NÚCLEO DE ESTUDOS EM HISTÓRIA DEMOGRÁFICA

BOLETIM DE HISTÓRIA DEMOGRÁFICA

Ano 3, no. 10, junho de 1996

 

SUMÁRIO

Apresentação

Notícia bibliográfica

Resenhas

Resumos

Publicações recebidas

Softs para demografia histórica

Programas de cursos

Censo de demografia histórica

Relação de trabalhos publicados

A moeda no Brasil

Estatísticas retrospectivas

Aos colaboradores

 

Editores deste número: Renato Leite Marcondes e Iraci Costa.

 

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APRESENTAÇÃO

Neste número, além do material costumeiro, estampamos algumas informações sobre a denominação e valor de antigas moedas que foram cunhadas no Brasil e/ou aqui circularam no correr dos períodos da colônia e do Império. Ademais, chamamos a atenção do colega para os aplicativos distribuídos gratuitamente pela ONU e apresentados na secção "Softs para demografia histórica".

Sempre no aguardo de sugestões, criticas e colaborações redigidas pelos colegas, auguramos-lhes profícuo trabalho.

 

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NOTÍCIA BIBLIOGRÁFICA

"PRODUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL": UMA LEITURA OBRIGATÓRIA

 

  A publicação coordenada por Maria Helena Rolim Capelato -- Produção histórica no Brasil: 1985-1994, catálogo de dissertações e teses dos programas e cursos de pós-graduação em história. "Projeto pós-graduação - ANPUH: pesquisa, informação e intercâmbio". São Paulo, Xamã, 3 volumes, 1995 -- distingue-se como valioso instrumento de trabalho no qual são apresentados resumos de dissertações de mestrado e de teses de doutoramento defendidas, na área de história, no período compreendido entre 1985 e 1994 em distintos centros brasileiros de pós-graduação. O primeiro volume concerne ao Departamento de História da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. O segundo reúne material dos Departamentos de História dos seguintes centros: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ); Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH); Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) - Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS); Universidade de Brasília (UnB) - Instituto de Ciências Humanas (ICH); Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH); Universidade Estadual Paulista (UNESP - Campus de Assis) - Faculdade de Ciências e Letras (FCL); Universidade Estadual Paulista (UNESP - Campus de Franca) - Faculdade de História, Direito e Serviço Social (FHDSS); Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH). Já no terceiro e último volume encontra-se a produção dos Departamentos de História das demais unidades contempladas na obra: Universidade Federal Fluminense (UFF) - Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF); Universidade Federal de Goiás (UFGO) - Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH); Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Setor de Ciências Humanas, Artes e Letras; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas; Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS/RS) - Centro de Ciências Humanas.

Embora a cobertura não tenha sido absolutamente exaustiva e uns poucos resumos não possam ser tomados como exemplares, nada poderia empanar o mérito e a importância do trabalho em apreço, cuja leitura impõe-se, particularmente, aos pesquisadores de nossa história econômica e demográfica. Com respeito às pesquisas resumidas no catálogo em tela chamamos a atenção para as arroladas abaixo, pois vinculam-se imediatamente à nossa área de especialização.

 

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AGUIAR, Nanci Vieira de Oliveira. Paleodemografia, morfologia e práticas funerárias: um estudo de dois sítios arqueológicos do litoral de Santa Catarina - Brasil. (mestrado, FFLCH-USP, 1987).

ALANIZ, Anna Gicelle Garcia. Ingênuos e libertos: estratégias de sobrevivência famíliar em épocas de transição, 1871-1895. (mestrado, FFLCH-USP), São Paulo, 1994, 163 p.

ALGRANTI, Leila Mezan. Honradas e devotas: mulheres da colônia. Condição feminina nos conventos e recolhimentos do Sudeste do Brasil, 1750-1822. Rio de Janeiro/Brasilia, José Olympio/EDUNB, 1993, 350 p.

ALMEIDA, Anna Beatriz de Sá. De moléstia do trabalho a doença profissional: contribuição ao estudo das doenças do trabalho no Brasil. (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1994).

ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de. Alterações nas unidades produtivas mineiras: Mariana (1750-1850). (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1994).

ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os vassalos d'El Rey nos confins da Amazônia Ocidental. (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1990).

ANDRADE, Celeste Maria Pacheco de. Origens do povoamento de Feira de Santana: um estudo de história colonial. (mestrado, FFCH da Universidade Federal da Bahia, 1990).

AREND, Silvia Maria Favero. Um "olhar" sobre a família popular porto-alegrense (1886-1906). (mestrado, IFCH da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1994).

ASSIS, Edvaldo de. Os mapas de habitantes de Mato Grosso: 1768-1872 -- guia de pesquisa. (mestrado, FFLCH-USP, 1994).

ATAÍDES, Heloisa Selma Fernandes Capel de. Flores de Goiás: tradição e transformação. (mestrado, ICHL da Universidade Federal de Goiás, 1990).

ATAíDES, Jézus Marco de. Sob o signo da violência: colonizadores e Kayapó do Sul no Brasil Central. (mestrado, ICHL da Universidade Federal de Goiás, 1991).

AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. O negro livre no imaginário das elites. (mestrado, IFCH-UNICAMP, 1985).

BACELLAR, Carlos de Almeida Prado. Os senhores da terra - família e sistema sucessório entre os senhores de engenho do oeste paulista, 1765-1855. (mestrado, FFLCH-USP, 1987).

BARBOSA, Bartira Ferraz. Índios e missões: a colonização do médio São Francisco pernambucano nos séculos XVII e XVIII. (mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, 1991).

BELLINI, Ligia. A coisa obscura: mulher, sodomia e inquisição no Brasil Colonial. (mestrado, FFCH da Universidade Federal da Bahia, 1987).

BERTAZZO, Giuseppe. De Veneza a Nova Veneza. Imigração italiana em Goiás. 1912. (mestrado, ICHL da Universidade Federal de Goiás, 1992).

BERTOLLI FILHO, Cláudio. Epidemia e sociedade -- a gripe espanhola no município de São Paulo. (mestrado, FFLCH-USP, 1986).

BERTOLLI FILHO, Cláudio. História social da tuberculose e do tuberculoso: 1900-1950. (doutorado, FFLCH-USP, 1993).

BITTENCOURT, Marta Tavares Escocard. A infância nos recolhimentos da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1991).

BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. Famílias e escravarias: demografia e família escrava no Norte de Minas Gerais no século XIX. (mestrado, FFLCH-USP, 1994).

CABALLERO, Ernesto Mario Campagna. A população de Montevidéu, sua demografia histórica urbana. 1726-1852. (doutorado, FFLCH-USP, 1987).

CABRAL, Maria do Socorro Coelho. A colonização do sul do Maranhão. (doutorado, FFLCH, 1992).

CALLARI, Claudia Regina. Identidade e cultura popular: história de vida de famílias negras. (mestrado, FFLCH-USP, 1993).

CAMPOS, Alzira Lôbo de Arruda. O casamento e a família em São Paulo colonial: caminhos e descaminhos, (doutorado, FFLCH-USP, 1986).

CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. O anti-semitismo na Era Vargas: fantasmas de uma geração (1930-1945). (doutorado, FFLCH-USP, 1987).

CASTRO, Carmen Lúcia Santos. Ferro de brasa, tacho de cobre, puxados úmidos: cotidiano das mulheres escravizadas em Porto Alegre (século XIX). (mestrado, IFCH da PUC do Rio Grande do Sul, 1994).

CASTRO, Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de. Á margem da história (homens livres pobres e pequena produção na crise do trabalho escravo). (mestrado, ICHF da Universidade

Federal Fluminense, 1985).

CAVALCANTI, Sônia Maria R. Simon. Caminhoneiros do destino. (mestrado, FCHS da PUC de São Paulo, 1994).

CHOI, Keum Joa. Além do arco-iris: a imigração coreana no Brasil. (mestrado, FFLCH-USP, 1991).

CONSTANTINO, Núncia Maria Santoro de. O italiano da esquina: meridionais na sociedade porto-alegrense e permanência da identidade entre moraneses. (doutorado, FFLCH-USP, 1990).

COSTA, Maria Cilda Soares da. Terra e povoamento na implantação da lavoura cacaueira no Espirito Santo, um estudo de caso: Linhares ((1900-1930). (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1990).

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COSTA, Raquel Rumblisperger Lopes Domingues da. Divórcio e anulação do matrimônio em São Paulo colonial, (mestrado, FFLCH-USP, 1987).

COUREGA, Maria José Menezes. A criança sob o olhar vigilante dos adultos -- Curitiba (1909-1927). (mestrado, FCHS da PUC de São Paulo, 1991).

DORO, Norma Marinovic. A imigração iugoslava no Brasil. (doutorado, FFLCH-USP, 1989).

ENGEL, Magali G. Meretrizes e doutores: o saber médico e a prostituição na cidade do Rio de Janeiro, 1845-1890, (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminensei, 1985).

ESTEVES, Martha de Abreu. Meninas perdidas: os populares e o cotidiano do amor no Rio de Janeiro da "Belle Époque". (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1987).

FARIA, Sheila Siqueira de Castro. Terra e trabalho em Campos dos Goitacazes (1850-1920). (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1986).

FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. (mestrado, FFLCH-USP, 1990).

FLORENTINO, Manolo Garcia. Em costas negras: uma história do tráfico atlântico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, 1995, (Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, 5).

FRAGA FILHO, Walter. Mendigos e vadios na Bahia do século XIX. (mestrado, FFCH da Universidade Federal da Bahia, 1994).

FRAGOSO, João Luis Ribeiro. Comerciantes, fazendeiros e formas de acumulação em uma economia escravista-colonial: Rio de Janeiro, 1790-1888. (doutorado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1990).

FREIRE, Regina Célia Xavier. Histórias e vidas: libertos em Campinas na segunda metade do século XIX. (mestrado, IFCH-UNICAMP, 1993).

FREITAS, Nainora Maria Barbosa de. O Rosário de Mariana e suas irmandades (segunda metade do século XVIII). (mestrado, FHDSS da Universidade Estadual Paulista, campus de Franca, 1991).

FRUTUOSO, Maria Suzel Gil. Emigração portuguesa e sua influência no Brasil: o caso de Santos -- 1850 a 1950. (mestrado, FFLCH-USP, 1990).

