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Hello!! This is the Emotion Page ! Oriza Martins Home Page LITERATURA - SERESTA - FILMES - MÚSICA - ANIMAIS - ECOLOGIA - DICAS Movies about World War II What about a brazilian music? more! Que tal curtir um som de seresta brasileira, enquanto navega? Ouça outras! |
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Movimentos no Lixão
Século XX, nos primeiros anos da década de 70.
Brasil, um paraíso tropical, em cujo solo esparrama-se a maior porção
da vicejante Amazônia, uma terra privilegiada por recursos hídricos
sem par, solos férteis, praias exuberantes, clima adorável,
sol a brilhar e a aquecer as existências em todas as estações...
Num cenário tão promissor, porém historicamente marcado
por mazelas sociais e desrespeito à mãe-natureza, naqueles
idos dos anos 70, os altos escalões do governo mantinham um sistema
político repressivo, comandando o país com mão de
ferro, enquanto nos diferentes núcleos de convivência do dia-a-dia,
na família, nas escolas, nos campos, pessoas comuns e incomuns prosseguiam
em sua luta diária pelo pão e pelo desejo de que não
se esvaísse dos corações humanos a esperança
de tempos melhores.
Nesse contexto, em mais um dia da vida cotidiana na cidade de São
Paulo que normalmente palpitava entre emaranhados de encantos e tragédias
, o jovem Fabrício Moreira, repórter do matutino Gazeta
Paulistana, dirigia seu carro em direção à Rodovia
Raposo Tavares, procurando rapidamente alcançar um conhecido depósito
de lixo, nas proximidades do quilômetro 14.
Impulsionado por seu tino investigatório, Fabrício farejara
um possível furo jornalístico, embora suspeitasse de que,
mais uma vez, encontraria dificuldades para expressar-se, uma vez que a
liberdade de imprensa encontrava-se francamente cerceada no país
e a censura oficial barrava qualquer notícia que comprometesse os
interesses do sistema.
Não obstante essas barreiras, Fabrício procurava sempre elucidar
da melhor maneira possível os fatos. Se não pudesse publicar,
sempre lhe restaria a opção de veicular o fato anônima
e clandestinamente, catalogar a história para a posteridade, visando
dias vindouros em que pudesse manifestar-se livremente ou, pelo menos,
utilizar o material em literatura.
Assim, Fabrício procurava correr contra o tempo, na obstinação
de esclarecer os intrigantes fatos que se desenrolavam no Lixão
da Raposo Tavares, pois vazara a informação de que restos
de carne de origem duvidosa haviam sido encontrados no local, e alguns
miseráveis habitantes do entorno do depósito de lixo haviam
levado o repasto para casa. Até aí, nada sugeria que significasse
algum interesse inusitado. Surgira, porém, a suspeita de que se
tratava de restos humanos, mas a imprensa fora impedida de noticiar, e
Fabrício tentava entender o porquê dessa proibição
de se divulgar o fato. Tratava-se,
evidentemente, de uma notícia macabra, de forte apelo e comoção
popular, porém não lhe parecia algo que pudesse atentar contra
a ordem institucional, contra a segurança nacional.
- Por que, então, perguntava-se, intrigado, por que a proibição?
Era principalmente em busca dessa resposta que o obstinado Fabrício
se dirigia ao Lixão da Raposo Tavares.
Após algum tempo, o rapaz saiu da rodovia, entrando por uma tortuosa
estradinha, e logo começou a sentir o característico e repugnante
odor que emanava do gigantesco depósito de lixo, sinal de que já
se aproximava do local. Cauteloso, o jornalista resolveu estacionar num
lugar onde a estrada já não contava com asfalto, encontrando-se
em estado deplorável. Aventurar-se por aqueles buracos com o veículo
parecia-lhe temerário. Desceu do carro, munido de câmera fotográfica,
gravador e material para anotações.
Então, Fabrício deu-se conta de que algo muito peculiar acontecia
por ali.
