BOLETIM DE HISTÓRIA DEMOGRÁFICA
Ano IX, no. 24, janeiro de 2002
SUMÁRIO
ROL - Relação de Trabalhos Publicados
Enriquecem este número do BHD a divulgação das teses de doutorado de Agnaldo Valentin, de Ana Sílvia Volpi Scott e de Patrícia Maria Melo Sampaio; os artigos de Francisco Vidal Luna e de Rodrigo de Azevedo Weimer; os resumos dos trabalhos apresentados no II Seminário de História Quantitativa e Serial, ocorrido em Belo Horizonte no mês de novembro próximo passado, bem como a extensa relação de trabalhos publicados por Herbert S. Klein. A variedade dos temas e dos enfoques que informam esse avultado número de estudos à qual se alia o fato de estarmos em face de pesquisadores oriundos de distintas unidades da federação e de distintas áreas de formação acadêmica atestam, per se, o vigor que os estudos de demografia histórica alcançaram entre nós, justificando, ademais, nosso empenho em dar ampla difusão ao material publicado na área.
OBSERVAÇÕES SOBRE OS DADOS DE PRODUÇÃO
APRESENTADOS POR MÜLLER
FRANCISCO
VIDAL LUNA
O "Ensaio d'um quadro estatístico da Província de São Paulo", ordenado pelas leis provinciais de 11 de abril de 1836 e de 10 de março de 1837, elaborado sob a coordenação de Daniel Pedro MülIer, representa um dos mais completos levantamentos sócio-econômicos realizados em São Paulo até então. Documento fundamental para o estudo da economia paulista e de sua população, tem sido amplamente utilizado por pesquisadores da história de São Paulo. Entretanto, desde sua origem, como apontado pelo próprio Múller, sabe-se que o documento contém imprecisões; em face, pois, de sua importância, apresentamos nestas notas algumas observações quanto à coerência das informações econômicas contidas nesse levantamento. Para ler a versão integral deste artigo, .
A respeito de
“Ladrões, fascinerosos, matadores, desertores e índios”: Condições
de Mobilidade Espacial da População Indígena no Rio Grande de São Pedro –
o Caso da Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos
RODRIGO DE AZEVEDO WEIMER
Investigam-se as possibilidades de mobilidade espacial da população indígena no Rio Grande de São Pedro. Partiu-se da análise da Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos, escolhida em virtude de sua representatividade como o principal aldeamento do Continente na segunda metade do Século XVIII. Para ler a versão integral deste artigo, .
ALVARENGA, Luciano da Silva. Atividades de abastecimento no
Vale do Paraíba paulista: Taubaté (1798-1817). Comunicação apresentada no II Seminário de História Quantitativa e
Serial, Belo Horizonte, nov. 2001.
RESUMO. O autor examina de que maneira os pequenos produtores de alimentos da localidade de Taubaté se vinculavam as atividades de abastecimento, tais como plantações de gêneros alimentícios e criação de animais.
ALVES,
Maurício Martins. Formação de laços parentais entre cativos em Taubaté,
1680-1848. Comunicação apresentada no II Seminário de História Quantitativa
e Serial, Belo Horizonte, nov. 2001.
RESUMO. Robert Slenes propõe que os índices de laços matrimoniais encontrados em Campinas sejam paradigmáticos, bastante representativos dos padrões no sudeste da primeira metade do oitocentos. Neste trabalho desenvolvemos e ampliamos as conclusões do referido autor. Para tanto, servimo-nos de 718 inventários post-mortem abertos em Taubaté/SP para o período 1680-1848 e de 11 listas nominativas (maços de população) referentes ao período 1774-1835 e concernentes à mesma localidade.
ANDRADE, Cristiana Viegas de.
Tipologia dos domicílios mineiros em 1831/1832: uma aplicação do método
“Grade of Membership” (GoM). Comunicação
apresentada no II Seminário de História Quantitativa e Serial, Belo Horizonte,
nov. 2001.
RESUMO.
A década de 1970 foi um marco da emergência de vários estudos sobre a família
brasileira, neles a questão da onipresença da família patriarcal foi
amplamente discutida. Diversos historiadores-demógrafos apresentaram, através
de pesquisas empíricas, um variado conjunto de arranjos domiciliares em
diversas populações no passado. A constatação desta diversidade de arranjos
se deu através da adaptação de tipologias européias existentes, com o
preestabelecimento da tipologia para uma posterior conferência da freqüência
de tipos. Seguindo esse debate, este trabalho tem como temática os arranjos
familiares/domiciliares da população mineira de 1831/1832. Trata-se de uma
tentativa de ampliação das possibilidades de determinação dos arranjos
familiares em geral, através da proposição de uma metodologia de trabalho
alternativa à averiguação tipológica preestabelecida. O método proposto
denomina-se Grade of Membership (GoM).
Constitui em um método estatístico que determina perfis domiciliares característicos
da população em estudo, mediante a observação associativa das características
das unidades familiares. Neste sentido, esta metodologia possibilita a construção
de uma tipologia emergente dos dados, e não uma construção prévia para
posterior averiguação, além da identificação dos tipos característicos da
população em estudo. Para a aplicação proposta utilizar-se-ão os dados das
Listas Nominativas da Província de Minas Gerais de 1831/1832, nas quais serão
observadas as características e diferenças entre os domicílios mineiros
chefiados por mulheres e dos chefiados por homens. O trabalho está dividido em
quatro partes. Primeiramente é exposta uma breve revisão bibliográfica acerca
dos estudos de arranjos domiciliares. Em seguida tem-se uma exposição da fonte
de dados utilizada. Em um terceiro momento vê-se uma explanação da
metodologia proposta, seguida de sua aplicação na quarta seção. Finalmente,
tem-se o fechamento do trabalho, com a exposição de notas conclusivas, além
de sugestões para a aplicação do método em futuras pesquisas.
ASSIS,
Marcelo Ferreira de. Por entre os doentes escravos: o caminho da morte.
Comunicação apresentada no II Seminário de História Quantitativa e
Serial, Belo Horizonte, nov. 2001.
RESUMO. O autor aponta a influência mortal do tráfico de africanos sobre a dinâmica da população escrava no Rio de Janeiro. Já foi visto que, em momentos específicos, o tráfico de africanos incidiu diretamente sobre a mortalidade em diversas regiões do Rio de Janeiro, tanto no meio urbano como no rural. Resta saber como se deu tal influência.
BARRETO,
Daniela Santos. Relações de reciprocidade: mercado, família e grupo
artesanal. Rio de Janeiro, 1690-1750. Comunicação
apresentada no II Seminário de História Quantitativa e Serial, Belo Horizonte,
nov. 2001.
RESUMO.
A produção artesanal, de um modo geral, constitui um tema ainda pouco
explorado pela História, particularmente no que toca aos laços econômicos e
sociais que envolviam os artesãos. No Rio de Janeiro do Setecentos, em uma
sociedade ainda em formação, um conjunto de homens dotados de técnicas e
engenho operava a admirável transformação de matérias-primas em mercadorias,
transferia vontades e energias para metais, madeiras, pedras, barro, fibras,
peles, panos e outros materiais ministrando a fabricação de bens, de valores
de uso. Estes homens, em seu tempo denominados oficiais
mecânicos, constituem um interessante objeto de estudos para o
historiador no presente e, para aqueles dispostos a investigar suas vidas,
deixaram pistas reveladoras da sua inserção social.
FERNANDES,
Edson. A escravidão na fronteira. Um estudo da escravidão negra numa
"boca de sertão" paulista. Lençóes, 1860-1888. Comunicação
apresentada no II Seminário de História Quantitativa e Serial, Belo Horizonte,
nov. 2001.
RESUMO.
Através da análise de inventários post-mortem procuramos caracterizar
o contingente de escravos e a estrutura de posse de cativos na região de Lençóes
quando era considerada “boca de sertão”, fronteira entre o mundo
dito civilizado e o sertão desconhecido.
FRAGOSO, João Luis Ribeiro & FERREIRA, Roberto Guedes. Tráfico
de escravos, mercadores e fianças: dois bancos de dados (despachos de escravos,
passaportes e licenças). Comunicação
apresentada no II Seminário de História Quantitativa e Serial, Belo Horizonte,
nov. 2001.
RESUMO.
Em 1999, o Professor Roberto Borges Martins, como presidente do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), propôs ao Laboratório de Pesquisa em História
Social (LIPIHS) da UFRJ, a formação de uma equipe de pesquisa para o
levantamento de fontes seriadas. A documentação escolhida é formada por códices
da Intendência de Polícia do Rio de Janeiro sobre despachos de cativos e emissão
de passaportes entre 1809 e 1833, especificamente os de número 390, 421, 424 e
425. Estes documentos encontram-se no Arquivo Nacional e tratam do comércio
interno, sobretudo de cativos, no Centro-Sul do país durante a primeira metade
do século XIX. Posteriormente, foram incorporados os de número 411 e 419,
referentes, respectivamente, a termos de fianças e entradas de tropeiros na
Corte. No último ano de pesquisa, localizamos dois livros da Provedoria da
Fazenda Real, para o século XVIII, sobre o comércio de escravos entre o porto
carioca e Minas Gerais: o primeiro, de número 1000 e referente aos anos de 1762 e 1763, relatava as remessas de cativos, e o
segundo, de número 1002, compreendia as licenças/fianças, também para
remessas de cativos, abarcando os anos de 1727 e 1728. Os produtos do projeto
consistiriam não somente na reprodução pura e simples de uma documentação,
porém na constituição de bancos de dados, para o que utilizamos o programa
EXCEL 7. Isto permitiria ao futuro usuário o rápido cruzamento de diversas
informações e, conseqüentemente, uma economia fantástica de tempo e de
recursos. Além disso, o banco seria posto em circulação via internet,
democratizando um pouco mais o acesso à pesquisa histórica; prática presente
em outros países, porém muito rara no Brasil.
GARCIA,
Elisa Frühauf. A união matrimonial como estratégia para manutenção do
contingente de mão-de-obra indígena: Rio Grande de São Pedro, 1750-1760. In
FRÓES, Vânia Leite (coord. geral). Livro de Resumos - XXI Simpósio
Nacional de História. Niterói, Associação Nacional de História -
ANPUH & Universidade Federal Fluminense, 2001, p. 283.
RESUMO. A
autora enfoca o casamento de índios escravos ou "administrados" com
escravos negros, fossem estes crioulos ou africanos, como estratégia empregada
pelos colonos para garantir o trabalho dos índios. Tal prática encontra-se
vinculada à iminência do término da "administração" de índios
por particulares, instituída pela legislação pombalina em 1758. Utilizam-se
como fontes primárias, basicamente, dois róis de confessados, um de 1751 e
outro de 1758, bem como registros paroquiais de casamentos concernentes ao período
pesquisado. (Para este
trabalho dispõe-se, por ora, tão-somente, deste resumo).
GARCIA,
Elisa Frühauf. Matrimônio e estatuto social: o caso dos índios no Rio Grande
de São Pedro (1730-1760). Comunicação
apresentada no II Seminário de História Quantitativa e Serial, Belo Horizonte,
nov. 2001.
RESUMO. Neste
trabalho pretendemos demonstrar os resultados iniciais de uma pesquisa sobre os
casamentos dos índios administrados ou cativos no Rio Grande de São Pedro,
especialmente nos campos de Viamão, nas três primeiras décadas de sua ocupação
pelos luso-brasileiros, de 1730 a 1760. Utilizamos como base para esta pesquisa,
fundamentalmente, documentos eclesiásticos tais como: registros paroquiais, róis
de confessados e autos matrimonias.
HAMEISTER, Martha Daisson. As famílias, os amigos e os negócios: a utilização de fontes
seriadas no estudo de relações pessoais de comerciantes de animais no
Continente do Rio Grande de São Pedro nos três primeiros quartéis do século
XVIII. Comunicação apresentada no II Seminário de História Quantitativa e
Serial, Belo Horizonte, nov. 2001.
RESUMO. Neste trabalho mostramos alguns problemas que surgiram ao longo do desenvolvimento de pesquisa para elaboração de dissertação de mestrado; indicamos, ademais, algumas formas de saná-los.
