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Professor Adjunto do Departamento de História - Instituto de Ciências Humanas e Letras

Universidade Federal de Juiz de Fora  

 

Ouro Preto - MG

 

Produção científica

Trabalhos Técnicos

 
 

 

Produção científica

 

A Zona da Mata de Minas Gerais: diversidade econômica e continuismo (1839-1909). Niterói, Universidade Federal Fluminense, 1993 (dissertação de mestrado). 

  

Vida Material dos Sertões Mineiros. Anais do IX Encontro Regional da ANPUH-MG, 1994: 282-8.

  

Os conceitos de desenvolvimento e de subdesenvolvimento da América Latina (1804-1989). LPH - Revista de História, 4: 52-69, 1993-4. 

  

O sertão no espaço econômico da mineração. LPH - Revista de História, 6 (1996): 40-8 (ANPUH, Associação Nacional de História - Núcleo de Minas Gerais: Anais do X Encontro Regional de História: Minas, Trezentos Anos; um balanço historiográfico — Mariana, 22 a 26 de julho de 1996).

   

Agricultura e Pecuária na Capitania de Minas Gerais (1674-1807). Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1997 (tese de doutorado).

RESUMO. Este trabalho propõe um modelo particular da sociedade agrária colonial de Minas Gerais segundo o qual a determinação última da economia mineradora era absolutamente interna. Isto quer dizer que o setor minerador não experimentou nenhuma dependência de oscilações de preços ou de demanda externa por seus produtos — ouro e pedras preciosas. A mineração no século XVIII em Minas, por ser, antes de tudo, produção de uma moeda que podia a qualquer momento ser posta em circulação, fosse em barras ou em pó, independia de financiamentos externos para se implantar. A primeira conseqüência que o setor minerador ocasionou sobre o conjunto da economia colonial brasileira foi, desse modo, a colocação em disponibilidade de uma enorme quantidade de moeda distribuída por um número de pessoas maior do que até então se vira. Este estudo propõe que, desde o princípio, Minas Gerais constituiu-se como um conjunto de regiões economicamente heterogêneas, que foram fixando determinados padrões de agricultura e pecuária, e uma estrutura de propriedade rústica segundo os movimentos regionais da produtividade das lavras ou das demandas dos mercados de fora da Capitania (reses, porcos e fumo do Sul de Minas e algodão de Minas Novas, por exemplo). 

 

Contribuição para a História Agrária de Minas Gerais. Mariana: EdUFOP, 1999. 

RESUMO. O trabalho é constituído por dois estudos: ‘as minas e os currais’: problemas, metodologia e materiais para o estudo da ocupação do solo e do acesso à propriedade da terra na Capitania de Minas Gerais (1674-1739); e ‘flutuações da economia rural de Minas Gerais (1722-1835). O primeiro estudo visa a caracterizar a fase inicial da ocupação do solo de Minas Gerais, com base nas cartas de sesmarias concedidas entre 1674 e 1739, cujas informações são aí sistematizadas, e nas escrituras de compra e venda de imóveis rurais registradas no notariado da vila de Mariana, entre 1711 e 1714. Além de verificar os ritmos da ocupação territorial em relação com os ‘eventos’ econômicos (i. e., as descobertas auríferas), o primeiro estudo procurará demonstrar o valor relativo das cartas de sesmarias enquanto instrumentos privilegiados de acesso à terra. O segundo estudo trata dos ritmos da produção agrícola e pecuária da maior parte das freguesias de Minas Gerais, entre 1725 e 1830. 

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Uma fronteira da Capitania de Minas Gerais: a freguesia de São João Batista do Presídio. Mariana: EdUFOP, 1999.

RESUMO. Nesse primeiro volume da série “DOCVMENTA”, editada pelo Núcleo de História Econômica e Demográfica da Universidade Federal de Ouro Preto, procurou-se recolher o maior número de itens relativos a essa freguesia para uma mesma data. Além da Lista Nominativa dos Habitantes de 1819, foram incluídos o recenseamento de 1825, ou o Mapa da freguesia de São João Batista do Presídio  e a Eleição de Eleitores da freguesia do Presídio, de 1822. 

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Estruturas agrárias e capitalismo; ocupação do solo e transformação do trabalho na zona da Mata central de Minas Gerais (séculos XVIII e XIX). Mariana: EdUFOP, 1999.

