Literatura Francesa

TristanCorbière



Poesias de Tristan Corbière (1842-1875)

Como um dos poetas franceses que iniciaram um novo processo de construir a poesia e atribuindo-lhe novo valor, temos ao lado de Baudelaire e Mallarmé, o poeta francês Tristan Corbière.

Apresentamos assim algumas de seus trabalhos.

Paysage Mauvais


Sables de vieux os- Le flot râle
Des flass:crevant bruits sur bruit...
-Paulud pâle,où la lune avale
De gros vers pour passer la nuit


-Calme de peste, où la fiévre
Cuit...Le follet damné languit
-Herbe puante où le lièvre
Est un sorcier poltron qui fruit...


-La Lavandière blanche étale
des trépassés le linge sale,
Au solei des loups...-Les crapauds


Petits chantres mèlancoliques
Empoisonment de leus coliques
Les champignons, leurs escabeaux

Paisagem má


Praias de ossos. A onda esertora
Seus dobres, som a som, na areia
Palude pálido. O luar devora
Grandes vermes -é a sua ceia.


Torpor de peste: somente a febre
Coze...O duende danado dorme.
A erva que fede vomita a lebre.
Bruxa medrosa que se some.


A Lavadeira branca junta os
Trapos surrados dos defuntos
Ao sol dos lobos... E os sapos. Ei-los.


Anões de vozes melancólicas
Que envenenmam com sua cólicas
Os cogumelos, seus escabelos.

Tu Ris


Tu ris. - Bien! Fais de l’amertume,
Prends le pli, Méphisto blangueur,
De l’absinthe! et ta lèvre ècume...
Dis que cela vient de ton coeur.


Fais de toi oeuvre posthume,
Châtre l’amour...l’amour-longueur!
Ton poumon cicatrisé hume
Des miasmes de gloire, ô vainqueur!


Assez, n’est-ce-pas? va-t-en!
Laisse
To bourse-dernière maîtresse-
Ton revolver-dernier ami...


Drôle de pistolet fini!
...Ou reste, et bois ton fond de vie,
Sur une nappe desservie....

Você ri

Você ri!- Ora, a dor! -Arruma
Um grão, Mefisto gozador,
De absinto! Teu lábio espuma...
E diz que isto vem do amor,


Faz de ti tua obra póstuma,
Castra o amor...ora, o amo-torpor!
Teu pulmão aspira em resposta uma
Gosma de glória, ó vencedor!


Basta.
Vai e deixa comigo
Tua bolsa-última amante-
Teu revólver- último amigo...


Pobre espoleta agonizante!
...Ou bebe a borra de ser vida
Sobre a toalha desservida...

Un sonnet


Avec la manière de s’en servir
Règlons notre papier et formons bien nos lettres:


Ver filés àla main et d’un pied uniforme,
Emboîtant bien le pas , par quatre en peloton;
Qu’en marquant la césure le pas, paar qutre en peloton;
Ça peut dormir debout comme soldats de plom.


Sur la railway du Pinde est la ligne, la forme;
Aux fils du tèlèlegraphe: -on en suit qutre, en long;
A chaque pieu, la rime-example: chioroforme.
-Chaque vers est um fil, el la rime jalon.


-Tèlègramme saccré - 20 mots - Bite à mon aide...
(Sonnet-c ‘est un sonnet-) ô Muse d’Archimède!
-La preuve d’un sonnet est par l’addition:


- Je pose 4 et 4=8 Alors je procede,
Em posant 3 et 3- Tenons Pègase raider:
“O lyre! O délire! O ...”- Sonnet - Attention!

Um soneto


Com a respectiva receita
Aprontar o papel e formar bem as letras
Versos afiados a mão e de um pé uniforme
Em fila, pelotão de quatro, lado a lado,
Ao marcar a cesura um desses quatro dorme,


Soldadinho de chumbo, dorme em pé, enlatado.
Sobre a railway do Pindo eua a linha, eis a forma e os
Quatro fios de telégrafo, logo obrigado.
Em cada estaca, a rima - exemplo: clorofórmios.
-Cada verso é um fio pela rima igualado.


-Telegrama final: 20 palvras medes...
Um soneto - é um soneto- ) ò Musa de Arquimedes!
-A prova do soneto é por uma adição:


-4 e 4 são 8! Eia, adiante, procede à
Soma de 3 mais 3! Solta o Pégaso a rédea:
“Ó lira! Ó delírio! Ó ...”Soneto- Atenção!


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