KÜHN,
Fábio. Rio Grande de São Pedro: população e sociedade na segunda metade do século
XVIII. Comunicação apresentada no II Seminário de História Quantitativa e
Serial, Belo Horizonte, nov. 2001.
RESUMO.
O autor aborda algumas questões relevantes para a compreensão
da formação da sociedade sul-riograndense num período crucial para a
configuração do espaço colonial lusitano na região platina. A carência de
estudos demográficos para o período colonial, com exceção do estudo de Queiróz
(1987) sobre a vila de Rio Grande, motivou a realização desta breve aproximação
ao problema do tipo de povoamento inicial que se constituiu nesta região. O
texto pretende, pois, contribuir para o conhecimento da história social e
demográfica do período colonial sul-riograndense, através do estudo de caso
de duas das mais antigas freguesias estabelecidas no Continente do Rio Grande de
São Pedro: Viamão (1747) e Triunfo (1756). Os dados trabalhados permitiram
reavaliar a importância da população escrava na formação da sociedade
colonial sul-riograndense, ao evidenciarem a expressiva presença de cativos de
origem africana desde o seu período formativo, além de lançarem alguma luz
sobre as diversas formas de apropriação de mão-de-obra (escravos,
administrados, camaradas e agregados) na economia colonial do extremo sul da América
portuguesa. O estudo baseia-se fundamentalmente em alguns remanescentes de
recenseamentos paroquiais (os róis de confessados) abrangendo o período
1751-1780, valendo-se também de levantamentos populacionais determinados pelas
autoridades metropolitanas nas duas últimas décadas do século XVIII, mas da
mesma forma coligidos, conforme acreditamos, a partir das informações
paroquiais. A análise dos dados empíricos possibilitou, por outra parte,
avaliar alguns indicadores relativos à estrutura de posse de cativos e sobre a
presença e difusão da família escrava nesta região da Colônia.
MARCONDES, Renato
Leite. A propriedade escrava no Vale do Paraíba paulista durante a década de
1870.
Comunicação apresentada no II Seminário de História Quantitativa e Serial,
Belo Horizonte, nov. 2001.
RESUMO. Com base em livros manuscritos de classificação de escravos datados da década de 1870 e referentes a algumas localidades do vale do Paraíba paulista foi-nos possível caracterizar o contingente escravo e identificar a concentração da posse de cativos num momento áureo da cafeicultura no vale. De forma semelhante ao que ocorria no início do século XIX, o padrão da propriedade escrava marcava-se pela presença expressiva dos pequenos e médios escravistas, tanto em termos dos possuidores de cativos quanto da massa submetida à escravidão e revelava-se diferenciado entre as localidades estudadas. A concentração da distribuição dos cativos pelos escravistas aumentou ao longo do século. Por fim, tentamos avançar alguns condicionantes das diferenças entre os municípios estudados.
MARQUES, Cláudia Eliane
Parreiras. Vida material no Segundo Reinado: objetos do cotidiano em Bonfim do
Paraopeba/MG. Comunicação apresentada
no II Seminário de História Quantitativa e Serial, Belo Horizonte, nov. 2001.
RESUMO. A autora apresenta um estudo sobre os objetos do cotidiano no Segundo Reinado. Destaque especial é dado ao mobiliário, à indumentária, às jóias e aos utensílios domésticos. Tais objetos, que compõem parte da vida material, são analisados segundo as faixas da posse de escravos e com a finalidade principal de lançar luz sobre a economia de mercado de um município mineiro do século XIX: Bonfim do Paraopeba.
SAMPAIO,
Patricia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na
colônia. Sertões do Grão- Pará. 1755-1823. Niterói, Programa de História
da Universidade Federal Fluminense, tese de
doutorado, 2001, mimeografado.
RESUMO. Ao debruçar-se sobre a sociedade colonial estabelecida no Grão-Pará,
o trabalho de Patrícia Sampaio -- que se vincula ao Departamento de Historia
da Universidade do Amazonas -- busca refletir sobre a produção e reiteração de diferenças e
desigualdades a partir da segunda metade do século XVIII e sobre o papel
desempenhado pelo conjunto de atores nelas envolvidos nas formas historicamente
específicas assumidas por esta reiteração. A questão central reside no fato
de as políticas indigenistas implementadas pela Coroa -- Diretório Pombalino
(1757) e Carta Régia (1798) -- fundarem a possibilidade de uma igualdade formal,
antes inexistente, que viabilizou, entretanto, formas de utilização compulsória
da mão-de-obra indígena essenciais à reprodução da sociedade amazônica. Os
resultados efetivos dessas políticas são analisados levando-se em consideração
o papel desempenhado pelos atores indígenas, na tentativa de iluminar as interações
existentes entre políticas indigenistas e políticas indígenas na sociedade
colonial estabelecida na Amazônia da segunda metade do XVIII. Fontes: Códices
de correspondências oficiais disponíveis no Arquivo Público do Pará,
Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional (RJ), IHGB e CD-ROM's do Projeto
Resgate/Barão do Rio Branco; Relatos coloniais de diferentes matrizes
(viajantes, eclesiásticos, funcionários da Coroa e militares); Inventários Post-Mortem; Mapas de População e de Comércio das Povoações; Coleções
de Leis, Decretos, Alvarás e Cartas Régias.
ABSTRACT. Having the colonial society set out in Grão-Pará (Brazil) as a
backdrop, this work aims at reflecting upon the production and reiteration of
differences and inequalities as of the second half of the XVIII century
and upon the role played by a group of actors involved in them in the
historically specific forms taken up by such reiteration. The central issue lies
in the Indigenist policies implemented by the Portuguese Crown - Pombal's
Directory (1757) and the Carta Régia (Kingdom Charter, 1798), which have
founded the possibility of a previously existing formal equality that have,
however, enabled forms of compulsory use of the Indian manpower, essential for
the reproduction of the Amazon society. The effective outcomes of such policies
have been analyzed pursuant to the role played by the Indian actors in the
attempt to shed some light on the existing interactions between Indigenist
policies and the Indian policies within the colonial societies set out in the
Amazon region in the second half of the XVIII century.
SCOTT, Ana Silvia
Volpi. Cruzamento nominativo a partir de fontes portuguesas: problemas e
desafios. Comunicação apresentada no II Seminário de História Quantitativa e
Serial, Belo Horizonte, nov. 2001.
RESUMO. A partir do estudo de uma comunidade portuguesa, localizada na região minhota (Noroeste de Portugal), procura-se discutir os problemas resultantes da utilização de um conjunto variado de fontes nominativas e seriais, como registros paroquiais, róis de confessados, testamentos, documentação elaborada através das visitas pastorais e recenseamentos eleitorais. A grande questão que se coloca é a possibilidade de efetuar-se um cruzamento nominativo automático de forma a facilitar a tarefa do historiador, no tocante à eficiente organização da informação nominativa coletada em um banco de dados que reúna todos os dados relativos aos indivíduos que, em algum momento de sua trajetória de vida, tenham sido registrados na comunidade estudada. Verificou-se a existência de sérios problemas que inviabilizam, à nosso ver, o cruzamento nominativo automático em fontes portuguesas, especialmente referentes à identificação positiva dos indivíduos nas diversas fontes nominativas selecionadas. Embora o cruzamento nominativo totalmente automático não seja uma tarefa factível, diante das características das fontes, propõem-se aqui alguns procedimentos que podem viabilizar um cruzamento nominativo semi-automático. A discussão dos problemas relativos à fontes nominativas portuguesas, por outro lado, é bastante pertinente uma vez que muitas das questões e problemas aqui colocados são enfrentados por historiadores que utilizam fontes seriais nominativas brasileiras. Portanto, parece ser de interesse discutir os desafios comuns para aqueles que trabalham ao nível micro-analítico, e com o cruzamento nominativo de fontes seriadas luso-brasileiras, num evento desta característica.
TEIXEIRA,
Heloísa Maria. Família e reprodução escravas em Mariana (1850-1888). Comunicação apresentada no II Seminário de História
Quantitativa e Serial, Belo Horizonte, nov. 2001.
RESUMO.
Apresentamos nesta comunicação os resultados obtidos em nossa pesquisa de
mestrado que buscou decompor, com a minúcia possível, a reprodução e as famílias
escravas de Mariana durante a segunda metade do século XIX. As fontes primárias
utilizadas foram divididas em dois grupos: fonte principal -- inventários post-mortem
-- e fontes auxiliares: matrículas de escravos, registros de compra e venda de
cativos e registros paroquiais.
TUPY,
Ismênia Spínola Silveira Truzzi. Saindo de casa: a presença feminina nos
recenseamentos gerais da população. Brasil, 1920-1970. Comunicação
apresentada no II Seminário de História Quantitativa e Serial, Belo Horizonte,
nov. 2001.
RESUMO.
Nesse trabalho apresenta-se uma reflexão sobre o emprego da categoria gênero
nos estudos de demografia histórica. Levantam-se os números do gênero em três
dos recenseamentos gerais da população brasileira, notadamente os relacionados
à educação e ao trabalho, procurando identificar avanços e recuos da situação
da mulher em nosso país.
VALENTIN, Agnaldo. Ouro Paulista: estrutura domiciliar e posse de escravos em Apiaí (1732 a 1798). Estudos Econômicos. São Paulo, IPE-USP, vol. 31, n. 3, p. 551-585, julho-setembro de 2001.
RESUMO. Este estudo acompanha, ao longo de cerca de sete décadas, a composição domiciliar e a estrutura de posse de escravos de Apiaí; nesse período deu-se a ocorrência de dois episódios de exploração aurífera. Os resultados evidenciam que a primeira fase foi marcada pelo predomínio de fogos singulares e pela expressiva presença de escravistas. No segundo período notou-se a convivência de mineradores e moradores, já arraigados na região, estabelecendo-se um perfil peculiar: de um lado, apiaienses não escravistas compondo unidades domiciliares simples, em especial casais com filhos; de outro, mesclavam-se escravistas coevos da fundação da vila e novos proprietários, atraídos pela ocorrência do "Morro do Ouro", com posse escrava mais concentrada que a verificada anteriormente. A comparação da dinâmica observada em Apiaí com diversas localidades mineiras, tanto no auge da atividade mineratória como em sua decadência, indica semelhanças em ambos os estágios, ressalvando as particularidades de tais localidades.
VALENTIN, Agnaldo. Nem Minas, nem São Paulo. Economia e demografia na localidade paulista de Apiaí (1732-1835). São Paulo, Dep. de História da FFLCH da USP, dissertação de mestrado, mimeografado, 2001, 352 p.
RESUMO.
Estuda-se
a estrutura de posse de escravos em ApiaÍ (SP) entre 1732 e 1835. Essa vila
conheceu dois surtos mineratórios no correr do século XVIII, que nela
imprimiram características distintivas em relação às demais localidades
paulistas, em especial em termos da concentração da propriedade cativa. Ao
longo da centúria, acompanha-se por sete décadas a composição domiciliar e a
estrutura de posse de escravos de Apiaí. Os resultados evidenciam que a
primeira fase foi marcada pelo predomínio de fogos singulares e pela expressiva
presença de escravistas. No segundo período notou-se a convivência de
mineradores e moradores já arraigados na região; estabeleceu-se, assim, um
perfil peculiar: de um lado, apiaienses não-escravistas compondo unidades
domiciliares simples, em especial casais com filhos; de outro, mesclavam-se
escravistas coevos da fundação da vila e novos proprietários, atraídos pela
ocorrência do "Morro do Ouro", com posse escrava mais concentrada que
a verificada anteriormente. A comparação da dinâmica observada em Apiaí com
diversas localidades mineiras, tanto no auge da atividade mineratória como em
sua decadência, indica semelhanças em ambos os estágios, ressalvadas, é
evidente, as particularidades destas localidades. Com respeito às localidades
paulistas, Apiaí apresentava um padrão semelhante ao Oeste Paulista, que então
conhecia um vigoroso dinamismo associado ao cultivo da cana e ao fabrico do açúcar.
Em
inícios do século XIX, com o esgotamento definitivo dos veios, esperar-se-iam
mudanças significativas no conjunto de senhores e seus escravos. Diante da
inviabilidade de substituição da mineração pelo cultivo da cana ou do café,
a maioria dos moradores de Apiaí passou a dedicar-se às atividades de subsistência,
mormente às voltadas para o autoconsumo. Entretanto, a população cativa
manteve um acanhado crescimento até meados da década de 1820 e uma discreta
redução até 1835, pari passu a uma elevada concentração na distribuição
da posse da escravaria, já presente desde 1798.
