1. Amasse as farpas do anzol com um alicate
e se possível, lime depois
2. Use material de acordo com o porte dos
exemplares que estiver pescando. Se o
material for leve demais, a briga pode durar
um período excessivo a ponto de le-
var o peixe a exaustão total.
3. Quando o peixe encostar, deve-se tirar
ele com puça ou alicate de contenção na
mandíbula inferior dele. Assim, ele
vai se debater menos e terá menos risco de se
machucar. Caso for um peixe grande demais
ou com dentes perigosos, o certo é fu-
rar com um bicheiro o queixo dele. Parece
cruel, mas é melhor. (ilustração 1)
4. Segure o peixe de modo correto, em posição
que ele se contorça o mínimo e mo-
vimente o com cuidado, pois pode ocorrer
o deslocamento e traumatismo de orgãos
internos e da estrutura óssea dele.
Fazer errado, pode até quebrar o maxilar do
bicho. (ilustração 2)
5. Caso o anzol tenha ferido a guelra, olhos
ou a metade inferior do corpo dele, a
chance dele sobreviver são pequenas,
portanto sacrifique o animal.
6. Fundamental! Tocar no Peixe é
sempre ruim para ele. Imagine que a temperatu-
ra de suas mãos está a mais
de 36º e o peixe se mantém a mesma temperatura
da
aguá, geralmente em torno de 20º
C. Essa diferença de 16º pode causar queimadu-
ras no peixe. O manuseio também retira
o muco natural da pele que protege o pei-
xe de vírus, bactérias e fungos.
Os peixes são tão sensíveis que no caso do robalo,
quatro ou cinco dias após ser devolvido
a água, ele perde as escamas e fica com as
marcas das mãos por quase um mês
até se recuperar. O ideal é antes de pegar ne-
le, colocar as mãos na aguá
por um tempo para que o choque térmico não seja
tão
grande e também utilize panos ou
luvas molhada para suavizar o contato com o pei-
xe. Para os peixes do mar, jogue água
do mar no lugar onde você deitará o animal.
(ilustração3)
7. Ao libertá-lo, não atire
o peixe na água. Mantenha ele imerso e segure ele pela
cauda até que ele se recupere e saia
nadando com vigor. Outros peixes predadores
podem se aproveitar desse momento em que
ele está atordoado e atacá-lo enquanto
ele está indefeso. No caso de peixes
que foram pescados em grandes profundida-
des, eles costumam expelir a bexiga natatória
a medida que se aproximam da su-
perfície. Fure-as com um alfinete,
senão, eles ficarão boiando e se tornarão
alvo
fácil de pássaros.