Oficina do Voto Eletrônico
no
II Forum Social Mundial Porto Alegre - Jan/2002
Oficina do Voto Eletrônico
no
Conseg/UNE São Paulo - Mai/2002
Com Brizola
no Seminário do Voto Eletrônico Maio/2002
Câmara de Deputados - Brasília
Forum do Voto Eletrônico no
protesto contra o escândalo do Painel do Senado - Junho/2001 - Brasília
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A urna eletrônica é segura
?
Infelizmente
não, pois hoje não se garante ao eleitor o sigilo de seu
voto, nem que seu voto foi corretamente computado no total apurado.
O sigilo do voto, garantido pela Constituição,
pode ser quebrado já que o mesário digita o número
do título do eleitor num teclado ligado à propria urna,
logo antes do eleitor votar, tornando o sigilo vulnerável à
programação da urna.
Em 1998 foi comprometida a segurança do sistema,
ao eliminar-se o comprovante impresso que existia em 1996. Desde
então deixou de haver qualquer possibilidade de recontagem,
tornando o resultado produzido pela urna verdade absoluta. Isto
abre o risco de que, por erro ou fraude, o resultado da urna possa ser
diferente dos votos colhidos, sem que haja qualquer possibilidade
de detectar-se ou corrigir-se esta situação.
Estes riscos vem precupando-nos e a muitos cidadãos
Brasil afora, e deram origem a um movimento via internet, o Forum
do Voto Eletrônico _ www.Votoseguro.org.
Os problemas de segurança da Urna Eletrônica
foram amplamente discutidos, e definidas soluções
técnicamente seguras, que inspiraram projetos de lei no Congresso
Nacional, em especial o PLS 194/99 do Senador Roberto Requião,
que veio a dar origem à Lei 10.408/02.
O TSE resiste a eliminar estas evidentes impropriedades,
teimando em afirmar que o sistema é seguro.
Na votação final da Lei 10.408 foram apresentadas
a pedido do TSE emendas, aprovadas pela bancada governista, que desvirturam
o seu espírito, adiaram sua vigência e suprimiram
ou tiraram a eficácia de suas medidas.
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Problemas de Segurança
das Urnas Eletrônicas
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Medidas necessárias
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Como está
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Impressão do
voto conferida pelo eleitor ao confirmar o voto, em
todas as seções eleitorais, para possibilitar
a auditoria dos
resultados e eventuais recontagens.
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Adiada para 2004. Em
2002 o TSE fará apenas teste de impressão do voto
em 23 mil urnas das 404 mil que serão usadas. Para 95% das
urnas não haverá
qualquer possibilidade de recontagem.
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Auditoria por amostragem
de 3% das urnas, por sorteio após a votação,
como elemento surpresa para previnir e detectar erros e fraudes.
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O sorteio das urnas
que serão auditadas passou a ser feito na véspera da
votação, tornando o teste inócuo. Equivale
a andi-dopping avisado de véspera.
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Proibição
da digitação do número do título
do eleitor em equipamento conectado à Urna Eletrônica.
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Foi mantida a digitação
do número do título do eleitor pelo mesário
através do reclado de terminal, ligado à Urna
Eletrônica.
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Abertura completa
de toda a programação da urna aos partidos políticos,
em condições que possibilitem um exame efetivo, e a posterior
verificação se o programa em cada seção é
o que foi exibido.
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Os partidos não
tem acesso pleno à programação da urna,
deixando aberta a possibilidade de que ela em tese possa interferir
na apuração. Não há também meios práticos
de verificar se o programa em cada seção corresponde
ao que foi exibido.
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Publicação
dos resultados de cada seção no site do TSE para
permitir a conferência contra os Boletins de Urna recolhidos
nas seções eleitorais, e viabilizar a fiscalização
da totalização.
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Não está
garantida a publicação dos BUs ao longo da apuração,
em tempo hábil para a conferência da fiscalização
e eventual impugnação. |
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