GALLIZA, Diana Soares de. Paraíba: 1890-1930 (modernização ou dependência). (doutorado, FFLCH-USP, 1989).

GAMBETA, Wilson Roberto. Soldados da saúde: a formação dos serviços de saúde pública em São Paulo -- 1889-1918. (mestrado, FFLCH-USP, 1989).

GATTIBONI, Rita de Cássia Krieger. A escravidão urbana na cidade de Rio Grande. (mestrado, IFCH da PUC do Rio Grande do Sul, 1993).

GERTZE, Jurema Mazuhy. Infância em perigo: a assistência às crianças abandonadas em Porto Alegre (1837-1880). (mestrado, IFCH da PUC do Rio Grande do Sul, 1990).

GÓES, José Roberto Pinto. O cativeiro imperfeito. Um estudo sobre a escravidão no Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX. (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1992).

GOLDSCHMIDT, Eliana Maria Réa. Casamentos mistos de escravos em São Paulo colonial, (mestrado, FFLCH da Universidade de São Paulo, 1986), 493 p.

GOLDSCHMIDT, Eliana Maria Réa. Convivendo com o pecado: os "delitos da carne" na sociedade colonial paulista (1719-1822), (doutorado, FFLCH-USP, 1993), 333 p.

GRILLO, Maria Angela de Faria. O cotidiano da escravidão em Pernambuco:1850-1888. (mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, 1989).

HASHIMOTO, Francisco. Sol nascente no Brasil: cultura e mentalidade. (mestrado, FCL da Universidade Estadual Paulista, Campus de Assis, 1991).

KOJIMA, Shigeru. Um estudo sobre os japoneses e seus descendentes em Curitiba, (mestrado, Universidade Federal do Paraná, 1991), 196 p.

KOTHE, Mercedes Gassen. O imigrante alemão na província de São Paulo (1880-1889) -- opinião dos jornais da época. (mestrado, FCHS da PUC de São Paulo, 1987).

KUSHNIR, Beatriz. Baile de Máscara. As polacas num exercício de solidariedade e sociabilidade. (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1994).

LAGO, Lourdes Stefanello. Origem e evolução da população de Palmas (1840-1899). (mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, 1987).

LARA, Silvia Hunold. Campos da violência: escravos e senhores na capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988, 389 p., (Coleção Oficinas da História).

LAZZARINI, Sérgio. História demográfica da Paróquia de São João Batista de Campos Novos, 1872-1940. (mestrado, Univerdade Federal de Santa Catarina, 1993).

LEME, Marisa Saenz. Aspectos da evolução urbana de São Paulo na Primeira República. (doutorado, FFLCH-USP, 1985).

LEMOS, Carlos Cesar. O casamento no Paraná, séculos XVIII e XIX, (mestrado, Universidade Federal do Paraná, 1987), 244 p.

LEWKOWICZ, Ida. Vida em família: caminhos da igualdade em Minas Gerais (séculos XVIII e XIX). (doutorado, FFLCH-USP, 1992), 344 p.

LIBBY, Douglas Cole. População e mão-de-obra industrial na província de Minas Gerais (1830-1889), (doutorado, FFLCH-USP, 1987), 442 p.

LIMA, Carlos Alberto Medeiros. Trabalho, negócios e escravidão: artífices na cidade do Rio de Janeiro (1790-1808). (mestrado, IFCS da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1993).

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LIMA, Ivana Stolze. O Brasil mestiço: discurso e prática sobre relações raciais na passagem do século XIX para o século XX. (mestrado, PUC do Rio de Janeiro, 1994).

LIMA, Lana Lage da Gama. A confissão pelo avesso: o crime de solicitação no Brasil colonial. (doutorado, FFLCH-USP, 1991).

LONDOÑO, Fernando Torres. Público e escandaloso. Igreja e concubinato no antigo Bispado do Rio de Janeiro, (doutorado, FFLCH-USP, 1992).

LUZ, France. As migrações internas no contexto do capitalismo no Brasil: a microregião "Norte Novo do Maringá" -- 1950/1980. (doutorado, FFLCH-USP, 1988).

LUZ, Sérgio Ribeiro. Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão da Ilha e sua população (1810-1930). (mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, 1994).

MACHADO, Maria Helena Pereira Toledo. Crime e escravidão (uma história social do trabalho e da criminalidade escrava nas lavouras paulistas -- 1830-1888). (mestrado, FFLCH-USP, 1985).

MACIEL, Cleber da Silva. Discriminações raciais: negros em Campinas 1888-1926 -- alguns aspectos. (mestrado, IFCH da UNICAMP, 1985).

MAGALDI, Ana Maria. Mulher, oficio e missão, os mundos do feminino nos romances de Machado de Assis e Aluísio de Azevedo. (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1990).

MAGALINSK, Júlia Maria. Imigração para Goiás (1920-1952). Política e prática. (mestrado, ICHL da Universidade Federal de Goiás 1987).

MALUF, Marina Zancaner Brito. Ruídos da memória (a presença da mulher fazendeira na expansão da cafeicultura brasileira). (doutorado, FFLCH-USP, 1994).

MARQUES, Maria Cristina da Costa. A mortalidade infantil na colonização do Norte Novo do Paraná: o caso de Maringá. (mestrado, FFLCH-USP, 1994).

MARTINO, Vânia de Fátima. A Irmandade de São José dos homens pardos ou bem casados. Vila Rica (1725-1790). (mestrado, FHDSS da Universidade Estadual Paulista -- Campus de Franca, 1993).

MAZOLI, Dirceu. O imigrante italiano em Bariri de 1889 a 1920. (mestrado, FCL da Universidade Estadual Paulista - Campus de Assis, 1990).

MENDONÇA, Marina Gusmão de. Desenvolvimento e miséria: as raízes da revolta de 1904. (mestrado, FFLCH-USP, 1989).

MENEZES, Lená Medeiros de. Modernização e imigração no Brasil imperial: progresso e imobilismos (1850-1888). (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1986).

MIRANDA, Beatriz Teixeira de Melo. O perfil patológico do homem carente na sociedade paranaense, (doutorado, FFLCH-USP, 1985), xxvi+296 p.

MOLINA, Suely Ferreira Lopes. Engenhos de rapadura: a agroindústria periférica no município de Quirinópolis (1880-1980). (mestrado, ICHL da Universidade Federal de Goiás, 1994).

MOTA, Fátima Alcidia Costa. Imigração japonesa em Goiás: a colônia ou a ilusão do Cerrado? (mestrado, ICHL da Universidade Federal de Goiás, 1992).

MOTTA, Márcia Maria Meneudes. Pelas bandas d'além (fronteira fechada e arrendatários -- escravistas em uma região policultural). (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense. 1989).

MOURA, Esmeralda Blanco Bolsonaro de. O acidente de trabalho em São Paulo: 1890-1919. (doutorado, FFLCH-USP, 1984), 205 p.

MUNHÓS, Wilson Toledo. Da circulação trágica ao mito da irradiação liberal: negros e imigrantes em Santos na década de 1880. (mestrado, FCHS da PUC de São Paulo, 1992).

NEVES, Maria de Fátima Rodrigues das. Infância de faces negras: a criança escrava brasileira no século XIX. (mestrado, FFLCH-USP, 1993).

OLIVEIRA, Flávia Arlanch Martins de. Faces da dominação da terra: Jaú, 1890-1910, (doutorado, FFLCH-USP, 1990), 242 p.

OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de. Imigração e industrialização: os alemães e os italianos em Juiz de Fora. (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1991).

OLIVEIRA FILHO, Bartolomeu Cavalcanti de. A família em Pernambuco -- mudanças na família da elite açucareira. (mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, 1991).

PAIVA, Eduardo França. Escravos e libertos nas Minas Gerais do século XVIII: estratégias de resistência através dos testamentos. (mestrado, FAFICH da Universidade Federal de Minas Gerais, 1993).

PARDO, Terezinha Regina Bussetti. Das relações familiares dos escravos no Paraná do século XIX, (mestrado, Universidade Federal do Paraná, 1993), 95 p.

PEDRO, Joana Maria. Mulheres honestas e mulheres faladas: uma questão de classe. Florianópolis, Editora da UFSC, 1994, 210 p.

PEDROSO, Dulce Madalena Rios. Avá-Canoeiro: a história do povo invisível -- séculos XVIII e XIX. (mestrado, ICHL da Universidade Federal de Goiás, 1992).

PERARDT, Joaquim Francisco. História demográfica de Angelina 1860-1950. (mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, 1990).

PEREIRA, Manoel Martins. Politicas migratórias entre o Japão e o Brasil. Do subsidio (1926) ao sistema de quotas (1934). (mestrado, ICH da Universidade de Brasilia, 1988).

PEREIRA, Maria Izabel. Processo colonizador da Amazônia no governo Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1751-1755). (mestrado, FHDSS da Universidade Estadual Paulista - Campus de Franca, 1991).

PEREIRA, Marco Aurélio Monteiro. Casar em Curitiba: nupcialidade e normatização: 1890-1921, (mestrado, Universidade Federal do Paraná, 1989), 163 p.

PETRAUSKAS, Maria Evilnardes Dantas. As relações de trabalho dos escravos de ganho e de aluguel na cidade de Salvador (1800-1822). (mestrado, FCHS da PUC de São Paulo, 1987).

PINTO, Maria Inez Machado Borges. Cotidiano e sobrevivência: a vida do trabalhador pobre na cidade de São Paulo (1890-1914). São Paulo, EDUSP, 1994.

PIRATININGA JUNIOR, Luiz Gonzaga. Dietário dos escravos de São Bento. (mestrado, IFCS da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1988), mimeografado.

PRIORE, Mary del. Ao sul o corpo: condição feminina, maternidade e mentalidades no Brasil-colônia, (doutorado, Universidade de São Paulo, 1990), 2 volumes, mimeografado. Também publicada: Rio de Janeiro, José Olympio/Edunb, 1993, 358 p.

PUNTONI, Pedro Luis. A mísera sorte: a escravidão africana no Brasil holandês e as guerras do tráfico no Atlântico Sul, 1621-1648. (mestrado, FFLCH-USP, 1992).