RESUMO. O presente trabalho propõe-se a estudar as transformações econômicas no longo período de transição dos modos de produção pré-capitalistas para o capitalismo, no núcleo da sub-região central da zona da Mata de Minas Gerais, que corresponde aos atuais municípios de Ubá e de Visconde do Rio Branco e a todos que destes se emanciparam, entre as últimas décadas do século XVIII e o fim do século XIX. 

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“Fontes e metodologias da história agrária de Minas Gerais durante o período colonial.” III Congresso Brasileiro de História Econômica, 1999, Curitiba. Anais do III Congresso Brasileiro de História Econômica. Curitiba, 1999.

RESUMO. Este trabalho visa a avaliar a significação das cifras de duas principais fontes para o estudo da produção rural e da circulação mercantil no período colonial em Minas Gerais: os registros dos dízimos  e os das entradas de mercadorias. A discussão que aqui se vai fazer está fundada na idéia de que, no período considerado, dois modos de produção coexistiram na Capitania de Minas: os modos de produção escravista, de um lado, e camponês (ou “familiar”, ou “parcelar”), de outro. É a partir desse pressuposto teórico que as cifras ofertadas pelo conjunto desta documentação podem ser lidas adequadamente. 

 

“Paisagens de um grande sertão; a margem esquerda do médio São Francisco nos séculos XVIII a XX”. Ciência e Trópico, Recife: Fundação Joaquim Nabuco, v. 29, n. 1, p. 61-123, jan.-jun. 2001.

RESUMO. Este trabalho estuda a transformação das paisagens naturais, demográficas e econômicas da região compreendida pelos vales dos rios Paraim e alto Gurguéia, no Piauí, e, pela margem esquerda do São Francisco,  desde os vales dos rios Grande, na Bahia, até o do Urucuia, em Minas Gerais. Esta área é aqui assumida como uma região à órbita da qual achavam-se estabelecidas diversas articulações regionais bem como os circuitos mercantis dos sertões mineiros, goianos, tocantinenses, baianos, piauienses, maranhenses e pernambucanos, entre os fins do século XVII e os meados do século XX.

ABSTRACT. The article analyses the changes in the landscape, mainly the agrarian one, over the region from the Paraim and the Alto Gurguéia valleys, in the state of Piauí, as well as in the left margin of the São Francisco river, from Rio Grande, in the state of Bahia, to the Urucuia valleysm, the latter in the state of Minas Gerais. The study covers the period from the beginings of the XVIIIth to the middle of the XXth century.

 

“Padrões de existência, regime alimentar e movimento de preços numa sociedade em transição: Minas Gerais, 1750-1900.” Varia Historia: Belo Horizonte, UFMG, n. 23, p. 131-153 jul. 2000.

RESUMO. Este artigo discute as permanências e as mudanças nos padrões de consumo alimentar em Ouro Preto na segunda metade do século XVIII, e em Juiz de Fora e São João del Rei nos fins do século XIX, com base nas pautas de gêneros disponíveis aos habitantes desses dois núcleos urbanos. Busca-se também discutir o movimento dos preços em ambos os períodos. Os marcos cronológicos querem-se justificados pelo que significam no contexto estadual: os meados do século XVIII marcam o apogeu da produção aurífera; os dez últimos anos do século XIX vêm definir-se os contornos da incipiente industrialização. Ouro Preto e Juiz de Fora, respectivamente, foram os dois núcleos urbanos mais representativos dos dois períodos.

ABSTRACT. Living standards, alimentary regime and prices in a transitional society: Minas Gerais, Brazil, 1750-1900. This article aims at discussing what kept unchanging and what changes to the alimentary consumption patterns in Ouro Preto during the second half of eighteenth century and in Juiz de Fora during the last years of the nineteenth century. The sources for this study are the commodities lists available for inhabitants of both cities. It is intended also to check the price movement regarding to this period.

 

“Espaços urbanos de uma sociedade rural; Minas Gerais, 1808-1835.” Varia Historia: Belo Horizonte, UFMG, n. 25, p. 144-164, jul. 2001.