Duas
causas alinham-se como responsáveis pela manutenção desse quadro: (a) o fato
de a maior parte dos escravistas identificados ao longo do período
correspondente ao século XIX pertencerem a dois únicos grupos familiares,
instalados na região desde a segunda fase mineratória da centúria anterior; (b)
os fortes indícios da ocorrência de taxas positivas de crescimento natural da
população escrava no correr de praticamente todo o período estudado; indícios
este que se expressam, por exemplo, na relação entre crianças com até nove
anos e mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos.
A
comparação da estrutura de posse dos proprietários apiaienses presentes ao
final da primeira terça do Oitocentos com a de outros proprietários, tanto
paulistas como mineira, reafirma que o isolamento econômico de Apiaí,
associado aos fatores acima descritos, contribuíram para o estabelecimento de
seu perfil singular.
ABSTRACT.
This work analyzes the slaveholding
structure in Apiaí, São Paulo, from 1732 to 1835. Apiaí experienced two
mining booms in the eighteenth century that gave distinctive characteristics to
that locality, particularly in terms of a more concentrated slaveholding
distribution. This analysis covers seven decades of that century, focusing on
the household and slaveholding structures. Two distinctive phases emerge from
the data. The first phase was marked by a predominance of single households and
a significant percentage of slaveholders in total population. In the second
phase, miners and settlers that had established themselves in the region
composed a peculiar profile: on the one hand, simple households consisting
mainly of couples with children; on the other hand, slaveholders settled on the
village since its foundation. This period was also marked by an innlux of new
landowners attracted by a gold vein called Morro do Ouro. Those newcomers
increased the percentage of slaveholders in the population. A comparison of the
dynamics observed in Apiaí and those of several other mining regions highlights
the similarities among them in each stage, both in terms of their mining
activity and their decadence, taking into account the peculiarities of each
region. We can also notice many similarities between Apiaí and the western
portion of São Paulo, then a region that was undergoing a vigorous and dynamic
period due to the sugar cane economy.
As the gold mines exhausted in
the early nineteenth century, a dramatic change in the slaveholding structure
could be expected. Despite the end of the mining resources, Apiaí could not
introduce coffee and sugar production to replace the mining economy. Most of the
settlers turned to subsistence activities directed basically to self-consumption.
Nonetheless, there were a slight growth in the slave population until mid-1820s
and a small reduction from that period to 1835 that paralleled a high
concentration in the slaveholding distribution (this concentration had been
present in the region since 1798).
We can point out two main reasons for this unchanging slaveholding
structure: (a) Most of the slaveholders identified in the nineteenth century
belonged to only two family groups that had settled in the region during the
second mining boom of the previous century; (b) taking
into account the children up to 9 years old and the women between 15 and 49
years old, there are indications of high natural growth rates for the slave
population during the whole period studied.
A
comparison between the household and slaveholding structures in Apiaí and those
of other regions in São Paulo and Minas Gerais during the third decade of the
nineteenth century supports the conclusion that the economic isolation of Apiaí
combined to the above mentioned factors to establish a unique profile for that
locality.
VALENTIN, Agnaldo.
Posse de escravos em Apiaí, São Paulo: 1732 a 1835. Comunicação
apresentada no II Seminário de História Quantitativa e Serial, Belo Horizonte,
nov. 2001.
RESUMO.
esta comunicação organiza-se em três seções: a primeira apresenta um
breve histórico da vila de Apiaí, enfocando principalmente o período das
descobertas de ouro. A seção seguinte, em conexão com este breve relato,
analisa a posse de escravos durante o século XVIII, intervalo que concentrou
tais eventos. Por fim, considera-se a posse de escravos durante os primeiros 35
anos do século XIX, quando a lide mineratória já não aparecia como
monopolizadora das atividades dos escravistas presentes em Apiaí. O estudo de
uma localidade como a vila de Apiaí permite ampliar os horizontes do debate
acerca do destino da população escrava envolvida nas atividades mineratórias.
Se no século XVIII a pequena localidade conheceu uma certa dinâmica econômica
por conta da reduzida quantidade de ouro presente em seu solo, o período
delimitado pelos primeiros 35 anos da centúria seguinte foram marcados pela
estagnação, resultado do rápido esgotamento do minério explorado e pela ausência
de novos estímulos econômicos. Entretanto,
a permanência de escravos e escravistas ao longo desse último período impõe
a necessidade de lançar considerações de ordem extra-econômica para sua
compreensão. Dessa forma, a análise do inventários desses escravistas
apiaienses permitiu compreender parte significativa desse comportamento. O início
dessas partilhas, já em meados do século XVIII, manteve a base de escravistas
relativamente constante durante o século XIX. Possivelmente a expectativa por
ampliação das posses e/ou o ingresso ao restrito universo dos escravistas,
manteve parte significativa dos envolvidos na própria vila, não obstante a
possibilidade de utilização dessa força de trabalho em outras regiões
paulistas, seja no consolidado cultivo da cana no Oeste Paulista ou na emergente
cultura do café no Vale do Paraíba. As mesmas fontes permitiram elucidar a
origem de parcela significativa de escravistas presentes em 1835 identificados
como pardos. A forma como estas pessoas passaram a compor o segmento dos
proprietários de escravos em Apiaí reafirma a importância das ligações
familiares no processo de manutenção da escravidão nessa pequena vila
paulista.
VERSIANI, Flávio Rabelo & VERGOLINO, José Raimundo de Oliveira. Posse de escravos e estrutura de ativos no Agreste e Sertão de Pernambuco. Comunicação apresentada no XXIX Encontro Nacional de Economia, ANPEC, Salvador (BA), 11 a 14 de dezembro de 2001.
RESUMO. O artigo reporta achados de um programa de pesquisa em andamento sobre as características do escravismo em Pernambuco, com ênfase no século XIX. A partir da evidência de que uma parcela significativa do estoque de escravos da província estava localizada, no período, fora de sua área açucareira -- ou seja, no Agreste e no Sertão -- investigam-se as características de tais escravos, a partir de dados de inventários post-mortem. Verifica-se que os escravos do Agreste e Sertão (i) em geral pertenciam a pequenos plantéis; (ii) tinham o perfil demográfico esperado de cativos comprados para utilização produtiva; (iii) constituíam proporção preponderante dos ativos inventariados, em valor; mesmo depois da abolição do tráfico, quando os preços de escravos subiram significativamente. Esses achados contrariam a idéia comum na historiografia tradicional e já afastada pelos estudos em demografia histórica de que algodão e gado, as atividades produtivas típicas do Agreste e do Sertão, não pudessem ser explorados com uso de trabalho escravo.
SCOTT, Ana Sílvia Volpi. Famílias, formas de união e reprodução social no Noroeste português (séculos XVIII e XIX). Guimarães, Núcleo de Estudos de População e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, 501 p., 1999, (Coleção Monografias, n. 6).
RESUMO (adaptado do Prefácio redigido por Robert Rowland). Os estudos sobre a família tiveram nos últimos anos em Portugal um desenvolvimento notável. Às já clássicas monografias publicadas por antropólogos durante a década de 80, baseadas em estudos de comunidade realizados no Norte do país, vieram juntar-se novos estudos de sociólogos e historiadores, e de outros antropólogos, sobre comunidades situadas no Norte, Centro e Sul, sobre as relações entre família e indústria, sobre as relações entre a estrutura dos grupos domésticos e as suas funções econômicas, sobre o contexto da emigração minhota, bem como trabalhos de caráter mais convencionalmente sociológico e uma muito importante, mas infelizmente ainda inédita, reflexão teórica sobre a natureza das relações familiares. Apesar do caráter localizado da maioria destes estudos, os trabalhos publicados nos últimos dez anos contribuíram, no seu conjunto, para sublinhar e reforçar uma conclusão a que tinham chegado estudos anteriores: a de que o sistema familiar português (se é que se pode, nessas circunstâncias, falar de sistema) era invulgarmente complexo, e que a sua notável diferenciação espacial (entre regiões e no interior de cada região) não é suscetível de explicação em termos puramente socioeconômicos. Mas essa mesma diferenciação regional coloca desde logo a questão da representatividade de estudos locais. Mesmo se já não é não tão freqüente como há dez ou quinze anos ouvir da boca de colegas estrangeiros caracterizações do sistema familiar português baseadas no estudo de José Cutileiro sobre Monsaraz ou -- o que vem a dar no mesmo -- na monografia de Brian O'neil sobre uma minúscula aldeia do Norte transmontano, pouco se sabe, ainda, sobre o âmbito espacial das conclusões destas e das restantes monografias. A tese de doutoramento de Ana Sílvia Volpi Scott também possui um âmbito local: o da freguesia de Ronfe, no concelho de Guimarães. Mas ao contrário de outros estudos, que se limitam por vezes à descrição do que durante o trabalho de campo ou na leitura das fontes consultadas foi dado observar a respeito da estrutura e funções do grupo doméstico, ou das relações que se tecem à volta da instituição familiar, a autora procura contextualizar a sua análise colocando ao centro de sua problemática a questão dos regimes demográficos do Antigo Regime europeu e dos comportamentos que lhes estavam associados. De entre estes comportamentos, um papel fulcral era reservado, como assinalaram Hajnal e muito antes dele, Thomas Robert Malthus, ao matrimônio e aos mecanismos que condicionavam o acesso à reprodução socialmente legitimada. A importância do matrimônio na estruturação dos regimes demográficos do Antigo Regime traduziu-se, no contexto dos estudos sobre a família, na tendência a considerar o casal e a família nuclear como pontos de referência obrigatória em análises comparativas. Não foi por acaso, por exemplo, que a tipologia das estruturas familiares européias apresentada por Peter Laslett baseava-se no pressuposto de uma associação funcional entre a família nuclear e o regime europeu de acesso tardio e restrito ao casamento. Neste contexto, a sexualidade e a reprodução fora do casamento revestiam-se inevitavelmente de um caráter marginal, tendo sido, como tal, objeto, inclusive, de análise comparativa. No contexto europeu, há duas zonas que sobressaem no que diz respeito à freqüência dos nascimentos ilegítimos: a Áustria e o Noroeste ibérico. Já há alguns anos Brian O'neil mostrou como numa pequena aldeia transmontana, devido às restrições ao matrimônio, mais da metade das crianças nascidas ao longo do século XIX eram ilegítimas. A elevada ilegitimidade do Minho é igualmente notória. Nestas regiões, ao contrário da Inglaterra, considerar a ilegitimidade como um fenômeno culturalmente marginal ou sociologicamente patológico seria evidentemente despropositado: aqui matrimônio e bastardia constituem parte integrante do mesmo sistema de reprodução social, e é no contexto deste que ambos devem ser analisados. Adotando esta estratégia analítica, Ana Sílvia procura estabelecer quais as circunstâncias que condicionavam o acesso da população de Ronfe ao matrimônio, e de que maneira este se articulava no interior do mesmo sistema, com a reprodução ilegítima. Trata-se, assim, de muito mais que um simples estudo descritivo de demografia histórica ou história da família. A sua investigação, que se baseia em vários tipos de fontes, traduz-se num estudo mais amplo dos processos de reprodução social na zona escolhida, formulado em termos que permitirão a sua integração futura em análises comparativas. Apesar do âmbito paroquial das fontes em que se baseia -- sendo de lamentar que não tenha sido possível completá-las com outro tipo de fontes, e nomeadamente a documentação notarial -- o estudo procura situar a freguesia de Ronfe no contexto português e europeu. Oxalá não permaneça durante muito tempo como esforço isolado.
SCOTT, Ana Sílvia Volpi. Desvios morais nas duas margens do Atlântico: concubinato no Minho e em Minas Gerais nos anos Setecentos. População e Sociedade. Porto, Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade - Universidade do Porto, vol. 7, 2001, p. 129-158.
ABSTRACT. The paper presents a comparative analysis of most common moral deviations that were found in some communities, placed at Portuguese empire in the eighteenth century. The results, based on the information available at Pastoral Visiting, pointed out an unexpected similarity in relation to the sins committed by the selected populations. Either the minhoto community as the Brazilian communities in the region of Minas Gerais presented the concubinage as the more numerous sins denounced. Even considering the differences among the analysed communities (in different levels -- social, economic, cultural and ecological), it was presented some hypothesis to explain the results.
