NÚCLEO DE ESTUDOS EM HISTÓRIA DEMOGRÁFICA
BOLETIM DE HISTÓRIA DEMOGRÁFICA
Ano I, Número 3 - Setembro de 1994
Editores deste número: Renato Leite Marcondes e Iraci Costa.
Neste número estampamos um extenso artigo que foi encomendado ao autor pela Coordenação do Grupo de Trabalho "População & História" da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) e que integrará os trabalhos a serem desenvolvidos pelo GT no âmbito do IX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, a ser realizado em outubro próximo futuro. Neste informe sobre os avanços e desafios da demografia histórica brasileira é proposto o estabelecimento de um dossiê sobre algumas das questões a serem enfrentadas nos próximos anos pelos demógrafos historiadores que se debruçam sobre a formação das populações brasileiras. Tendo em vista a relevância do tema e o caráter aberto que foi emprestado à elaboração de tal dossiê, conclamamos os colegas a que nos enviem artigos críticos que possam contribuir para a consecução de tal cometimento. Recomendando especial atenção para a seção intitulada Estatísticas Retrospectivas, na qual apresentamos estimativas efetuadas por Giorgio Mortara para o período 1770-1919, lembramos que os colegas interessados em receber regularmente este Boletim ou em apresentar matérias para publicação devem seguir as orientações colocadas na seção: Aos Colaboradores.
DEMOGRAFIA HISTORICA NO BRASIL: CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTABELECIMENTO DE UM DOSSIE SOBRE AVANÇOS E DESAFIOS.
Iraci del Nero da Costa. (FEA-USP).
16. Além de chamarmos a atenção para tais lacunas, cumpre-nos, ainda, a tarefa de operarmos imediatamente no sentido da localização e divulgação das fontes primárias que possam servir aos estudos aqui aventados. No que concerne ao nordeste, a meu ver, a concretização de atividades com este fito poderá ser proveitosamente encetada pelo CEDEPLAR juntamente com a Fundação Joaquim Nabuco e com o imprescindível apoio institucional e logístico da ABEP. Penso, ademais, que tal ação deverá partir, fundamentalmente, da mobilização e motivação de pesquisadores da própria área em apreço.
Alguns temas específicos.
Além dos temas a serem inferidos das colocações acima postas, existem outros mais, de caráter especifico, com respeito aos quais gostaria de tecer algumas breves considerações.
17. Alguns deles prendem-se a extensões possíveis de terreno já reconhecido pela demografia histórica; a tal respeito lembro, por exemplo, a necessidade de estudarmos, de uma perspectiva diferencial, a demografia dos pequenos, médios e grandes plantéis de escravos, pois, como sabido, as variáveis demográficas apresentaram comportamento distinto em função do tamanho dos grupos de escravos pertencentes a um mesmo proprietário. Nesta mesma linha coloca-se a questão da família escrava e de seu impacto sobre as variáveis demográficas. Problema correlato está na eventual mudança de estratégia de composição de plantéis por parte dos escravistas em face do término do tráfico. Preso a este último evento, aliás previsto pelos coevos, coloca-se a questão da larga entrada de escravos africanos no correr do período 1820-1850 e do conseqüente impacto sobre as variáveis demográficas. Sempre no âmbito da massa escrava, cumpre notar que ainda sabemos pouco sobre as relações entre a plantation de café e a do açúcar e o comportamento das variáveis demográficas afetas ao aludido segmento populacional.
18. Igualmente instigante mostra-se a ação dissolvente exercida pelo desenvolvimento do capitalismo, e o correlato processo de urbanização, sobre velhas formas de sociabilidade e de atuação comunitária. Assim, ao que parece, o papel desempenhado pelas mulheres no plano econômico viu-se restringido a partir do meado do século passado e só passou a ganhar maior expressão a contar dos anos cinqüenta de nosso século. Teria ocorrido o mesmo com respeito ao confinamento das mulheres no âmbito da "família burguesa" que só passaria a definir-se claramente no Brasil a partir daquele marco cronológico inferior? Em plano similar colocam-se instituições como a dos "agregados", a dos "enjeitados" e as Santas Casas de Misericórdia, formas de sociabilidade e/ou de ação comunitária próprias da sociedade civil que foram deslocadas total ou parcialmente pelo aludido desenvolvimento de corte capitalista mas que não se viram inteiramente assimiladas pelo Estado. Corretas estas assertivas, restaria perguntar até que ponto o alargamento do pauperismo poderia estar vinculado à superação de instituições fixadas em nosso período colonial e posteriormente relegadas ao abandono.