RESUMO. Este trabalho tem por objetivo contribuir para a identificação e a caracterização dos espaços urbanos na Capitania, depois Província de Minas Gerais, no período compreendido entre 1808 e 1835, com base nos dados extraídos dos 469 livros da série décima predial existentes para igual período. Os livros de lançamento da décima registram informações referentes ao proprietário ou ao morador do imóvel, ao valor cobrado e à localização do prédio (às vezes por rua e por lado). Não é demais salientar aqui a importância dessa série da Coleção Casa dos Contos de Ouro Preto para os estudos relacionados ao desenvolvimento urbano em Minas na primeira metade do século XIX. É ela que permite se conheçam os ritmos de crescimento e decrescimento dos núcleos urbanos mineiros, nos anos que se seguiram imediatamente à substituição da mineração pela agropecuária como a atividade econômica que maior riqueza produzia na Capitania.

ABSTRACT. This article contributes to the identification and featuring of the urban spaces of Minas Gerais, between 1808 and 1835, taking account of the serial data extracted from 469 books of the “décima predial” (a kind of tithes applied to the urban buildings). They register the owner’s name, the amount charged and building location. The information they provide are useful for studying the rhythms of development of the urban centres of Minas Gerais in the years that immediately followed the replacement of mining by agriculture as the most important economic activity.

  

Tradição e inovação na literatura agronômica ocidental (séculos VIII a.C.-século XVIII). Mariana: Departamento de História, 2001.

RESUMO. Esta pesquisa busca estabelecer as filiações bibliográficas entre os diversos tratados de agronomia produzidos no mundo ocidental desde Hesíodo (Trabalhos e Dias), até os primeiros anos do século XVIII, quando surgiram os primeiros tratados que preconizavam a utilização, na agricultura, de um novo modo material de produção, que o capitalismo incumbiu-se de difundir.

 

Um estatuto para a História Econômica. In: BOTELHO, Tarcísio Rodrigues et alii. História quantitativa e serial no Brasil: um balanço. Goiânia: ANPUH-MG, 2001. p. 227-235.

 

A Real Fazenda de Minas Gerais: guia  de pesquisa da Coleção Casa dos Contos de Ouro Preto - Volume 1. Ouro Preto: UFOP, 2003.  ilustrado.  (Instrumento de Pesquisa; v.1). 

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A Real Fazenda de Minas Gerais: guia  de pesquisa da Coleção Casa dos Contos de Ouro Preto - Volume 2. Ouro Preto: UFOP, 2004. ilustrado.  (Instrumento de Pesquisa; v.2). 

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Prospecção e tratamento de acervos documentais em Minas Gerais. Mariana: Departamento de História/UFOP, 2003. Relatório técnico.

Relatório de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da prospecção e do tratamento de acervos documentais em Minas Gerais, desde 1991 até 2003.

   

Trabalhos Técnicos  

  

1. Coordenador e Supervisor do Projeto de Implantação do Sistema de Arquivos do Município de Montes Claros, de 16 de setembro de 1986 a 31 de dezembro de 1988.

2. Coordenador do Projeto de Implantação do Sistema de Arquivos do Município de Ubá (MG), de 21 de abril a 21 de outubro de 1992.

3. Coordenador do Programa de Gestão Documental aplicado na Prefeitura Municipal de Ubá (MG), de 15 de julho a 15 de novembro de 1993.

4. Coordenador do Programa de Gestão Documental aplicado na Prefeitura Municipal de Ponte Nova (MG), de 15 de julho a 15 de novembro de 1993.

5. Responsável técnico pela Avaliação e Elaboração do Diagnóstico Preliminar do Acervo Documental da Prefeitura Municipal de Caeté (MG), de 30 de agosto a 30 de setembro de 1993.

6. Responsável técnico pela Avaliação e Elaboração do Diagnóstico Preliminar do Acervo Documental da Prefeitura Municipal de Minas Novas (MG), em outubro de 1993.

7. Responsável técnico pela identificação, arranjo e descrição da documentação eclesiástica (1778-1814) da freguesia de Rio Pomba (MG), de agosto de 1994 a janeiro de 1995.

8. Responsável técnico pela identificação, arranjo e descrição da documentação cartorária setecentista da Comarca do Serro (MG), de agosto de 1994 a janeiro de 1999. 

9. Membro do Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico do Município de Ubá, desde junho de 1997.


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Rugendas - Sabará - MG

 

Ângelo Alves Carrara

 

 

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