Nenhum dos utilizadores com informação alojada no Terràvista foi previamente avisado, estando esta medida a prejudicar inúmeras instituições e particulares, que não puderam tomar qualquer providência para avisar os seus visitantes. Imagine que a Portugal Telecom resolvia desligar *todas* as linhas telefónicas do seu Ministério... Na Internet, encerrar a página de um utilizador tem um efeito semelhante.

A atitude correcta era ter enviado antecipadamente uma mensagem a todos os utilizadores responsáveis por páginas no Terràvista, avisando do que ia acontecer (todos eles forneceram um email ao subscreverem o serviço).

Também deveria ter sido previsto redireccionar *todas* as consultas às páginas do Terràvista, para a sua página de entrada em www.terravista.pt, onde está o comentário sobre a indisponibilidade do serviço, ao invés da actual (e pouco amigável) mensagem de erro.

Se pretendiam encerrar o Terràvista, deveriam ter cumprido os "serviços mínimos".

Paralelamente, o encerramento do Terràvista vai implicar a eliminação de milhares das suas páginas nos serviços de catalogação da World Wide Web (como o Altavista, HotBot e outros). Estes serviços percorrem permanentemente a Internet à procura de nova informação, e a verificar se a restante ainda está disponível.

Como o Terràvista está indisponível, é previsível que até à data anunciada para a sua reabertura (9 de Agosto?...) a maioria das páginas sejam eliminadas desses catálogos, obrigando os utilizadores do Terràvista a registar de novo as suas páginas, muitas vezes em mais do que um serviço de catalogação.

Esta medida prejudica duplamente os utilizadores do Terravista: diminuindo potencialmente o seu número de visitantes, e sobrecarregando-os com tarefas desnecessárias.

Continua: "3. Em resumo..."