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Luciana Suarez Lopes |
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PINTO, Luciana Suarez Galvão. Um estudo sobre a composição da riqueza em Ribeirão Preto com base
nos inventários post-mortem (1866-1888). Artigo apresentado no XIII
Encontro Regional de História da ANPUH-MG e no I ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM HISTÓRIA ECONÔMICA da ABPHE-FCL/UNESP.
RESUMO. Estuda-se a composição da riqueza em Ribeirão Preto de 1866 até 1888. A origem do município está ligada a doação de terras à Igreja para a formação do patrimônio de São Sebastião em meados de 1856. Em 1870 o povoado foi elevado à categoria de freguesia e em 1871 a freguesia foi elevada à categoria de vila, sendo desmembrada da vila de São Simão. Utilizando como fonte de dados os inventários post-mortem dos cartórios do Primeiro e Segundo Ofícios da localidade, o estudo se concentra em identificar em quais ativos os indivíduos alocavam seus recursos e qual o peso de cada um deles na composição do Monte Mor dos inventários analisados. O objetivo principal é comparar três décadas distintas, 1860, 1870 e 1880, para identificar possíveis semelhanças ou diferenças nas porcentagens de cada ativo na formação do patrimônio pessoal dos habitantes locais, durante as últimas décadas do regime escravista.
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LOPES,
Luciana Suarez. A
estrutura da posse de cativos nos momentos iniciais da cultura cafeeira no novo
oeste paulista. Ribeirão Preto: 1849-1888.
Comunicação apresentada no XIV Encontro da ABEP, Caxambu, setembro de
2004.
RESUMO. Neste artigo procuramos analisar a estrutura da posse de cativos em Ribeirão Preto no período de 1849-1888, época em que a escravidão caminhava para seus momentos finais e a cultura cafeeira despontava na localidade. Como fonte de dados foram utilizados inventários post-mortem de proprietários de cativos, localizados no Fórum de São Simão e no Arquivo do Fórum de Ribeirão Preto. O estudo concentra-se na análise das características dos proprietários de escravos, suas atividades econômicas, a estrutura da posse e, por fim, na caracterização da população cativa. Busca-se também verificar se realmente as atividades anteriores à cultura cafeeira limitavam-se à subsistência e qual o papel da mão-de-obra cativa início da cafeicultura no oeste novo paulista.
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PINTO, Luciana Suarez Galvão. O Arraial de São
Sebastião (Ribeirão Preto): a cafeicultura e as mutações da riqueza,
1849-1900. Projeto de tese de Doutorado do
Programa de Pós-graduação em História Econômica da Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
RESUMO. O processo de formação do município de Ribeirão Preto começou na primeira metade do século XIX. Em 1870 o povoado foi elevado à categoria de freguesia e em 1871 a freguesia foi elevada à categoria de vila, sendo desmembrada da vila de São Simão. Ainda na década de 1870 tem início a cultura cafeeira e com ela começa o movimento migratório responsável pelo expressivo crescimento populacional observado nas décadas finais do século XIX. Uma das causas desse movimento, se não a principal, foi a escassez de mão-de-obra escrava, base do cultivo da rubiácea no vale do Paraíba e no chamado oeste antigo de São Paulo. Com a abolição, a necessidade de trabalhadores se intensifica e o município passa a receber imigrantes, principalmente italianos. Contudo, há relatos de fazendas dentro do município que foram formadas exclusivamente com mão-de-obra livre antes mesmo da abolição. Dessa forma, Ribeirão Preto experimentou duas mudanças, tanto sociais quanto econômicas, logo nas primeiras décadas de sua existência: a passagem da economia de subsistência para o sistema da grande lavoura e a passagem do regime de trabalho escravo para o de trabalho livre. O presente projeto propõe o estudo dos impactos dessas mudanças nas formas e nos níveis de riqueza da população do município de Ribeirão Preto, desde os primórdios de sua formação até o final do século XIX, utilizando para isso dois corpus documentais pouco explorados, os processos de inventário post-mortem dos municípios de Ribeirão Preto e São Simão e as listas de qualificação de votantes para o município de Ribeirão Preto.
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