Patrícia
Porto de OLIVEIRA. Vila Rica: Dados Urbanos
através dos Assentos de Batismos de Escravos Adultos Séc. XVIII.
RESUMO.
O objetivo principal da pesquisa é analisar as relações
e as possibilidades que a cultura urbana e os modos de vida em Vila Rica
1712-1750 oferecem nas séries dos assentos de
batismos, particularmente o de escravos adultos. Para
ler a versão integral deste texto,
.
MIRABILIA
Revista Eletrônica de História Antiga e Medieval
Distinguindo-se pela qualidade de seu conteúdo e pelo bom gosto da apresentação gráfica foi lançada em dezembro de 2001 a Revista Mirabilia que visa a levar a estudantes e professores universitários brasileiros o melhor da produção internacional na área de História Antiga e Medieval. Neste seu primeiro número reúnem-se quatorze textos de pesquisadores do Brasil, Argentina, Espanha e Alemanha. Os temas desses artigos versam, basicamente, sobre a mulher, a arte e a obra do filósofo medieval Ramon Llull (1232-1316). É, pois, augurando vida longa a mais essa publicação eletrônica de alto nível que convidamos os colegas a que visitem a Revista Mirabilia cujo endereço é: www.revistamirabilia.com
ROL - Relação de Trabalhos Publicados
KLEIN,
Herbert S. Slavery in the Americas, A Comparative History of Cuba and
Virginia. Chicago:
University of Chicago Press, 1967, 270 pp.; 2d. printing 1968; paperback edition,
Quadrangle Books (New York, 1971); European edition by Oxford University Press
for the Institute of Race Relations, 1967. A new edition of this book was
published in 1989 by the Chicago publisher Ivan R. Dee, Inc. One chapter of this
book was reprinted in Gattel & Weinstein, eds., American Negro Slavery
(New York, 1968), and selections were published in Robin Winks, ed., Slavery,
A Comparative Reader (New York, 1972).
KLEIN,
Herbert S. Origenes de la Revolución Nacional Boliviana: La crisis de la
generación del Chaco. La Paz: Editorial Juventud, 1968, 440 pp.; 3rd.
printing, 1995; A special reprinting of this work appeared in the series
"Claves de America Latina" with a new introduction in Mexico:
Editorial Grijalba and Consejo Nacional para la Cultura y las Artes, 1993.
KLEIN, Herbert S. Parties and Political Change in Bolivia,
1880‑1952. Cambridge: Cambridge University Press, 1969, 450 pp.;
2d. printing, 1971. The postscript
chapter was reprinted in Lewis Hanke, ed., History of Latin American
Civilization (2d. ed.; Boston, 1973), Vol. II.
KLEIN,
Herbert S. The Middle Passage: Comparative Studies in the Atlantic Slave
Trade. Princeton: Princeton University Press, 1978, 282 pp. Hardcover
and Limited Paperback editions.
KLEIN,
Herbert S. & J. Kelley. Revolution and the Rebirth of Inequality. A
Theory Applied to the National Revolution of Bolivia. Berkeley:
University of California Press, 1981, 279 pp.
KLEIN,
Herbert S. Bolivia: The Evolution of a Multi-Ethnic Society. New York: Oxford University Press, 1982, 312 pp. Second
edition revised, 1992, 343pp. A Spanish edition was published as Historia
general de Bolivia. La Paz: Editorial Juventud, 1982, 361 pp.; 3rd
printing, 1985. A second revised Spanish edition appeared as Historia de
Bolivia La Paz: Editorial Juventud 1991, 328 pp.; 8th printing 1999.
KLEIN,
Herbert S. History of Bolivia.
Cambridge & New York: Cambridge University Press, forthcoming. This
is the 3rd revised edition of the Oxford University Press volume
listed above in number 6, which went out of print in 2000.
It will also be the 3rd revised edition to be published in
Spanish by Editorial Juventud in La Paz.
KLEIN,
Herbert S. & John TePaske. Royal Treasuries of the Spanish Empire in
America, 1580‑1825. 3 vols.; Durham, N.C.: Duke University Press,
1982), I (Peru), 563 pp; II (Upper Peru), 422 pp.; III (Chile & Rio de la
Plata), 407 pp.; and Ingresos e egresos de la Real Hacienda en Nueva España.
2 vols.; Mexico: Instituto Nacional de Antropología y Historia, 1986, 1988;
These 5 volumes reconstruct the income and expenditure by treasury office in
Spanish America from 1580‑1825.
KLEIN, Herbert S. & Edmar Bacha, eds., Transição
Incompleta: Brasil desde 1945 (2 vols.; Rio de Janeiro: Paz e Terra,
l986), I, 286 pp.; II, 245 pp. An English version appeared, as Social
Change in Brazil, 1945-1985, The Incomplete Transformation (Albuquerque:
University of New Mexico Press, 1989), 346 pp.
KLEIN, Herbert S. African Slavery in Latin
America and the Caribbean (New York: Oxford University Press,
1986), 310 pp. This volume was published simultaneously in Spain and Brazil: Esclavitud
africana en América Latina y el Caribe. Madrid: Alianza Editorial,
1986, 191 pp.; Escravidão africana: América Latina e Caribe. São
Paulo: Editora Brasiliense, 1987, 320 pp.. An Oxford paperback edition was
published in April 1988.
KLEIN,
Herbert S. Bolívia. Do período pré-incaico à independência, São
Paulo: Editora Brasiliense, 1991, 80 pp. This is vol. 137 in the Series,
"Todo é história" and the third volume in the new sub-series
"Nossa América".
KLEIN,
Herbert S. Haciendas and Ayllus: Rural Society in the Bolivian Andes in
the 18th and 19th centuries Stanford: Stanford University Press, 1993,
230 pp. A Spanish version appeared as Haciendas y Ayllus
en Bolivia: la región de la Paz, siglos XVIII y XIX Lima: Instituto de
Estudios Peruanos, 1995, 236 pp.
KLEIN,
Herbert S. A imigração espanhola no Brasil
São Paulo: Editora Sumaré/IDESP-FAPESP ("Série Imigração",
Vol. 5), 1994, 110 pp. A larger
Spanish edition was published as La inmigración española al Brasil,
siglos XIX y XX. Colombres (Asturias), Fundación Indiana, 1996, 163 pp.
KLEIN,
Herbert S. The American Finances of the Spanish Empire, 1680-1809
Albuquerque: University of New
Mexico Press, 1998, 221 pp. An earlier version appeared as Las financas
americanas del imperio español: 1680-1809 Mexico: Universidad Autonoma
Metropolitana-Iztapalapa & Instituto Mora, 1994, 178 pp.
KLEIN, Herbert S. The Atlantic Slave Trade Cambridge:
Cambridge University Press, 1999, 234 pp.
KLEIN, Herbert S., David Eltis, Stephen D. Behrendt & David
Richardson. The Transatlantic Slave Trade: 1562-1867: A Database.
This is a CD which contains the most complete extant international data on the
slave trade ships and their African slave immigrants. Published by Cambridge
University Press, Janaury, 2000
KLEIN,
Herbert S. "The War of the Castes in Chiapas Mexico," Anthropology
Tomorrow (Chicago), VI:4 (Dec. 1960), pp. 2‑15.
KLEIN,
Herbert S. "American Oil Companies in Latin America: The Bolivian
Experience," Inter‑American Economic Affairs, XVIII, no. 2 (Autumn,
1964), pp. 47‑62.
KLEIN,
Herbert S. & Marcello Carmagnani. "Demografía histórica: la población
del obispado de Santiago, 1777‑1778,"
Boletín de la Academia Chilena de Historia, XXXII, no. 72 (Primer
Semestre, 1965), pp. 57‑74.
KLEIN,
Herbert S. "David Toro and the Establishment of 'Military Socialism` in
Bolivia," Hispanic American Historical Review, XLV, no. 1 (Feb.
1965), pp. 25‑52.
KLEIN,
Herbert S. "The Creation of the Patiño Tin Empire, "Inter‑American
Economic Affairs, XIX, no. 2 (Autumn, 1965), pp. 3‑23. A revised and
updated version of this work appeared as "La formación del imperio del
estaño de Patiño," Historia Boliviana (Cochabamba), III, no. 2
(1983), pp. 237‑252.
KLEIN,
Herbert S. "Social Constitutionalism in Latin America: The Bolivian
Experience of 1938," The Americas, XXII, no. 3 (January, 1966), pp.
258‑276.
KLEIN,
Herbert S. "Anglicanism, Catholicism and the Negro Slave," Comparative
Studies in Society and History, VIII, no. 3 (April, 1966), pp.
295‑327. This article was extensively summarized in P. Souyi in Annales,
E.S.C. (Nov‑Dec 1967), pp. 1.334‑36.
It was reprinted in E. Genovese and L. Foner, eds., Slavery in
Comparative Perspective (N.Y., 1969); in Ann Lane, ed., Elkins and His
Critics (Urbana: University of Illinois Press, 1971); as a Bobbs‑Merill
Reprint (BC‑170).
KLEIN, Herbert S. "The Colored Militia of
Cuba, 1568‑1868, " Caribbean Studies, VI, no. 2 (July, 1966),
pp. 17‑27.
KLEIN,
Herbert S. "Peasant Communities in Rebellion: the Tzeltal Republic of
1712," Pacific Historical Review, XXXV, no. 3 (August, 1966), pp.
247‑264. A revised version of
this article was published in Spanish in Norman A. McQuown and Julian Pitt‑Rivers,
eds., Ensayos de antropología en la zona central de Chiapas (Mexico:
Instituto Nacional Indigenista, 1971), pp. 149‑170.
KLEIN,
Herbert S. "Sociedades esclavistas en las Americas: Un estudio
comparativo," Desarrollo Económico (Buenos Aires), VI., nos.
22‑23 (Julio‑Dic., 1966), pp.
227‑245.
KLEIN,
Herbert S. "German Busch and the Era of "Military Socialism" in
Bolivia," Hispanic American Historical Review, XLVII, no. 3 (May
1967), pp. 166‑184. This was
reprinted in Brian Lovemen and Thomas M. Davies, Jr, eds., The Politics of
Antipolitics: The Military in Latin America (Lincoln: University of Nebraska
Press, 1978).
KLEIN,
Herbert S. "The Crisis of Legitimacy and the Origins of Social Revolution:
The Bolivian Experience," Journal of Inter‑American Studies,
X, no. 1 (January, 1968), pp. 102‑106.
KLEIN,
Herbert S. "The Colored Freedmen in Brazilian Slave Society," Journal
of Social History, III, no. 1 (Fall, 1969), pp. 30‑52. A revised
version of the article appeared as "Nineteenth Century Brazil"
in D.W.Cohen and Jack Greene, eds. Neither Slave Nor Free: The Freedmen of
African Descent in Slave Societies of the New World
(Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1972), pp. 309‑334. A
Portuguese translation of this later version appeared as "Os homens livres
de côr na sociedade escravista brasileria," Dados (Rio de Janeiro),
No. 17 (l978), pp. 3‑27.
RESUMO 1. Faz-se uma avaliação quantitativa da camada livre de cor
a partir de estatísticas oriundas de censos regionais e do recenseamento de
1872. Os dados sobre sua distribuição regional, mobilidade econômica e social
e as estimativas de natalidade, mortalidade e nupcialidade indicam que o enorme
crescimento verificado na população livre de cor não pode ser atribuído,
unicamente, ao crescimento vegetativo, mas também foi decorrência de um alto
índice de alforrias. O Brasil constituiu a área americana com maior proporção
de homens livres de cor.
RESUMO 2. O papel dos homens livres de cor nas sociedades
escravistas oferece indicações importantes sobre o padrão de estratificação
social das mesmas. Seus números totais e taxas de crescimento, mobilidade
ocupacional, estilo de vida e padrões de integração apresentam pistas para o
estudo da natureza da integração racial após o início das manumissões, e
também ajudam a definir os limites e possibilidades da vida do escravo. Dentre
as sociedades escravistas das Américas, o Brasil possuía um dos maiores
contingentes de homens livres de cor. No artigo são oferecidas estimativas
sobre os efetivos totais do aludido segmento populacional e outras mais
concernentes à sua distribuição, taxa de mobilidade social e econômica. As
fontes primárias utilizadas foram os censos regionais e o de âmbito nacional.