RIOS, Ana Maria Lugão. Família e transição: famílias negras em Paraíba do Sul, 1872-1920. (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1990), 133 p.

ROCHA, Gilda. Imigração estrangeira no Espirito Santo (1847-1896). (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1985).

RODERJAN, Roselys Veloso. A formação das comunidades campeiras nos planaltos paranaenses e sua expansão para o sul (século XVI a XIX). (mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, 1989).

SÁ, Ariane Norma de Menezes. Escravos libertos e livres. A Paraíba na segunda metade do século XIX. (mestrado, FFLCH-USP, 1994).

SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de. Magé na crise do escravismo. Sistema agrário e evolução econômica na produção de alimentos (1850-1888). (mestrado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1994).

SANTOS, Luiz Cláudio Machado dos. A emigração portuguesa e a formação da comunidade lusa no Brasil (1850-1930). (mestrado, ICH da Universidade de Brasília, 1993).

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SANTOS, Nelvio Paulo Dutra. Trentinos em Santa Catarina. A evolução econômica de Nova Trento (1877-1960). (mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, 1993).

SANTOS, Rosane Vaconcelos Ataide. A emigração portuguesa no contexto da economia cafeeira: 1870-1890, (mestrado, Universidade Federal do Paraná, 1994).

SCOTT, Ana Silvia Volpi. Dinâmica familiar da elite paulista (1765-1836): estudo diferencial de demografia histórica das famílias dos proprietários de grandes escravarias do Vale do Paraíba e regiões da capital. (mestrado, FFLCH-USP, 1987).

SILVA, Eduardo Marques. Reação e resistência: o escravo na cidade do Rio de Janeiro de 1870 a 1888. (mestrado, IFCS da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1988).

SILVA, Jovan Vilela da. Mistura de cores: política de povoamento e população na capitania de Mato Grosso, século XVIII. Cuiabá, Editora da UFMT, 1995.

SILVA, Maria do Carmo Brazil Gomes da. Presença negra em Mato Grosso. Dominação, violência e resistência escrava: 1718-1888. (mestrado, FCL da Universidade Estadual Paulista - Campus de Assis, 1993).

SILVA, Maria Manuela Ramos de Souza. "Ambição e horror à farda" ou a saga dos imigrantes portugueses no Brasil, segundo a Gazeta Luzitana (1883-1889). (doutorado, FFLCH-USP, 1991).

SILVA, Marilene Rosa Nogueira. O escravo de ganho -- uma nova fase da escravidão (subsídios para o estudo da escravidão urbana na cidade do Rio de Janeiro 1820/1888. (mestrado, IFSC da Universidade do Rio de Janeiro, 1986).

SILVA, Pedro Alberto de Oliveira. O declínio da escravidão no Ceará. (mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, 1988).

SIMÃO, Ana Regina Falkembach. Resistência e acomodação: aspectos da vida servil na cidade de Pelotas, na primeira metade do século XIX. (mestrado, IFCH da PUC do Rio Grande do Sul, 1993).

SOARES, Cecilia Conceição Moreira. Mulheres negras na Bahia no século XIX. (mestrado, FFCH da Universidade Federal da Bahia, 1994).

SOIHET, Rachel. Vivências e formas de violência: a mulher de classe subalterna no Rio de Janeiro (1890-1920). (doutorado, FFLCH-USP, 1986).

SOUZA, Marco Antônio de. A economia da caridade: estratégias assistencialistas e filantropia em Belo Horizonte, 1897-1930). (mestrado, FAFICH da Universidade Federal, 1994).

TIBALLI, Elianda Figueiredo Arantes. A expansão do povoamento em Goiás no século XIX. (mestrado, ICHL da Universidade Federal de Goiás, 1991).

TOSTES, Vera Lúcia Bottrel. Estrutura familiar e simbologia na nobreza brasonada: províncias do Rio de Janeiro e São Paulo -- século XIX. (mestrado, FFLCH-USP, 1989).

VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos pecados: moral, sexualidade e inquisição no Brasil. Rio de Janeiro, Campus, 1989, 393 p.

VALLE, Sarah Maranhão. A perpetuação da conquista: a destruição das aldeias indígenas em Pernambuco no século XIX. (mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, 1992).

VECCHIA, Agostinho Mária Dala. Os filhos da escravidão. Memória dos descendentes de escravos da região meridional do Rio Grande do Sul. (mestrado, IFCH da PUC do Rio Grande do Sul, 1992).

VENANCIO, Renato Pinto. Infância sem destino: o abandono de crianças no Rio de Janeiro do século XVIII, (mestrado, Universidade de São Paulo, 1988), 129 p.

VERONEZE, Ellen. A ocupação do planalto brasileiro: o nordeste do Mato Grosso do Sul. (mestrado, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - RS, 1993).

VILLALTA, Luiz Carlos. A "torpeza diversificada dos vícios": celibato, concubinato e casamento no mundo dos letrados de Minas Gerais (1748-1801). (mestrado, FFLCH da USP, 1993), 246 p.

VOLPATO, Luiza Rios Ricci. Cativos do sertão: vida cotidiana e escravidão em Cuiabá, 1850-1888. (doutorado, FFLCH-USP, 1991).

WISSENBACH, Maria Cristina Cortez. Sonhos africanos, vivências ladinas: escravos e forros no município de São Paulo -- 1850-1880. (mestrado, FFLCH-USP, 1989).

ZARTH, Paulo Afonso. Do arcaico ao moderno: as transformações no Rio Grande do Sul rural do século XIX. (doutorado, ICHF da Universidade Federal Fluminense, 1994).

Iraci Costa.

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Além das dissertações e teses arroladas acima e de outros trabalhos referidos no corpo deste número do BHD, foi incorporado ao ROL (Relação de Trabalhos na Área de História Demográfica) o seguinte estudo:

ALEIXO, Lúcia Helena Gaeta. Mato Grosso: trabalho escravo e trabalho livre (1850-1888). (mestrado, PUC-São Paulo), São Paulo, 1980, viii+133 p., mimeografado.

 

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RESENHAS

Cadernos do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em História Social. Rio de Janeiro: Departamento de História/IFCS/UFRJ, 1995, n. 1.

A seção RESENHAS deste número do nosso BHD é dedicada ao exemplar inaugural da série Cadernos LIPHIS, publicação do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em História Social, vinculado ao Departamento de História e ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tendo por editores os professores João Fragoso e Manolo Florentino, os Cadernos destinam-se à publicação da produção científica do LIPHIS, no âmbito do qual se desenvolvem pesquisas que contemplam amplo espectro temático (historiografia latino-americana, cotidiano e poder, a demografia histórica das sociedades baseadas no trabalho compulsório, quantificação e análise sócio-histórica, metodologia em etnohistória). Destinam-se também os Cardernos LIPHIS à publicação de trabalhos preparados por estudiosos de variada formação e concernentes ã nossa formação histórica, mantendo-se, como enfatizam os editores, "a mais estreita fidelidade a um dos princípios básicos de nossa atividade - o da divulgação de pesquisas que manejem corpos documentais diversos a partir de rigorosos métodos e técnicas de investigação".

Dentre os artigos que integram o primeiro número da publicação em tela há vários versando sobre tópicos de pesquisa afetos à área da demografia histórica. Tal é o caso do trabalho com o qual se abre o volume, escrito em co-autoria por Manolo Florentino e José Roberto Góes e intitulado "Parentesco e estabilidade familiar entre os escravos do agro fluminense, 1790-1830". Examinando uma amostra formada por 374 inventários post-mortem, os autores corroboram muitos dos resultados que têm sido obtidos com freqüência crescente pela historiografia brasileira que, nos últimos lustros, dedicou-se à análise da família escrava. Assim, escrevem Florentino & Góes, "conclui-se ser a família escrava uma instituição estável, que ultrapassava razoavelmente bem a alta mortalidade de seus membros, em especial a dos infantes, e conseguia perpetuar-se frente a todas as conjunturas do mercado. Na verdade, quanto mais ela lograva enfrentar exitosamente estas etapas, mais solidificava-se enquanto instituição" (p. 16). Mais ainda, referindo-se ao modelo de Herbert Gutman, no qual a estabilidade da família escrava ver-se-ia condicionada pelo ciclo de vida dos respectivos escravistas, os autores observam que a maior parte das famílias cativas presentes na documentação de que fazem uso mantinha-se unida quando da morte de seus senhores e conseqüente partilha dos bens inventariados entre os herdeiros. Tal estabilidade, sugerem por fim, resultava da ação dos próprios escravos: "... as uniões conjugais não se davam ao acaso, não eram simples função do cruel desequilíbrio entre os sexos ..., não se verificavam, enfim, ao descompasso de regras culturalmente aceitas" (p. 17).

A família escrava é também o objeto estudado por Andréa Simonato em "Algumas considerações sobre o parentesco entre os cativos: agro fluminense, 1860". As fontes documentais utilizadas pela autora são, uma vez mais, os inventários post-mortem (43 deles, concernentes à área e ao ano explicitados no título do artigo). Tal como no caso de Florentino & Góes, Simonato corrobora a partir de seus dados as inferências trazidas à tona pela produção historiográfica recente. Assim é, por exemplo, no que respeita à verificação da relevância da família escrava entre os cativos alocados em atividades rurais, bem como no que concerne à observação da endogamia com relação à origem nos casamentos entre escravos ("endogamia de nacionalidade", na denominação da autora). Sobretudo, a autora corrobora o achado da correlação positiva entre família escrava e tamanho dos plantéis: "é, portanto, neste tipo de propriedade {com mais de 20 escravos-JFM} que o fenômeno parental parece se fazer mais presente e assumir maior importância" (p. 66). Por fim, Simonato segue igualmente a historiografia nas explicações aventadas para dar conta deste último resultado: o predomínio de enlaces envolvendo cativos de um mesmo plantel, ao qual se alia a existência de "mecanismos de negociação dos escravos com o regime", razão pela qual "a família escrava pode ser vista, pois, não só como um mecanismo de controle do senhor, mas também como um elemento capaz de gerar estabilidade, promovendo um ganho político" (p. 67).

