História do Ritual Maçónico em Portugal no século XIX (1820-1869)

O Rito de Adopção

Embora não haja notícias da existência de lojas femininas em Portugal anteriormente a 1864, logo em 1822 foi publicado o volumezinho, Maçonaria | das | Senhoras, | ou a | Verdadeira Maçonaria | de Adopção | Precedida de algumas Reflexões sobre as Lojas | irregulares, e sobre a Sociedade civil, com | Notas criticas, e Filosoficas |, do francês Louis Guillemain de Saint Victor, traduzido anonimamente para português. Mais tarde, o tomo IV da Bibliotheca Maçonnica de Miguel António Dias, publicado em 1834, foi em parte consagrado ao Rito de Adopção.

Os dois manuais divergiam profundamente, quem em texto quer nas próprias descrições - reflectindo diferenças de tradução e a irregularidade do próprio rito -, nem sequer coincidindo no número de graus propostos, que não iam além do 4º no ritual de 1822 - 1º Aprendiza; 2º Companheira; 3º Mestra; e 4º Perfeita Maçona - prolongando-se pelo 5º, de Eleita Escocesa, no ritual de 1834. Não se terão praticado nunca em Portugal os graus superiores a este último.

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