O
Santos Futebol Clube, logo depois de sua fundação, em 1912,
realizava seus teinamentos em um campo localizado no bairro do Macuco,
mais precisamente na Rua Manoel Tourinho. Como o gramado não possuía
as dimensões oficiais mínimas, seus jogos eram disputados
na Avenida Ana Costa, no terreno onde posteriormente foi erguida a Igreja
Coração da Maria, na Vila Mathias. O Campo, no entanto, foi
emprestado pelo seu proprietário e era utilizado por outros times
da cidade. Em 1915, essa situação tornava-se cada vez mais
angustiante, obrigando o clube inclusive a recusar as visitas de equipes
já muito conhecidas na época como São Cristóvão,
do Rio de Janeiro e até agremiações argentinas, casos
do Wanderes e do Alumny. Para resolver o problema de uma vez por todas,
seus dirigentes passaram a procurar terrenos pela cidade. A 31 de maio
de 1916,uma assembléia geral aprovou a compra de uma área
de 16.500 metros quadrados, na Vila Belmiro, entre as ruas Abolição
(hoje Princesa Izabel), Guarani (hoje José de Alencar), Tiradentes
e Dom Pedro I. E no dia 12 de outubro daquele ano, o sonho torna-se
realidade com a inauguração da praça de esportes da
Vila Belmiro.O primeiro jogo, no entanto, só aconteceria 10 dias
depois, diante do Ipiranga, pelo Campeonato Paulista. O Santos venceu por
2 x 1, sendo Adolfo Millon Jr. o autor do primeiro dentre os milhares de
gols que foram marcados naquele gramado mágico. E que, com o passar
dos anos, tornou-se um templo sagrado do futebol internacional
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Em 1924
o Santos teve a oportunidade de ser o primeiro clube do mundo a possuir
um estádio
iluminado, caso a proposta apresentada pudesse ser viabilizada economicamente
o que somente foi possível em 1931. No dia 21 de março daquele
ano, exatamente às 20 horas, eram acesos os refletores do campo
santista. Para marcar a ocasião, o Santos enfrentou uma seleção
da cidade que venceu por 1 a 0.
A honra
de marcar o gol pioneiro em uma partida iluminada artificialmente no município
coube a Manoel Cruz, meia-direita da Associação Atlética
Portuguesa.
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