Ano XIX, n. 67, janeiro de 2012
SUMÁRIO
Maria Yedda Leite Linhares
In Memoriam
Relação de Trabalhos Publicados
Este número do BHD vai carregado de informações de variado tipo: artigo original, resumos, indicação de sites de interesse para a área bem como informes sobre livros lançados recentemente. Como já fizemos notar em números anteriores, os resumos aqui reproduzidos são devidos a remessas efetuadas pelos colegas assinantes do boletim, pois nos restringimos a divulgar, tão somente, material que nos for remetido; destarte, solicitamos aos amigos interessados na difusão de seus trabalhos que nos enviem suas referências completas acompanhadas dos respectivos resumos e, quando possível, do endereço no qual seus estudos encontram-se disponíveis a fim de podermos informar melhor nosso corpo de assinantes.
Rebeca Figueredo Valdés. Familias esclavas y compadrazgo en la feligresía de Guanajay (1773 -1806).
RESUMEN. El artículo está dedicado a las relaciones de compadrazgo establecidas entre las familias esclavas para enfrentar los retos impuestos por su condición servil. El estudio se torna especialmente interesante al ubicarse en una de las regiones plantacionistas más importantes del occidente cubano, Guanajay, en la que proliferaron ingenios y cafetales desde finales del siglo XVIII hasta la década del 60 del siglo XIX, y aborda también las relaciones por afinidad vinculadas con los oficios en el entramado social del ingenio. Para ler o texto completo .
GOMES,
Flávio (Flávio dos Santos Gomes). "Atlantic Nations" and the Origins
of Africans in Late-colonial Rio de Janeiro: New Evidence. Colonial Latin
American Review, 2011, 20:2, p. 213-231.
This article examines the persistent problem of African "nations"
(ethinic or cultural groups) in the Americas by focusing on the richly
documented case of late-colonial Rio de Janeiro (Brazil).
GOMES,
Flávio dos Santos. Africans and Slave Marriages in Eighteenth-century Rio de
Janeiro. The Americas, The Academy of American Franciscan History, vol.
67, n. 2, october 2010, p. 153-184.
During slavery in the Americas, whether plantation, mining or urban, captives,
Creoles , freedpersons and Africans invented various forms of socialization, in
part through family arrangements. The slave family is one of the most prominent
themes in recent studies of Brazilian slavery. Until the 1970s, several authors
claimed that such families did not exist; however, contemporary studies have
revised many of the arguments about slaves' experiences and daily lives. Based
on statistical sources (post-mortem inventories, lists of names, population
censuses, and parish records) historians have demonstrated that, despite their
living conditions, workdays, specific demographics, illness, mortality, etc., a
considerable part of the slave population was able to establish families and
compadrio relations by employing various strategies.
GONÇALVES,
Maria Creuza. Os migrantes mineiros vendedores de mandioca nas ruas de São
Paulo. São Paulo, FFLCH da USP, Dissertação de Mestrado, 2010, 101p.
Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-03082011-090300/pt-br.php
.
RESUMO. Esta pesquisa tem como objeto de estudo o migrante mineiro vendedor de
mandioca em carrinho-de-mão porta a porta nas ruas da metrópole paulista. O
objetivo do trabalho foi desvendar o conteúdo da forma da inserção desse
trabalhador migrante mineiro na metrópole paulista. A investigação foi se
delineando em torno dos migrantes mineiros que apresentam uma especificidade na
forma de organização da venda de mandioca porta a porta que despertou nosso
interesse. Os vendedores de mandioca se organizam por alojamento de parentes
como forma de arregimentar turma para venda de mandioca porta a porta. Baseado
no estudo empírico, de tipo qualitativo conduzimos a pesquisa, em três
alojamentos na metrópole paulista. A forma de inserção desses migrantes na
metrópole está balizada nas mudanças nas condições gerais do mercado de
trabalho e na forma de procurar trabalho na metrópole paulista a partir dos
anos de 1990. Neste período se acentua o encolhimento do número de postos de
trabalho, a deterioração nas condições gerais do mercado de trabalho, a
ampliação do trabalho precário, informal. Desaparecem as filas nas portas das
fábricas e aumentam os postos de serviço de intermediação de mão-de-obra
para recolocar trabalhadores no mercado de trabalho. No caso dos vendedores de
mandioca as redes sociais se conformam como redes de parentesco que se articulam
na metrópole e constituem o mercado de intermediação de mão-de-obra caipira
para trabalhar na Metrópole paulista. Estes vendedores de mandioca subvertem a
ordem e inserem qualificações caipiras na ordem do trabalho metropolitano.