19. De sua parte, a grande mobilidade espacial das nossas populações pretéritas representa um desafio ainda não enfrentado a contento pela demografia histórica brasileira. Recorrentemente, somos instados por nossos colegas demógrafos a que deslindemos os aludidos movimentos migratórios, sobretudo aqueles mais miúdos, tão claramente patenteados nas listas nominativas. Esta extremada perambulação, que parece mais intensa para os estratos menos aquinhoados daquelas populações, vinculava-se, certamente, à concentração da riqueza e da renda, às eventuais oportunidades econômicas que se abriam nesta ou naquela área, bem como às formas de acesso à terra. Recompor o quadro demográfico e econômico em que se movimentavam aquelas pessoas e rastreá-las na massa documental disponível define-se, sem dúvida, como tarefa ingente, mas que, com certeza, aproximar-nos-á, ainda mais, da expressiva parcela de nossa população que não se vinculava imediatamente às grandes economias de exportação que marcaram nosso passado.
20. Tema igualmente apaixonante nos foi deixado por Peter Eisenberg, que pretendia estudar os proprietários de apenas um escravo, este verdadeiro marginal da elite escravista. Eram muitos, sabemo-lo. O que faziam, como viviam, qual seu comportamento demográfico, quais vicissitudes os jogavam na massa obscura dos despossuídos, quais vivências poderiam levá-los à acumulação e ao eventual enriquecimento? Isto tudo está por ser desvendado.
21. Referentemente ao estudo do período que se abre por volta do meado do século passado, embora já possamos oferecer, como atestam as comunicações apresentadas neste nosso IX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, alguns resultados promissores, é preciso reconhecer que ainda há muitíssimo por fazer. O aprofundamento das relações capitalistas, a chegada de numerosos contingentes de imigrantes oriundos de várias nações européias e o conseqüente processo de urbanização marcam um decisivo ponto de inflexão em nossa formação demográfica e econômica. A tarefa de identificação das mudanças observadas nas variáveis demográficas e de enquadrálas em um todo harmônico representa o maior desafio a ser enfrentado pelos demógrafos historiadores nos próximos lustros. Vários temas já despontam como capitais, a eles somo uns poucos, com respeito aos quais nutro uma grande curiosidade. Em que medida a própria configuração do espaço urbano viu-se condicionada pelas formas de acesso à propriedade e ao uso da terra agricultável? Em que medida as formas como se deram a abolição e a entrada em larga escala de imigrantes europeus condicionaram a marginalização das populações preexistentes? Quais os efeitos sobre a morbidade e a mortalidade em face do adensamento populacional nas cidades e da rápida introdução de novos contingentes de imigrantes? A qualidade de vida e a saúde pública foram afetadas negativamente pelas transformações demográficas decorrentes do processo de urbanização? Do ponto de vista econômico e das variáveis demográficas, como se tem processado a assimilação, nos quadros de relações capitalistas de feitio moderno, dos efetivos populacionais constituídos sob o império da exploração calcada no capital escravista-mercantil? Caso tal assimilação não possa ser completada exclusivamente com base no automatismo que seria próprio das, assim ditas, leis de mercado, que dimensões deveria assumir entre nós o conceito "política populacional"? Enfim, dispomos de um aparelhamento intelectual adequado à realidade com a qual nos defrontamos?
Pela formação de novos pesquisadores.
22. As várias crises que se abatem sobre o Brasil também têm exercido influências sobre nossas atividades e o ritmo de seu desenvolvimento. Além da perda de vibração, das dificuldades impostas aos periódicos e às associações e instituições sob as quais nos albergamos e do decréscimo no número de estudantes interessados em desenvolver trabalhos no campo da história demográfica, observa-se, por parte dos que se habilitam a cursar a pós-graduação, excessiva preocupação em saltar etapas no processo da formação acadêmica, dirigindo-se, muitos deles, diretamente ao doutorado. Ademais, por parte dos que já se acham inseridos na carreira acadêmica também observa-se igual lassidão; assim, na USP -- aqui tomada como mero exemplo -- extinguiu-se a figura do professor adjunto e para a obtenção da livre-docência já não se exige tese original.
Além do acima posto, muitos dos pesquisadores maduros viram-se cooptados pela burocracia acadêmica, a qual, por via de regra, mostra-se absolutamente estéril.
O efeito global de tais óbices ao avanço de nosso campo revela-se, sobretudo, na redução do número de novos pesquisadores e de trabalhos originais de fôlego. Este quadro está a exigir, além de aplicação decidida à produção intelectual, uma redobrada preocupação no sentido da atração de estudantes para a área e no da formação de novos quadros.
23. Nossos cuidados devem ter inicio no nível da graduação. Publicações especificamente desenhadas para tal público poderão representar frutífero elo entre alunos iniciantes e os resultados já alcançados no campo da demografia histórica. Não pensamos aqui em manuais mais ou menos sofisticados, mais ou menos adaptados à nossa realidade, mas, sim, num texto ou conjunto de textos de divulgação que, além de exporem sucintamente os escopos e métodos próprios da história demográfica, estabeleçam, sempre no plano introdutório, o liame entre nossos achados e outras regiões da ciência social tais como a história social, a das mentalidades e das instituições, a história econômica, assim como entre os aludidos achados e o próprio comportamento demográfico do Brasil nos dias correntes. Em tal coletânea deveriam estar presentes, ainda, as perspectivas temáticas que se abrem aos estudos no campo por nós abraçado.
