressas de óleo
de rícino, recomendo usar somente óleo de rícino de
boa qualidade, encontrado em qualquer farmárcia. Um produto de baixa
qualidade pode causar até mesmo o efeito contrário. Experimentei
óleo de rícino de laboratórios diferentes e com preços
extremamentes diferentes (R$ 10 e R$ 0,80) para acne e o produto mais caro,
de um laboratório conhecido, funcionou (foi inclusive o melhor remédio
que encontrei para isso), enquanto que o produto barato pareceu fazer o
efeito contrário.
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Seneca, filósofo
romano (4 a.C ? - 65 d.C)
Platão
(c. 428-347 a.C) é considerado o primeiro. Depois dele, vieram vários.
A Atlântida aparece em estudos históricos, em previsões
do futuro, monografias de arqueologia, discursos filosóficos, textos
de geologia, tratados astronômicos, romances de ficção,
histórias de mar, revelações mediúnicas, livros
de poesia, livros de viagem, filmes etc. Os relatos de Platão sobre
uma civilização desaparecida no oceano, destruída
por um castigo de Deus, durante uma guerra, deram origem a vários
livros sobre Atlântida. Dentre as figuras mais conhecidas que escreveram
sobre Atlântida, encontrei: Francis Bacon (1561-1626) com a Nova
Atlântida, Jacques Cousteau (À la recherche de l'Atlantide),
Charles Berlitz (Atlântida, o oitavo continente), Conan Doyle
(1859-1930) em O abismo de Maracot e Jules Verne (1828-1905) em
Vinte mil léguas submarinas.
Existem profecias sobre a chegada de uma época, que parece não estar longe, de acordo com indicações de algumas poucas profecias, onde ocorreriam na face da Terra mudanças gigantescas, terras seriam submergidas e terras surgiriam no meio do oceano, como novos pequenos continentes ou ilhas grandes após uma série de terremotos fortíssimos acompanhados de ondas gigantescas. Alguns profetas falam que Atlântida, submersa, apareceria novamente. Há uma profecia que chega a dizer que será novamente habitada e explorada. O conhecido estilista basco Paco Rabanne declara em um de seus livros referentes a profecias que teve uma visão em 1967 diante da esfinge no Egito, onde a esfinge teria "dito" a ele que ela, a esfinge, era uma construção que ocultava documentos antigos que seriam um dia descobertos, quando fosse feita uma reforma na construção egípcia. Paco Rabanne entendeu dessa revelação que havia documentos que explicavam como era a sociedade, a ciência, a política etc. na época em Antlântida escondidos na esfinge, sob uma das patas da construção. O americano Edgar Cayce predisse três décadas antes do acontecimento que em 1968 ou 1969, os primeiros sinais de Atlântida seriam descobertos perto de Bimini. Nada foi encontrado, a não ser uma misteriosa estrada construída de pedra descoberta no fundo do mar em Bimini exatamente em 1969. Cayce também disse que os atlantes haviam sepultado os seus documentos mais preciosos na "Sala dos documentos", sob as patas da Esfinge. Edgar Cayce também disse, como se vê abaixo, que os movimentos de mudança no nosso planeta ocorreriam lentamente e deu as datas entre 1958-1998. Está comprovado por geólogos que o Japão e o México descem centímetros cada ano, em relação ao nível do mar. Essas são terras que afundariam, segundo Cayce. Em 1961 ocorreu um terremoto gigantesco no meio do Atlântico, de forma que subitamente a terra no fundo do mar subiu cerca de 1000 metros. Todos os anos várias ilhas surgem nos oceanos, frutos da atividade vulcânica. Das cerca de 15.000 leituras de Cayce, cerca de 650 foram sobre as mudanças naturais do planeta. Eis algumas das leituras de Cayce relacionadas a Atlântida (sempre confusas): " ...quando ocorreram os levantamentos na terra de Atlântida, com a mudanças dos eixos, as raças amarela e branca foram mais para a parte do Egito, Índia, Pérsia e Arábia." [1932/364-13] "...desse período... dessa época... quando as mudanças tiverem que vir novamente, como vieram as elevações de terra que destruíram Atlântida, quando os polos deslocaram ... ...10,500 a.C." [1932/5748-006] "A terra quebrará na parte oeste da América. A maior parte do Japão deve afundar no mar. A parte superior da Europa será