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As referências atualizadas das obras deste autor encontram-se no arquivo ROL – Relação de Trabalhos Publicados na Área da História Demográfica. No ROL também estão trabalhos de outros autores da área. Para baixar o arquivo rol.zip .

 

 

Paulo Eduardo Teixeira
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Hercule Florence: Engenho de Cana - São Carlos, 1840

 

 

 

 

 

Livros e Teses

TEIXEIRA, Paulo Eduardo. A formação das famílias livres e o processo migratório: Campinas, 1774 - 1850. São Paulo, FFLCH-USP, Departamento de História - Programa de História Econômica, tese de doutorado, 2005, 284 p. 

RESUMO. Em sua tese o autor revelou alguns resultados inéditos de uma pesquisa desenvolvida sobre a população livre de Campinas e concernentes ao período compreendido entre 1774 e 1850. Em tal quadra a localidade deixou de se distinguir pelo autoconsumo e tornou-se uma área de plantation representativa para a economia de São Paulo; o destaque coube inicialmente à lavoura da cana-de-açúcar e posteriormente à cultura do café. Assim, com base nos Registros Paroquiais, nas Listas Nominativas de habitantes e nos Inventários e Testamentos, a pesquisa enfocou os padrões de nupcialidade, fecundidade e mortalidade da população livre de uma área votada à grande lavoura. Os resultados apontaram para uma elevada fecundidade, bem como para uma alta taxa de mortalidade, especialmente a infantil. Não obstante, observou-se uma elevada taxa de crescimento vegetativo, resultado que combinou as altas taxas de natalidade com o afluxo de migrantes, demonstrando a existência de uma população que se fixou na localidade em decorrência de um processo migratório regional muito intenso, favorecido pelas condições naturais de Campinas, como o solo fértil, bem como pelos fatores socioeconômicos vigentes no período estudado.

 

TEIXEIRA, Paulo Eduardo. Mulheres, domicílios e povoamento: Campinas, 1765-1850. Dissertação de Mestrado, FHDSS – UNESP/Franca, 1999, 256 p.

RESUMO. Estudamos a chefia feminina dos domicílios em Campinas a partir do processo de povoamento desencadeado na Capitania de São Paulo em 1765, marcado pelo incentivo ao comércio que se baseava na agricultura de exportação. Com a introdução da cana-de-açúcar, ocorreu a migração de muitas famílias nucleares (pobres e sem escravos) que se dedicaram à agricultura, e em 1814 constituíam a maioria da população livre da região. Na segunda década do século XIX, a chefia feminina da família compunha quase um quarto do total de domicílios da vila campineira, sendo a maior parte de viúvas e brancas, vindo em seguida as mulheres solteiras. Viviam principalmente de costura. Em suma, a chefia feminina em Campinas foi realidade num momento em que a vila se caracterizou por ser uma área rural e de expansão da fronteira agrícola no Oeste paulista.

ABSTRACT. We’ve studied the feminine command of the domiciles in Campinas since the settling process arisen in São Paulo province in 1765, marked by incentive to the commerce which was based on the export agriculture. With the introduction of sugar cane occurred the migration of many nuclear families (poor and without slaves) who dedicated themselves to the agriculture, and in 1814 constituted the majority of the free population of the region. In the second decade of the XIXth century, the feminine command of the family compounded almost a quarter of the total of domiciles of the campineira village, being the bigger part of widows and white people, following by single women. They lived mainly of sewing. To sum it all up, the feminine command in Campinas was a reality in a moment in which the village was characterized as a rural area and as an agricultural frontier in the paulista West.

 

   

Artigos 

 

 

TEIXEIRA, Paulo Eduardo. Fontes para uma história da família. Métis: história & cultura. Universidade de Caxias do Sul. v.1, n. 1, (2002). Caxias do Sul (RS), Educs, 2004, p. 129-141. 