24. Quanto à pós-graduação, talvez pudéssemos nos empenhar no sentido da elaboração de projetos que previssem, num continuum, o desenvolvimento de dissertações de mestrado e de teses de doutorado e de livre-docência. Outras ações positivas consubstanciam-se no estimulo à publicação de resultados parciais das pesquisas em andamento, no alargamento das oportunidades de intercâmbio de experiências proporcionado por seminários como os levados a efeito pelo CEDHAL e pelo IPE-USP, bem como na criação e aumento de espaços específicos para pós-graduandos nas reuniões das associações nacionais e regionais, a exemplo dos seminários de bolsistas promovidos pela ABEP.
25. Ainda no âmbito da pós-graduação entendo que deveríamos nos servir da experiência de nossos colegas da ABEP que têm ministrado cursos no campo da demografia formal. O estabelecimento de cursos concentrados em poucas semanas e com o concurso de alunos de distintos centros parece-me recomendável e de fácil implementação, pois estaríamos, no caso, somando os esforços de financiamento de várias instituições.
26. No âmbito do pós-doutorado, cumpre-nos influir no sentido de propiciar oportunidades para o aprimoramento dos novos quadros no terreno da demografia formal.
27. A meu ver, do ponto de vista institucional, a ABEP poderia desempenhar papel dos mais relevantes com respeito à maioria dos pontos levantados neste tópico; cumprindo, eventualmente, à Coordenação de nosso Grupo de Trabalho o encaminhamento das necessárias tratativas.
Algumas medidas imediatas.
Acretido haver evidenciado a necessidade de, no plano individual e no coletivo, agirmos de sorte a contribuirmos para o avanço da demografia histórica entre nós. Tentei conter-me, dentro do possível, quanto ao estabelecimento de metas e/ou tarefas, pois entendo que o escopo fundamental destas observações deve ser o de levantar questões para o debate e não o de propor um rol de medidas a implementar. Não obstante, e visando justamente ao alargamento do pretendido debate, abalanço-me a indicar umas poucas medidas que poderiam ser adotadas sem grandes desgastes e imediatamente. Vejamo-las.
28. Proponho que efetuemos um censo dos demógrafos historiadores que se ocupam do Brasil: quem somos, onde estamos, o que já publicamos, quais as linhas de pesquisa nas quais nos achamos engajados. Este rol sucinto de informações, creio, ser-nos-á de grande valia e é indispensável ao alargamento de nossos contatos e à divulgação mais ampla de nossos achados. Entendo, ainda, que tal tarefa pode ser empreendida pelo Boletim de História Demográfica (BHD), ao qual cumpriria publicar e fazer chegar aos interessados os resultados deste levantamento.
29. Entendo que deveríamos fazer presente à diretoria da ABEP a urgente necessidade da realização de um seminário sobre fontes primárias no nordeste, eventualmente em Recife, com a ampla participação de pesquisadores da região.
30. Entendo ser recomendável que a Coordenação de nosso Grupo de Trabalho avalie a possibilidade de estabelecer-se como fórum permanente dos vários grupos de demografia histórica existentes entre nós. Uma das eventuais ações de tal coordenadoria seria a de sopesar o conteúdo deste documento, conduzir o debate em torno das questões levantadas, avaliar o resultado de nossas discussões e propor ações concretas no sentido de garantirmos a implementação de tarefas conjuntas.
31. Tal Coordenação poderia discutir, no âmbito das referidas ações comuns, a oportunidade de se implementar curso na área de demografia formal destinado aos pesquisadores e alunos de pós-graduação dos distintos centros nos quais são desenvolvidos trabalhos no campo da demografia histórica.
32. Outra incumbência de nossa Coordenação seria a de discutir a possibilidade de promovermos encontros regionais de pesquisadores votados à história demográfica. Nas áreas em que existe carência de estudos, tais eventos poderiam ocupar-se, basicamente, dos problemas afetos às fontes documentais -- a exemplo do seminário proposto acima --, já nas que contam com maior adensamento de estudos e pesquisadores poder-se-iam promover, visando a posterior divulgação, balanços circunstanciados da produção já efetuada e das vias abertas a novas pesquisas. De tais encontros poderiam resultar, ainda, publicações -- de caráter temático ou regional -- nas quais enfeixar-se-ia grande número de achados já alcançados; penso aqui, particularmente, no Paraná e Santa Catarina e no magnifico acervo de dissertações e teses -- quase todas inéditas e que não mereceram a devida divulgação -- acumulado pelo assim chamado grupo do Paraná.
III. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Seria ocioso, no âmbito deste tópico final, sumariar as conclusões e propostas que pontilham este documento. Limitar-me-ei, assim, a tecer alguns comentários sobre o caráter deste dossiê, presente o estágio larval no qual ainda se encontra. Entendo-o como elemento de mobilização, como núcleo promotor de discussões e controvérsias, atividades e estudos, como obra em construção que só ganhará sentido e contorno definido se receber o contributo de todo o coletivo que se debruça sobre a formação histórica da população brasileira. Trata-se, pois, necessariamente, de instrumento de trabalho inacabado e aberto a críticas, o qual sempre poderá, portanto, conhecer extensões capazes de superarem sua natural estreiteza e as óbvias limitações e insuficiências que lhe foram impostas pelo autor destas primeiras linhas. Alargar as análises esboçadas, aprofundar os temas aventados e emprestar-lhe a desejada operacionalidade, repisemo-lo, são tarefas coletivas que demandam o esforço e o empenho tanto dos pesquisadores maduros, como dos que se iniciam nos estudos populacionais. Aceitem, pois, colegas, este repto ao debate.
REFERÊNCIAS
BHD - Relação de trabalhos publicados na área de demografia histórica. São Paulo, FEA-USP, set. 1994, disquete.
COSTA, Iraci del Nero da. Vila Rica: população (1719-1826), São Paulo, IPE-USP, 1979, p. 1-2 p. (Ensaios Econômicos, 1).
COSTA, Iraci del Nero da. Por uma definição de demografia histórica. São Paulo, IPE-FEA/USP, 1989, 1 p., mimeo.
COSTA, Iraci del Nero da. Apontamentos para a história da demografia histórica no Brasil. São Paulo, IPE-FEA/USP, 1989b, 4 p., mimeo.
COSTA, Iraci del Nero da. Reflexões sobre os rumos da demografia histórica no Brasil. Boletim do Centro de Memória - UNICAMP. Campinas, UNICAMP, 2(4):17-23, 1990.
COSTA, Iraci del Nero da. Contribuições metodológicas à demografia histórica brasileira. Revista Estudos Econômicos. São Paulo, IPE-USP, 21(1):137-142, 1991.
COSTA, Iraci del Nero da. População redundante: tópico para a agenda do século XXI? Informações FIPE. São Paulo, FIPE, (153):14-16, 1993.
MARCÍLIO, Maria Luiza. Sistemas demográficos no Brasil do século XIX. Revista de Cultura Vozes. Petrópolis, Vozes, 74(1): 39-48, jan./fev. 1980. Também publicado: MARCÍLIO, Maria Luiza (org.). População e sociedade: evolução das sociedades pré-industriais. Petrópolis, Vozes, 1984, p. 193-207.
MARCÍLIO, Maria Luiza. Demografia. In: PASSOS, Maria Lucia P. F. (coord.). Evolução urbana da cidade de São Paulo. Estruturação de uma cidade industrial: 1872-1945. São Paulo, ELETROPAULO, 1990, vol 1, tomo 1, p. 51-6.
MOTTA, José Flávio. Contribuições da demografia histórica à historiografia brasileira. São Paulo, ABEP, Anais do IX Encontro Nacional da ABEP, 1994.
BOLEDA, Mario. La población del noroeste argentino, historia y actualidad. Informações para compra: Prof. M. C. Mercado, Casilla no. 4, Correo Central, 4400 Salta, Argentina.
La Población del Noroeste Argentino, Historia y Actualidad es un un libro que procura ofrecer una visión global del estado demográfico actual así como también del proceso seguido por las pblaciones de seis provincias norteñas de Argentina, en los términos más llanos y menos técnicos posibles.
Con sus más de 200 páginas y más de 120 figuras y tablas, busca ser de utilidad para un gran número de profesionales, profesores y estudiantes de muy diversas especialidades.
El Noroeste Argentino (NOA), es una región simultáneamente próxima a Bolivia y Chile que cuenta, en la actualidad, con algo más de una décima parte de la población nacional. Por distintas razones históricas, presenta rasgos de mayor similitud con los paises vecinos. Es donde los conquistadores europeos hallaron sociedades aborigenes sobre las cuales montar sus estructuras de dominación, comunidades de las que en el presente subsisten vestigios perceptibles.
Por cierto, el NOA es también una de las regiones más desfavorecidas de Argentina. Si tuvo alguna vez una importancia mayúscula por su contacto con la explotación del metal potosino, fue perdiendo su significación a medida que el puerto de Buenos Aires y la región pampeana comenzaron a desempeñar sus papeles protagónicos.
