O Setor movimentou R$ 14 bilhões no ano passado, e pode chegar a R$ 33 bilhões em 10 anos.

O capital estrangeiro está invadindo o mercado nacional de seguros e a tendência nos próximos anos é de que as seguradoras multinacionais passem a disputar sózinhas (sem parceiros locais) uma fatia ainda maior desse que promete ser um grande filão de negócios, especialmente nos ramos VIDA e PREVIDÊNCIA. Em 1996 o setor movimentou R$ 14 bilhões. Do ano passado para cá três grandes companhias estrangeiras, a espanhola Mapfre, a alemã Hannover e a americana Liberty Mutual adquiriram o controle acionário da Vera Cruz, Hannover Paulista e Paulista Seguros, respectivamente. No começo deste mês, a americana Aetna associou-se com a Sul América. O negócio, no valor de R$ 425 milhões foi o maior do setor até hoje. "O que se nota são seguradoras estrangeiras entrando sózinhas no mercado", afirma o sócio-diretor da KPMG, José Rubens Alonso. O ramo de SEGUROS DE VIDA no Brasil, incluíndo os planos de previdência privada, responde por cerca de 15% do volume total. Na Europa. esse porcentual chega à 50% ou mais, dependendo do país.

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