No trajeto, através da Rodovia Raposo Tavares, o jornalista já
havia percebido alguma movimentação de veículos militares,
porém estava habituado a essas incursões, uma vez que vivia
em um país onde o próprio regime governamental era militar.
Entretanto, à medida que se aproximava do Lixão, parecia-lhe
que o número de viaturas aumentava. Ao chegar mais próximo
do local, definitivamente concluiu que algo realmente inusitado estava
ocorrendo, aguçando-lhe ainda mais a curiosidade. Logo, porém,
defrontar-se-ia com as dificuldades rotineiras: espalhados pelas cercanias
do Lixão, os soldados controlavam a aproximação de
curiosos, fato que não impedia que muitas pessoas se aventurassem
a observar a movimentação. Identificando-se como jornalista,
Fabrício tentava conseguir acesso mais facilmente, o que não
ocorreu. Ao contrário, conhecedores de sua condição
de repórter, os militares praticamente o enxotaram do local. Não
restou a Fabrício se não manter-se à distância,
observando as manobras. Apenas aos moradores do entorno do Lixão
era permitido passar, e estes logo eram reconhecidos por seu aspecto trágico
maltrapilhos, de olhar perdido e infeliz, seres aparentemente quase desprovidos
de essência humana, meros itens a mais no Lixão, movimentando
os corpos esquálidos por aqueles sombrios amontoados de entulho
e podridão...
Fabrício já conhecia o Lixão da Raposo Tavares, palco
de várias reportagens anteriores, motivo de protestos e reivindicações
da população.
Tratava-se de uma extensa área em que toneladas e mais toneladas
de lixo de diversas procedências da capital paulista eram depositadas
diariamente. Com o tempo, verdadeiras montanhas de dejetos enegrecidos,
putrefatos e fedorentos se acumulavam por todos os lados, onde diferentes
criaturas de seres humanos a aves de rapina disputavam cada traste
inútil ou ainda útil encontrado, cada pedaço de carne
podre, de pão embolorado, de trapos rejeitados, nos quais proliferavam,
contorcendo-se, repugnantes amontoados de larvas das moscas varejeiras
que infestavam o ambiente, ratos, baratas e tantos outros insetos... Era
um mundo inimaginável para a maioria da população,
mas o triste e real universo em que transitavam e do qual dependiam muitas
famílias, componentes de uma deplorável comunidade em torno
daquele inacreditável depósito de lixo que lhes possibilitava
prosseguir vivendo essa pseudoexistência de párias da sociedade
de consumo.
Por
um momento, Fabrício fitou o céu, paradoxal fundo de anil
naquele ambiente lamentável, um infinito incrivelmente azul no dia
resplandecente, contrastando com o vôo contínuo dos urubus,
em seu displicente e negro balé sobre o Lixão... então
pareceu-lhe que aquelas aves, embora disputando restos indigestos com seres
humanos, contribuíam para a limpeza do ambiente, enquanto em certas
instâncias, outras espécies de abutres apenas se prestavam
a rapinar sonhos e esperanças da população, ora equivocadamente,
em nome de valores dúbios, ora simplesmente por contingências
torpes da natureza humana...
De repente, uma voz familiar despertou Fabrício de seus devaneios.
Ei, amigão! O que faz por aqui?
Pedro! Estou tentando fazer meu trabalho, mas... parece que os homens
não querem permitir sorriu Fabrício. E você? Perdido,
aqui, no Lixão?
Perdido? Não... devolveu Pedro. Você se esquece de que
eu trabalho aqui perto?
Pedro Sanches era um jovem professor que ministrava aulas em uma escola
das proximidades do Lixão. Amigos de longa data, Fabrício
e Pedro compartilhavam idéias de repúdio ao sistema político
vigente e batalhavam secretamente junto a um grupo de resistência,
cada qual a seu modo.
O professor
Pedro era um militante de esquerda, mais engajado politicamente, e tinha
o codinome de Edu.