RESUMO. No presente artigo o autor indica as possibilidades e limitações dos registros paroquiais de batismo, casamento e óbito para o estudo da família. Além disso, procura mostrar como os testamentos são fontes que, por sua riqueza, indicam elementos que retratam aspectos pertinentes à história da família. Tais fontes, dentre outras - como os inventários e as listas nominativas de habitantes -, foram utilizadas pelo autor em sua pesquisa sobre as famílias chefiadas por mulheres em Campinas entre 1774 e 1850, e que ora estuda a formação das famílias livres dessa mesma localidade.

 

TEIXEIRA, Paulo Eduardo. Escravidão, açúcar e acumulação. Os homens bons de 1797 e a formação de uma elite política na vila de Campinas. Caderno de Programa e Resumos do IV Congresso Brasileiro de História Econômica e 5.ª Conferência Internacional de História das Empresas. São Paulo, ABPHE, 2001, p. 83.

RESUMO. Entre a população livre, os “homens bons” formaram um grupo privilegiado de pessoas que determinaram os destinos das vilas, pois somente estes poderiam ocupar os cargos de juízes e vereadores das Câmaras locais, dando-lhes poder e prestígio, uma vez que estes órgãos tinham autonomia própria. Este nosso trabalho visa estudar os “homens bons” quanto à estrutura da posse de escravos e a estrutura familiar, bem como entender o processo de formação dessa camada política no contexto da expansão da lavoura da cana-de-açúcar no Oeste Paulista. Para esse nosso estudo, duas fontes documentais foram utilizadas, a primeira, consta do rol de homens bons quando da primeira eleição para ocupar os cargos da Câmara de Campinas, em 1797, onde é apresentada a lista constando 61 nomes dos principais da terra, a massa documental seguinte, consta dos registros censitários conhecidos pelo nome de Listas Nominativas, e para nossas considerações estaremos utilizando as Listas dos respectivos anos: 1767, 1770, 1774, 1778, 1782, 1786, 1790, 1794, 1798, 1814 e 1829. O desenvolvimento desse estudo estará pautado no instrumental oferecido pela demografia histórica, sendo apoiado pelo programa de computador S.P.S.S., versão 8.0. Para acesso à versão integral do texto,  

 

TEIXEIRA, Paulo Eduardo. O processo migratório na formação de Campinas: 1765-1830. Campinas, ABEP, Revista Brasileira de Estudos de População, 19(1):75-93, jan./jun. 2002.

RESUMO: Ao estudarmos a formação da Vila de Campinas, no início do século XIX, notamos como foi importante o processo migratório para o povoamento dessa localidade. Utilizando as Listas Nominativas de Habitantes para os anos de 1814 e 1829 e os Registros Paroquiais de Casamentos de 1774-1826 foi possível estabelecer algumas relações entre a naturalidade dos chefes de domicílios e outros parâmetros, tais como a ocupação econômica e a cor, levando-nos a perceber os processos de mobilidade social e de mobilidade espacial na constituição do espaço que foi denominado de Velho Oeste Paulista. Para acesso à versão integral do texto,  

 

TEIXEIRA, Paulo Eduardo. Açúcar, escravidão e chefes de domicílios: Campinas, 1765 a 1829. Trabalho apresentado na Sessão 73 - African slavery in the Américas: the Brazilian experience do XIII Congresso Internacional de História Econômica – IEHA, Buenos Aires, 22 a 26 de julho de 2002.

