São
mortos os que nunca acreditaram
Que
esta vida é somente uma passagem,
Um atalho
sombrio, uma paisagem
Onde
os nossos sentidos se pousaram.
São
mortos os que nunca alevantaram
De entre
escombros e Torre de Menagem
Dos
seus sonhos de orgulho e de coragem,
E os
que não riram e os que não choraram.
Que
Deus faça de mim, quando eu morrer,
Quando
eu partir para o País da Luz,
A sombra
calma de um entardecer,
Tombando,
em doces pregas de mortalha,
Sobre
o teu corpo heróico, posto em cruz,
Na solidão
dum campo de batalha!