Vozes Femininas Portuguesas
Kátia Guerreiro

"Amanhece ainda o horizonte de Kátia Guerreiro e o sol novo que nos bate na face desperta-nos do quotidiano quezilento para nos fazer sorrir."

Rui Ochôa, fotógrafo português

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Kátia Guerreiro

Nascida na África do Sul, Kátia Guerreiro foi ainda criança viver nas Ilhas dos Açores, de onde certamente vem muito de sua inspiração como cantora. Mas foi em Lisboa que a paixão pelo fado tomou forma, ainda durante seu curso de graduação em Medicina. Ainda enquanto exercia a profissão em Évora, Kátia Guerreiro deu início à sua carreira musical apresentando-se como vocalista de uma banda chamada Charruas.

Ainda que conhecesse o fado, só tornou-se intérprete do gênero depois de, por acaso, ter sido convidada a cantar em uma casa de fados lisboeta, tendo chamado a atenção do público presente e, posteriormente, despertado o interesse de sua gravadora.

Dona de uma voz de cores escuras, graves, que tão bem se adequam ao fado, Kátia Guerreiro lançõu, em 2001, seu álbum de estréia, "Fado Maior";, o qual em pouco tempo tornou-se sucesso, alcançando a vendagem de mais de dez mil cópias, um extraordinário feito para um disco lançãdo de forma independente. Os aplausos da crítica e sua indicação, em 2002, ao Prêmio José Afonso, somaram-se ao lançamento do álbum em países como Coréia e Japão.

Kátia Guerreiro vem, desde então, construindo sua carreira internacional com apresentações em diversos países da Europa, África, Ásia e América, incluindo o Brasil. Com sua voz límpida e marcante, a cantora já é apresentada em seus concertos internacionais como "embaixadora do fado", apesar de sua pouca idade e de sua carreira ainda em ascenção.

Em 2003, Katia Guerreiro lançou seu segundo trabalho, o álbum "Nas Mãos do Fado", no qual destaca-se suas releitura de "O Que For Há-de Ser", uma composição de Dulce Pontes à qual Guerreiro conseguiu imprimir sua interpretação bem particular, e de clássicos como "Chora Mariquinhas Chora", de Amália Rodrigues e José Fontes Rocha. Ela também apresenta-se como letrista em "Meu Princepezinho", com música de João Maria dos Anjos.

Em 2005, Kátia Guerreiro invade os ouvidos brasileiros na faixa "Dar e Receber", do álbum "Brasilatinidade", do sambista Martinho da Vila - canção que a imprensa brasileira erroneamente chamou de "fado". A faixa "mistura o samba brasileiro com a chula portuguesa, ritmo parecido com o xote brasileiro", segundo Martinho da Vila.

Uma voz que alguns poucos brasileiros tiveram a oportunidade de ouvir ao vivo, mas que bem merecia uma nova turnê por essas terras cabralinas...

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Fado Maior (2001)

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Nas Mãos do Fado (2003)

Clique na foto acima para visitar o site oficial de Kátia Guerreiro - www.katiaguerreiro.com

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