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Para nós a Sobrevivência é A Arte de Permanecer Vivo.
Este é genéricamente um problema de todos os dias. No entanto, hoje, se para algumas realidades sociais do planeta, a sobrevivência se mantêm ao nível das necessidades básicas - protecção, água e comida, para outras, como a realidade sócio-cultural do Pinhal Novo o Homem subiu vários pontos na hierarquia das necessidades humanas e pensa acima de tudo nas necessidades de índole afectivo, de auto-confiança, de auto-realização, tentando alcançar tudo o que for capaz de alcançar, necessita sentir-se realizado.
O jovem Pinhalnovense se tem frio, vai ao armário e agasalha-se, se tem sede, a torneira não fica longe, para comer basta ir ao frigorífico, ao restaurante, sabe sempre por onde se movimenta, é difícil perder-se porque usa todos os dias os mesmos caminhos as mesmas rotinas e existem indicações por todo o lado que o mantêm constantemente orientado. Mas se for colocado em plena selva amazónica morre em pouco tempo por não saber defender-se, orientar-se, caçar, purificar a água ou ainda ministrar a si próprio os 1ºs socorros que lhe permitiriam manter-se vivo.
A proposta do Núcleo de Sobrevivência à juventude Pinhalnovense é a de fazerem um REGRESSO ÀS ORIGENS, vivendo a aventura na mãe natureza, comendo do que arranjarem, bebendo a água que conseguirem obter e purificar, orientando-se usando as estrelas, o Sol, abrigando-se da chuva e do frio com abrigos construídos pelo que a natureza lhes der, transpondo obstáculos que nunca imaginaram ser capazes. Enfim irão sentir que é a natureza que nos dá tudo e que só o modo de vida actual é que nos faz esquecermo-nos dela e desprezá-la tanto. Irão sentir-se mais capazes de ultrapassar dificuldades (auto-confiança).
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