Ainda que inserido em uma perspectiva mais ampla, na qual é enfatizada a natureza mercantil da produção de alimentos em uma localidade marcada por um "caráter tipicamente abastecedor" e situada na baía da Guanabara, o artigo de Antônio Carlos Jucá ("Magé na crise do escravismo: sistema agrário e evolução econômica na produção de alimentos - 1850/1888") tangência igualmente a temática da família escrava. Trabalhando com várias fontes primárias, entre as quais sobressaem os inventários post-mortem, o autor verifica a "... existência, em número cada vez maior, de famílias no seio da população escrava mageense, onde pelo menos 1/3 dos cativos tinham familiares no mesmo plantel, uma proporção muito próxima daquela encontrada em áreas agroexportadoras, onde se acredita que a existência de grandes plantéis facilitava a constituição de famílias" (p. 32). As breves considerações feitas por Jucá sobre a família escrava vinculam-se às suas interessantes observações acerca da estrutura da posse de escravos, a qual, em Magé, achava-se "... bastante concentrada, mais próxima ao encontrado em áreas agroexportadoras do que em outras regiões voltadas para o abastecimento interno" (p. 31). Adicionalmente, comparando os valores da razão de masculinidade e a estrutura etária da população escrava entre inícios dos anos 1850 e princípios da década de 1870, o autor afirma que "... o regime demográfico dos escravos mageenses mudou, ao longo do tempo, de um padrão tipicamente de 'plantation' (de caráter exógeno, baseado no tráfico internacional e/ou interno) para outro, baseado numa reprodução endógena, que levou inclusive a um crescimento em termos absolutos {do total de cativos-JFM } " (p. 32).

De outra parte, a estrutura da posse de escravos é o objeto precípuo do estudo de Carla Almeida: "Investigações sobre a estrutura de posse de escravos em Minas Gerais: Mariana - 1750/1850". Privilegiando, tal como os demais trabalhos até aqui referidos, os inventários post-mortem, a autora detecta uma oscilação no tempo dos níveis de concentração da propriedade escrava em Mariana, estreitamente relacionada às alterações verificadas no tipo de atividade produtiva: de 1750 a 1770, à mineração corresponderam níveis mais elevados de concentração e um menor número de pequenos escravistas; de 1780 a 1850, a agropecuária (em um processo de "acumulação evolutiva", consoante definido por Douglas Libby) foi acompanhada pelo aumento do número de pequenos proprietários, mostrando-se menos concentrada a posse de cativos; finalmente, após 1850, agropecuária e cafeicultura colocaram-se como atividades principais, observando-se nova concentração na distribuição da escravaria, diminuindo uma vez mais o número dos escravistas de menor porte. Ainda que essa evolução corrobore, em uma primeira aproximação, a noção de vinculação entre os plantéis de maior tamanho e a plantation agroexportadora, Carla Almeida trabalha os informes de Mariana no sentido de matizar um eventual automatismo atribuído a essa vinculação e conclui: "para além do destino da produção, outros fatores intervêm na conformação da estrutura de posse de escravos de uma dada região e mesmo na possibilidade ou não da utilização do cativo pelos produtores locais. O desenvolvimento histórico específico de cada região, as conjunturas econômicas internas e externas, a proximidade ou não dos centros consumidores, a oferta de escravos no mercado, o tipo de produto cultivado, aliados às estratégias econômicas próprias dos produtores locais, são alguns dos fatores que atuam na definição da estrutura de posse de escravos" (p. 41).

Por fim, Carlos Lima, em "Escravidão e famílias livres: o caso dos artesãos da cidade do Rio de Janeiro, 1797-1845", preocupa-se com a composição dos plantéis enquanto elemento crucial no sentido de elucidar os ciclos e estratégias familiares dos artífices cariocas. Esse segmento é definido mediante o cruzamento de uma lista dos artesãos que entraram na atividade entre 1792 e 1808 com os inventários post-mortem, do qual resultou um conjunto de 48 inventários de artesãos. Muito embora o autor esteja correto em qualificar seu trabalho mais como "um documento preparatório de uma tese de doutorado", a consideração da composição das famílias e dos plantéis de escravos segundo a variável "intervalo temporal de atuação artesanal dos senhores" permite-lhe avançar instigantes sugestões: "artesãos não parecem ter se tornado produtores independentes precocemente. Cerca de um terço de sua prole já era adulta antes que completassem dez anos de atividade. Contavam de saída, portanto, com trabalho familiar. Vinte anos depois, ressentiam-se do impacto de casar e/ou estabelecer seus filhos, e o faziam através da diversificação de atividades. A fim de consegui-lo, canalizavam tanto recursos familiares como adquiridos no mercado de fatores para o artesanato, dirigindo fatores externos ao mercado para a diversificação, especialmente cativos crioulos. Paralelamente, apostavam na reprodução endógena de seus plantéis, projetando livrar-se das flutuações do mercado. No processo, produziam uma miríade de novos domicílios, nos quais a fuga ao artesanato se completava" (p. 46-47).

Não menos interessantes, todavia representando contribuições que se põem externamente ao campo da demografia histórica, integram ainda o Cadernos LIPHIS no. 1 os seguintes artigos: "Banditismo social e quilombolas no Rio de Janeiro, século XIX", de Márcia Amantino; "`A espera das frotas: hierarquia social e formas de acumulação no Rio de Janeiro, século XVII", de João Fragoso; "O modernismo e a discussão sobre a brasilidade nas décadas de 20 e 30", de Hiran Roedel; "O encontro de duas culturas ou a tragédia da conquista", de Maria Conceição Pinto de Góes; e "A questão da identidade na região andina", de Philomena Gebran.

José Flávio Motta

                                                              Professor da FEA/USP

 

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RESUMOS

ALEGRE, Maria Sylvia Porto & MARIZ, M.S.& DANTAS, B.G. Documentos para a história indígena no Nordeste (org.). São Paulo, NHII-USP/FAPESP, 1994, 270 p.

RESUMO. Este livro apresenta as fontes arquivísticas para a história das populações indígenas existentes no Arquivo Público do Estado do Ceará, no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e no Arquivo Público Estadual de Sergipe, com o resumo de centenas de documentos -- quase todos inéditos -- localizados e microfilmados em Fortaleza, Natal e Aracaju.

ALEGRE, Maria Sylvia Porto. Ceará. In: MONTEIRO, John (org.). Guia de fontes para a história indígena e do indigenismo em arquivos brasileiros. São Paulo, NHII-USP/FAPESP, 1994, p. 40-57.

RESUMO. Este guia fornece uma descrição sumária de 140 arquivos diferentes, de todos os Estados brasileiros, trazendo informações sobre o conteúdo de mais de 650 conjuntos documentais de interesse para a história das populações indígenas no Brasil. O capítulo sobre o Ceará faz um mapeamento de onze instituições detentoras de fundos arquivísticos em Fortaleza, fornecendo informações sobre 34 conjuntos documentais que compreendem cerca de mil documentos sobre a temática indígena.

ALEGRE, Maria Sylvia Porto. Aldeias indígenas e povoamento do Nordeste no final do século XVIII: aspectos demográficos da "cultura de contado". In: DINIZ, Eli et alii (orgs.). Ciências Sociais Hoje - 1993. São Paulo, Hucitec/ANPOCS, 1993, p. 195-218.

RESUMO. Pesquisa de demografia histórica sobre os índios no Nordeste -- Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará -- tomando como fontes três censos do século XVIII. Analisa os padrões de povoamento da região, no período 1775-1782, o perfil demográfico dos núcleos populacionais, as características das unidades familiares e as taxas de natalidade e mortalidade do conjunto da população. Na segunda parte, identifica o perfil demográfico das aldeias indígenas, por idade e sexo, verificando as tendências das taxas de natalidade e de mortalidade em comparação com a população não-indígena.

ALEGRE, Maria Sylvia Porto. O Brasil descobre os sertões: a expedição científica de 1859 ao Ceará. In: Ciências Sociais Hoje - 1989. Rio de Janeiro, Vértice/ANPOCS, 1989.

RESUMO. Discussão do significado da primeira experiência nacional de estudo cientifico das provincias do pais, empreendida pela comissão organizada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e chefiada por Golçalves Dias, que visitou o Ceará em 1859, produzindo alguns trabalhoes de interesse histórico e antropológico sobre a natureza e as populações locais.

ALEGRE, Maria Sylvia Porto. Cultura e história: sobre o desaparecimento dos povos indigenas. Revista de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Imprensa Universitária, vol. 23/24, 1992/93.

RESUMO. Estudo das relações interétnicas e da história regional, propondo uma revisão das teses concernentes ao desaparecimento das populações indígenas, em vista da documentação recentemente coletada e dos movimentos atuais de recuperação e recriação étnicas de diversos povos considerados extintos. Análise dessa temática no Nordeste e, particularmente, no Ceará.

ALEGRE, Maria Sylvia Porto. Fontes inéditas para a história indígena no Ceará. Cadernos de Ciências Sociais. Fortaleza, UFC/NEPS, 1992, 38 p., (Série Estudos e Pesquisa, no. 20).

RESUMO. Apresentação dos resultados da pesquisa realizada para o "Guia de Fontes" no Ceará, precedida de uma análise sobre as formas assumidas pela colonização no sertão nordestino e um balanço critico da historiografia indígena e suas fontes. A pesquisa acusa uma forte presença dos estratos indígenas na formação das populações sertanejas e fornece novas pistas para o entendimento de novas e, ao mesmo tempo, ancestrais realidades.

ALEGRE, Maria Sylvia Porto. Vaqueiros, agricultores, artesãos: origens do trabalho livre no Ceará colonial. Revista de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Imprensa Universitária, vol. 20/21, números 1/2, 1989/90, p. 1-29.

RESUMO. Estudo sobre as origens do trabalho livre no sertão nordestino, a colonização pela pecuária, o crescimento das vilas e do comércio, a formação do complexo algodoeiro-pecuário e as novas relações de trabalho, o crescimento da população, a indústria rural doméstica, as artes e ofícios, as manufaturas. Mostra a relevância do trabalho indígena e do trabalho livre como base histórica dos modos de vida e da organização social da região.

ALEGRE, Maria Sylvia Porto. Fome de braços - questão nacional. Notas sobre o trabalho livre no nordeste no século XIX. Cadernos do CERU. São Paulo, USP, 1987, p. 67-88.

