jprasputine.jpg (3230 bytes)
A benção do monge

Monge curandeiro Russo de origem Siberiana, a quem alguns chamavam Santo e outros o acusavam de se entregar a rituais Satânicos.
De nome Grigori Efemovich, recebeu a alcunha de Rasputine, que em russo significa dissoluto, em face das suas pandegas com mulheres, bebida e brigas.
Passa uns tempos num convento, e assume a identidade de um starets, homem santo, que viaja de terra em terra ajudando o seu semelhante.

Ganhou influência junto da corte do Czar Nicolau II, por, alegadamente com as suas preces, fazer Alexei, o filho do Czar, ultrapassar as crises de hemofilia Orador arrebatado, a sua influência na corte foi crescendo ao ponto de dar conselhos ao Czar em assuntos de estado, o que não agradava à sua restante família.
Quando em 1916, no decurso da I Grande Guerra, circularam rumores que Rasputine teria convencido Nicolau II a fazer uma aliança com a Alemanha, um grupo de aristocratas resolveu libertar a Rússia do monge Santo para uns, Satânico para outros.

A conspiração foi liderada pelo príncipe Felix Yussupov.
Em finais de Dezembro de 1916, o príncipe convida Rasputine para uma ceia em sua casa depois da meia noite.
Yussupov conduz Rasputine para um quarto na cave e oferece-lhe bolos e vinho, envenenados com cianeto, enquanto, justificou o príncipe, esperavam pela dona de casa retida numa festa.
Do andar de cima, onde se encontravam outros quatro conspiradores, vinha o som de um fonógrafo, simulando a festa.

Duas horas e meia depois, após Rasputine ter devorado os bolos e ter bebido uma enorme quantidade de vinho, sem que o veneno produzisse qualquer efeito, espantado, o príncipe afirma ir ver o que se passa com a festa lá em cima e vai falar com os outros conspiradores. Volta com uma pistola escondida, distrai o olhar de Rasputine para um crucifixo e atinge-o nas costas. Os outros entram no quarto e um deles que é médico, debruça-se sobre o homem e declara-o morto.

Quando já se congratulavam, Rasputine levanta-se e foge, antes de atingir o pátio da casa é atingido de novo, nas costas e na cabeça. Já prostrado por terra é espancado com um pau para garantir que não há quaisquer sinais de vida, o seu corpo é embrulhado numa lona, amarrado com cordas e lançado ao rio Neva. Retirado três dias depois, os seus pulmões estavam cheios de água.

Quando foi lançado ao rio, Rasputine ainda respirava!!!!

Menu inicial

Página inicial