Junto con este carácter definitorio, la región muestra indicadores demográficos que están lejos de situarse en el mismo nivel trasicional que caracteriza a la Argentina como un todo. De hecho, tanto la mortalidad como la fecundidad, aun cuando han ya emprendido una tendencia decreciente, mantienen desarrollos que se encuentran claramente por encima de los valores nacionales, sobre todo la segunda. Desde este punto de vista, en el NOA - como también en otras zonas marginales del pais - la tansición demográfica tiene todavia un largo camino que recorrer.
El libro encara esta problemática a lo largo de seis capitulos que, si bien se encuentram intimamente conectados entre si, permiten lecturas relativamente independientes. Alli, se consideran datos relativos al proceso histórico de poblamiento y a la dinámica reciente de la región, con estudios particulares de la mortalidad, la fecundidad, la composición y la distribución espacial de las poblaciones que habitan las provincias argentinas de Catamarca, Jujuy, La Rioja, Salta, Santiago del Estero y Tucumán, y al conjunto por ellas formado.
Cuando posible, se llevan a cabo comparaciones con el total del pais y las otras regiones del mismo, asi como también con los paises vecinos de mayor incidencia en el NOA, a saber: Chile, Bolivia y Paraguay.
Por último, el libro incluye un glosario de conceptos especializados y una bibliografia básica recomendada para todos aquellos que se inician en el tratamiento de este tipo de temas.
BOLEDA, Mario. Demografia Histórica del Noroeste Argentino (1). Dinámica demográfica hacia fines del siglo XVIII. Grupo de Estudios Socio-Demográficos (GREDES), Universidad Nacional de Salta, Salta, 1992, 42 p., (Cuadernos del GREDES, no. 15).
MARTINS, Maria do Carmo Salazar. Janelas de treliça: mulher e trabalho na Província de Minas Gerais. Belo Horizonte, CEDEPLAR/FACE/UFMG, março de 1994, 55 p., (Texto para discussão, no. 69).
MARTINS, Roberto Borges. Minas e o tráfico de escravos no século XIX, outra vez. Belo Horizonte, CEDEPLAR/FACE/UFMG, maio de 1994, 32 p., (Texto para discussão, no. 70).
Revista Brasileira de Estudos de População. São Paulo, ABEP, vol. 9, no. 2, jul./dez. 1992.
CARVALHO, Marcus. O antilusitanismo e a questão social em Pernambuco, 1822-1848. In: SILVA, Maria Beatriz Nizza da et alii. Emigração/Imigração em Portugal: actas do "Colóquio Internacional sobre Emigração e Migração em Portugal (séc. XIX-XX). Lisboa, Fragmentos, p. 145-60.
MATOS, Odilon Nogueira de (ed. responsável). Noticia Bibliográfica e Histórica. Campinas, PUCCAMP, ano XXV, no. 149/150, jan./jun. 1993. Números dedicados à obra do Visconde de Taunay, por motivo do sesquicentenário de seu nascimento, ocorrido aos 22 de fevereiro de 1843.
Os livros, cópias de artigos publicados e exemplares de monografias, de dissertações e de teses que nos forem enviados, serão regularmente divulgados nesta secção e incorporados ao acervo da Biblioteca da FEA-USP.
Com o SEMINÁRIO PERMANENTE DE ESTUDOS DA FAMILIA E DA POPULAÇÃO NO PASSADO BRASILEIRO, patrocinado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, visamos a propiciar a rápida divulgação dos trabalhos realizados ou em desenvolvimento na área da história demográfica, bem como promover o intercâmbio de críticas e idéias entre os pesquisadores já formados e os que se iniciam em nosso campo; o seminário está, pois, aberto a todos os interessados em contribuir para o avanço dos estudos populacionais.
Neste número de nosso boletim publicamos a relação completa dos trabalhos apresentados naquele seminário, muitos dos quais já publicados em periódicos especializados.
AZEVEDO, Célia Maria M. de. Imigrantismo e racismo: a reação dos políticos paulistas à "onda negra".
BASSANEZI, Maria Silvia B. Família e força de trabalho no colonato (uma pesquisa em andamento).
BOLEDA, Mario. Sugestões para o tratamento das fontes em demografia histórica.
BRIOSCHI, Lucila Reis. Família e genealogia: quatro gerações de uma grande família do sudeste brasileiro (1758-1850).
BRIOSCHI, Lucila Reis. Crescimento populacional e diferenciação social no nordeste paulista (1765-1835)
CANABRAVA, Alice Piffer. Os fluxos de migração para Minas Gerais.
COELHO, Alencar S. Estruturas domiciliares dos grandes proprietários do litoral paulista: 1765-1836.
COSTA, Iraci & NOZOE, Nelson. Classificação das ocupações, ramos e setores econômicos do período escravista brasileiro.