RESUMO. Estudo sobre o declínio precoce da escravidão e a passagem para o trabalho livre no Nordeste, especialmente após 1850, comparando os diferentes significados da escassez de mão-de-obra no norte e no sul do pais. Analisa as formas de trabalho livre e assalariado, mostra a grande densidade de população em estados como Ceará, Pernambuco e Alagoas, a formação de um excedente populacional e a migração em massa para fora do nordeste, ocorrida no período 1872-1920.

ALEGRE, Maria Sylvia Porto. Arte e oficio de artesão: história e trajetórias de um meio de sobrevivência. Cadernos de Ciências Sociais. Fortaleza, UFC/NEPS, 1986, (Série Estudos e Pesquisa, no. 3).

RESUMO. Síntese da tese de doutoramento em antropologia, com o mesmo título, defendida na USP em 1988. Estudo aprofundado das origens do trabalho artesanal desde a colônia até o final do século XIX, no qual se ressalta o papel desempenhado por essa atividade na vida e para a sobrevivência das populações livres que viviam à margem do complexo açucareiro exportador e que destinavam parte de sua produção para o suprimento das necessidades do mercado interno. Nesse contexto, desenvolveram-se as artes e os ofícios ensinados pelos padres jesuítas aos índios, negros e homens livres pobres, que ainda hoje são encontrados na região. Uma parte dos artesãos conseguiu ascender socialmente e formar os embriões das camadas urbanas. Outra parte incorporou-se à estrutura agrária, permanecendo em patamares de pobreza, expropriação e dependência semelhantes aos do restante da população rural nordestina.

BRANDÃO, Tanya Maria Pires. A elite colonial piauiense: família e poder. Teresina, Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1995, 339 p.

RESUMO. Para atender ao objetivo proposto, o trabalho encontra-se estruturado em partes, que constituem quatro grandes temas, correspondentes aos aspectos considerados relevantes para a compreensão da temática, quais sejam: PARTE I - CAPITANIA DE SÃO JOSÉ DO PIAUI - Identificam-se os aspectos da economia piauiense no correr do período colonial, demonstrando-se o processo de formação da sociedade piauiense e observando-se a composição demográfica, desde o surgimento dos primeiros núcleos de povoação. Estuda-se, também, o modo como se desenvolveram as relações de poder na capitania; PARTE II - RELAÇÕES FAMÍLIARES NO PIAUI COLONIAL - Aborda-se a composição da família colonial. Para tanto, são identificadas as características da família de elite, tomando o casamento e a escolha do cônjuge como estratégia de ampliação do grupo de parentesco e de formação da rede familiar; PARTE III - FAMÍLIA E PATRIMÔNIO - Definem-se os níveis de fortuna, a fim de se caracterizar o estrato superior da sociedade piauiense. Identificam-se os meios de preservação e solidificação do patrimônio familiar, constatando-se que a propriedade rural é determinante na definição da camada de elite; PARTE IV – FAMÍLIA E PODER NA CAPITANIA DO PIAUI - Resgata-se o papel sócio-político e econômico da família de elite no processo de formação da camada dominante, destacando-se o desempenho dos grupos de parentesco na luta pela conquista e preservação da hegemonia do poder.

Outros trabalhos da autora:

BARBOSA, Tanya Maria Brandão. O escravo na formação social do Piauí: perspectiva histórica do século XVIII, (mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, 1984), mimeo, 234 p.

BARBOSA, Tanya Maria Brandão. A família e o poder político local: Jerumenha, segunda metade do século XVIII e inicio do século XIX . Anais da Reunião da SBPH. Curitiba, SBPH, 1991, p. 163-168.

BARBOSA, Tanya Maria Brandão. Notas sobre a propriedade fundiária em Jerumenha e Valença - subsídios para o estudo da propriedade rural no Piauí Colonial. Revista Espaço-Tempo, Teresina, v. 1, no. 2, 1991, p. 129-191.

 

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LAMUR, Humphrey E. A família escrava no Suriname colonial do século XIX. Estudos Afro-Asiáticos, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, no. 29, março de 1996, p. 103-112.

RESUMO. Uma grande variedade de uniões maritais existiu entre a população escrava de Vossenburg (plantation produtora de açúcar) no Suriname, no século XIX, incluindo monogamia, poligamia, lares com ambos os cônjuges e lares encabeçados pela mãe. Assim, o caso em apreço não se mostra compatível com o ponto de vista tradicional, segundo o qual a família escrava caribenha era predominantemente encabeçada pela mãe. A emergência de lares encabeçados tão-somente pela mãe entre a população escrava de Vossenburg, à parte as uniões de casais, resultou, parcialmente, dos constrangimentos que os escravos experimentavam por estarem atentos aos laços de parentesco que contraiam. Tanto para prevenirem o incesto, ou casamentos entre parentes, como por causa da necessidade de observar as regras de exogamia, alguns dos escravos tinham de procurar um cônjuge fora de seus plantéis. O casamento entre escravos pertencentes a diferentes proprietários contribuiu para a emergência de lares encabeçados pelas mães. Dessa maneira, o sistema da família escrava na plantation denominada Vossenburg pode ser explicado como uma resposta de adaptação às condições opressivas vivenciadas pelos cativos.

 

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PUBLICAÇÕES RECEBIDAS

LIPHIS - Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em História Social do Departamento de História do IFCS - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cadernos no. 2. LIPHIS, Rio de Janeiro, 1995. Nesse número foram publicados os seguintes artigos concernentes à área de histórica demográfica:

- PETRUCCELLI, José Luis. Movilidad social y mestisage en dos municipios de Rio de Janeiro, siglo XIX, p. 11-21.

- ALVES, Mauricio Martins. A família escrava em Taubaté - 1680/1729, p. 23-45.

- PAIVA, Eduardo França. Um aspecto pouco conhecido das alforrias: a coartação em Minas Gerais no século XVIII, p. 47-53.

- FERREIRA, Roquinaldo Amaral. O significado e os métodos do tráfico ilegal de africanos na costa ocidental da África, 1830-1860, p. 55-70.

Endereço: CADERNOS LIPHIS - IFCS/UFRJ

   Largo de São Francisco, 1, sala 204

Centro

20051-070 - Rio de Janeiro - RJ

Tel. (021) 221-0341 ramal 203

Fax. (021) 221-1470

 

ESTUDOS AFRO-ASIÁTICOS. Centro de Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, no. 29, março de 1996. Nesse número encontra-se o artigo abaixo indicado, concernente à área de interesse dos leitores do BHD e cujo resumo vai transcrito neste número de nosso Boletim.

- LAMUR, Humprey E. A família escrava no Suriname colonial do século XIX, p. 103-112.

Endereço: ESTUDOS AFRO-ASIÁTICOS

   CENTRO DE ESTUDOS AFRO-ASIÁTICOS

Rua da Assembléia, 10, conj. 501

20119-200 - Rio de Janeiro - RJ

Tel. (021) 531-2000 ramal 259 e 531-2636

Fax. (021) 531-2155

 

POPULAÇÕES: Boletim do CEDHAL, São Paulo, CEDHAL-USP, no. 3, jan/jun. de 1996. Artigos:

- SAMARA, Eni de Mesquita. Mulheres que "fizeram a América", p. 1-3.

- BOTELHO, Tarcisio Rodrigues. A população goiana no século XIX: algumas questões, p. 4-8.

Endereço: Editor POPULAÇÕES

   CEDHAL

Universidade de São Paulo

Caixa Postal 8105

05508-900 São Paulo SP

Tel. (011) 818-3745

Fax. (011) 815-5273

E-mail. cedhal@org.usp.br

 

UNITED NATIONS. Living arrangements of women and their children in developing countries: a demographic profile. New York, ONU/Depart. for Economic and Social Information and Policy Analysis - Population Division, 1995, viii+104 p.

UNITED NATIONS. Population consensus at Cairo, Mexico City and Bucharest: an analytical comparison. New York, ONU/Depart. for Economic and Social Information and Policy Analysis - Population Division, 1995, iv+165 p.

UNITED NATIONS. Women's education & fertility behaviour: recent evidence from the demographic and health surveys. New York, ONU/Dep. for Economic and Social Information and Policy Analysis - Population Division, 1995, viii+113 p.

UNITED NATIONS. The challenge of urbanization: the world's large cities. New York, ONU/Depart. for Economic and Social Information and Policy Analysis - Population Division, 1995, ix+290 p.

UNITED NATIONS. Population Bulletin of the United Nations. New York, ONU/Depart. for Economic and Social Information and Policy Analysis -Population Division, no. 39, 1995.

 

NADALIN, Sergio Odilon. Sociedade, população e demografia. Curitiba, Universidade Federal do Paraná/Departamento de História, 1996, 19 p., (Seminários em História das Populações, texto 6).

RESUMO. O autor discute o conteúdo e o objeto dos conceitos "sociedade", "população" e "demografia", procurando evidenciar as distinções existente entre tais categorias e a forma como elas se articulam em um todo uno.

Endereço: SERGIO ODILON NADALIN

Rua Bororós, 555

Vila Izabel

80320-260 Curitiba PR

 

DELGADO, Mariela N. & MARTINEZ GARCIA, Marisa G. Relevamiento documental en el Archivo y Biblioteca Históricos de Salta (1). Salta (Argentina), GREDES - Grupo de Estudios Socio-Demográficos/Universidad Nacional de Salta, 1993, 59 p., (Cuadernos del GREDES, no. 16).

RESUMO. En este Cuaderno se publican dos listas de documentos (Lista 1 y 2) que surgen del relevamiento llevado a cabo en el Archivo y Biblioteca Históricos de Salta (AYBHS), desde marzo de 1992. Dichos documentos forman parte de la sección "Carpetas de Gobierno" del sector "Documentación" de dicho repositorio, y se refieren a la temática de la población regional en un sentido amplio, entre 1606 y 1785.

FOSCHIATTI DE DELL'ORTO, Ana Maria. Estudios sobre la población del Nordeste argentino. Salta (Argentina), GREDES - Grupo de Estudios Socio-Demográficos/Universidad Nacional de Salta, 1993, 49 p., (Cuadernos del GREDES, no. 17).