Fabrício, embora não se declarasse militante político,
era um amante da justiça e atuava como informante. Colaborava pelo
fato de não concordar com o status quo vigente, especialmente com
a censura oficial aos meios de comunicação e a prática
da tortura pelos órgãos de repressão. Por não
se declarar militante de esquerda, era encarado com certa reserva pelos
demais componentes do grupo, porém tenazmente defendido por Pedro,
o amigo de infância, e, como jornalista, conseguia obter informações
importantes. Nos meios da militância, Fabrício era chamado
pelo codinome Fox.
Normalmente,
não era seguro para dois militantes conversar abertamente, em público,
mas ambos eram amigos de infância, o que lhes facilitava a comunicação.
Estou aqui por causa de um aluno meu continuou Pedro. Ele mora ao
lado do Lixão e teve uma violenta crise hoje. Foi encaminhado ao
Reformatório Estadual.
Um menor delinqüente? indagou Fabrício.
Não... nada disso. Ele se chama Daniel. Tem apenas onze anos,
é um garoto especial, inteligente, sensível... mas é
também vítima desse ambiente em que vive, aliás dessa
sociedade em que vivemos. Quando eu soube, vim visitar a família,
conversar com a mãe, para ver se é possível fazer
algo por ele. Não quero que o Daniel fique no Reformatório.
Aquilo lá, sim, é uma fábrica de delinqüência,
sem um programa educacional competente. Lá ele vai se perder, isso
é praticamente certo.
Fabrício
suspirou:
Que bom que você ainda consegue realizar seu trabalho de algum
modo. Agora, veja minha situação. Estou aqui, tentando levantar
alguns fatos, querendo fazer meu trabalho, e sou impedido! Afinal, você,
que vem vindo de lá de dentro do Lixão, está sabendo
de algo, por que toda essa movimentação?
Pedro abaixou
a voz:
Mistério... Tem milico por toda parte lá dentro. Estão
revirando o Lixão, em busca sabe-se lá de quê! Ouvi
alguém murmurar que procuram um corpo.
Um corpo? disse Fabrício. Foi por isso que eu vim! Tenho informação
de que havia suspeita de restos humanos por aqui, mas não imaginava
que pudesse se tratar de algo ou alguém que interessasse aos milicos.
Quem sabe se não é algum companheiro nosso? Algum desaparecido?
suspeitou Pedro.
É... concordou Fabrício. Começa a fazer sentido...
Se for, saberemos logo. Mas também chegou até mim um papo
segundo o qual suspeitava-se de que ocorrera canibalismo por aqui, que
os indigentes haviam comido os restos encontrados.
Porra! espantou-se Pedro. Essa foi violenta! Quem te passou a informação?
Foi Ela? Sua fonte secreta? acrescentou, com um sorriso malicioso.
Fabrício sorriu também, como a confirmar. O amigo Pedro sabia
que uma de suas fontes de informação era uma amiga íntima,
a esposa de um poderoso agente dos órgãos de repressão.
Você continua confiando nela? preocupou-se Pedro. É
altamente arriscado, amigão! Em todos os sentidos! Desafiar o marido
poderoso... É como caminhar num fio de navalha!
Fabrício sabia que Pedro não concordava com seu relacionamento
com Ela, especialmente pelo fato de ela ser a fonte de muitas informações.
Os fins justificam os meios... rebateu Fabrício, com um tom
malicioso. E que meios... Minha relação com ela é
uma questão de pele, sabe?... Por que, então, não
juntar o útil ao agradável? Além disso, o que não
é arriscado hoje em dia? Toda a nação vive no fio
da navalha! Aliás... pensando bem, essa história de canibalismo
não é nenhuma novidade. A atual situação do
país é um verdadeiro festival antropofágico!
Pedro suspirou profundamente, com um sorriso matreiro, pois estava acostumado
com a fama de sedutor do amigo Fabrício que, então, deu-se
conta de que ceifara o assunto que trouxera o professor ao Lixão.