mudada em um piscar de olhos. Aparecerá terra na costa leste da América. Haverá levantamento de terra no Ártico e no Antártico, o que causará erupção de vulcões nas áreas quentes. Então, ocorrerá o deslocamento dos polos, de forma que onde tem existido o clima semi-tropical ou frio, haverá um clima tropical e crescerão o musgo e samambaia. Isso começará nos períodos de 58 a 98." [1934/3976-15] "As mudanças começarão nos períodos de 58 a 98 ..., quando houver a primeira quebra de algumas condições no Pacífico Sul e o afundamento ou levantamento do que está quase no mesmo oposto, ou seja, na área do Monte Etna e no Mediterrâneo; então podemos saber que começou. Se houver atividade maior no Vesúvio ou no Pelee, então a costa sul da Califórnia e as áreas entre Salt Lake City e as partes ao sul de Nevada, podem esperar dentro de três meses depois uma inundação e terremotos. Mas isso ocorrerá mais no hemisfério sul do que no norte." [1932/311-10] "A terra vai quebrar em vários locais. Haverá uma mudança no aspecto físico da costa oeste da América. Aparecerão águas abertas nas partes do norte da Groelândia. Serão vistas novas terras no mar do Caribe e terra seca aparecerá. A América do Sul será agitada da parte superior até embaixo; e no Antártico na Tierra del Fuego aparecerá terra, e um estreito com água corrente." [1934/5749-15] "A maior mudança, como julgaremos na América, serpa na região costeira norte do Atlântico. Vejam Nova York, Connecticut e outras. Muitas partes da costa leste sofrerão, assim como muitas partes da costa oeste e as partes centrais dos Estados Unidos. Terras aparecerão no Atlântico assim como no Pacífico. E o que é a linha costeira agora de muitas terras será o leito do oceano. Mesmo muitos campos de batalhas atuais serão oceano, serão mares, baías.... Partes da costa leste atual de Nova York ou a própria cidade de Nova York, de certa forma, desaparecerá; enquanto que as partes sul de Carolina, Georgia, essas desaparecerão." [1941/1152-11] Pergunta: "Qual grande mudanças, ou o início de que mudança, se houver alguma, oocorrerá na Terra do ano 2000 para 2001 (mudança do milênio)?" "Um deslocamento dos polos. Ou
um novo ciclo começa". [1936/826-8]
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Há
um interessante manuscrito antigo, publicado em alguns livros sobre
Atlântida, que fala da destruição da legendária
terra de Mu:
"No ano 6 Kan, no dia 11 Muluc do mês Zac, ocorreram espantosos terremotos que continuaram até 13 Chuen, sem interrupção. O país da colina de terra - a terra de Mu - foi perdido. Duas vezes levantado, desaparece na noite, depois de ser constantemente atacado por fogos do subsolo. As forças aprisionadas fizeram levantar e abaixar a terra várias vezes em vários locais. Enfim, a superfície cedeu e dez cidades foram rasgadas e despedaçadas. Afundaram 64 milhões de habitantes, 8060 anos antes desse livro ter sido escrito" Foi baseado nos escritos de Platão que grande parte sobre o interesse em Altântida surgiu. De acordo com os seus escritos Atlântida teria deixado de existir aproximadamente em 9.500 a.C. Caso o manuscrito acima tivesse sido escrito próximo de 1.600 a.C, as referências sobre a data, obtidas de documentos escritos em épocas e locais diferentes estariam de acordo. Coincidência? Outras fontes dizem que Atlântida teria sido submergida há mais ou menos 12.000 anos. A cidade de Tróia, de onde vem esse documento, que também aparece nos escritos de Platão, era até poucas décadas atrás considerada lenda, até ter sido descoberta por pesquisadores. Platão (Atenas), considerado o maior filósofo da antiguidade, escreveu sobre Atlântida em dois de seus célebres diálogos, Timeo e Crizia. Essas informações teriam sido obtidas através da antiquíssima tradição egípcia e teriam sido compiladas através de informações do grande legislador Solon (Atenas, 640 - 560 a. C.), que as teria obtido de sacerdotes egípcios. No Timeo, Platão diz que os habitantes de Atlântida combateram violentemente contra a Europa e que conquistaram muitas terras, obtendo o norte da África e a Líbia. Os Atenienses combateram sozinhos conquistando