Nesse caderno no. 17 são estampados dois estudos da autora:

- La historia demográfica de la ciudad de Corrientes a traves de cuatro siglos (1588-1988).

RESUMO. En este trabajo se estudia el poblamiento de la ciudad de Corrientes diferenciando seis etapas en su evolución. Todas se corresponden con instancias especificas del desarrollo económico y social de la provincia. Al principio, hubo bajo crecimiento urbano y, luego, se produjo la ocupación del área rural por las estancias, lo cual provocó un rápido desarrollo y crecimiento demográfico importante del sector rural. La crisis del sector primario introdujo grandes variaciones. Un fenómeno importante: el vigoroso crecimiento demográfico de la capital, alimentado por las migraciones campo-ciudad. Se muestra también cómo la escassa capacidad de retención de la ciudad se constituyó en un factor de expulsión de la población más joven hacia fuera de la provincia.

- Principales tendencias del poblamiento en el Nordeste argentino (1960-1991).

RESUMO. En este trabajo se consideram los principales factores que incidieron en el crecimiento y distribución de la población del Nordeste Argentino (NEA). El acelerado ritmo de crecimiento hasta la década de 1950 se debió a importantes aportes migratorios. La crisis del sector rural alimentó la concentración demográfica en las ciudades capitales, agudizando la macrocefalia. En los últimos 30 años se aprecia una cierta regresión demográfica. Esto, sumado a las pocas expectativas económicas de las provincias, incentivó el éxodo de habitantes, afectando la estructura de la población.

Outros números já lançados dos "Cuadernos del GREDES":

01. BOLEDA, Mario (1986) La urbanización en Salta durante las últimas décadas (1947-1980), 27 p.

02. BOLEDA, Mario (1987) Los censos de población para la provincia de Salta (1947-1980), 34 p.

03. PALOMINO, Héctor (1987) Concertación y estructura social en Argentina, 25 p.

04. BOLEDA, Mario (1987) Estudios sobre estabilidad urbana regional, 48 p.

05. BOLEDA, Mario (1988) Tablas abreviadas de mortalidad para la provincia de Salta (1946-48, 1959-61, 1969-71 y 1979-81), 91 p.

06. MERCADO, Maria Cecilia (1988) Algunas cifras atinentes a la evolución poblacional de la región NOA (Siglo XIX), 34 p.

07. RODRIGUEZ, Héctor (1988) Procesos productivos en explotaciones agropecuarias autosuficientes. Cachi (Salta), 42 p.

08. BIANCHETTI, Maria Cristina (1989) Embarazo, parto y puerperio en la Puna y Pre-puna de Argentina, 42 p.

09. BOLEDA, Mario (1989) Estimación indirecta de la migración neta para la provincia de Salta (1940-1985), 48 p.

10. BOLEDA, Mario (1990) La actividad económica de la población en la provincia de Salta (1947-1980), 61 p.

11. BOLEDA, Mario y MERCADO, Maria Cecilia (1991) Introcucción a la Demografia Histórica del Noroeste Argentino (NOA), 60 p.

12. BOLEDA, Mario (1991) El comportamiento fecundo en el Noroeste Argentino (NOA), 74 p.

13. BOASSO, Camilo A. (1992) Etimologias Qhëshwas. De Eurasia a los Andes Centrales, 89 p.

14. PAZ, Jorge A. (1992) Causas de morte. Impactos sobre la esperanza de vida, 54 p.

15. BOLEDA, Mario (1992) Demografia histórica del Noroeste Argentino (1). Dinámica demográfica hacia fines del siglo XVIII, 42 p.

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(4400) Salta

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BOLETIM DO CENTRO DE MEMÓRIA - UNICAMP. Campinas, UNICAMP, jan./mar. 1996, ano 1, no. 1 (nova fase).

Depois de seis anos de circulação semestral, atingindo o seu sétimo volume, o último número do Boletim do Centro de Memória - no. 13, especial dedicado a Carlos Gomes - comunicou aos seus colaboradores, leitores e amigos que encerrava a sua primeira fase. Com a feição gráfica e o conteúdo que tinha, em termos das colaborações originais, será substituído por uma nova revista do Centro de Memória - "OUTROS OLHARES" - a ser lançada em 1996. Este número primeiro do Boletim inaugura, portanto, a sua segunda fase, na qual se pretende que tenha apenas caráter informativo, passando a ter circulação trimestral, com distribuição gratuita.

Endereço: CENTRO DE MEMóRIA - UNICAMP

Área de Publicações

Rua Sérgio Buarque de Holanda, 800

Caixa Postal 6023

13083-970 Campinas SP

NOTÍCIA BIBLIOGRÁFICA E HISTÓRICA. Campinas, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, ano XXVIII, no. 160, jan./mar. 1996.

NOTÍCIA BIBLIOGRÁFICA E HISTÓRICA. Campinas, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, ano XXVIII, no. 161, abril/junho 1996.

Endereço: REVISTA NOTÍCIA BIBLIOGRÁFICA E HISTÓRICA

Caixa Postal 1539

13020-904 Campinas SP

INTERNATIONAL DIRECTORY OF EIGHTEENTH-CENTURY STUDIES (RÉPERTOIRE INTERNATIONAL DES DIX-HUITIÉMISTES. Oxford, Voltaire Foundation/International Society for Eighteenth-Century Studies, 1995, xx+362 p.

Relação -- com nome, endereço, instituição e área de pesquisa – de estudiosos que votam seus trabalhos ao século XVIII.

Endereço: VOLTAIRE FOUNDATION

99 Banbury Road

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OX2 6JX

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Os livros, cópias de artigos publicados e exemplares de monografias,

de dissertações e de teses a nós remetidos serão divulgados nesta

secção e incorporados à Biblioteca da FEA-USP.

BHD - IRACI COSTA

R. Dr. Cândido Espinheira, 823, Ap. 21

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SOFTWARES PARA DEMOGRAFIA HISTÓRICA

 

ONU RETOMA A PUBLICAÇÃO DE UTILISSIMO BOLETIM

A contar de janeiro do ano corrente passou a ser editado novamente o boletim POPULATION SOFTWARE NOTES no qual são divulgados os mais recentes programas destinados à área de estudos demográficos. Quanto aos aplicativos mais antigos, são apresentadas críticas, comentários e sugestões derivadas da experiência acumulada pelos pesquisadores que deles se utilizam.

Além deste rico material informativo, mediante o preenchimento de ficha divulgada em todos os números do boletim em apreço podem ser solicitados os programas distribuídos graciosamente pela ONU: PC-EDIT versão 4.18j-Feb. 1995 (Data Entry and Editing); XTABLE versão 1.09g-Feb. 1995 (Cross-Tabulations) e POPMAP versão 3.01-Jan. 1996 (Integrated GIS for Pop. Activities). Recomendamos fortemente os dois primeiros -- PC-Edit e Xtable -- pela sua excepcional utilidade no desenvolvimento de pesquisas na área de estudos demográficos.

Os leitores interessados em mais informações sobre estes dois programas devem reportar-se ao nosso BHD no. 7 (agosto de 1995) no qual divulgamos pormenorizadamente suas potencialidades e características básicas.

A solicitação de assinatura do boletim POPULATION SOFTWARE NOTES, distribuído graciosamente, deve ser dirigida ao endereço abaixo.

Project Co-ordinator

Computer Software and Support

for Population Activities Project

United Nations Statistics Division

Room DC2-1766

New York NY 10017 USA

Fax: 1 (212) 963-4116

 

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PROGRAMAS DE CURSOS

Neste número apresentamos o programa básico do módulo 2 – Técnicas avançadas para a análise da Mortalidade -- da disciplina intitulada Análise Avançada da Mortalidade, Nupcialidade e Fecundidade, ministrada no Programa de Doutorado em Demografia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

TÓPICO 1. Mortalidade por Causas e Idade: Mortalidade Infantil, Infanto-Juvenil, Adulta, Materna e de Idosos.

Bibliografia indicada:

BOURGEOIS-PICHAT, J. Future outlook for mortality decline in the world. In Prospects of population: methodology and assumptions. United Nations, New York, 1979, p. 227-266.

ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. Las condiciones de salud en las Américas, vol. 1. OPS, Washington, 1990, Parte 1, p. 26-52.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Fontes de dados e definições utilizadas em saúde materno-infantil. OPAS/OMS/HPM, Washington, 1994.

NACIONES UNIDAS. Cálculo de la mortalidad infantil. Nueva York, 1994.

Bibliografia complementar:

UNITED NATIONS. Step-by-step guide to the estimation of child mortalility. Population Studies, no. 107. United Nations, New York, 1990, cap. 1.

ELO, I. T. & PRESTON, S. H. Effects of early-life conditions on adult mortality: a review. In Population Index, vol. 58, no. 2, 1992.

 

TÓPICO 2. Tábuas de Mortalidade (revisão) e Tábuas de Mortalidade de Múltiplo Decremento.

Bibliografia indicada:

NAMBOODIRI, K. & SUCHINDRAN, C. M. Live tables techniques and their applications. Academic Press, 1987.

ORTIZ, L. P. F. & YAZAKI, L. M. Tábuas de mortalidade por causas: Estado de São Paulo, 1979-81. Informe Demográfico, 15, Fundação SEADE, São Paulo, 1985.

Bibliografia complementar:

CAMARANO, A. A. & ORTIZ, L. P. F. Mortalidade e atividades econômicas. São Paulo em perspectiva, vol. 2, no. 2/3, Fund. SEADE, São Paulo, 1986.

PAES, N. A. Mortalidade em Recife: aplicação de um modelo de risco competitivo. Revista de Saúde Pública, no. 19, São Paulo, 1985.

 

TÓPICO 3. Tábuas de Vida Modelo e Modelos de Populações Estáveis.

- Nações Unidas.

- Coale e Demeny.

- Modelo Brasil.

- Outras.

Bibliografia: vai indicada no tópico abaixo.

 

TÓPICO 4. O Sistema Logito de Brass.

Bibliografia indicada:

UNITED NATIONS. Model life tables for developing countries. New York, 1982.

COALE, A. J. & DEMENY, P. Regional Model Life Tables and Stable Populations. Academic Press, New York, 2a. edição.