Considera-se que o crescimento natural, por si, não poderia ser
responsabilizado pelo grande aumento deste segmento, o qual contava com mais da
metade de toda a população afro-brasileira ao fim do tráfico de escravos, em
1850. Provavelmente seria a constante manumissão de mulheres jovens e crianças
o principal fator explicativo do referido crescimento. Enquanto os dados sobre
mobilidade ocupacional ainda se apresentam muito fragmentários para permitir o
estabelecimento de conclusões definitivas, os dados referentes às taxas de
nupcialidade e de nascimentos de filhos legítimos mostram que os homens
libertos tornaram-se um grupo intermediário colocado entre a população branca
livre e a de cativos.
KLEIN,
Herbert S. "The Trade in African Slaves to Rio de Janeiro, 1795‑1811:
Estimates of Mortality and Patterns of Voyages," Journal of African
History (London), X, no. 4 (1969), pp. 533‑549. A revised and updated
version of this article appeared in Portuguese in Iraci del Nero da Costa, ed., Brasil:
História Econômica e Demografia (São Paulo: Instituto de Pesquisas Econômicas,
Universidade de São Paulo, 1986), pp. 77‑94.
RESUMO. Analisa-se o volume do comércio de escravos entre a África
e o Rio de Janeiro, detalhando-se os portos de origem. Estuda-se a mortalidade
dos escravos durante a travessia transatlântica. Utilizam-se, como fontes de
dados, listas navais de desembarque, encontradas no Arquivo Nacional do Rio de
Janeiro. Tais listas eram mantidas por oficiais reais a fim de controlar o
pagamento de impostos. Apresentam-se dados, comparados a informações
concernentes a outras regiões da América, sobre a quantidade de navios, a freqüência
com que se realizavam as viagens e a taxa de mortalidade ao final delas. Para
351 desembarques no porto do Rio de Janeiro, obteve-se uma taxa média de
mortalidade de 93/1.000, entre 1795 e 1811. Esta taxa, menor do que as
encontradas no comércio de escravo para outras áreas, é considerada alta em
relação às que vigoravam, no período, na Europa. Com respeito à variação
das taxas em torno daquele valor m são aventadas hipóteses relacionadas a
distintos fatores: surto local de doenças, crises econômicas e/ou ecológicas
nos pontos de partida, rebeliões a bordo etc.
KLEIN,
Herbert S. "North American Competition and the Characteristics of the
African Slave Trade to Cuba, 1790‑1794," William and Mary
Quarterly, 3rd Series, XXVIII, no. 1 (January 1970), pp. 86‑106.
KLEIN,
Herbert S. "The Internal Slave Trade in Nineteenth Century Brazil: A Study of Slave Importations into Rio de Janeiro in
1852," Hispanic American Historical Review, LI, no. 4 (Nov. 1971),
pp. 567‑568.
KLEIN,
Herbert S. "The Settlement Pattern of the Afro‑American Population in
the New World," in Nathan Huggins and Martin Kilson, eds., Key Issues in
the Afro‑American Experience (2 vols.; New York: Harcourt, Brace &
Jovanovich, 1971), I, pp. 99‑115.
KLEIN, Herbert S. "Latin America Since
Independence ‑ Bolivia," in Charles C. Griffin and J. Benedict Warren,
eds., Latin America. A Guide to the Historical Literature (Austin:
University of Texas Press, 1971), pp. 513‑524 and passim. This is both an
historiographical essay and an annotated bibliography scattered throughout the
rest of the text.
KLEIN, Herbert S. "Prelude to Revolution,"
in James Malloy and Richard Thorn,
eds., Beyond the Revolution: Bolivia Since 1952 (Pittsburgh: University
of Pittsburgh Press, 1971), pp. 25‑52.
KLEIN,
Herbert S. "The Portuguese Slave Trade from Angola in the Eighteenth
Century," Journal of Economic History, XXXIII, no. 4 (December,
1972), 894‑918. Reprinted in J. E. Inikori, ed., Forced Migration: The
Impact of the Export Slave Trade on African Societies (London: Hutchinson,
1982), pp. 221‑241.
KLEIN,
Herbert S. & Ester Hermitte.
"Crecimiento y estructura de una
comunidad provinciana de tejedores de ponchos: Belen, 1678‑1869," Documento
de Trabajo, no. 78 (Buenos Aires: Instituto Torcuato Di Tella, 1972),
KLEIN,
Herbert S. "O tráfico de escravos africanos para o porto de Rio de
Janeiro, 1825‑1830," Anais de História (Assis, São Paulo), V
(1973), pp. 85‑101.
RESUMO. Explora-se uma nova fonte para o estudo do tráfico negreiro
para o Brasil, nomeadamente, as listas marítimas de escravos, publicadas nos
jornais dos portos brasileiros no século XIX. O estudo concentra-se no porto do
Rio de Janeiro, de 1825 a 1830, devido à qualidade e quantidade das publicações
que o embasam. Para o período as listas são detalhadas, com o nome do navio, o
porto de embarque, o período de permanência no mar, a identificação dos
comerciantes no Rio de Janeiro para os quais os escravos estavam consignados, o
número de escravos embarcados e o número dos que morreram na travessia.
KLEIN,
Herbert S. "Structure and Profitability of Royal Finance in the Viceroyalty
of the Rio de la Plata in 1790," Hispanic American Historical Review,
53, no. 3 (August, 1973), pp. 440‑469; and as "Las finanzas del
virreinato del Rio de la Plata en 1790," Desarrollo Económico, no.
50 (Julio‑Set., 1973), pp. 369‑400. The Spanish version contains an
extensive glossary on local taxes not included in the English version. A
discussion of the findings of this article appear in a series of articles by S.
Amaral, J. Fisher, J. Cuenca & T. Halperin Donghi, along with my own
comments entitled "Robbing Peter to Pay Paul: The Internal Transfers
Problem in the Royal Treasury Accounts," Hispanic American Historical
Review, (May, 1984), pp. 310‑312.
KLEIN,
Herbert S. "Consideraciones sobre la viabilidad de la esclavitud y las
causas de la abolición en Cuba del siglo xix," La Torre (Puerto
Rico), XXI, nos. 81‑82 (Julio‑Dic., 1973), pp. 307‑318.
KLEIN,
Herbert S. "Slavery in Latin America," in Joseph Tulchin, ed., Problems
in Latin American History (New York: Harper & Row, 1973), pp.
205‑211.
KLEIN,
Herbert S. & Nathaniel Leff. "O crescimento da população não Européia
antes do início do desenvolvimento: O Brasil do século xix," Anais de
História, VI (1974), pp. 51‑71.
An English version of this article appeared as "Demographic‑Economic
Theory and the Rate of Population Increase in 19th Century Brazil", Research
Papers, no. 31 (Columbia University, Graduate School of Business, 1974).
KLEIN,
Herbert S. "History of Bolivia," Encyclopaedia Britannica (15th
ed., 1974), III, pp. 9‑13.
KLEIN,
Herbert S. "Slaves and Shipping in Eighteenth Century Virginia," Journal
of Interdisciplinary History, V (Winter, 1975), pp. 383‑411.
KLEIN,
Herbert S. "The Cuban Slave Trade in a Period of Transition,
1790‑1840," Revue française d'histoire d'Outre‑mer
(Paris), LXVII, nos. 226‑227 (1975), pp. 67‑88.
KLEIN,
Herbert S. "Hacienda and Free Community in 18th Century Alto Peru: A
Demographic Study of the Aymara Population of Pacajes and Chulumani in
1786," Journal of Latin
American Studies (London), VII, no. 2 (Nov., 1975), pp. 193‑220. A Spanish version appeared as "Haciendas y ayllus en el
Alto Peru durante el siglo xviii," Desarrollo
Económico, Vol. 15, no. 59 (Oct.‑Dic., 1975), pp. 421‑444; and
was reprinted in Tulio Halperin Donghi, ed., El ocaso del orden colonial en
hispanoamerica (temas de historia económica y social) (Buenos Aires:
Editorial Sudamerica, 1978).
KLEIN,
Herbert S. "El impacto de la crisis mineral sobre la sociedad rural en los
primeros años de la vida republicana en Bolivia," Historia y Cultura
(La Paz), II (1976), pp. 125‑150.
KLEIN,
Herbert S. & Stanley L. Engerman. "Shipping Patterns and Mortality in
the African Slave Trade to Rio de Janeiro," Cahiers d'études africaines
(Paris), No. 59, XV, no. 3 (1976), 381‑398.
A Portuguese version of this article appeared as "Padrões de
embarque e mortalidade no tráfico de escravos africanos ao Rio de
Janeiro," in Carlos Manuel Pelaez and Mircéa Buescu, eds., A moderna
história econômica (Rio de Janeiro: APEC, 1976), pp. 99‑114.
KLEIN,
Herbert S. & Stanley Engerman. "Slave Mortality on British Ships,
1791‑1797," in Roger Anstey and P. E. H. Hair, eds., Liverpool,
The African Slave Trade and Abolition (Liverpool, 1976; Historical Society
of Lancashire and Chesire, Occasional Papers, vol. 2), pp. 113‑122.
KLEIN,
Herbert S. & Stanley Engerman. "Facteurs de mortalité dans le trafic
française d'esclaves au XVIIIe siècle," Annales. Économies,
Societés, Civilisations, 31, no. 6 (l976), pp. 1.213‑1.223. A revised English version appeared as "A Note on Mortality in the French Slave in the
Eighteenth Century," in H. A. Gemery and J. S. Hogendorn, eds., The
Uncommon Market: Essays in the Economic History of the Atlantic Slave Trade
(N.Y.: Academic Press, 1979), pp. 261‑272.
A later revision was published as "Factors in Mortality in the
French Slave Trade in the Eighteenth Century," in Robert W. Fogel and
Stanley L. Engerman, eds.; Without Consent or Contract: Technical Papers II
(New York: W.W. Norton, 1992), pp. 473-484.
KLEIN,
Herbert S. & Jonathan Kelley. "Revolution and the Rebirth of Inequality:
A Theory of Stratification in Post‑Revolutionary Society," American
Journal of Sociology, 83, no. 1 (July, l977), pp. 78‑79; and "Revolution
and Inequality: A Reply to Eckstein,"
in ibid, 85, no. 4 (Jan., 1980), pp. 959‑964.
KLEIN,
Herbert S., J. Kelley & R. Robinson. "Mobilidad social en Bolivia
rural," Estudios Andinos (Lima), VIII, no.13 (1977), pp.
183‑191.
KLEIN,
Herbert S. "The English Slave Trade to Jamaica, 1782‑1808)," Economic
History Review, XXXI, no. 1 (Feb., 1978), pp. 25‑45.
KLEIN,
Herbert S. & Harriet E. Manelis Klein. "The 'Russian Collection` of
Amerindian Languages in Spanish Archives", International Journal of
American Linguistics, 44, no. 2 (April, 1978), pp. 137‑144.
KLEIN,
Herbert S. & Stanley Engerman. "Fertility Differentials between Slaves
in the United States and the British West Indies: A Note on Lactation Practices
and their Implications," William and Mary Quarterly, XXXV, no. 2 (April,
1978), pp. 357‑374. Reprinted in Paul Finkelman, ed., Outstanding
Articles on Slavery (Hamden, Ct.: Garland Publishing, forthcoming).
KLEIN,
Herbert S. "The Impact of the Crisis in 19th century Mining on Regional
Economies: The Example of the Bolivian Yungas, 1786‑1856," in David
J. Robinson, ed., Social Fabric and Spatial Structure in Colonial Latin
America (Department of Geography, Syracuse
University, 1979), pp. 315‑338.
Though based on some of the same material as article 31 above, this is an
entirely new essay with different conclusions.
KLEIN,
Herbert S. "Schiavitù," in Marcello Carmagnani, ed. Storia dell'America
Latina (Firenze: La Nuova Italia, 1979), pp. 343‑355.
KLEIN,
Herbert S. "The Structure of the Hacendado Class in late Eighteenth Century
Alto Peru: The Intendencia de La Paz," Hispanic American Historical
Review, LX, no. 2 (May, 1980), pp. 191‑212.