COSTA, Iraci & SLENES, Robert W. & SCHWARTZ, Stuart. A família escrava em Lorena (1801), versão preliminar.
DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo de. A família operária em São Paulo nas décadas de vinte e trinta ¾ séc. XX.
ENGEL, Magali. Meretrizes e doutores: o saber médico e a prostituição na cidade do Rio de Janeiro de 185=45 a 1890.
FERNÁNDEZ, Ramón V. Garcia. A consistência das listas nominativas da capitania de São Paulo: um estudo de caso.
FERNÁNDEZ, Ramón V. Garcia. Os lavradores de cana de São Sebastião.
FREITAS, José Luiz de. Família e domicílio: uma proposta de conceituação e categorização.
GOLDSCHMIDT, Eliana Maria Rea. Virtude e pecado: sexualidade em São Paulo colonial.
GUTIERRÉZ, Horacio. Casamentos nas senzalas. Paraná 1800-1830.
GUTIÉRREZ, Horacio. Grandes e pequenos senhores de escravos no Paraná.
IMHOF, Arthut E. Historical demography in Germany: sources, methods, research topics.
JANOTTI, Maria de Lourdes M. & QUEIROZ, Suely Robles R. de (coord.). Memória da escravidão em famílias negras de São Paulo.
KUZNESOF, Elizabeth Anne. A lei de bens e estratégias familiares: herança, empresas e corporações, 1800-1960.
LANNA, Ana Lúcia. Caminhos para o trabalho livre: Minas e São Paulo.
LEITE, Miriam L. M. Consulentes e acervos.
MARCONDES, Renato Leite. Trabalho e cafeicultura: estudo das dinâmicas demográficas e econômicas fluminenses (1780-1840).
MESGRAVIS, Laima. A sociedade brasileira e a família.
METCALF, Alida C. A família e a sociedade em Santana do Parnaíba no século XVIII.
MOTTA, José Flávio. Listas nominativas de habitantes: normas para a coleta de dados.
NETTO, Luiz Roberto. Cartas marcadas: as esperanças populares no abandono de crianças na cidade São Paulo (1913-1915).
NETTO, Luiz Roberto. Demografia e desenvolvimento urbano no município de São Paulo 1900-1929: as questões do comportamento social.
NOZOE, Nelson & COSTA, Iraci. Sobre a questão das idades em alguns documentos dos séculos XVIII e XIX.
NOZOE, N. & MOTTA, J. F. Pródromos da acumulação cafeeira paulista.
OLIVEIRA, Flávia A. M. de. Família e poder em São Paulo no século XIX.
PETRONE, Matria Thereza Schorer. A família do imigrante e a propriedade fundiária.
PINTO, Maria Ignez Machado Borges. Pequenas ocupações autônomas e trabalho temporário na cidade de São Paulo, 1890-1914.
PIRES, Júlio Manuel. O trabalhador infantil na cidade de São Paulo.
PRIORI, Mary Del. Deus dá licença ao Diabo... A contravenção nas festas religiosas e igrejas paulistas no século XVIII.
PRIORE, Mary L. M. Del. A história do corpo feminino no passado.
RANGEL, Armênio de S. Produção, renda e atividade nas listas nominativas: normas para a coleta de dados.
SAMARA, Eni de M. & BASSANEZI, Maria Silvia B. & NOZOE, Nelson. Emigrantes cearenses no final do século XIX.
SILVA, Aurélio D. F. da. A mulher e o tropeirismo.
SOIHET, Rachel. É proibido não ser mãe.
SOUZA, Guiomar M. G. M. A. e. O prazer proibido.
VENANCIO, Renato P. "Crianças sem amor": o abandono de recém-nascidos na cidade de São Paulo (1760-1860).
VILLALTA, Luiz Carlos. Poder, casamento, ilicitudes e prazeres no Brasil Colonial (1549-1597).
ZAMBONI, Ernesta. A família Junqueira e a formação da rede fundiária.
ZAMBONI, Ernesta. A formação da rede fundiária na área de Ribeirão Preto (1874-1900): as famílias Reis e Junqueira.
ZENHA, Celeste. Sistema de alianças e norma familiar: um estudo de caso. Capivari, 1840-1890.
Mais informações sobre estes textos podem ser solicitados ao coordenador do Seminário, ao qual também devem dirigir-se os colegas interessados em apresentar trabalhos em sessões futuras:
RELAÇÃO DE TRABALHOS PUBLICADOS NA ÁREA DE HISTÓRIA DEMOGRÁFICA
Vão arrolados, aqui, trabalhos incorporados ao arquivo denominado ROL - RELAÇÃO DE TRABALHOS PUBLICADOS desde o número próximo passado deste BOLETIM DE HISTÓRIA DEMOGRÁFICA até o presente. O arquivo ROL, vale dizer, a relação integral e atualizada dos aludidos trabalhos, acha-se à disposição dos interessados, os quais deverão remeter, para a editoria deste Boletim, um disquete já formatado e a competente solicitação. Tal disquete -- se compatível com a linha IBM-PC e de dupla face -- pode ser de qualquer marca, especificação (3 1/2" ou 5 1/4"), densidade (DD-dupla densidade ou HD-alta densidade) ou capacidade (360 Kb, 700 Kb, 1,2 Mb ou 1,44 Mb).