NACIONES UNIDAS. Métodos para establecer mediciones demográficas fundamentales a partir de datos incompletos. Naciones Unidas, Manuel IV, Nueva York, 1968.

FRIAS, L. A. M. & RODRIGUES, P. Brasil: tábuas de mortalidade e populações estáveis. In Anais do 2o. Encontro Nacional de Estudos Populacionais. São Paulo, ABEP, 1981.

BRASS, W. Métodos para Estivar la Fecundidad y la Mortalidad en Poblaciones con Datos Limitados. CELADE, Santiago de Chile, 1974, p. 87-180.

CHACKIEL, J. El Modelo de Mortalidad de Brass. In CELADE, Notas de Población, ano IX, no. 25, 1981, p. 9-23.

Bibliografia complementar:

UNITED NATIONS. Indirect techniques for demographic estimation. United Nations, Manual X, New York, 1983, capitulo I.

SHRYOCK, H. & SIEGEL, J. The methods and materials of demography. Academic Press, 1976, capitulo 24.

NACIONES UNIDAS. Modelos de Mortalidad por Sexo e Edad: Tablas Modelo de Mortalidad para Paises Insuficientemente Desarrollados. Naciones Unidas, Nueva York, 1963.

SOMOZA, J. El sistema de tablas de vida de Brass: aplicación a la Argentina. Notas de Población, CELADE, Santiago de Chile, 1974.

 

TÓPICO 5. Estimativas Direta e Indireta da Mortalidade Infantil e Juvenil.

- Formas de cômputo direto (revisão).

- Formas de cômputo indireto.

. Método de Brass.

. Método de Sullivan.

. Método de Trussel.

- O Método do Filho Prévio.

Bibliografia indicada:

BRASS, W. Métodos para Estimar la Fecundidad y la Mortalidad en Poblaciones con Datos Limitados. CELADE, Santiago de Chile, 1974, p. 87-180

CELADE. Cuatro Lecciones de William Brass. Santiago de Chile, 1977.

SULLIVAN, J. M. Models for the Estimation of the Probability of Dying between Birth and Exact Ages of Early Chilhood. In Population Studies, vol. 26, no. 1, 1972, p. 79-97.

TRUSSEL, T. J. A Re-estimation of the Multiplying Factors for the Brass Technique for Determining Childhodd Survivorship Rates. In Population Studies, vol. 29, no. 1, 1975, p. 97-108.

CELADE. EL Procedimiento del Hijo Previo para Estimar la Mortalidad en Niñes. Santiago de Chile, 1993.

Bibliografia complementar:

UNITED NATIONS. Indirect techniques for demographic estimation. United Nations, Manual X, New York, 1983, capitulo III.

UNITED NATIONS. Step-by-step guide to the estimation of child mortality. Population Studies, no. 107. United Nations, New York, 1990, capítulos I a IV.

HILL, K. & TRUSSEL, J. Further Developments in Indirect Mortality Estimation. In Population Studies, vol. 31, no. 2, 1977, p. 313-334.

HILL, K. H. Metodos indirectos para estimar la mortalidad: ejemplos de aplicación en Bangladesh. Notas de Población, vol. 9. CELADE, Santiago de Chile, 1975.

FERREIRA, C. E., ORTIZ, L. P. F. & GODINHO, R. E. Estimation of infant mortality: differentials in the Brazilian Northeast, mimeografado.

HASHAD, H. The estimation of mortality: new methods and variations of the knows ones. International Population Conference, IUSSP. Proccedings, Manila, 1981.

CASTILLA, F. M. & CORREA, I. H. A mortalidade no Brasil no período 1935-80: algumas questões metodológicas. In Anais do 7o. Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 1990. São Paulo, ABEP, 1990.

TÓPICO 6. Estimativas Indiretas da Mortalidade Adulta.

- O método baseado na proporção de órfãos.

. Brass.

. Variante de Hill e Trussel.

- O método baseado na proporção de viúvos.

Bibliografia indicada:

BRASS, W. Métodos para Estimar la Fecundidad y la Mortalidad en Poblaciones con Datos Limitados. CELADE, Santiago de Chile, 1974, p. 87-180

COALE, A. J. & DEMENY, P. Regional Model Life Tables and Stable Populations. Academic Press, New York, 2a. edição.

HILL, K. & TRUSSEL, J. Further Developments in Indirect Mortality Estimation. In Population Studies, vol. 31, no. 2, 1977, p. 313-334.

HILL, K. Estimating Adult Mortality Levels from Information on Widowhood. In Population Studies, vol. 31, no. 1, 1977.

Bibliografia complementar:

BRASS, W. & HILL, K. Estimación de la mortalidad adulta a partir de información sobre orfandad. In Notes de Población, ano 1, vol 2, 1973.

UNITED NATIONS. Indirect techniques for demographic estimantion. United Nations, Manual X, New York, 1983, capitulo IV.

CELADE. Cuatro Lecciones de William Brass. Santiado de Chile, 1977.

CUNHA, E. M. P. O Quadro de Discriminação Racial da Mortalidade Adulta Feminina no Brasil. In Anais do 7o. Encontro Nacional de Estudos Populacionais, vol. 3. São Paulo, ABEP, 1990.

VASCONCELOS A. M. N. & UREÑA, F. C. Mortalidade Adulta no Brasil e Estimativas de Esperança de Vida ao Nascer por Modelos de Dois Parâmetros. In Anais do 6o. Encontro Nacional de Estudos Populacionais, vol. 4, São Paulo, ABEP, 1988, p. 475-501.

 

TÓPICO 7. Compatibilização das Estimativas Indiretas de Mortalidade Infanto-Juvenil e Adulta.

- O uso do Modelo Logito.

- Relação entre os dados sobre mortalidade infanto-juvenil e

adulta.

Bibliografia indicada:

BRASS, W. Advances in Methods for Estimating Fertility and Mortality from Limited and Defective Data. London, 1986.

BRASS, W. A compatibilização das informações de mortalidade infanto-juvenil e adulta. In Anais do 5o. Encontro Nacional de Estudos Populacinais. São Paulo, ABEP, 1986.

UNITED NATIONS. Indirect thecniques for demographic estimation. United Nations, Manual X, New York, 1983, capitulo VI.

Bibliografia complementar:

MARANGONE CAMARGO, A. B. Estimativas Indiretas de Mortalidade para São Paulo: apresentação dos níveis, segundo as Tábuas-Modelo e comparação com o registro civil. Tese de mestrado, CEDEPLAR, Belo Horizonte, 1992.

 

TÓPICO 8. Representação de Modelos Padrão da Mortalidade Brasileira.

- Aspectos teóricos dos modelos de tábua de vida.

- Avaliação das estatisticas de óbitos (métodos e qualidade).

- Modelos Adaptativos de mortalidade (Brasil e São Paulo).

- Projeções de mortalidade.

- Perspectivas do uso dos modelos padrão de mortalidade no

Brasil.

 

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Bibliografia indicada:

COALE, A. J. & DEMENY, P. Regional Model Life Tables and Stable Populations. Academic Press, New York, 2a. edição.

UNITED NATIONS. Model life tables for developing countries. New York, 1982.

PRESTON, S. et alii. Estimating the Completeness of Reporting of Adult Deaths in Populations that are Approximately Stable. In Population Index, vol. 46, no. 2, 1980, p. 179-202.

PAES, N. A. Model life table: representation for brazilian mortality. Universidade de Londres, tese de doutorado, mimeografado.

FRIAS, L. A. M. Considerações sobre algumas técnicas para a avaliação do grau de cobertura dos óbitos. In Anais do 4o. Encontro Nacional de Estudos Populacionais, vol. 2. São Paulo, ABEP, 1984.

Bibliografia complementar:

CELADE. Cuatro leccines de William Brass. Santiago de Chile, 1977.

BRASS, W. Métodos para Estimar la Fecundidad y la Mortalidad en Poblaciones con Datos Limitados. CELADE, Santiago de Chile, 1974, p. 87-180

ORTIZ, L. P. Avaliação de técnicas indiretas para estimar a cobertura de registro de óbitos. In Anais do 5o. Encontro Nacional de Estudos Populacionais. São Paulo, ABEP, 1986.

UNITED NATIONS. Indirect thecniques for demographic estimation. United Nations, Manual X, New York, 1983, capitulo V.

 

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CENSO DE DEMOGRAFIA HISTÓRICA - RESULTADOS PARCIAIS

Damos prosseguimento à apresentação dos resultados parciais do

Censo de Demografia Histórica, cujo objetivo é

proceder ao levantamento, o mais completo possível, dos

estudiosos da área, bem como de suas respectivas produções

científicas. Os endereços abaixo obedecem a forma:

Nome do pesquisador

-------------------

Logradouro

CEP Cidade Estado (no caso do padrão Brasil)

Cidade Estado ZIP (no caso do padrão E.U.A.)

Pais (caso não se trate do Brasil)

Telefone

Fax

Instituição à qual se encontra vinculado

Tanya Maria Pires Brandão (*)

Rua Hugo Napoleão, 2005

Ininga

64048-320 Teresina PI

Tel. (086) 232-1172

Fax. (086) 234-1214

Universidade Federal do Piaui

(*) Leitor, veja neste no. do BHD a relação de alguns trabalhos da autora.

Maria Sylvia Porto Alegre (*)

Rua 8 de Setembro, 120, Ap. 201

Varjota

60175-210 Fortaleza CE

Tel. (085) 267-2682

Fax. (085) 281-5223

E-mail: spa@ufc.br

Programa de Pós-graduação em Sociologia

Universidade Federal do Ceará

(*) Leitor, veja neste no. do BHD os resumos dos principais trabalhos da autora na área de história demográfica.

Remeta sua correspondência para:

CENSO - José Flávio Motta

R. João Vitorino de Souza, 250 Ap. 23-A

04728-180 São Paulo SP

BRASIL

 

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RELAÇÃO DE TRABALHOS PUBLICADOS NA ÁREA DE HISTÓRIA DEMOGRÁFICA - ROL

A relação integral e atualizada dos trabalhos e resumos divulgados pelo BHD acha-se no arquivo ROL (RELAÇÃO DE TRABALHOS PUBLICADOS). Para recebê-lo envie, para o endereço abaixo, a solicitação e dois disquetes já formatados que -- se compatíveis com a linha IBM-PC e de dupla face -- podem ser de qualquer marca, especificação (3 1/2" ou 5 1/4"), densidade (DD-dupla densidade ou HD-alta densidade) ou capacidade (360 Kb, 700 Kb, 1,2 Mb ou 1,44 Mb).