KLEIN,
Herbert S. & John TePaske. "The Seventeenth Century Crisis in New Spain:
Myth or Reality," Past & Present, no. 90 (Feb., 1981), pp.
116‑135. A "Rejoinder"
to the critiques of J. Israel and H. Kamen appeared in ibid., no. 97
(Nov., 1982), pp. 157‑162.
KLEIN,
Herbert S. & Jacques Barbier.
"Revolutionary Wars and Public Finances: The Madrid Treasury,
1784‑1807," Journal of Economic History, XLI, no. 2 (June,
1981), pp. 315‑339.
KLEIN,
Herbert S. & J. Kelley and R. Robinson. "A Theory of Social Mobility
with Data on Status Attainment in a Peasant Society," in D.J. Treiman and
R.V. Robinson, eds., Research in Social Stratification and Mobility
(Greenwich, Conn.: JAI Press, 1981), pp. 27‑66.
This also appeared in Working Papers in Sociology, published by
the Research School of Social Sciences, Australian National University,
Canberra. 1980.
KLEIN,
Herbert S. "Bolivian Development to 1952," in J. Lademan, ed., Modern
Day Bolivia: Legacy of the Revolution and Prospects for the Future (Tempe:
Center for Latin American Studies, Arizona State University, 1982), pp.
15‑62.
KLEIN,
Herbert S. "The State and the Labor Market in Rural Bolivia in the Colonial
and Early Republican Periods," in Karen Spalding, ed., Essays on
Politics and Society in Colonial Latin America (Department of Anthropology,
University of Delaware, 1982), pp. 95‑106.
KLEIN,
Herbert S. "The Integration of Italian Immigrants into Argentina and the
United States: A Comparative Perspective", American Historical Review
88, no.
2 (April, 1983), 306‑329. This was part of an
AHR "Forum", with critiques by Jorge Balan, J. Gould and Tulio
Halperin Donghi, with my own "Response", ibid, 343‑346.
An earlier version appeared in Spanish as "La integración de italianos en
la Argentina y los Estados Unidos: un análisis comparativo," Desarrollo
Económico, vol. 21, no. 81 (Abril‑Junio, 1981), pp. 3‑28.
KLEIN,
Herbert S. "Peasant Response to the Market and the Land Question in 18th
and 19th Century Bolivia," Nova Americana (Torino), V (1983),
103‑133. A revised Spanish version appeared as "Respuesta campesina
ante las demandas del mercado y el problema de la tierra en Bolivia, siglos
XVIII y XIX," in Nicolás Sánchez-Albornoz,
ed., Población y mano de obra en América Latina (Madrid: Alianza
Editorial, 1985), pp. 127‑148.
KLEIN,
Herbert S. "African Women in the Atlantic Slave Trade," in Claire
Robinson and Martin A. Klein, eds., Women and Slavery in Africa (Madison:
Univ.of Wisconsin Press, 1983), pp. 29‑38.
This volume reprinted by Heinemann (London) in 1997.
KLEIN,
Herbert S., Manuel Moreno Fraginals & Stanley Engerman. "Nineteenth
Century Cuban Slave Prices in Comparative Perspective," American
Historical Review, 88, no. 4 (Dec., 1983), 1201‑1218. A Spanish
version was published as "Nivel y estructura del precio de los esclavos en
las plantaciones de Cuba a mediados del siglo xix: un estudio comparado," Revista
de Historia Económica (Madrid), I, no. 1 (Primavera‑Verano, 1983),
pp. 97‑120.
KLEIN,
Herbert S. "Reflexiones sobre la Revolución Nacional de 1952," Historia
Boliviana (Cochabamba) III, no. 2 (1983), pp. 155‑157.
KLEIN,
Herbert S. & Stanley Engerman. "Del trabajo esclavo al trabajo libre:
Notas en torno a un modelo económico comparativo," HISLA, Revista
Latinoamericana de Historia Económica y Social (Lima) I, no. 1 (1983),
41‑55. A revised version was
published as "The Transition from Slave to Free Labor: Notes on a
Comparative Economic Model," in M. Moreno Fraginals, et. al., eds., Between
Slavery and Free Labor: The Spanish Speaking Caribbean in the Nineteenth Century
(Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1985), pp. 255‑269.
KLEIN,
Herbert S. "Acumulación y herencia en la elite terrateniente del Alto
Peru: El caso de Don Tadeo Diez de Medina," Histórica (Lima), VII,
no. 2 (Dic., 1983), pp.179‑213. A
revised version appeared as "Accumulation and Inheritance among the Landed
Elite of Bolivia: The Case of Don Tadeo Diez de
Medina," Jahrbuch für geschichte von staat, wirtschaft und
gesellschaft Lateinamerikas (Köln), 22
(1985), pp. 199‑226.
KLEIN,
Herbert S. & Stanley Engerman. "A demografia dos
escravos americanos," in Maria Luiza Marcílio, ed.
População e sociedade. Evolução das
sociedades pré‑industriais (Petrópolis: Vozes, 1984), pp.
208‑227.
KLEIN,
Herbert S. "Bolivia from the War of the Pacific to the Chaco War, 1880‑1932," Cambridge History of
Latin America (Cambridge University
Press, 1986), vol. V, pp. 553‑586; 886‑891. A Spanish version was
published in L. Bethell, ed., Historia de América Latina (Barcelona:
Editorial Crítica, 1992), Vol. 10, pp. 204-232.
KLEIN,
Herbert S. & Jacques Barbier.
"Las prioridades de un monarca ilustrado: el gasto público bajo el
reinado de Carlos III, 1760‑1785," Revista
de Historia Económica III/3 (1985), 473‑495.
KLEIN,
Herbert S. "Ultimas tendencias en el estudio de la hacienda colonial
hispanoamericana," Papeles de Economía Española (Madrid), Vol. 20
(1984), pp. 39‑48; a revised version of this paper appeared in Revista
Ecuatoriana de Historia Economica, III/2 (Primer Semestre, 1988), 111-124.
KLEIN,
Herbert S. "Rentas de la Corona y Economía del Virreino de Nueva España,"
Hacienda Pública Española (Madrid),
87 (Marzo‑Abril, 1984), pp. 107‑134.
KLEIN,
Herbert S. "The Population of Minas Gerais: New Research on Colonial
Brazil," Latin American Populations
History Newsletter, IV, nos. 1‑2 (1984), 3‑7. A
portuguese version appeared in Estudos Econômicos (São Paulo), Vol. 15,
no. 1 (Jan/Abr, 1985), pp. 143‑147.
RESUMO. Breve revisão da literatura sobre demografia histórica de
Minas Gerais, analisando os trabalhos publicados pelos professores Iraci del
Nero da Costa e Francisco Vidal Luna, da FEA/USP.
KLEIN,
Herbert S. & Charles Garland. "The Allotment of Space for African
Slaves Aboard Eighteenth Century British Slave Ships," William &
Mary Quarterly, XLII, no. 2 (April
l985), pp. 238‑248. This is
reprinted in Actes du Colloque International sur la traite des noirs
(Nantes, 1989), Vol. II, pp. 149-158.
KLEIN, Herbert S. "La economía de la Nueva
España, 1680‑1809," Historia
Mexicana, XXXIV (4), no. 136 (Abril-Junio,
1985), pp. 561‑609.
KLEIN,
Herbert S. & Edmund P. Willis. "The Distribution of
Wealth in late 18th century New York City,"
Histoire Sociale/Social History (Ottawa), XVIII:36 (Nov. 1985),
259‑283.
KLEIN,
Herbert S., Katia M. de Queirós Mattoso & S. L. Engerman. "Trends and
Patterns in the Prices of Manumitted Slaves:
Bahia, 1819‑1888," Slavery & Abolition (London) (May
1986), pp. 59‑67. A Portuguese version was published in João José Reis,
ed., Escravidão e invenção da liberdade.
Estudos sobre o negro no Brasil (São Paulo: Editora Brasiliense,
1988), pp. 60-72.
KLEIN,
Herbert S. "Familia y fecundidad en Amatenango, Chiapas, 1785-1816," Historia
Mexicana, No. 142 (Octubre-Diciembre, 1986), pp. 273-286. An English version
appeared as "Family and Fertility in Amatenango (Chiapas), 1785-1816,"
in Ricardo A. Sánchez Flores, et.al., eds., La ciudad y el campo en la
historia de México (2 vols.; Mexico: Universidad Nacional Autónoma de México,
1992), I, pp. 127-132. A second revised Spanish version appeared in Elsa Malvido
and Miguel Angel Cuenya, eds., Demografía histórica de México: siglos
XVI-XIX (Mexico: Instituto Mora & Universidad Autonoma Metropolitana,
1993) pp. 112-122.
KLEIN,
Herbert S. "Coca Production in the Bolivian Yungas in the Colonial and
National Periods," D. Pacine & C. Franquemont, eds., Coca and
Cocaine: Effects on People and Policy in Latin America (Boston: Cultural
Survival, 1986; Report # 23), pp.53‑64. A Spanish version was published in
Historia y Cultura (La Paz), vol. 11 (April, 1987), pp. 3-16.
KLEIN,
Herbert S. "New Evidence on the Virginia Slave Trade," Journal of
Interdisciplinary History, XVII:4 (Spring, 1987), pp. 871‑877.
KLEIN,
Herbert S. "Demografia do tráfico Atlântico de escravos para o
Brasil," Estudos Econômicos (São Paulo), 17:2 (1987), pp.
139‑159.
RESUMO. Discutem-se questões relativas ao tráfico de escravos,
responsável pela entrada de mais de quatro milhões de africanos no Brasil, em
trezentos anos. Apresenta-se a bibliografia existente sobre o tema desde o século
XIX, com ênfase nos trabalhos desenvolvidos após 1960. A demografia do tráfico
é estudada em relação a diversos pontos: estimativa do número total de
africanos transportados para o Brasil, mortalidade ocorrida durante as viagens e
volume e importância do tráfico interno. Indicam-se novos temas de estudo,
como a mortalidade dos escravos recém-chegados ao Brasil e os aspectos
comerciais do tráfico.
KLEIN,
Herbert S. "Tráfico de Escravos", IBGE, Estatísticas
históricas do Brasil (Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, 1987), pp. 51‑59.
RESUMO. Reúnem-se estimativas do desembarque de escravos africanos
no Brasil, para o período 1551-1855, com especificação, para certos subperíodos,
da procedência, idade e sexo dos escravos e da mortalidade durante a viagem da
África ao Brasil. A tabelas são acompanhadas de comentários explicativos.
KLEIN,
Herbert S. "Research Access & Equity in the Social Sciences between the
United States and Latin America" in North‑South Scholarly
Exchanges: Access, Equity and Collaboration, edited by
S. Gopinathan, W.K. Cummings & G. Shive (London: Mansell Press,
1988), pp. 77-83.
KLEIN,
Herbert S. & Jacques Barbier. "Recent Trends in the Study of Spanish
American Colonial Public Finance," Latin
American Research Review Vol. XXIII:1 (1988),
pp. 35‑62.
KLEIN,
Herbert S. "Un continente di schiavi [African Slavery in Latin America in
the 18th Century]," in Valerio Castronovo and Enrico Castelnuovo, eds., Europa
Moderna, La disgregazione dell'Ancien Régime, (Milano: Banca Nazionale del
Lavoro, 1987), pp. 521-527.
KLEIN,
Herbert S. "Recent Trends in the Study of the Atlantic Slave Trade," Historia
y Sociedad I:1 (Rio Piedras, 1988), pp. 123-142. A revised version of this essay appeared as "Neuere
interpretationen des altantischen slavenhandels," Geschichte und
Gesellschaft (Bielefeld), No. 16 (1990),
pp. 141-160; and a further updated version was published in Portuguese as
"Novas interpretações do tráfico de escravos do Atlânico," Revista
de História (São Paulo), Nova Série, No. 120 (Janeiro-Julho, 1989),pp.
3-26; and in English in the Indian Historical Review (New Delhi), vol.
XV, no. 1-2 (July 1988 & January 1989), pp. 1-15.