a Atlântida e, ainda durante a guerra, Atlântida e Atenas foram submersas pelas águas. Segundo o diálogo Crizia, do qual restam somente alguns poucos fragmentos, Crizia teria ouvido a história de seu avô, que por sua vez, a teria ouvido de seu pai. Ele conta que os habitantes de Atlântida eram engenheiros e arquitetos excepcionais, que a capital foi construída sobre uma colina circundada por estradas concêntricas de terra e de água ligada por canais bastante largos (90 m) para permitir a passagem de embarcações. A cidade, com diâmetro de 11 milhas, tinha templos dedicados ao deus do mar, Poseidom ou Netuno e palácios. Um canal largo e profundo ligava ao mar o anel de água mais externo. Dentro da cidade, havia uma vasta planície (300 milhas por 200 milhas) onde os agricultores cultivavam os alimentos para sustentar a cidade. Essa planície era circundada por montanhas que sumiam no mar e eram cheias de vilas, lagos e rios. Platão descreve a arquitetura, as cores das pedras dos edifícios etc. Mas por causa de mistura de raças e raças derivadas da união, a população de Atlântida começou a se afastar de sua origem semi-divina e a se comportar mal. Zeus decide então que eles mereciam uma lição e por isso foi convocada uma reunião. Mas o fragmento é interrompido nesse ponto. O resto da história de Atlântida, narrada em um terceiro diálogo, foi perdido. A teosofista Helena P. Blavatsky (1831-1891) apresentou algumas profecias, que segundo ela teriam sido obtidas por comunicação com mestres tibetanos mortos, referentes à Atlântida: "Que o afundamento e reaparecimento periódico de grandes continentes, agora conhecidos como Atlântida e Lemúria por escritores modernos, não é ficção, será comprovado. Será somente no século XX que partes, ou mesmo todo, o trabalho presente será justificado. Uma destruição total ocorreu à Atlântida há 11.000 anos atrás... (a data está aproximadamente de acordo com a de Platão e do manuscrito abaixo) mas ao invés de Atlântida, toda a costa da Inglaterra e partes da costa noroeste européia afundará no mar, por outro lado, a região afundada em Açores, a ilha de Posseidom (Atlântida), novamente será elevada do mar." A tribo dos índios Hopi vive nos Estados Unidos e são uma nação pacífica. Há uma série de profecias de origem dessa tribo. Segundo um ancião Hopi: "As profecias Hopi afirmam que se aproxima um tempo de muita destruição. Este é o tempo. (...) Seja qual for a forma assumida pela terceira grande purificação, as profecias afirmam que ocorrerão vários sinais: as árvores começarão a morrer por toda a parte; lugares frios se tornarão quentes e lugares quentes se tornarão frios; terra afundando nos oceanos e o mar invadindo os litorais; e o surgimento de uma Estrela Azul." Na Bibliotheca, uma história do mundo em quarenta livros, terminada perto do ano 30 d.C., o historiador grego Diodoro Siculo descreve a batalha entre as amazonas e os atlantes, "que viviam em um país próspero e habitavam em grandes cidades". "Dizem as escrituras (recorda o sacerdote egípcio a Solon, de Atenas) como a sua cidade destruiu um grande exército, que insolentemente invadiu ao mesmo tempo toda a Europa e Ásia, vindo do Oceano Atlântico". Timeo, 24e
"Mas logo depois, ocorreram grandes
terremotos e inundações e no espaço de um dia e uma
noite tremenda, todos os seus guerreiros afundaram juntos dentro da terra,
e de forma semelhante desapareceu a ilha de Atlântida, absorvida
no mar".
Timeo 25 c-d
"A área na qual se encontrava
Atlântida é aquela que se estende do golfo do México
até o Mediterrâneo. Provas dessa civilização
perdida se encontram nos Pirineus e no Marrocos, nas Honduras britânicas,
no Yucatán e na América. Se fosse feita uma pesquisa geológica
em alguns desses territórios - especialmente, ou sobretudo, em Bimini
e ao redor da Corrente do Golfo, isso poderia ser comprovado."
Cayce
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As
profecias advertem quase sempre sobre a chegada de uma época onde
algo será diferente, uma mudança. Profecias sobre mudanças
no ar, sobre guerra, problemas causados pelo sol, mudanças no comportamento
etc.