BHD - IRACI COSTA

R. Dr. Cândido Espinheira, 823, Ap. 21

05004-000 São Paulo SP

BRASIL

 

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A MOEDA NO BRASIL

Neste número do BHD reunimos alguns dados sobre a história da moeda no Brasil. Relembrando que cabe a cada pesquisador efetuar a crítica das fontes que estiver a compulsar, vejamos, pois, as aludidas informações.

Lê-se em folheto do Banco Central do Brasil: "A primeira tentativa de circulação de moedas restritas ao nosso território ocorreu em 1642, com a aplicação de carimbos nas moedas portuguesas e hispano-americanas que aqui circulavam. Foi, entretanto, no território ocupado pelos invasores holandeses que se cunhou a primeira moeda em terras brasileiras -- o florim de ouro", acompanhado que foi pelo Soldo: moeda de prata, também cunhada pelo invasor batavo, em 1654. "A partir de 1694, com a criação da Casa da Moeda da Bahia, teve inicio o processo de cunhagem de moedas brasileiras" que, posteriormente, também viram-se produzidas em outros centros da Colônia; como Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais. "Durante o Império, algumas Casas de Fundição cunharam moedas. A partir de 1823, a fabricação de moedas foi centralizada na Casa da Moeda do Rio de Janeiro. "Na República, além da Casa da Moeda do Rio de Janeiro, que a contar de 1964 foi transformada na Casa da Moeda do Brasil, alguns fabricantes estrangeiros foram contratados para a produção de moedas. "Os primeiros tipos de papel-moeda a circularem no Brasil foram os Bilhetes da Real Administração dos Diamantes, a partir de 1771, e os Bilhetes de Permuta de Ouro em Pó (1808-1818), que correspondiam a determinada quantidade de ouro guardada em poder do estado. "Em 1810, com a emissão dos bilhetes do Banco do Brasil, iniciou-se a emissão de cédulas propriamente ditas, embora de forma precária, pois os bilhetes tinham número de valor preenchido a mão. "As Cédulas para o Restate do Cobre (as moedas de cobre eram recolhidas e substituidas por estes bilhetes) constituem as primeiras emissões do Tesouro Nacional, o que ocorreu a partir de 1828."

Ao leitor interessado em informações adicionais sobre moedas no correr dos períodos do Brasil Colônia e do Império, indica-se a consulta das seguintes obras e respectivas bibliografias:

COIMBRA, Álvaro da Veiga. Noções de numismática brasileira. Revista de História, vários números: no. 37, ano IX, p. 201-242; no. 38, ano IX, p. 445-479; no. 39, ano X, p. 214-271; no. 40, ano X, p. 508-547; no. 41, ano XI, p. 231-267; no. 42, ano XI, p. 507-533; no. 43, ano XI, p. 203-250. Noções de numismática brasileira: moeda fiduciária. Revista de História, no. 44, ano XI, p. 515-542. São Paulo, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Univerdiade de São Paulo, 1958-1960. Este conjunto de artigos distingue-se, a um tempo, pela abrangência e profundidade.

COSTA, Ney Chrysostomo da. História das moedas do Brasil. Porto Alegre, Instituto Estadual do Livro, 1973. Esta é, a nosso ver, a mais completa das obras aqui referidas; tenha-se presente, ademais, que as informações nela contidas são incomparavelmente mais ricas e pormenorizadas do que as constantes desta nota.

GOMES, Alberto. Moedas portuguesas. Lisboa, 1987.

RUSSO, Arnaldo. Livro das Moedas do Brasil: 1643-1994. São Paulo, Perfecta Artes Gráficas, 8a. ed., 1994. Esta obra pode ser adquirida à Rua Senador Feijó, 69, salas 34 e 35, fone (011) 605-9646, CEP 01006-001, São Paulo, SP.

SIMONSEN, Roberto C. História Econômica do Brasil (1500-1820). São Paulo, Edit. Nacional, 6a. ed., 1969, p. 464, (Brasiliana, grande formato, volume 10).

TRIGUEIROS, F. dos Santos. Dinheiro no Brasil. Rio de Janeiro, Reper Editora, 1966.

 

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MOEDAS EM CURSO E/OU CUNHADAS NO BRASIL

(Colônia e Império)

ESPÉCIE

VALOR

MOEDAS DE CONTA OU IDEAIS

Conto de réis

2.500 cruzados ou 1 milhão de réis

Mil cruzados

400.000 réis

Dobra

12.800 réis

Escudo

1.600 réis

Cruzado

400 réis

Real (plural Réis)

1 real

MOEDAS DE OURO PORTUGUESAS

Dobrão

24.000 réis

Peça ou meia dobra

6.400 réis

Moeda de ouro

4.800 réis

½ moeda

2.400 réis

Quartinho

1.200 réis

½ peça

3.200 réis

Oitava de dobra

1.600 réis

8 tostões

800 réis

Cruzado novo

480 réis

MOEDAS DE OURO DO BRASIL

Série de Dobrões

Dobrão

20.000 réis

½ dobrão

10.000 réis

Moeda

4.000 réis

Meia moeda

2.000 réis

Quarto de moeda

1.000 réis

 

400 réis

Série de Escudos

Dobra de 8 escudos

12.800 réis (1)

Dobra de 4 escudos

6.400 réis (2)

Dobra de 2 escudos

3.200 réis

16 tostões (1 escudo)

1.600 réis

½ escudo

800 réis

¼ de escudo

400 réis

MOEDAS DE PRATA PORTUGUESAS

Cruzado novo

480 réis

½ cruzado novo

240 réis

6 vinténs

120 réis

3 vinténs

60 réis

Tostão

100 réis

½ tostão

50 réis

MOEDAS DE PRATA BRASILEIRAS

3 patacas

960 réis

2 patacas

640 réis

Pataca

320 réis

½ pataca

160 réis

4 vinténs (1/4 de pataca)

80 réis

2 vinténs(1/8 de pataca)

40 réis

1 vintém (1/16 de pataca)

20 réis

Série "J" (1752-1774)

6 tostões

600 réis

3 tostões

300 réis

1 ½ tostão

150 réis

¾ de tostão

75 réis

Série de Cruzados, II Império - 1834-1848

 

100 réis

 

200 réis

 

400 réis

 

800 réis

 

1.200 réis

II Império - 1848-1889

 

200 réis

 

500 réis

 

1.000 réis

 

2.000 réis

MOEDAS DE COBRE BRASILEIRAS

4 vinténs

80 réis

2 vinténs

40 réis

Vintém

20 réis

½ vintém

10 réis

¼ de vintém

5 réis

2 "vinténs-ouro"

75 réis

"Vintém-ouro"

37,5 réis (3)

Fontes: SOMONSEN, op. cit.; RUSSO, op. cit.

 

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Observações:

(1) Também referida como Dobrão.

(2) Também referida como Meio dobrão.

(3) Moeda cunhada para circulação exclusiva em Minas Gerais, em

substituição aos bilhetes de permuta do ouro em pó; foi denominada

vintém-ouro por equivaler a um vintém (medida de peso equivalente

a 112 miligramas de ouro).

OUTRAS MOEDAS

DENOMINAÇÃO

EQUIVALÊNCIA

Patacão

no Brasil, antiga moeda de prata de 2.000 réis.

Patacão (Pataco)

em Portugal, antiga moeda do valor de 40 réis, inicialmente de cobre e posteriormente em bronze, e que com o passar do tempo passou a chamar-se Pataco.

Tostão

moeda de ouro do valor de 1.200réis, cunhada no reinado de D. Manuel I.

Dinheiro

antiga moeda portuguesa de cobre, cujo primitivo valor não é conhecido.

Ceitil

antiga moeda portuguesa que valia um sexto de real, ou duas mealhas.

Mealha ou Malha

antiga e pequena moeda de cobre, do valor de meio ceitil.

Zimbo

Pequena concha que circulou como moeda no Congo e Angola; encontrada também nas costas brasileira, foi utilizada para compra de escravos na África e nas trocas entre os escravos trazidos para o Brasil.

 

 

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ESTATÍSTICAS RETROSPECTIVAS

POPULAÇÃO DA PROVINCIA DE GOIÁS

(1824)

 

 

Homens

 

 

Mulheres

 

 

Condição

Casados

Solteiros

Total

Casadas

Solteiras

Total

TOTAL

Brancos

1.745

3.646

5.391

1.519

3.625

5.144

10.535

"Decor"

4.242

12.324

16.566

4.486

13.953

18.439

35.005

Libertos

550

989

1.539

544

897

1.441

2.980

Índios convertidos

---

---

304

---

---

319

623

Escravos

---

---

7.329

---

---

6.046

13.375

TOTAL

---

---

31.129

---

---

31.389

62.518

Fonte: CASTELNAU, Francis. Expedição às regiões centrais da América do Sul. São Paulo, Editora Nacional, tomo II, 1949, p. 39, (Brasiliana, vol. 266-A).

 

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AOS COLABORADORES

A assinatura deste Boletim efetua-se mediante a remessa de 20 disquetes, já formatados, para nossa Editoria. Tais disquetes – se compatíveis com a linha IBM-PC e de dupla face --, podem ser de qualquer marca, especificação (3 1/2" ou 5 1/4"), densidade (DD-dupla densidade ou HD-alta densidade) ou capacidade (360 Kb, 700 Kb, 1,2 Mb ou 1,44 Mb). Interessa-nos receber notas de pesquisa em andamento, resumos, resenhas e artigos concernentes à área de estudos populacionais. Tais contribuições poderão ser escritas em português, castelhano, italiano, francês ou inglês. Reiteramos, por fim, a solicitação da remessa de trabalhos já publicados e concernentes à nossa área de especialização. Eles serão divulgados no Boletim e incorporados ao acervo da Biblioteca da FEA-USP. Caso remanesçam dúvidas entre em contato conosco.

 

 

 

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