ABREU, Adilson Avansi de. A colonização agrícola holandesa no Estado de São Paulo: Holambra 1, (mestrado, USP, 1970), 115 p., mimeo.
AGAZZI, Constantino. Das regiões Lombarda e Vêneta ao núcleo colonial de São Bernardo: acompanhando o imigrante italiano, (mestrado, USP, 1974), 118 p., mimeo.
ARANTES NETO, Antonio Augusto. Compadrio no Brasil rural: análise estrutural de uma instituição rural, (mestrado, USP, 1970).
BACELLAR, Carlos de Almeida Prado. Herança em família: a partilha dos engenhos de açúcar do oeste paulista, 1765-1855. Anais do 5o. Encontro Nacional de Estudos Populacionais. São Paulo, ABEP, vol. I, p. 123-37, 1986.
BACELLAR, Carlos de Almeida & SCOTT, Ana Silvia Volpi. Sobreviver na senzala: estudo da composição e continuidade das grandes escravarias paulistas, 1798-1818. In: MARCÍLIO, Maria Luiza et alii (org.). História e população: estudos sobre a América Latina. São Paulo, Fundação SEADE/ABEP/IUSSP/CELADE, 1990, p. 213-17.
BACELLAR, Carlos de Almeida Prado. Os senhores da terra - família e sistema sucessório entre os senhores de engenho do oeste paulista, 1765-1855, (mestrado, USP, 1987), mimeo.
BALÁN, Jorge. Migrações e desenvolvimento capitalista: ensaio de interpretação histórico-comparativa. São Paulo, CEBRAP/Editora Brasileira de Ciências, no. 5, jul./ago./set. 1973, p. 7-79.
BALHANA, Altiva Pilatti. A vida familiar em Santa Felicidade. Anais da 3a. Reuniao da SBPH. São Paulo, SBPH, 1984.
BALHANA, Altiva Pilatti & WESTPHALEN, Cecília Maria. Dinâmica demográfica e sistema de herança no Brasil meridional. Anais do 4o. Encontro Nacional de Estudos Populacionais. São Paulo, ABEP, 1984.
BARBOSA, Irene Maria Ferreira. Socialização e relações raciais: um estudo de famílias negras em Campinas. São Paulo, mimeo, 1978.
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BIANCO, Bela Feldman. A família na História e na Antropologia: mitos, conjecturas, simplificações ou aproximações e prelúdios da realidade? Cadernos CERU. São Paulo, CERU, no. 19. p. 9-34, jun. 1984.
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BRASIL: POPULAÇÃO (ESTIMATIVAS EFETUADAS POR GIORGIO MORTARA)
(1770 - 1919)
ANO |
POPULAÇÃO |
ANO |
POPULAÇÃO |
ANO |
POPULAÇÃO |
1770 |
2.502.000 |
1820 |
4.717.000 |
1870 |
9.834.000 |
1771 |
2.534.000 |
1821 |
4.777.000 |
1871 |
9.985.000 |
1772 |
2.566.000 |
1822 |
4.838.000 |
1872 |
10.145.000 |
1773 |
2.599.000 |
1823 |
4.899.000 |
1873 |
10.344.000 |
1774 |
2.632.000 |
1824 |
4.962.000 |
1874 |
10.546.000 |
1775 |
2.666.000 |
1825 |
5.025.000 |
1875 |
10.753.000 |
1776 |
2.700.000 |
1826 |
5.089.000 |
1876 |
10.963.000 |
1777 |
2.735.000 |
1827 |
5.154.000 |
1877 |
11.177.000 |
1778 |
2.770.000 |
1828 |
5.220.000 |
1878 |
11.397.000 |
1779 |
2.805.000 |
1829 |
5.287.000 |
1879 |
11.620.000 |
1780 |
2.841.000 |
1830 |
5.354.000 |
1880 |
11.847.000 |
1781 |
2.877.000 |
1831 |
5.436.000 |
1881 |
12.078.000 |
1782 |
2.914.000 |
1832 |
5.519.000 |
1882 |
12.315.000 |
1783 |
2.951.000 |
1833 |
5.603.000 |
1883 |
12.556.000 |
1784 |
2.988.000 |
1834 |
5.690.000 |
1884 |
12.802.000 |
1785 |
3.026.000 |
1835 |
5.777.000 |
1885 |
13.053.000 |
1786 |
3.065.000 |
1836 |
5.865.000 |
1886 |
13.308.000 |
1787 |
3.104.000 |
1837 |
5.955.000 |
1887 |
13.568.000 |
1788 |
3.144.000 |
1838 |
6.046.000 |
