DOURADO (Coryphaena hippurus)

Os dourados do mar são peixes pelágicos e de superfície, com os jovens formando cardumes que chegam próximos da costa e os adultos, aos pares, grupos ou cardumes, em mar aberto. Muito rápidos, ativos e sempre esfaimados, comem principalmente Peixes-Voadores e Agulhas, além de crustáceos pelágicos ou sésseis, que vivem entre sargaços ou fixados a cordas, madeiras, etc.,  junto aos quais é comum encontrar-se o Dourado. Alimentam-se também à noite. São presas de Marlins, Atuns, Tubarões e Dourados maiores. Reproduzem-se por quase todo o ano. Conforme Peixes da Costa Brasileira, o Dourado tem corpo longo e comprido, a maior altura igual ou menor que a cabeça. A sua dorsal é longa, indo do alto da cabeça ao pedúnculo caudal. Os machos tem a cabeça muito maior que as fêmeas. A cor é variável, geralmente dourada com o dorso verde a azul brilhante, flancos, ventre e cauda amarelos e muitas manchinhas azuis por todo o corpo e nadadeiras. Há fases em que são quase prateados, verdes ou  com faixas pálidas verticais, variáveis em tamanho e número, no corpo. As faixas e as cores mais brilhantes desaparecem rapidamente ao ser retirado da água, mas a região cefálica permanece amarelada. Atingem até 1, 5 m e 35 kg. A sua carne é apreciada por muitos, sendo entretanto mais apreciado pela sua esportividade, com uma luta fantástica, saltos espetaculares, principalmente se pescado com material leve. O local certo é junto a detritos de superfície e sargaços. Na maioria das vezes é pego na técnica do corrico, onde se utiliza iscas artificiais, tamanho 16 a 18, ou então Farnangaios. Comumente outros dourados acompanham o que foi fisgado, e se este for mantido na água, é fácil fisgá-los. A sua distribuição é Circuntropical, sendo encontrado da Nova Escócia a Santa Catarina.