Mais vale um pássaro na mão,do que dois voando. Quem tem boca vai a Roma. Quem ri por último ri melhor. Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O que os olhos não vêem o coracão não sente. Cavalo dado não se olha os dentes. Um dia da caça, outro do caçador. Macaco velho não põe a mão em cumbuca. Quem não chora não mama. Desculpa de aleijado é muleta. Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. Quem avisa amigo é. Boi em terra alheia é vaca. Ao menino e ao borracha põe Deus a mão por baixo. Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu. Nem tudo o que reluz é ouro. Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera. O saber não ocupa lugar! Onde canta galo não canta galinha. Quem desdenha quer comprar. Quem canta seus males espanta. Quem ama o feio, bonito lhe parece. Quem quer vai, quem não quer manda. Quem morre de véspera é peru de Natal. Quem não arrisca não petisca. Quem espera sempre alcança. Quando a esmola é grande, o pobre desconfia. O macaco só vê o rabo do outro. O primeiro milho é dos pardais. Mais vale rico e com saúde do que pobre e doente. Antes tarde que nunca. Um homem prevenido vale por dois. Lua deitada, marinheiro de pé. Galinha de campo não quer capoeira. Deus escreve direito por linhas tortas. Em casa onde não haja pão, todos ralham e ninguém tem razão. Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas. Fidalguia sem comodoria é gaita que não assobia. Depois da tempestade vem a bonança. De boas intenções está o inferno cheio. Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. Cão de caça vem de raça. A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros. Água do rio corre para o mar. Barcos virão, novas trarão. Boi velho gosta de erva tenra. A ignorância é a mãe de todas as doenças. Amigos dos meus amigos, meus amigos são. Burro velho não aprende línguas. Quanto mais se baixa, mais se lhe vê o cu. Perdido por cem, perdido por mil. O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo. No São Martinho vai à adega e prova o vinho. O barulho não faz bem e o bem não faz barulho. Lua nova trovejada, 30 dias é molhada. Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital. Na cama que farás, nela te deitarás. Mais vale ficar vermelho cinco minutos, que amarelo toda a vida. Gaba-te cesta que vais à feira. Filho de peixe, peixinho é. Há mar e mar, há ir e voltar. Gente tola e touros: paredes altas. Há mais marés que marinheiros. Homem pequenino malandro/velhaco ou dançarino. Juntam-se as comadres, descobrem-se as verdades. Depois de fartos, não faltam pratos. Em Abril, carrega a velha o carro e o carril. Enquanto há vida há esperança. De noite todos os gatos são pardos. Deus dá nozes a quem não tem dentes. É como a Maria nabiça: tudo o que vê, tudo cobiça! Em terra de cegos quem tem um olho é rei. Desconfiar de homem que não fale e de cão que não ladre. Deus nunca fechou uma porta que não abrisse outra. Em casa de ferreiro, espeto de pau. Guardado está o bocado para quem o há-de comer. Há mais pássaros que aviões. Cada um é como cada qual, e cada qual é como é. Com os males dos outros posso eu muito bem. Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Bem toucada, não há mulher feia. Cão que ladra não morde. Manda quem pode, obedece quem deve. Muito custa a um pobre viver e a um rico morrer. Mulher honrada não tem ouvidos. Não há bela sem senão. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. O pão do pobre cai sempre com a manteiga para o lado de baixo. O pior cego é o que não quer ver. O dinheiro fala todas as línguas. Não há fome sem fartura. Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima. Quando pobre come frango, um dos dois está doente. Quem conta um conto aumenta um ponto. Quem diz o que quer, ouve o que não quer. Quem não chora não mama! Quem não sabe fazer nem ensinar, administra. Quem não tem cão, caça com gato. Quem não vê não peca. Quem desconfia de tudo, adivinha metade. Se a merda valesse dinheiro, os pobres nasciam sem cu! Se os "ses" fossem feijões, ninguém morria à fome. Sem (Não tem) pés nem cabeça. Quem vai à guerra dá e leva. Roma e Pavia não se fizeram num dia. Sol e chuva, casamento de viúva. Tanto é ladrão o que vai à vinha como o que fica à porta. Uma mão lava a outra e ambas lavam a cara. Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades. Viver é como desenhar sem borracha. Um burro carregado de livros não é um doutor. Sem tira-te nem guarda-te (+- de rompante, sem avisar). Ver a palhinhas no olho do vizinho e não reparar no barrote que se tem em cima. Se Deus o marcou, defeito lhe achou. Quem muito padece, tanto lembra que aborrece. Quem sabe, sabe! Quem não sabe, aprende. Quem te avisa teu amigo é. Quem tem cú tem medo. Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não sabe da arte. Quem sai aos seus não degenera. Quem vai ao mar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento. Quem pode manda e quem não pode faz. Quem muito divisa, pouco assisa. Quem semeia ventos colhe tempestades. Quem arrota pede bolota. Quem chora, sente. O silêncio é de ouro. Para grandes males, grandes remédios. Por pouca saúde, mais vale nenhuma. Preso por ter cão, preso por não ter. Olho por olho, dente por dente. O prometido é devido. Não se fala de corda em casa de enforcado. Ninguém melhor ajuda o pobre, que o pobre. O burro acredita em tudo o que lhe dizem. Não vendas a pele do urso antes de o matar. Não há duas sem três. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto. Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão. Mais vale burro vivo que sábio morto. Fia-te na virgem e não corras, e verás o trambulhão que dás. Gaivotas em terra, tempestade no mar. Filha casada, pretendentes à porta. Estar na horta(igreja) e não ver as couves(santos). De Espanha nem bom vento nem bom casamento. De pequenino se torce o pepino. Deus me dê paciência e um pano para a embrulhar. É dificil agradar a Gregos e Troianos. Em Outubro manda o boi para o palheiro e o barco para o muro. Devagar se vai ao longe. De médico e de louco, todos temos um pouco. Cada cabeça uma sentença. Chuva de São João, tira vinho e não dá pão. Baleias no canal, terás temporal. Casa roubada, trancas à porta. Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Lua com circo traz água no bico. Mãos frias, coração quente. Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha. Mais vale cair em graça do que ser engraçado. O corno é sempre o último a saber. No meio é que está a virtude. Nem sempre sardinha, nem sempre galinha. Não há fumo sem fogo. Não há regra sem exceção. Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão. Quem vê caras não vê corações. Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece. Quem quer agradar a todo o mundo, no fim não agrada a ninguém. Quem casa quer casa. Quem escuta, de si ouve. Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa. Quem empresta, adeus... Quem com ferros mata, com ferros morre. Quem jura é quem mais mente. No melhor pano cai a nódoa. Antes só do que mal acompanhado. Março, marçagão, de manhã Inverno, à tarde Verão. Cada maluco com sua mania. Candeia que vai à frente alumia duas vezes. Casa de esquina, ou morte ou ruína. Cada um a seu dono. A montanha pariu um rato. Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho. Amigos, amigos, negócios à parte. Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo. A função faz o órgão. Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. Muito riso, pouco sizo. O esperto só acredita em metade, e o génio sabe em que metade deve acreditar. O hábito não faz o monge. O que arde cura e o que aperta segura. Patrão fora, dia santo na loja. Quando mija um português, mijam logo dois ou três. Quando um não quer, dois não discutem. Os últimos são sempre os primeiros. Pimenta no cu dos outros é refresco. Ovelha que bale, bocado que perde. Quem assim fala não é gago. Quem corre por gosto não cansa. Quem mais tem mais quer. Quem muito fala pouco acerta. Quem espera desespera. São Mamede te levede, São Vincente te acrescente. Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota. Tanto faz dar-lhe na cabeça como na cabeça lhe dar. Só de bagos fez uma velha cem pipas. Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei. Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao vizinho. Quem sabe sorrir, sabe viver. Quem quer festa, sua-lhe a testa. Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar. Quem dá aos pobres empresta a Deus. Quem cala consente. Antes que o mal cresça, corta-se-lhe a cabeça. A pobre não prometas e a rico não devas. A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina. A lã nunca pesou ao carneiro. A merda é a mesma, as moscas é que mudam. A galinha que canta como galo corta-se-lhe o gargalo. A felicidade é algo que se multiplica quando se divide. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não há mal que sempre dure, nem bem que sempre se ature. Falar é prata, calar é ouro.