Como seu tino jornalístico o levava sempre a ir fundo nas novidades,
quis saber maiores detalhes sobre o aluno de Pedro.
Daniel é um aluno brilhante, embora defasado em idade para a série
que cursa revelou o professor. É migrante do Paraná,
veio da zona rural, chegou a São Paulo sem nunca ter freqüentado
escola e, no entanto, mostra agora uma queda literária, é
um poeta nato. Sua família vive aqui na favela do Lixão,
e ele cata lixo como todos os outros meninos, mas com uma grande diferença.
Enquanto os demais procuram objetos com valor apenas material, o Daniel
procura... livros!
Livros? Que interessante...
Sim, livros, revistas, publicações em geral, para colecionar,
para ler. Os outros garotos zombam dele por isso. Dizem que ele é
biruta, vive no mundo da lua, essas coisas... Alguns não, até
doam pra ele os livros que encontram, mas a maioria zomba. Ele nunca pareceu
ligar pra isso, mas hoje... Bem, de tanto procurar livros no lixo, ele
conseguiu reunir uma grande quantidade, formou uma verdadeira biblioteca
particular, que mantinha num canto do barraco, seu maior tesouro. E foi
exatamente essa a razão de seu desequilíbrio! Hoje, quando
voltou para casa, o padrasto havia vendido tudo, os livros, as revistas,
não ficou nada! O padastro é alcoólatra, um desequilibrado,
violento, embrutecido... Daniel teve uma crise e, quando um outro garoto
fez um comentário gozador, ele partiu pra cima, com fúria
total... foi sua revanche das zombarias... do padrasto... da vida...
À medida que Fabrício escutava a história do garoto
Daniel, mais crescia em seu íntimo um interesse por aquela personagem
singular. Uma vez que não conseguira entrar no Lixão para
fazer a reportagem sobre os restos humanos, decidiu-se por investigar a
história do menino.
Vou ao Reformatório Estadual disse Fabrício, por fim,
decidido, após cientificar-se de mais detalhes sobre o garoto Daniel.
Tentarei uma entrevista com o Daniel. Mas não vou desistir daqui,
não. Continuarei a investigar essa história macabra dos restos
humanos no Lixão. Agora, mais ainda, já que os milicos estão
metidos na história...
Boa idéia! Muito boa! concordou Pedro, agradecido, dando leves
tapas no ombro de Fabrício, acreditando que aquele interesse poderia,
de algum modo, ajudar seu aluno Daniel. Tenho de retornar às aulas,
agora. Até mais!
Fabrício deixou o Lixão para trás e, cerca de uma
hora depois, estacionava o carro nas imediações do Reformatório
Estadual, que se localizava numa região bem distante do centro de
São Paulo, na zona leste da capital.
Durante algum tempo, o jornalista insistiu em conseguir a entrevista com
o menino, mas seus esforços se revelaram ineficazes. A direção
do Reformatório considerou a hipótese fora de questão
para o momento. Fabrício permaneceu no saguão, argumentando
suas justificativas com o recepcionista, um segurança truculento
e mal-encarado. Quando já estava quase desistindo, uma jovem entrou
na sala da recepção e olhou-o com ar de curiosidade. Ela
portava uma bolsa e material como se estivesse de saída.
Fabrício
permaneceu alguns instantes mudo diante da inesperada visão da moça,
de beleza notável, uma figura de traços delicados, vastos
cabelos castanhos, profundos olhos esverdeados. Um inusitado arrepio percorreu-lhe
o corpo todo, enquanto ela se aproximava.
Posso ajudar? indagou a jovem, solícita.
Fabrício
engoliu em seco e, rapidamente, explicou-lhe o motivo de se encontrar ali.
Ela solicitou que aguardasse um pouco e dirigiu-se ao corredor, desaparecendo
por algum tempo no interior do prédio. Quando retornou, a jovem
apresentava uma certa expressão de decepção.
