AUTORES: PROF. G. L. SANTA ROSA e VIRGÍNIA SANTA ROSA
Fone e Fax: (021) 620-4266
MULTIMÍDIA: J.GUILHERME SANTA ROSA
MOBI 75542 (021) 292-4499
1995
Os túbulos seminíferos variam segundo a espécie animal
1= túbulos anastomosados
2= túbulos ramificados
As relações germinativo-sertolianas podem variar segundo a espécie animal:
Exemplos nos peixes
a= Poeciliidae
b= Goodeidae
c= Horaichthyidae
d= Anableps dowi
O controle da temperatura ótima da espermatogênese
Nos animais com bolsa escrotal o dartos, ao se contrair nos dias frios, aproxima o testículo do corpo.
Nos mesmos animais o plexo venoso pampiniforme, que envolve a artéria testicular no cordão espermático, estabelece um sistema de contracorrente térmica que resfria o sangue arterial e aquece o sangue venoso, analogamente ao que ocorre no radiador de um motor refrigerado a água.
Nas aves, de testículo intra-abdominal a passagem da artéria testicular pela parede do saco aéreo estabelece um sistema de refrigeração a ar.
Fatores intervenientes na espermatogênese
Calor e febre (mecanismos de resfriamento testicular)
Medicamentos anti-maláricos e anti-helmínticos
Antimetabólitos e pesticidas
Ácido erúcico (óleo de Colza)
Gossipol (óleo de caroço de algodão)
Aflatoxinas (Aspergillus flavus orizae)
Doenças virais (caxumba)
Sais de Cádmio (episódio da Baia de Minamata)
Canabis sativa
Anabolizantes e estrogênios exógenos
Anticorpos específicos (autoanticorpos)
Anespermatogênese autoimunitária
Espermatozoides de cobaio foram triturados e diluidos
O extrato obtido foi adicionado a um óleo, para ativar a anticorpogênese, e inoculado em outros cobaios
Ao fim de três semanas os animais foram sacrificados e só mostravam células de Sertoli, espermatogônias e poucos Cito I.
Complicações testiculares pós-vasectomia
Aumento da pressão hidrostática intratubular
Comprometimento da barreira hemo-testicular
Produção de auto-anticorpos anti-espermatozoides
Reação cruzada entre antígenos do sptz com antígenos da mielina e de estruturas renais, promovendo autoagressão aos rins e ao cérebro.
SEMEM
Estudo imunológico da secreção prostática do cão
Centro = anti-soro de coelho anti secreção prostática de cão
1 = secreção prostática de cão
2 = homogenato de próstata de cão
3 = bexiga de cão
4 = rim de cão
5 = soro de cão
6 = salina
O aparelho genital masculino do Homem
PROCURE IDENTIFICAR:
CANAL DEFERENTE
BEXIGA
VESÍCULA SEMINAL
PRÓSTATA
URETRA
CORPO CAVERNOSO
CORPO ESPONJOSO
GLANDE
PREPÚCIO
VAGINAL DO TESTÍCULO
MEATO URINÁRIO
BOLSA ESCROTAL
Exame do Semem
Viscosidade
dependente principalmente da secreção da vesícula seminal
Cor
dependente das secreções das glândulas anexas em geral
Coagulabilidade
há uma série de reações em cascata que acarretam a coagulação das proteínas seminais. Em alguns animais forma-se um sólido tampão vaginal.
Liquefação
deve-se à ação das fibrinolisinas seminais ou cervicais femininas
Motilidade dos Sptz
Morfologia dos Sptz
Viabilidade dos Sptz
Capacitação dos Sptz
ocorre nas vias genitais femininas
Próstata
à esquerda, a distribuição dos alvéolos glandulares e seus canais excretores nos três tipos de glândulas que a compoem
principais
"submucosas"
"mucosas"
Ação de androgênios e estrogênios sobre a próstata
As células do epitélio glandular prostático são androgênio dependentes e apresentam receptores para androgênio em sua superfície
Os estrogênios amplificam os receptores para androgênios nas glândulas do lobo posterior.
Por este motivo o aumento da relação estrogênio/ androgênio, característico do envelhecimento, acarreta a hipertrofia prostática benigna.
Justifica-se a paradoxal ação dos estrogênios no tratamento do câncer de próstata, pelo fato que os estrogênios não agem sobre os receptores das glândulas principais e que os estrogênios bloqueiariam a secreção de LH
Próstata
Estroma conjuntivo, rico em fibras musculares lisas
Glândulas tubulo-alveolares
Corpora amylaceae
Aminoácidos, ácido cítrico, fosfatase (ácida e alcalina), Zn, Mg
Próstata
Corte ultrafino mostrando grânulos de secreção
Vesícula Seminal
Divertículos na extremidade distal dos canais deferentes e, consequentemente, proximal dos canais ejaculadores
Observar o pregueamento da mucosa, semelhante ao que ocorre na mucosa da tuba uterina.
Observar, no entanto, que o epitélio é glandular, com um único tipo de células cilíndricas.
Vesícula seminal
Corte ultrafino em resina, mostrando o epitélio e seus grânulos de secreção
Ácido ascórbico, frutose, ácido cítrico, forforil-colina, prostaglandinas
Observe a forma nuclear esférica do núcleo das células cilíndricas, o que não se observa na tuba uterina.
PÊNIS
ESTRUTURA REGIONAL DO PÊNIS
Peculiaridades da cútis peniana
O prepúcio é uma dobra cutânea com ambas as faces recobertas por epiderme delgada.
O derme da glânde apresenta papilas muito desenvolvidas que levam as vênulas até próximo à superfície (côr avermelhada).
Caso a epiderme da face interna prepucial não se tenha separado da epiderme da glande o deslizamento prepucial e a exposição da glande não serão possíveis (fimose)
As glândulas sebáceas da glande e do prepúcio produzem uma secreção característica o esmegma que é cancerígeno, tanto para o homem, cancer de pênis, como para a mulher, cancer do colo uterino.
Pênis
pele delgada
corpos cavernosos
albugínea peniana
corpo esponjoso
uretra
esquema do programa Body Works mostrando a relação da uretra com o tecido erétil, bem como a próstata e as glândulas bulbouretrais.
Observe a ausência de corpos cavernosos na glande.
Algumas peculiaridades histológicas do pênis em outros animais
Em alguns animais o pênis possue um arcabouço fibroso, fibrocartilaginoso, ou mesmo ósseo.
Os seios venosos penianos podem estar imersos num conjuntivo cuja substância fundamental tem glicosaminoglicanas de baixa ou de alta polimerização.
As glicosaminoglicanas de alta polimerização, encontradas também na crista das aves, são androgênio dependentes.
Dependendo do grau de polimerização da substância fundamental, a manutenção da turgência dos seios venosos acarretará maior retenção hídrica no conjuntivo com significativa diferença volumétrica entre o pênis detumescido e em estado de repouso.
Mecanismos da ereção peniana
o estímulo nervoso, chegando pelos nervos pudendos, promove o relaxamento das fibras musculares lisas dos vasos arteriais e a contração das fibras musculares lisas dos esfincteres venosos.
O aumento do aporte arterial e a diminuição do débito venoso acarretam a turgescência do tecido erétil (corpos cavernosos e esponjoso)
Na detumescência ocorre o fenômeno inverso.
A ereção no homem sofre pouca influência de fatores hormonais, podendo ser observada até em eununcos.