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Dunas, são como divãs
Biombos indiscretos de alcatrão sujos
Rasgados por catos e ortelãs
Deitados nas Dunas, alheios a tudo
Olhos penetrantes, pensamentos lavados
Bebemos nos lábios, refrescos gelados
Velamos segredos saltamos rochedos
Em camera lenta como na tv
Palavras a mais na idade dos porquês
Dunas, como que divãs
E quem nos visse deitados
Cabelos molhados, bastante enrrolados
Sacos cama salgados
Nas Dunas, roendo maçãs
E a ver garrafas de oleo boiando vazias
Nas ondas da manhã
Bebemos nos lábios, refrescos gelados
Velamos segredos saltamos rochedos
Em camera lenta como na tv
Palavras a mais na idade dos porquês
Paptiuariuari