COMPORTAMENTO
ANIMAL no 3 - março/98
Olá !
Vamos aprender mais um
poucos sobre nossos amigos peludos?
-
Os gatos que caem das
janelas dos prédios estão deprimidos?
Não, os animais possuem
muita sensibilidade e podem ficar profundamente entristecidos por uma série
de motivos (morte dos donos, troca de casa, perda de companheiros, etc.)
e frequente- mente até adoecem. Mas eles não têm o
discernimento por arbitrarem uma morte proposital. Ainda mais por quê
seu instinto de sobrevivência deveria ser mais forte. Foi dito deveria,
pois nos casos de queda, eles não conseguem avaliar o perigo que
correm. Primeiro pela inexperiência, pois vivendo toda a vida em
um apartamento, nem supõem a altura em que estão. E depois
pois não terem precisão em seu sentido de profundidade. Pensam
que o pombinho está “logo alí”, ou a (o) gatinha (o) por
quem estão interessados. Eles confiam no que enxergam (mas estão
equivocados) e não hesitam em pular atrás do que querem se
acidentando muitas vezes gravemente. Portanto, queridos proprietários
de bichanos que moram nas alturas, não confiem totalmente nas habilidades
de equilíbrio de seu bichano. Mantenham-nos sob vigilância,
ou coloquem grades ou telas em suas janelas.
Os animais diferem de nós,
pois seu raciocínio não permite o livre arbítrio.
Eles não compreendem a extensão moral de mal e bem. Há
os mais ou menos evoluídos, mas isto é outra coisa, mais
subjetiva. O que acontece com estes cães que provocam graves ferimentos
a outros cães ou a pessoas. São produtos da mente, aí
sim, com distorções morais, de seres humanos. São
animais maltratados ou condicionados para agredir, não conhecendo
outro modo de vida. São sobretudo aqueles selecionados geneticamente,
pois a agressividade é uma característica herdada, que prejudica
a evolução de qualquer espécie, seja ou não
por livre arbítrio. Como na 2a
guerra mundial, hoje alguns homens estão escolhendo aqueles cães
com as piores características de ataque, e os selecionam. Seria
fácil acabar com a fama de matadores dos Pit Bull, por exemplo,
se durante várias gerações só se escolhessem
para a reprodução os menos agressivos, castrando aqueles
(as) com características mais selvagens, tal como aconteceu ao longo
dos anos com o doberman, pois hoje muitos deles são docílimos.
O problema não é o cão, mas quem e para quê
o cria.
Voltaremos novamente com
mais “dicas” sobre comportamento
animal.
SAUDAÇÕES VETERINÁRIAS
!!!