RESUMO. Os estudos mais sistemáticos sobre o tráfico de escravos
possibilitaram inúmeras correções de conceitos ideológicos e de estimativas
estatísticas inicialmente distorcidas pela campanha abolicionista. Confirmaram
o predomínio do sexo masculino contra apenas um terço de mulheres e 10% de
crianças. As próprias condições africanas definiram especificidades tais
como a quantidade de escravos colocados a venda e as participações relativas
dos traficantes europeus, segundo nacionalidades, evitando-se, assim, a emergência
de monopólios controlados por compradores de uma mesma origem. A multiplicação
de esforços de pesquisa levou a reavaliações importantes sobre o papel do tráfico
no crescimento econômico dos países europeus, sobre a distribuição das
diversas culturas africanas no continente americano e o efeito do comércio
humano sobre a demografia e a economia do continente africano.
KLEIN,
Herbert S. Ayllus y haciendas en el mercado boliviano en los siglos XVIII y
XIX. Cuadernos Simón Rodríguez, no. 12; Buenos Aires: Editorial Biblos,
1988, 63 pp. This is a revised
version of articles nos.43, 50 and 55 above, with an introduction and
conclusion. It was reprinted as
well in Daniel Santamaía, et.al. Estructuras sociales y mentalidades en América
Latina, siglos XVII y XVIII (Buenos Aires: Fundación Simón Rodriguez,
Editorial Biblos, 1990), pp. 87-145.
KLEIN,
Herbert S. & Stanley Engerman. "Methods and Meanings in Price
History," in Lyman Johnson and Enrique Tandeter, eds., Growth and Integration in the Atlantic Economy: Essays on the Price
History of Eighteenth‑Century Latin America (Albuquerque: University
of New Mexico Press, 1990), pp. 9-20. A
Spanish version was published as "Métodos y significados en la historia de
precios," in Johnson & Tandeter, Economías coloniales.
Precios y salarios en América Latina, siglo XVIII (Mexico: Fondo de
Cultura Económica, 1992), pp. 17-30.
KLEIN,
Herbert S. "Economic Aspects of the Eighteenth Century Atlantic Slave
Trade, " in James D. Tracy, ed. The
Rise of Merchant Empires: Long Distance Trade in the Early Modern World,
1350-1750 (Cambridge: Cambridge University Press, 1990), pp. 287-310.
Paritally Reprinted in David Northrop, ed., The Atlantic Slave Trade
("Problems in World History" series; Boston: D.C. Heath, 1993), pp.
111-119.
KLEIN,
Herbert S. "El crecimiento de la población forastera en el siglo XIX
boliviana," in Olivia Harris, et.al., eds., La participación indígena
en los mercados surandinos (La Paz: CERES, 1987), pp. 559-582.
KLEIN,
Herbert S. "La estructura de las haciendas en Bolivia a fines del siglo
XIX: las provincias del norte del Lago Titicaca," Anuario Instituto de
Estudios Historico-Sociales (Tandil, Argentina), Vol. 4 (1989), pp. 115-128.
Also reprinted in Data. Revista del Instituto de Estudios Andinos y
Amazonicos (La Paz), No. 1, (Primer Semestre 1991), pp. 51-60.
KLEIN,
Herbert S. "La integración social y económica de inmigrantes españoles
en Brasil," Revista de Historia Economica (Madrid), Año VII, no. 2
(Primavera-Verano, 1989), pp. 439-457; a revised version appeared as:
"A Integração social e econômica dos imigrantes espanhóis no
Brasil," Estudos Económicos, Vol. 19, no. 3 (Set./Dez., 1989), pp.
457-476. A more completely updated
version appeared as: "The
Social and Economic Integration of Spanish Immigrants in 19th & 20th Century
Brazil," Journal of Social History, Vol. 25, n. 3 (Spring 1992), pp.
505-530. This in turn was
reprinted as "Los inmigrantes españoles en Brasil," Estudios
migratorios latinoamericanos (Buenos Aires), Año 10, no. 29 (Abril 1995),
pp. 77-112
KLEIN,
Herbert S. "A oferta de muares no Brasil Central: O mercado de Sorocaba,
1825-1880", Estudos Económicos, Vol.19, no.2 (Maio/Agosto 1989),
pp. 347-372. A revised version of this essay was published as "The Supply
of Mules to Central Brazil: The Sorocaba Market, 1825-1880," Agricultural
History, Vol. 64, no. 4 (Fall, 1990), pp. 1-25
KLEIN,
Herbert S. "A integração dos imigrantes italianos no Brasil, na Argentina
e nos Estados Unidos," Novos Estudos CEBRAP (São Paulo), Vol. 25
(Outubro, 1989), pp. 95-117. This
is a thoroughly revised version of article no. 49, with the inclusion of the
Brazilian experience.
KLEIN,
Herbert S. "The Social and Economic Integration of Portuguese Immigrants in
Brazil in the Late Nineteenth and Twentieth Centuries," Journal of Latin
American Studies (London), Vol. 23, no. 2 (May 1991), pp. 309-337. A
Portuguese version of this appeared as "A integração social e econômica
dos imigrantes portugeses em Brasil nos finais do século XIX e no século
XX," Análise Social (Lisbon), Vol. XXVIII, no. 121 (1993), pp.
235-265. An earlier version of this
essay was published in the Revista Brasileira de Estudos de População
(Campinas, São Paulo), Vol. 6. no. 2 (Jul./Dez.
1989), pp. 17-37.
RESUMO. Analisa estatísticas portuguesas e brasileiras para
determinar o timing e as características dos emigrantes portugueses que vieram
para o Brasil, no contexto da emigração portuguesa como um todo. Os padrões
de mobilidade geográfica e econômica dos portugueses residentes no país são
examinados, especialmente a partir de 1900. Vindos para o Brasil desde o início
da colonização, os portugueses foram importantes até a segunda metade do século
XX, constituindo o grupo mais numeroso de imigrantes estrangeiros aqui
residentes. Eles foram ainda os que mais se concentraram em centos urbanos e os
que menos receberam subsídios oficiais, comparativamente a outros grupos de
imigrantes. Como conseqüência, o contingente português tendeu a ter uma
proporção de homens solteiros maior que aquela presente em outros grupos,
tanto europeus como asiáticos. Saindo-se razoavelmente bem como proprietários
de terra, alcançaram, porém, um êxito maior nas atividades essencialmente
urbanas como a indústria e o comércio. A precoce concentração urbana dos
portugueses pode talvez explicar as altas taxas de sua participação na
criminalidade urbana na primeira metade do século XX. Apesar de a rápida
integração na economia brasileira justificar a baixa taxa de retorno ao pais
de origem -- a mais baixa dentre os imigrantes europeus --, os portugueses foram
os mais endógamos, alcançando níveis relativamente baixos de casamento misto,
tanto com brasileiros natos quanto com outros grupos de imigrantes.
KLEIN,
Herbert S. "The Distribution of Landed Wealth in Late 19th Century Bolivia:
The Hacendados of the Department of La Paz in 1881-1882", in Mats Lundhal
and Thommy Svensson (eds.), Agrarian Society in History: Essays in Honor of
Magnus Mörner (London: Routledge, 1990), pp. 71-88.
KLEIN, Herbert S. & Francisco Vidal
Luna. "Slaves and Masters in early Nineteenth-Century Brazil: São
Paulo," Journal of Interdisciplinary History, XXI:4 (Spring, 1991),
pp. 549-573. A Portuguese version appeared in Estudos Economicos, Vol.
20, no. 3, pp.349-379, set./dez. 1990.
RESUMO. A partir dos censos manuscritos
nominativos, objetiva-se aprofundar o estudo da população escrava e de seus
proprietários. Foram selecionadas três localidades da província de São
Paulo, em 1829: Mogi das Cruzes, Itu e a própria cidade de São Paulo. Foram
analisada variáveis tais como: sexo, idade, origem, estado conjugal, atividade
do proprietário, bem como a estrutura de posse de cativos. Tais resultados
foram comparados com os obtidos para outras áreas do Brasil e com os vigentes
em outros regimes escravistas da América, principalmente os dos Estados Unidos
e das Antilhas. A região estudada definiu-se como caso incomum, até mesmo para
os padrões brasileiros, quanto à significativa ocorrência de casamentos entre
escravos, muitos dos quais, é provável, formalmente legalizados.
Possivelmente, em nenhum outro regime escravista da América verificou-se tal
proporção de escravos casados legalmente e, em poucas províncias brasileiras,
encontram-se níveis tão elevados de casamentos entre escravos, níveis estes
comparáveis aos prevalecentes para a população livre.
KLEIN, Herbert S. "Las Economías de Nueva España y Perú,
1680‑ 1809: La visión a partir de las Cajas Reales," in Heraclio
Bonilla, ed., El sistema colonial en la América Española (Barcelona:
Editorial Crítica, 1991), pp. 154‑217.
KLEIN,
Herbert S. & Stephen Haber. "As consequencias econômicas da
independencia brasileira," Novos Estudos CEBRAP (São Paulo) no. 33
(Julho, 1992), pp. 236‑248. Reprinted as "Las consecuencias económicas
de la independencia brasileña" in Leandro Prados de la Escosura &
Samuel Amaral, eds., La independencia americana: consecuencias económicas (Madrid:
Alianza Editorial, 1993), pp. 147-163. A
revised English version entitled "The Economic Consequences of Brazilian
Independence," appeared in Stephen Haber, ed., How Latin America Fell
Behind: Essays in the Economic History of Brazil and Mexico in the 19th century
(Stanford: Stanford University Press, 1997), pp. 243-266.
This version will be reprinted in a new Spanish edition by Fondo de
Cultura Economica of Mexico in 1999.
KLEIN,
Herbert S. "African Slavery in the Americas in a North/South
Perspective," in Wolfgang Reinhard and Peter Waldmann, eds., Nord und Süd
in Amerika (2 vols.;Freiburg: Rombach Verlag, 1992), I, 383-397.
KLEIN,
Herbert S. & Sonia Pérez Toledo. "La estructura demografica de la
población urbana de Zacatecas en 1857," Historia Mexicana, XLII:1,
no. 165 (Julio-setiembre 1992), pp.
77-102
KLEIN,
Herbert S. & Clotilde Paiva. "Escravos e livres no seculo XIX em Minas
Gerais: Campanha em 1831," Estudos Economicos. Vol. 22, no. 1
(Jan/Abril 1992), pp. 129-151. A
revised English version appeared as "Slave & Free in 19th century Minas
Gerais: Campanha in 1831" Slavery & Abolition (London), Vol. 15,
no. 1 (April, 1994), pp. 1-21.
RESUMO. Examina-se a natureza, idade, sexo, origem e estrutura
ocupacional da população escrava, bem como sua distribuição entre os
senhores, a partir de dados extraídos de listas nominativas inéditas. Além
destes aspectos, são enfocadas as características sociais e econômicas da
população livre que convivia com esses escravos. Selecionamos para análise um
dos maiores e mais urbanizados municípios da província: Campanha em 1831.
Dentre outras conclusões, o exame dos dados sugere que a taxa de crescimento
natural dos escravos nativos poderia ser positiva e que, apesar da presença
significativa de africanos na nossa massa escrava, havia condições favoráveis
para a procriação.
KLEIN,
Herbert S. "Demographic structure of peasant populations in colonial
Spanish America: the case of Alto Peru in the late 18th century," Proceedings,
The Peopling of the Americas (3 vols.; Veracruz: International Union for the
Scientific Study of Population, 1992), Vol. I, pp. 67-104.
This is a complete reworking of some of the materials found in article
no. 30.
KLEIN,
Herbert S. "Historia Fiscal Colonial: resultados y perspectivas," Historia
Mexicana, XLII:2, No. 166 (Octubre-Diciembre, 1992), pp. 261-307.
KLEIN,
Herbert S. "Aspectos demográficos del tráfico negrero para América
Latina", Boletín del Instituto de Historia Argentina y Americana
"Dr E. Ravignani" (Buenos Aires), 3rd serie, número 8 (2nd
semester 1993), pp. 7-28
KLEIN,
Herbert S. "The African Slaves," in UNESCO, History of Latin
America, vol. III, chapter 17 (forthcoming in 2000).
KLEIN,
Herbert S. "The Great Shift: the Rise of Mexico and the Decline of Peru in
the Spanish American Colonial Empire, 1680-1809," Revista de Historia
Economica, Año XIII, no. 1 (Invierno 1995) , pp. 35-62.