PIROLA,
Ricardo Figueiredo. Senzala insurgente: Malungos, parentes e rebeldes nas
fazendas de campinas, 1832. Campinas, Editora da UNICAMP, 2011, 250 p.
SINOPSE. Campinas, fevereiro de 1832. Um plano de insurreição foi descoberto,
após dias de investigação. A história desse projeto de insurreição, que
envolvia centenas de escravos e um liberto, é o tema principal deste livro. Nos
capítulos que o compõem, o leitor poderá encontrar um relato minucioso da
maneira pela qual os cativos pretendiam levar adiante seus intentos de liberdade
e conhecer as trajetórias e experiências desses conspiradores. Ao contrário
do que a historiografia costuma afirmar, a família escrava e as tradições
centro-africanas tiveram um papel importante na organização da trama de 1832.
Combinando análises demográficas com as técnicas da microhistória, o livro
busca mostrar não apenas que parentesco e rebelião se misturavam, mas também
que a cultura centro-africana continuava viva nas senzalas do Sudeste,
iluminando a vida de muitos homens e mulheres trazidos do outro lado do
Atlântico para serem escravos nas lavouras de cana-de-açúcar no Brasil.
SLENES, Robert W. Na senzala, uma flor: esperanças e
recordações na formação da família escrava - Brasil Sudeste, século XIX.
Campinas, Editora da UNICAMP, 2ª ed., 2011, 304 p.
SINOPSE. O título deste livro refere-se à imagem usada por um viajante
estrangeiro no Brasil, para quem não haveria "uma flor" na senzala -
não haveria amor, família, "nem esperanças nem recordações".
Robert Slenes encontrou essa flor. Slenes discute a família escrava à luz da
cultura africana, mas suas conclusões e métodos vão muito além do tema
específico. Argumenta que tradições centro-africanas fundamentaram
identidades e solidariedades que marcaram a luta de classes no Sudeste
escravista. Muitos adeptos e estudiosos das tradições banto encontrarão aqui
fogo bom para sua panela cultural. Além disso, essa meticulosa investigação
dos sentidos culturais da família escrava é uma lição de método para quem
pretenda estudar qualquer outra "tradição" da África em terras
brasileiras. (João José Reis).
LA
EDICION Nº 7 DE ESTUDIOS HISTORICOS YA ESTA DISPONIBLE EN: www.estudioshistoricos.org
EDIÇÕES RECENTES DA UNIVERSIDAD NACIONAL MAYOR DE SAN MARCOS
LIMA, PERU
Revista de Sociologia, vol. XVII, n. 21, Lima, nov. 2011. Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Facultad de Ciencias Socialies.
RÍOS BURGA, Jaime. El quehacer sociológico en América Latina: un diálogo teórico con sus actores. Lima, Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Facultad de Ciencias Socialies.
LOAYZA JAVIER, Jerjes. Juventud y Clandestinidad en Lima: imaginarios y
prácticas violentas. Lima, Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Facultad
de Ciencias Socialies, 2011.
REGINALDO,
Lucilene. Os Rosários dos Angolas - Irmandades de africanos e crioulos na
Bahia Setecentista. São Paulo, Alameda Editorial, 2011, 399 p.
APRESENTAÇÃO. A autora, nesta sua tese de doutorado, além de estudar as
irmandades existentes na Bahia, evidencia que os escravos trazidos da África
central e ditos de "nação angola", chegaram ininterruptamente à
Bahia no correr dos séculos XVIII e XIX, correspondendo, portanto, a uma
importante parcela dos cativos ali desembarcados.