Em uma profecia irlandesa popular do século XVI: "o homem fará da Terra uma casa de venenos e quando desejar limpar a casa, perceberá que cada tentativa de limpeza aumentará o veneno. E o veneno adoecerá o ar. E o ar doente matará o homem, as plantas e os animais." Uma profecia da Monja de Dresda fala de problemas de envenenamento causados pelo sol (uma referência ao Japão ou sol de nosso sistema solar?): "(...) Haverá grão e haverá água, haverá mel e haverá vinho, mas tudo estará envenenado, porque sobre tudo terá chorado o sol. (...) Próximo do fim, tudo será um veneno, porque o homem terá decretado matar o homem e o ventre podre da Terra fará mais mortos do que a guerra". Um heremita grego, que viveu perto do ano mil, predisse, sobre o que parece ser os três dias de trevas: "dias em que o homem não conseguirá mais ver o sol porque entre o homem e o sol será formado um véu cinza e venenoso". Profecia de um anônimo do século XVI: "vi o sol ficar vermelho como sangue e gotas de sangue caíam sobre a Terra deixando a Terra em cinzas e sobre essas cinzas, eu vi o desespero." Aranha Negra (monge alemão), sobre o que pode ser os três dias de trevas: "quando as duas estradas se cruzarem, o sol envenenará a terra: nesse tempo, os raios do sol cairão sobre a terra e farão subir nuvens de fumaça infernal que girarão sobre a terra envenenada levando dores, fome e terror". A profecia do Irmão Agapito, encontrada no século XVIII, fala da mudança de forma de ser, no aparente fim de violência, que virá depois de uma grande guerra: "no tempo da grande purificação, desaparecerá a foice e o bezerro de ouro e haverá a lei do fio de erva". Profecia publicada em 1909 na revista "The Harbinger of Light", sobre a segunda guerra mundial e uma nova forma de governo que viria depois: "Um grande cataclisma de sangue
abaterá o mundo em um futuro próximo; o luto e a desolação
serão universais, porque milhões de jovens criaturas, boas
e más, serão sacrificadas sobre o altar de Marte (símbolo
da guerra) para satisfazer a ambição do imperador da Alemanha
(Hitler). Não tardará muito e a Alemanha, França,
Áustria, Itália, Inglaterra e Rússia se confrontarão
em uma tremenda conflagração geral. Com tudo isso, não
devem temer que a justiça prevaleça. Não, alegrem-se
porque a justiça prevalecerá. Chefes de estados pacíficos
como Eduardo VII, Vittorio Emanuele (rei da Itália na época
da guerra - no meio da guerra, a Alemanha invadiu a Itália, tornando-se
inimiga dessa) e o presidente francês sairão vitoriosos dessa
confusão terrível e logo depois virá um período
de governos socialistas, precursores de um outro governo mais perfeito".
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Uma
profecia de um domenicano denominado Padre Santo que viveu no século
XIV fala sobre a mudança do comportamento humano:
"terminará o tempo do barulho maldito e começará o tempo do silêncio bendito; terminará o tempo do homem que grita e começará o tempo do homem que medita". Há algumas profecias confirmadas, como sobre o nascimento de bebês de proveta, como nessa profecia encontrada na Espanha meridional, há cerca de 200 anos, de um profeta anônimo. Há outra parte dessa profecia abaixo. Repare que essas palavras deveriam soar absurdas, em relação aos conhecimentos das pessoas da época: "o grande sinal do fim dos tempos será quando o homem não nascer mais de mulher". Essa profecia confirmada do século XVIII, incrivelmente precisa, fala do mesmo assunto: "Vi ao redor dos berços homens de ciência, mas não vi os genitores. E no entanto, uma voz me informava que tudo isso virá em um tempo não longe do fim do milênio". Giordano Bruno foi um profeta domenicano que foi queimado vivo em 17 de fevereiro de 1600, porque fazia profecias, pela Inquisição. Ele predisse: "Lembre-se que quando o fim estiver próximo, o homem viajará no cosmos e do espaço conhecerá o dia do fim. E que o homem se recorde que muitas cidades soberbas e ricas, terão o mesmo fim de Sodoma e Gomorra, quando o homem se acreditar patrão do cosmos. (...) Quando os tempos estiverem maduros, o egoísmo e o dinheiro reinarão soberanos, serão vistos santos e nossas senhoras em todos os lugares, milagres e sinais estraordinários de rodas de fogo no céu, magia, astrologia, alquimia e satanismo envolverão muitas pessoas". Um dos escritores mais vendidos no mundo atualmente é Paulo Coelho, que ficou conhecido com seu livro "O Alquimista" e aborda em seus livros os temas mencionados na profecia acima. A profecia do Irmão Giovanni di Saluzzo, fim do século XVIII, parece dizer que o problema causado pelo sol será devido ao uso da energia solar no futuro: "O homem é uma criança e, como as crianças, brincará com brinquedos sempre mais complicados, sempre mais perigosos. Mas quando começar a brincar com o sol e com os outros astros, correrá um grande risco, porque depois que os cavalos são soltos em galope, não é fácil pará-los e existe sempre o risco que as rédeas possam escapar das mãos. E você, homem, se lembre que não é nada, mesmo que possua a força do sol e da lua e se lembre que a força do sol e da lua podem ajudá-lo, mas também podem lhe destruir". Profecia encontrada na Espanha meridional, no final do século XVIII, de um profeta anônimo, o mesmo citado com a profecia confirmada dos bebês de proveta acima: "Uma terça parte dos homens
se recusará a caminhar sobre a estrada que porta ao novo paraíso
terrestre, porque a única alegria desses homens estará no
poder e na riqueza, uma outra parte de homens caminhará sobre essa
estrada, mas estarão impulsionados somente pela curiosidade, porque
esses homens estarão privados do dom da fé, somente uma pequena
parte irá ver a nova luz. Estarão esses os homens com o Arcanjo
Miguel para que ele os conduza, através das agitações
da terra e no céu e através da grande pestilência final,
à meta preparada pela Justiça Divina".
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