1888 |
13.834.000 |
1789 |
3.184.000 |
1839 |
6.139.000 |
1889 |
14.105.000 |
1790 |
3.225.000 |
1840 |
6.233.000 |
1890 |
14.425.000 |
1791 |
3.266.000 |
1841 |
6.328.000 |
1891 |
14.798.000 |
1792 |
3.307.000 |
1842 |
6.425.000 |
1892 |
15.181.000 |
1793 |
3.349.000 |
1843 |
6.524.000 |
1893 |
15.573.000 |
1794 |
3.392.000 |
1844 |
6.624.000 |
1894 |
15.976.000 |
1795 |
3.435.000 |
1845 |
6.725.000 |
1895 |
16.389.000 |
1796 |
3.479.000 |
1846 |
6.828.000 |
1896 |
16.813.000 |
1797 |
3.524.000 |
1847 |
6.933.000 |
1897 |
17.248.000 |
1798 |
3.569.000 |
1848 |
7.039.000 |
1898 |
17.694.000 |
1799 |
3.614.000 |
1849 |
7.146.000 |
1899 |
18.152.000 |
1800 |
3.660.000 |
1850 |
7.256.000 |
1900 |
18.621.000 |
1801 |
3.707.000 |
1851 |
7.367.000 |
1901 |
19.103.000 |
1802 |
3.754.000 |
1852 |
7.480.000 |
1902 |
19.597.000 |
1803 |
3.802.000 |
1853 |
7.594.000 |
1903 |
20.103.000 |
1804 |
3.851.000 |
1854 |
7.711.000 |
1904 |
20.623.000 |
1805 |
3.900.000 |
1855 |
7.829.000 |
1905 |
21.157.000 |
1806 |
3.950.000 |
1856 |
7.949.000 |
1906 |
21.704.000 |
1807 |
4.000.000 |
1857 |
8.071.000 |
1907 |
22.265.000 |
1808 |
4.051.000 |
1858 |
8.194.000 |
1908 |
22.841.000 |
1809 |
4.103.000 |
1859 |
8.320.000 |
1909 |
23.432.000 |
1810 |
4.155.000 |
1860 |
8.448.000 |
1910 |
24.037.000 |
1811 |
4.208.000 |
1861 |
8.577.000 |
1911 |
24.659.000 |
1812 |
4.262.000 |
1862 |
8.708.000 |
1912 |
25.297.000 |
1813 |
4.316.000 |
1863 |
8.842.000 |
1913 |
25.951.000 |
1814 |
4.371.000 |
1864 |
8.977.000 |
1914 |
26.622.000 |
1815 |
4.427.000 |
1865 |
9.114.000 |
1915 |
27.311.000 |
1816 |
4.483.000 |
1866 |
9.254.000 |
1916 |
28.017.000 |
1817 |
4.541.000 |
1867 |
9.396.000 |
1917 |
28.742.000 |
1818 |
4.599.000 |
1868 |
9.539.000 |
1918 |
29.485.000 |
1819 |
4.657.000 |
1869 |
9.686.000 |
1919 |
30.247.000 |
FONTE: MORTARA, Giorgio. Estudos sobre a utilização do censo demográfico para a reconstituição das estatísticas do movimento da população do Brasil. Revista Brasileira de Estatística. Rio de Janeiro, IBGE, ano II, no. 5, vol. III, jan./mar. 1941, p. 41-3. Diz MORTARA: "Utilizamos os censos da população de 1920, 1890 e 1872 e as estimativas de 1830 e 1808. Desprezando os dados do censo de 1900, como suspeitos de erro por falta, calculamos as variações da população entre 31 de dezembro de 1890 e 31 de agosto de 1920, conforme a hipótese de uma taxa constante de crescimento médio geométrico anual: taxa de 2,59%, deduzida da comparação dos dois censos. Entre 31 de julho de 1872 e 31 de dezembro de 1890 aplicamos a taxa média geométrica anual de 1,96%, deduzida da comparação dos dois censos. Entre 1830 e 1872 aplicamos a taxa média geométrica anual de 1.53%, indicada pela comparação do censo de 1872 com a estimativa de 1830. Afinal, entre 1808 e 1830 e anteriormente à primeira data aplicamos a taxa média geométrica anual de 1.28%, deduzida da comparação das duas estimativas de 1830 e de 1808."
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Estamos interessados em receber notas de pesquisa em andamento, resumos, resenhas e artigos concernentes à área de estudos populacionais. Tais contribuições poderão ser escritas em português, castelhano, italiano, francês ou inglês.
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BHD - IRACI COSTA.