Conheça o site do Grupo de Pesquisa em História Econômica e receba o Boletim HQG
Visite o site do Guia de Fontes para a História da População na Amazônia, 1750-1800, vol. 1
http://www.ruma.ufpa.br/guia_de_fontes/index.html
Somos un equipo interdisciplinario de investigación académica sobre la demografía y la economía del Río de la Plata en períodos pre-capitalistas, pre-industriales y pre-estadísticos. Nuestro objeto de estudio son las comunidades que ocupaban el espacio rioplatense en el siglo transcurrido entre 1760-1860. Nos interesa desarrollar estudios que permitan conocer sus distintas características demográficas, el tamaño de sus poblaciones, su composición (por sexo, edad, étnica), la dinámica demográfica, movilidad espacial, estructura ocupacional y formas familiares. También nos interesa conocer qué bienes producían, cuál era el nivel de su producción, y la intensidad de estos intercambios de bienes. Nos interesan los precios del trigo y del pan, los salarios de sus jornaleros, el tamaño de las propiedades rurales de sus campesinos, la magnitud de las fortunas de sus poderosos, las fluctuaciones de la economía, sus pautas de consumo, sus niveles de desigualdad.
PUEBLOS Y NÚMEROS DEL RÍO DE LA PLATA busca producir datos que hagan posible conocer estas magnitudes y también elaborar productos de investigación que, con base en tales datos, permitan a los investigadores que integran el equipo y a todos los investigadores regionales o extra-regionales, participar en las diversas discusiones que la Demografía Histórica, la Historia Económica, la Historia y muchas otras disciplinas científicas llevan adelante sobre estas sociedades del pasado.
Para lograrlo, PUEBLOS Y NÚMEROS DEL RÍO DE LA PLATA elabora y ejecuta proyectos de investigación con el apoyo de la Universidad de la República y de las instituciones que patrocinan la investigación científica en Uruguay. Pero también propicia una estrategia colaborativa cuya principal herramienta es este sitio. Aquí pueden encontrarse, además de diversas informaciones de interés para los estudiosos de este período, tales como los principales productos de investigación de sus investigadores y un calendario de eventos, un Banco de Datos Histórico donde se almacenan los principales conjuntos de datos disponibles sobre diversas variables de interés para nuestros objetivos.
Con el apoyo fundamental de la Comisión Sectorial de Investigación Científica de la UDELAR, el Banco de Datos Histórico pone a disposición de todos los investigadores de la comunidad académica nacional e internacional el fruto de un cuidadoso trabajo de recolección, elaboración y crítica de información que recién empieza. El propósito de PUEBLOS Y NÚMEROS es que el Banco de Datos Histórico aumente su stock informativo mediante el aporte de todos aquellos académicos que puedan y deseen ser recíprocos con nuestro esfuerzo, para conformar una plataforma de información cuantitativa amplia, rigurosa y actualizada sobre la demografía y la economía del Río de la Plata en períodos pre-estadísticos, bajo criterios de un riguroso respeto a la propiedad intelectual de la información aportada.
VISITE O SITE DE PUEBLOS Y NÚMEROS
http://www.siniestro.com.uy/pueblosynumeros/
CONHEÇA O SITE DO ACERVO DIGITAL DO MUSEU DA IMIGRAÇÃO (SP)
O projeto Memória da Imigração integra, por meio de um banco de dados online, o acervo digital do Museu da Imigração e documentos pertencentes ao Arquivo Público do Estado de São Paulo. No total são mais de 87 mil imagens disponíveis para consulta e download gratuito, em uma ferramenta que revoluciona o acesso a fragmentos da história paulista e brasileira.
http://www.museudaimigracao.org.br/
No ROL -- Relação de Trabalhos Publicados na Área de História Demográfica --, além da referência bibliográfica completa de todos os trabalhos divulgados nos distintos números do BHD, são apresentadas, sempre que possível, resenhas ou resumos de tais obras. Trata-se, pois, de um arquivo com um vasto repertório de livros, artigos, teses, dissertações e demais estudos relativos ao nosso campo de especialização.
NOSSO SITE: www.brnuede.com