Vale do rio Tunguska, norte da Sibéria 30 de Junho de 1908. Precisamente às 7 horas e 17 minutos uma enorme explosão dilacerou o horizonte provocando uma luz ofuscante e um intenso calor. Um estrondo enorme e um vento furioso varreram a tundra enquanto uma bola de fogo se elevava no céu

Manadas inteiras de renas foram incineradas e todas a arvores num raio de 70 Km foram arrancadas e dispersas em torno do centro da explosão. Elementos de uma tribo nómada a 70 Km de distância foram atirados ao chão e suas tendas feitas em farrapos, lavradores a muitos quilómetros de distância foram projectados contra o chão, enquanto o calor lhes fazia a camisa queimar a pele.

Testemunhas da explosão afirmavam ter visto uma bola de fogo correndo através dos céus pouco antes da explosão, outras um objecto azulado cilíndrico rugindo e deixando atrás de si um rasto de vapor. O incidente permaneceu largos anos sem explicação.
Ainda vinte anos depois, cientistas da Academia de Ciências Soviética, que visitaram o local e fizeram as suas investigações, não chegaram a conclusão nenhuma.

Mais tarde a experiência de Hiroxima e Nagasaki fez lembrar o assunto de novo. Em tudo se assemelhava a uma explosão nuclear, inclusivé os resultados de novas investigações de cientistas americanos e russos.

1º Numa explosão nuclear, o campo magnético da terra é perturbado. Verificou-se ter acontecido isso na Sibéria.

2º Foram encontradas estranhas mutações nas plantas, à semelhança do que aconteceu em Hiroxima e Nagasaki

3º As explosões nucleares deixam minúsculos glóbulos verdes denominados trinites, os quais foram encontrados na região de Tunguska.

4º Finalmente o tipo da devastação causada, e os relatos das testemunhas, em tudo coincidiam com os efeitos de  uma explosão nuclear.

Diversa teorias forma lançadas para a explicação do acontecido, a que defendia a explosão nuclear, indicava que uma nave extraterrestre movida a energia nuclear se teria avariado, o combustível atómico aquecido acima do ponto crítico e provocando a explosão. Esta teoria era reforçada pelo facto das trinites apresentarem vestígios de metais não existentes na região.

Outra teoria aponta para que a região de Tunguska tenha sido atingida por um destroço de um cometa, embora seja estranho que nenhum cometa tenha sido avistado na altura, ou que aquela região tenha sido atingida por um minúsculo buraco negro.

Outros cientista avançam a hipótese de uma massa de antimatéria, massa constituída por positrões ao invés de electrões, ter entrado na atmosfera e em contacto com os atmos da matéria normal, ter provocado uma enorme explosão.

Este acontecimento não é hoje lembrado como talvez o maior desastre da história da humanidade, devido a ter-se dado numa zona desabitada.

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