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Livros e Fascículos

 

"A arte de acumular na economia cafeeeira: Vale do Paraíba, Século XIX." São Paulo, Editora Stiliano, 332pp. Renato Leite Marcondes

O autor historia de maneira original, com base em manuscritos dos séculos XVIII e XIX, a introdução e o desenvolvimento da cafeicutura na localidade valeparaibana de Lorena. Considera as relações entre a produção do café e as atividades previamente existentes na localidade, entre as quais cabe realce ao fabrico de açucar e aguardente e à produção de alimentos. Contempla, além disto, o surgimento de alternativas para a inversão de recursos, em especial as vinculadas ao comércio e ao empréstimo de dinheiro. Assim, o autor pôde mostrar que os fornecedores locais de crédito desempenharam um papel atuante na expansão da cafeicutura e alcançaram as maiores fortunas. Por outro lado, não detectaram-se evidências de relações de dependência financeira entre a região estudada e a praça do Rio de Janeiro. Vê-se, pois, que a economia cafeeira possibilitou a continuidade de atividades pretérias e a abertura de novas opções de inversão, especialmente para as pessoas mais abastadas.

 

"A política social no período populista." São Paulo, IPE/USP, 1995, 342 p. Julio Manuel Pires

Estuda-se a política social brasileira no período populista (1930/64) e seus condicionantes. Efetua-se o levantamento, sistematização e análise dos dados referentes ao dispêndio público efetuado pelas três esferas de governo e pelo sistema previdenciário com as áreas de educação, saúde e previdência social. Ademais, o autor discute o papel da política social no Estado capitalista e evidencia as características do Estado brasileiro no período estudado, características estas que influenciaram a política social implementada à época.

Para comprar este livro dirija-se diretamente à FIPE, fones: (0xx11) 212-5471 ou (0xx11) 818-5867.

 

 

"Minas Colonial: economia e sociedade." São Paulo, Pioneira, 1982, 81 p. Livro com quatro artigos.

Iraci del Nero da Costa e Francisco Vidal Luna

1) Ocupação, povoamento e dinâmica populacional. Iraci del Nero da Costa

Tendo como pano de fundo os elementos de ordem interna e externa que condicionaram a ocupação e povoamento de Minas Gerais, considera-se, para o período 1719-1826, o comportamento dos batismos, casamentos e óbitos registrados na Freguesia de Na. Sra. da Conceição de Antônio Dias (Vila Rica-MG).

2) Estrutura da posse de escravos.Francisco Vidal Luna

O autor estuda, para o período colonial e para localidades de Minas Gerais, a estrutura de posse da mão-de-obra escrava, as características dos proprietários de escravos (sexo, cor e atividade econômica) e a composição da população cativa em termos de origem étnica, cor, sexo e idade.

3) Profissões, atividades produtivas e posse de escravos em Vila Rica ao alvorecer do século XIX. Francisco Vidal Luna e Iraci del Nero da Costa

Estudo das atividades produtivas, da posse de escravos e da estrutura profissional em Vila Rica-MG (atual Ouro Preto) a partir de recenseamento realizado em 1804. Distribui-se a população em termos de posição social (livres/escravos), sexo e setores produtivos.

4) A vida quotidiana em julgamento: devassas em Minas Gerais. Iraci del Nero da Costa e Francisco Vidal Luna

Com base na análise de documentação da época colonial são estabelecidos e exemplificados os procedimentos seguidos nas devassas promovidas no âmbito episcopal e referentes a Minas Gerais. É proposta, ademais, uma categorização dos crimes previstos nos editais que informavam tais devassas.

Para receber cópias em .PDF dos artigos deste livro,

 

"Repensando o modelo interpretativo de Caio Prado Jr." São Paulo, NEHD-FEA/USP, 1995, 45 p., (Cadernos NEHD, n. 3).

Iraci del Nero da Costa

Em face de evidências propiciadas por pesquisas efetuadas nos últimos lustros, sobretudo no campo da história demográfica, o autor propõe um modelo interpretativo da formação histórica do Brasil que, integrando os novos achados e admitindo a existência do capital escravista-mercantil, representa uma tentativa de superar as postulações básicas de Caio Prado Júnior.

Para efetuar o download da versão integral deste documento,

 

MOTTA, José Flávio. Corpos escravos, vontades livres: posse de cativos e família escrava em Bananal (1801-1829). São Paulo: FAPESP / Annablume, 1999, 426 p.

 O autor realiza um estudo do desenvolvimento interligado da estrutura de posse de cativos e da família escrava. A região e o período contemplados (a localidade de Bananal nas três primeiras décadas do século dezenove) possuem relevância ímpar para o entendimento do processo de disseminação da lavoura cafeeira na capitania/província de São Paulo. Em meio ao dinamismo econômico e demográfico vinculado à difusão da cafeicultura, no mútuo condicionamento entre estrutura de posse e família, a influência maior foi sempre exercida pelo primeiro desses elementos. De fato, em inícios do Oitocentos, a família escrava foi como que arrebatada pelo turbilhão cafeeiro. Não obstante, as relações familiares entre os cativos não desapareceram de todo; ao contrário, vivenciaram uma situação menos adversa à medida que a cafeicultura desenvolveu-se em direção a uma agricultura de plantation. Tendo por objeto temas basilares da economia e da demografia da escravidão, e utilizando como fontes primárias as listas nominativas de habitantes, o autor evidencia as singularidades da estrutura familiar escrava em Bananal, proporcionando uma leitura detalhada e diferenciada do período em tela

Para adquirir seu exemplar, faça uma visita ao site da editora no endereço http://www.annablume.com.br . Clique a opção “onde encontrar” e escolha a alternativa que preferir quanto à remessa do livro e à forma de pagamento. Os telefones da Annablume Editora são: 0XX11-2126764 e 0XX11-8150998.

 

LUNA, Francisco Vidal & COSTA, Iraci del Nero da & KLEIN, Herbert S. et alii. Escravismo em São Paulo e Minas Gerais. São Paulo, EDUSP/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009, 624 p. 

Coletânea de trabalhos dos autores na qual comparecem alguns de seus principais artigos sobre as características demográficas e econômicas assumidas pela sociedade escravista brasileira. São considerados, de maneira minuciosa, alguns dos elementos empíricos fundamentais de nossa escravidão: das especificidades das populações de nosso passado colonial à estrutura de posse de escravos, das famílias dos cativos e à presença dos distintos estrados sociais existentes à época (livres, forros e escravos) na composição e dinâmica de nossa população pretérita.

A obra encontra-se disponível na rede de livrarias comerciais e também pode ser adquirida diretamente dos editores, para tanto basta dirigir-se à página da livraria da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: http://livraria.imprensaoficial.com.br/; buscar no Catálogo Geral, letra "E" (Escravismo em São Paulo...).

 

 

 

 


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