RESUMO. A partir da expansão da cana-de-açúcar em São Paulo durante o final do século XVIII e início do século XIX, o povoamento do Oeste foi transformando a fronteira do interior paulista, intensificando a presença humana nessa região. A chegada de pessoas livres e escravas foi o resultado de um processo amplo, em que fatores econômicos, políticos, e sociais, trouxeram mudanças significativas para a região, transformando-a no eixo principal da economia escravista da Província de São Paulo. A fim de avaliarmos o impacto dessas transformações estudamos as estruturas domiciliares e a posse de escravos em Campinas, de 1765 a 1829, utilizando como principal fonte documental as Listas Nominativas de Habitantes. Para acesso à versão integral do texto,

 

TEIXEIRA, Paulo Eduardo. O adultério no discurso popular: a construção do feminino e do masculino em dois Autos de Querela (Campinas, 1830). Comunicação apresentada no XVI Encontro Regional de História - ANPUH - SP. Livro de Resumos - XVI Encontro Regional de História: Poderes e Representações, Franca (SP), ANPUH, 2002, p. 260.

RESUMO. Utilizando dois Autos de Querela envolvendo casos de adultério registrados em Campinas, no ano de 1830, queremos destacar as redes de amizade e solidariedade que se apresentaram nos referidos processos entre os autores e os réus. As relações de poder entre homens e mulheres foram expostas de maneira clara durante os processos, principalmente porque o adultério “era considerado como falta grave para ambos os sexos”, conforme atestou Samara em seu estudo sobre As mulheres, o poder e a família. Enfim, os depoimentos das testemunhas serviram para entender as representações do poder estabelecidos no dia-a-dia da população, e que “nem sempre estão inseridas em sistemas ideológicos e de moral que servem de controle da ordem social estabelecida.” Para acesso à versão integral do texto,  

 

TEIXEIRA, Paulo Eduardo. Mulheres chefes de domicílio: Campinas, 1765-1850.  ANAIS do XIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais – ABEP, Ouro Preto (MG), 2002.

RESUMO. Estudamos a chefia feminina dos domicílios em Campinas a partir do processo de povoamento desencadeado na Capitania de São Paulo em 1765, marcado pelo incentivo ao comércio que se baseava na agricultura de exportação. Na segunda década do século XIX, a chefia feminina da família compunha quase um quarto do total de domicílios da vila campineira, sendo a maior parte de viúvas e brancas, vindo em seguida as mulheres solteiras.Em suma, a chefia feminina em Campinas foi realidade num momento em que a vila se caracterizou por ser uma área rural e de expansão da fronteira agrícola no Oeste paulista. Para acesso à versão integral do texto,  

 

TEIXEIRA, Paulo Eduardo. Aspectos da mortalidade de livres em Campinas: 1774-1819. São Paulo, CEDHAL/USP, 2003, p. 1-16. CEDHAL – Série Cursos e Eventos: I Jornada Internacional de História da Família, Sessão Temática 6.

RESUMO. Esta comunicação apresentará os primeiros resultados de uma pesquisa em andamento, na qual a população livre de Campinas tem sido estudada sob vários aspectos demográficos mediante o uso dos Registros Paroquiais. Pretende-se analisar a mortalidade da população infantil e adulta em dois momentos: o da freguesia de Campinas (1774-1794), e o da vila (1794-1819). Os primeiros resultados apontam para uma elevada taxa de mortalidade, principalmente a correspondente ao primeiro mês de vida. A mortalidade entre os sexos mostrou-se equilibrada em seu conjunto, possibilitando um crescimento da população de forma harmoniosa, uma vez que também verificamos uma relação equilibrada entre os sexos das crianças batizadas.

SUMMARY. This communication intends to present the first results of a in progress research, where the free population in Campinas has been studied under some demographic aspects through the use of the Parochial Registers. Here it is intended to analyze the mortality of the infantile and adult population at two moments: of the parish of Campinas (1774-1794), and of the village (1794-1819). The first results point with respect to one high tax of mortality, mainly that occured one in the first month of life. Mortality between the sexes revealed balanced in its set, making possible a growth of the population of harmonious form, a time that also we verify a balanced relation enters the sexes of the baptized children. Para acesso à versão integral do texto,  

 

 

 


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Praça Carlos Gomes - Campinas

Paulo Eduardo Teixeira

 

 

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