Não consegui convencer o diretor, infelizmente. A entrevista deverá
ficar para outro dia. Mas ele não negou em definitivo. Apenas disse
que é necessário aguardar uns dias. O garoto chegou hoje,
está assustado. Vai precisar de um acompanhamento psicológico,
inclusive na entrevista...
Tudo bem disse Fabrício. De qualquer modo, agradeço
seu interesse, senhorita... acrescentou, dirigindo-se à saída
do prédio, acompanhado pela jovem.
Meu nome é Denise disse ela, num tom cordial.
Denise... balbuciou Fabrício, enquanto ambos desciam as escadarias
do Reformatório.
Na
saída, quando os dois jovens se despediram, Fabrício percebeu
que ela se dirigia ao ponto de ônibus.
Oi, Denise! Desculpe-me. Gostaria de uma carona?
Denise
titubeou uns instantes e por fim aceitou, entrando no carro de Fabrício
que se sentia tomado por total arrebatamento.
O que é isto? pensava ele. Fabrício, onde
está seu indefectível autodomínio diante das mulheres?
No caminho de volta à capital, Fabrício e Denise entabularam
uma conversa amistosa, procurando conhecer-se. Ela lhe explicou que possuía
carro, mas que o mesmo se encontrava na oficina para revisão, naquele
dia. Esses momentos revelaram-se preciosos, e passaram a ter um significado
especial para ambos os jovens. Fabrício não sentia
vontade de fazer o veículo correr. Desejava permanecer o maior tempo
possível ao lado de Denise e eventualmente lhe lançava sorrisos
sedutores, aos quais pela parecia corresponder.
Fabrício falou sobre seu trabalho como repórter, as dificuldades,
o dia-a-dia. Denise revelou que era estudante de Ciências Sociais
na USP e realizava um estágio voluntário no Reformatório
Estadual.
Então, você estuda nos barracões sorriu Fabrício.
Eu fiz Letras lá... depois cursei a ECA. Não cursei Letras
nos barracões, fiz o curso nos tempos memoráveis da Maria
Antônia. Atualmente Letras também fica nos barracões,
junto com o seu, de Ciências Sociais. No meu tempo de USP, eu estudava
na Maria Antônia e morava nas colméias, mas tive que me
mudar de lá no expurgo de 68.
Você morou no CRUSP? Que bacana... acho que devia ser bem legal
morar lá... suspirou Denise. Então sua família
não é de São Paulo.
Não. Ela é do interior. E bota interior nisso! sorriu
ele. Eu nasci num sítio, em Planalto, andava descalço,
estudei numa escolinha simples... Meu professor de Latim, na faculdade,
o Peterlini, um filósofo que costumava interromper a aula para grandes
momentos de reflexão, costumava dizer que eu fazia parte de um grupo
de privilegiados. Sair de uma escolinha tosca, lá no mato, e concluir
um curso universitário na USP... É passar por um funil e
tanto!
Concordo disse ela. E cursar a USP morando nas colméias, nos
tempos da Maria Antônia, então, deve ter sido uma época
intensa pra você!
Fabrício sorriu. Provavelmente Denise referia-se aos acontecimentos
políticos do final dos anos 60, quando recrudescia no país
o regime militar.
Aqueles momentos ao lado de Denise quase o haviam levado a se esquecer
de sua luta cotidiana em busca da verdade, especialmente as aventuras
e enigmas daquele dia: a suspeita de um achado macabro no Lixão,
a irritabilidade da polícia paulistana, a história do aluno
Daniel, a sombra e os tentáculos da ditadura sempre pairando no
ar...
Fim do capítulo 1
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A SÉTIMA PROFECIA |
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O SUMIÇO DOS GATOS DO PARQUE TRIANON |
da Segunda Guerra Mundial |
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Romance histórico da Segunda Guerra Mundial: "MUITO ALÉM DO PÔR-DO-SOL"
Crônicas
e contos: JANELINHAS
PARA O MUNDO
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