KLEIN,
Herbert S. "Blacks," in Louisa Hoberman and Susan Socolow, eds, Rural
Society in Colonial Latin America (Albuquerque: University of New Mexico
Press, 1996), pp. 167-186.
KLEIN,
Herbert S. "Entrevista" with Carlos Marichal, Boletín de fuentes
para la historica económica de México, Vol. 7 (Mayo-agosto, 1992), pp.
45-53.
KLEIN,
Herbert S. "European and Asian Migration to Brazil," in Robin Cohen,
ed., The Cambridge Survey of World Migration
(Cambridge: Cambridge University Press, 1995), pp. 208-214.
KLEIN,
Herbert S. "Social, Economic, and Political Change in South America in the
20th century," accepted for publication in Enciclopedia Italiana
(Rome)
KLEIN,
Herbert S. "The Slave Experience in the Americas: A Comparative View,"
(in hebrew) in Miriam Eliav-Feldon, ed., Following Columbus: America
1492-1992 (Jerusalem: The Zalman Shazar Center for Jewish History, 1996),
pp. 357-386.
KLEIN,
Herbert S. "La Revolución Nacional, 1952-1954," Data (La Paz),
Vol. III (1992), pp. 9-23.
KLEIN,
Herbert S. "Fiscalidad real y gastos de gobierno: El virreinato del Peru,
1680-1809" (Documento de Trabajo No. 66, Serie de Historia 12; Lima:
Instituto de Estudios Peruanos, 1994), 39 pp.
KLEIN,
Herbert S. "La estructura demografica de la ciudad de México en 1811: un
estudio preliminar," Entorno Urbano.
Revista de Historia (Mexico, D.F.). Vol. 1 (Enero-Junio 1995), pp.
1-27. A revised and expanded version was published in English as
"The Demographic Structure of Mexico City in 1811,"
Journal of Urban History, Vol. 23, No.1
(Nov. 1996), pp. 66-93.
KLEIN,
Herbert S. "Entrevista" with Gustavo Prado, Datos (La Paz),
No.4 (1993), pp.167-180, reprinted Universidad Autónoma "Gabriel René
Moreno", Revista de Humandidades y Ciencias Sociales (Santa Cruz,
Bolivia), Segunda Epoca, vol. 2, no. 1 (Junio de 1996), pp. 135-154.
KLEIN,
Herbert S. "A Participação Politíca no Brasil do Século XIX: Os
votantes de São Paulo em 1880," Dados. Revista de Ciéncias Sociais
(Rio de Janeiro), Vol. 38, no. 3 (1995), pp. 527-544. Also reprinted as
"Participación politica en el Brasil en el siglo XIX: Los electores de São
Paulo en 1880," in Antonio Annino, ed., La participación politica en
America Latina en el siglo XIX (Buenos Aires: Fondo de Cultura Economica,
1995)., pp. 453-468.
KLEIN,
Herbert S. "Recent Trends in Bolivian Studies," Latin American
Research Review, Vol. 31, no. 1 (Spring 1996), pp. 162-170.
KLEIN,
Herbert S. & Clotilde Paiva. "Free Persons in a Slave Economy: Minas
Gerais in 1831," Journal of Social History, Vol. 29. No. 4 (June
1996), pp. 933-962. A Portuguese
version of this article was published as "Libertos em uma Economia
Escravista: Minas Gerais em 1831", in Estudos Econômicos (São
Paulo), Vol. 27, no. 2 (1997), pp. 309-335.
RESUMO. Utilizando-se de listas nominativas de habitantes de dois
municípios mineiros no século XIX, os autores procuram mostrar que a população
de cor livre (toda de origem escrava) podia ser encontrada em todas as ocupações
exercidas pelo segmento de cor branca e que essas pessoas viveram em uma
organização social e demográfica muito parecida com a de seus contemporâneos
de origem não escrava. Evidenciam, também, que, vivessem as pessoas de cor em
meio a populações afro-brasileiras ou predominantemente entre brancos, havia
para elas pouca diferença em seus padrões de trabalho e organização social
em relação a seus vizinhos brancos. Por fim, mostram que os livres de cor eram
importantes proprietários de escravos. Estes achados inserem-se na discussão
sobre as raízes históricas das relações raciais no Brasil.
KLEIN,
Herbert S. "Fiscalidad real y gastos de gobierno: La Audiencia de Charcas,
1680-1809," Data vol. 6 (1997). This is the second part of an
ongoing series (see item 101) of studies on colonial fiscal history.
KLEIN,
Herbert S. "La estratificacion interna dentro de las comunidades indigenas:
los Ayllus de Bolivia en el siglo XIX", in Heraclio Bonilla & Amado A.
Guerrero Rincon (eds.), Los
Pueblos Campesinos de Las Americas. Etnicidad, Cultura e Historia en el Siglo
XIX . (Santander, Colombia: Universidad Industrial de Santander, 1996), pp.
43‑61.
KLEIN,
Herbert S. "Bolivia", in Leslie Bethell, ed., Cambridge History of
Latin America ("Bibliographic Essays"; Cambridge: Cambridge
University Press, 1995), Vol. XI, pp. 455-462.
KLEIN,
Herbert S. & Stanley Engerman. "Prices as a Tool of Historical
Analysis," América Latina
en la Historia Económica, Boletín de Fuentes (Mexico), No. 5 (Enero-Junio
1996), pp. 9-18.
KLEIN,
Herbert S. Interview in Alberto Cue, "Las cuentas del imperio español",
América Latina en la Historia Económica, Boletín de Fuentes
(Mexico), No. 5 (Enero-Junio 1996), pp.
93-103.
KLEIN,
Herbert S. "The Middle Passage," in Seymour Drescher and Stanley L.
Engerman,eds. An Historical Guide to World Slavery (New York: Oxford
University Press, 1998), pp. 274-279
KLEIN,
Herbert S. & Sonia Pérez Toledo. "Estructura social de la ciudad de
Mexico en 1842," in Carmen Blázquez Dominguez, et.al. , eds.
Población y estructura urbana en México, siglos XVIII y XIX
(Jalapa: Univerdidad Veracruzana, 1996), pp. 251-275.
KLEIN,
Herbert S. & Stanley Engerman. "Long term Trends in African Mortality
in the Transatlantic Slave Trade", Slavery
& Abolition, Vol.18, no.1 (April 1997), pp. 59-71.
This has been reprinted in David Eltis and David Richardson, eds., Routes
to Slavert. Direction, Ethnicity and Mortality in the Atlantic Slave Trade
(London: Frank Cass, 1997), pp. 36-49
KLEIN,
Herbert S. "Il comercio atlantico di schiavi", in Valerio Castronovo,
ed., Storia dell'Economia Mondiale , (Rome: Editoria Laterza, 1997), pp.
427-445.
KLEIN,
Herbert S. "The Slave Experience in the Caribbean: A Comparative
View," in Alberto Vieira, ed., Slaves With or Without Sugar
(Funchal: Região Autónoma da Madeira, 1997), pp. 143-182.
KLEIN,
Herbert S. "The Slave Trade to Brazil", in Paul Finkelman and Joseph
C. Miller, eds., Encylcopaedia of Slavery
(New York: MacMillan Publishing, forthcoming).
KLEIN,
Herbert S. "African Slavery in Latin America", published in the 1999
edition of Encarta Encyclopedia. (Microsoft)
which appeared in December 1998. A
revised version of this essay will be published in Encarta Africana, also
to be published by Microsoft in a forthcoming edition.
KLEIN,
Herbert S. "La traite atlantique: nouvelles interprétations". in
Katia de Queirós Mattoso, ed., Esclavages: Histoire d'une diversité de l'Océan
Indien à l' Atlantique sud (Paris: L'Harmattan, 1998), pp. 31-53.
KLEIN,
Herbert S. "Las finanzas reales en el Rio de la Plata, 1630-1809", in
Academia Nacional de Historia, Nueva
Historia de la Nación Argentina, Vol. 3 (Buenos Aires: Academia Nacional de
la Historia, & Editorial Planeta, 1999),
pp. 13-30.
KLEIN,
Herbert S. "Entrevista, with Regina Célia Lima Xavier", in Resgate.
Revista de Cultura (UNICAMP, Campinas, Brasil) Vol. 7 (1997), pp. 83-88
KLEIN,
Herbert S. "The Bolivian National Revolution of 1952", in Jack
Goldstone,ed, The Encyclopedia of Political Revolutions (Washington,D.C.:
Congressional Quarterly, 1998), pp.
KLEIN, Herbert S., Stanley Engerman, Robin
Haines & Ralph Schlomowitz. "Transoceanic Mortality: The Slave Trade in
Comparative Perspective," accepted for publication by the William &
Mary Quarterly, forthcoming January 2001.
KLEIN,
Herbert S. "Resultados del estudio de las finanzas coloniales y su
significado para la historia fiscal republicana en el siglo XIX", in José
Antonio Serrano Ortega & Luis Jáuregui, eds., Hacienda y Política: Las
finanzas públicas y los grupos de poder en la Primera República Federal
Mexicana (Zamora, Mich.: El Colegio de Michoacán & Instituto Mora,
1998), pp.317-352
KLEIN,
Herbert S. "The Atlantic Slave Trade to 1650", in Stuart B. Schwartz,
ed., The History of Sugar in the Western Economy to 1650 (forthcoming
University of North Carolina Press)
KLEIN,
Herbert S. "Migração internacional na histária das Américas", in
Boris Fausto, ed., Fazer a América:
A imigração em massa para América Latina (São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo (EDUSP), Memorial & FUNAG, 1999), pp.13-32.
KLEIN,
Herbert S. & Francisco Vidal Luna. "Características da População em São Paulo no início do século
XIX", accepted for publication in População e Familia (São
Paulo), Vol.3 (late 2000).
KLEIN,
Herbert S. & Francisco Vidal Luna. Free Colored in a Slave Society: São
Paulo and Minas Gerais in the Early Nineteenth Century. Hispanic American Historical Review, 80:4, p. 913-941, November
2000.
RESUMO.
O trabalho trata da inserção dos livres de ascendência africana na população
livre em São Paulo e Minas Gerais no início do século XIX. Evidenciou-se
expressiva participação de mulatos, pardos e negros entre os livres, fruto de
um intenso processo de miscigenação entre brancos de origem européia e os
negros de origem africana. As evidências demonstram que no Brasil a participação
mulatos, pardos e negros entre os livres suplantava a de qualquer outra região
americana no mesmo período, com participação ativa em todos os segmentos da
sociedade. Estavam representados entre os proprietários de escravos e na
maioria das atividades econômicas, tanto na agricultura como no comércio e no
artesanato. Entretanto, quando
comparados aos brancos, representavam um grupo relativamente pobre, evidenciado
pela menor proporção de proprietários de escravos,
pela reduzida média de escravos possuídos e pela distribuição entre
as atividades econômicas, pois estavam melhor representados nas funções
socialmente menos valorizadas.
KLEIN,
Herbert S. & Francisco Vidal Luba. African-born Slaves in the São
Paulo Economy, 1804-1850," in Françoise Crouzet, et al (ed.) Pour
l'histoire du Brésil (Paris: L'Harmattan, 20000), p. 423-434.
RESUMO.
A partir dos primeiros anos do séculos XIX evidenciava-se em São Paulo um
intensa penetração dos escravos em todas as atividades econômicas, mesmos
naquelas não relacionadas com a produção para exportação. E tais escravos
eram em larga medida nascidos na África. Ou seja, mesmo antes da intensificação
da cafeicultura em São Paulo, ocorrida a partir dos anos trinta do século XIX.
No primeiro quartel do século a economia paulista baseava nos cultivos de
alimentos e na pecuária. Na região do Oeste Paulista desenvolvia-se a produção
açucareira, importante para a economia regional, mas pouco expressiva em termos
nacionais. No Vale do Paraíba despontava a cafeicultura em algumas vilas, como
Areias, ainda em pequena escala se comparada ao padrão que ocorreria na segunda
metade do século. Mas já nesse período os escravos nascidos na África
representavam cerca da metade da população escrava existente em São Paulo. Além
disso, evidenciam-se entre os escravos taxas negativas de crescimento natural;
seu crescimento exigia novas importações.