Ó sino da minha aldeia Fernando Pessoa |
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Ó sino da
minha aldeia,
Dolente na tarde calma, Cada tua badalada Soa dentro da minha alma. E é tão lento o teu soar,
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Por mais que me tanjas
perto
Quando passo, sempre errante, És para mim como um sonho. Soas-me na alma distante. A cada pancada tua,
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